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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

BRAZIL: RUMOREJANDORico tem “know how”; pobre, experiência (de muito se ferrar)

RUMOREJANDO com José [Juca] Zokner


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PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES. 
Constatação I
Quisera ser um camaleão
Para despistar o meu rubor
Quando vejo aquele mulherão
Desabrochar qual uma flor.
Constatação II
Dondoca rima com boboca; patrão, com bobalhão; menininho com bobinho e moçona com bobalhona. Vige!
Constatação III
Deu na mídia: “Mesmo com crise política, empresariado está otimista”. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando acha que em certos países as gentes são obrigadas a ser otimista para, realista, não perder a esperança...
Constatação IV
O site da Globo, logo após a divulgação do ranking da corrupção, onde os países nórdicos figuram como os menos corruptos e que o Brasil havia se tornado mais corrupto, em relação a uma listagem anterior, divulgou a seguinte enquete no seu site: “O Brasil está mais corrupto que no passado?” Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando acha que para responder a tal pergunta haveria necessidade de pedir auxilio para a Fundação Getúlio Vargas que calcula os índices inflacionários dos períodos. Depois, aferir os “corruptômetros” em função de se todas as variáveis foram levadas em conta. Afinal, cada dia, em certos países, aparece novas corrupções, dando a impressão que em tais países tudo só funciona à base de tal nefasto costumeiro hábito... Vige!
Constatação V (De diálogos conjugais).
Esposa: -“Eu não sei lidar com máquinas. Eu não me dou com elas. Por isso não sei mandar e-mail”.
Marido: -“No entanto, você não se dá com pessoas tampouco. Você não se dá com ninguém”.
-“Eu me dou com você”.
-“Mas me trata como uma máquina”.
Constatação VI (Passível de má interpretação e mal-entendido).
Ela entrou em casa, de madrugada, na ponta dos pés. Costume, apenas costume. Nada a ver pra despistar e não acordar o maridão. Ela era bailarina e sempre estava ensaiando...
Constatação VII
Não se pode confundir Maria-vai-com-as-outras com Maria vai com os outros, porque também pode ensejar más interpretações. Por outro lado (qual lado?), pode vir a se verificar os dois casos concomitantemente o que, é bom que se diga, ninguém tem nada a ver com isso. Afinal, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu Artigo XIII, ninguém deve, ou melhor, deveria obstaculizar o direito de ir e vir das pessoas...
Constatação VIII
E como ponderava o obcecado: “Efetivamente, sentir-se atraído pelas “poupanças” das gatas é pura questão de nacionalismo. A tão discutida e comentada “poupança” não se trata de uma preferência nacional?”
Constatação IX
Não se pode confundir ambíguo com umbigo, muito embora alguns políticos que têm um comportamento ambíguo quando exercem seus cargos (exceto quando legislam em causa própria, como se pode constatar em certos países) não deixam de ser pessoas com apenas preocupação auto umbilical. A recíproca não é verdadeira. Há muita gente somente preocupada com o seu próprio umbigo, mas nunca concorreu numa eleição, consequentemente, não foi eleita para cargo político algum.
Constatação X
É a Mônica,
Que toca harmônica
Até a exaustão,
E deixa a vizinhança
Numa destemperança,
Resmungando palavrão?
Constatação XI
Não se pode confundir puído com ruído, até porque quem, por exemplo, anda com um sapato puído – que por ser velho é bem adaptado ao pé; do coração, portanto – dificilmente faz ruído quando anda. A recíproca não é verdadeira. O que tem de pessoal fazendo ruído, sem respeitar a Lei do Silêncio não tá em alguma enciclopédia ou outro livro menos tijolão, inclusive gibis. Normalmente esse pessoal não anda com alguma indumentária, vestimenta, sapato, ou seja, lá o que for que se encontre puído...
Constatação XII
Contava o obcecado na roda dos seus amigos: “Eu comecei fazendo um carinho, daí progrediu para uma carícia, então evoluiu para uma bolina e consequentemente para um nudismo total”.
“E extrapolou para os finalmente”, perguntou um dos amigos, também assaz obcecado, faiscando os olhos e mostrando ansiosa curiosidade, sem esperar o desfecho da narrativa.
“Não, porque aí eu acordei”.
“Ah bom”, quer dizer, ah ruim, ponderou o amigo curioso, externando a opinião dos demais circunstantes.
Coitados!
Constatação XIII (De dúvidas cruciais).
Em todo o Brasil, o país do futebol, o único jogador que sabe bater falta de fora da área é o paranaense da cidade de Pato Branco – donde também é originário o atacante, atualmente jogando no meu Corinthians, Alexandre Pato – o jogador Rogério Ceni.Rumorejando, ainda que não seja grande entendido de futebol, esclarece aos ainda menos entendidos que Rogerio Ceni é goleiro do São Paulo FC. Ele, nos campeonatos tem mais tentos marcados que muitos atacantes a quem cabe marcar os gols. Daí surge a primeira dúvida crucial deste assim chamado escriba: Por que os técnicos não procuram treinar jogadores para aprenderem a cobrar falta de fora da área? Por que Rogério Ceni não foi convocado em pelo menos nas duas últimas copas do mundo, exceto nesta do 7x1, em que o índice de gols marcados pela seleção brasileira foi igual à zero?
Segunda dúvida crucial: como é que o meu Botafogo, que caiu para a Segundona, conseguiu acumular uma dívida que chegou as raias do infinito e sem condições de pagar os jogadores e, mesmo assim, em eleição recente, houve quatro candidatos disputando o cargo de presidente? Será que ser presidente tem alguma vantagem oculta, desconhecida de nós, pobres mortais?
Terceira dúvida crucial: O meu Paraná, que esteve largo espaço de tempo ameaçado de cair para o Campeonato Brasileiro C e que conseguiu se safar, também não paga em dia jogadores e funcionários, estando com atrasos monumentais. Que será que vem acontecendo com o patrimônio do clube que, de longa data, vem encolhendo? Encolhendo ou desaparecendo?
Constatação XIV
Deu na mídia, mais precisamente em uma entrevista do ex-governador do Rio Grande do Sul o petista Olívio Dutra, em entrevista ao jornal Zero Hora de Porto Alegre:
“O PT caiu na vala comum dos demais partidos que têm grande vantagem nessa malandragem toda, no mau uso do dinheiro público. O PT se assemelhou aos demais. Aliás, algumas condutas individuais do PT pretenderam até superar a malandragem dos outros”. Em reposta a pergunta: “O que é a Operação Lava-Jato e qual o impacto dela no Rio Grande do Sul?”. “Sobre o pagamento de propina por parte das empreiteiras, Olívio afirmou que essa é uma prática antiga no país, mas que isso não pode servir de justificativa”. Para o ex-governador, política é a "construção do bem comum com o protagonismo das pessoas". Na avaliação dele, a cultura política atual está equivocada:
— O padrão da política praticada hoje, não só no Congresso, mas nas Assembleias, nos legislativos municipais e em outros espaços, é a esperteza, a malandragem, o toma lá dá cá, o enriquecimento ilícito, o enriquecimento fácil com dinheiro dos outros, com dinheiro público. “É um problema seríssimo na atual cultura política”.
Dúvida crucial de Rumorejando: Será que a referência “e em outros espaços”, o ex-governador quis se referir aos Executivos Federal, Estadual e Municipal e também ao Poder Judiciário? Quem souber a quem, ou o quê, ele quis se referir, por favor, informar aos nossos prezados leitores, através do blog, que também devem estar curiosos. Obrigado pela atenção.
Constatação XV
Deu na mídia, mais precisamente no site da Globo: “Linda aos 36, Letícia Birkheuer diz se sentir melhor que aos 20: “Tenho bunda”. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando não só acha que a afirmação, da inegável beldade, é de transcendental importância para o futuro da Humanidade, como supõe que, com exceção do jacaré, quase todos os animais que vivem por aí, inclusive os assim chamados racionais, também têm.
Constatação XVI
Por causa da operação Lava Jato e a fim de não serem mal interpretadas e, por isso, ter problemas com a Polícia Federal, as lavadoras já não publicam que executam nos carros lavagem a jato.
Constatação XVII (De um pseudosoneto).

Diálogos motelísticos*

Ele começou incontinente a despi-la,
Começando pelo chapéu e a mochila
Ela disse: “Deixe. Eu me dispo sozinha”.
“Você está nervoso. Treme tua mãozinha”.

“É imensa a ansiedade e a emoção”, ele ripostou.
“Para trazê-la aqui, achei que ia acabar num ataúde”.
“Não exagere”. Ela, com um belo sorriso, contestou.
“Vejo que você está em ótima forma, com muita saúde”.

“O que me está sendo dado a observar, te desmente”.
“A gente vai passar aqui algumas horas de lua-de-mel”.
“Estou segura que tudo que você falou é incoerente”.

“É na base de remédios. Já estou um velho caquético”.
“Eu, às vezes, esqueço o que vim fazer num motel”.
“Aí, me dá um pavor e eu fico mais escalafobético”**.

*Motelísticos = Sugestão de Rumorejando para os nossos filólogos para se referir ao que acontece em um motel, não necessariamente determinado.
**Escalafobético = Adjetivo. Bras. Gír.
1. Esquisito, extravagante, estrambótico, excêntrico.
2. Desajeitado, desengonçado.
3. Escangalhado, afolozado (Aurélio).

RICOS & POBRES
Constatação I
Rico, ou melhor, rica coscuvilha; classe média bisbilhota; pobre, fofoca.
Constatação II
Rico tem “know how”; pobre, experiência (de muito se ferrar).
Constatação III
Para se reeleger, político rico usa a mídia dos principais meios de divulgação aceitos pelo público; político pobre, a mídia das rádios estatais.
Constatação IV
Estados ricos como São Paulo e Santa Catarina terão, em 2015, respectivamente, cinco e quatro clubes disputando na Elite do futebol brasileiro; Estado médio, com muita dificuldade apenas dois; Estado pobre, como a Bahia, nenhum. 
Constatação V
Rico dá presente de Natal; pobre, só, eventualmente, recebe.
Constatação VI
Rico cola grau; pobre, descola um diploma de faculdade que não é reconhecida pelo MEC.
Constatação VII
Rico come caviar; pobre tem que caviar, digo, cavar para comer.
Constatação VIII
Rico não se sensibiliza com o noticiário; pobre, faz parte dele.
Constatação IX
Rico toma champanhe veuve cliquot; pobre nem pensar. Ele não fala francês.
Constatação X
Rico não paga imposto; pobre paga até por o que não fez.


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