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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

BRAZIL: FICHA LIMPA? FALA SÉRIO!


Teressante,Zé”

zé pi




Teressante, Zé”
Se candidatos fossem denunciados e suas candidaturas impedidas por crime eleitoral por prometer e não cumprir... De todas as bandas ideológicas ou não haveria criminosos cercados pela justiça eleitoral; aliás, mesmo um criminoso mandante de assassinato foi eleito prefeito e tomou posse lá pras bandas do oeste das Gerais. O nosso TRT perdeu fiscais e motorista na tocaia do Grande Sertão.

É... Prometer legislar ou pelo menos apoiar aprovação de leis determinantes de investimento em educação, saúde e segurança é só discurso bonitinho e frases de efeito nos santinhos. A cada legislatura nas paróquias, chegam aos legislativos os piores dos piores em matéria de ética e respeito ao dinheiro dos impostos e a vida alheia. Tentam e conseguem, isso sim, em reuniões secretas, aumentar os próprios vencimentos e vantagens pessoais e quando questionados em plenário pelos eleitores, eles fogem ou mandam seguranças responder às cobranças e se necessário partem para agressão física àquelas minorias que ainda não se conspurcaram no exercício do mandato.
O espaço de debate político se transformou em malocas de bandidos de colarinhos de todas as cores e Pês.
Minas paga caro pelas negociatas do ex-governador vindo do Leblon. Com a mortalha do digno avô montou uma barraca de trocas com a nata dos corruptos de plantão em Minas: Banqueiros, empreiteiros e o dinheiro do povo mineiro, levaram o candidato Pópular para o senado, enganando criminosamente um eleitorado na maioria jovem imatura, vitimas do descaso para com a educação cidadã.


À olho nu, não se vê os ratos roendo o nosso queijo até que algum descuidado dê um passo em falso e deixe o rabo a vista; mesmo assim, sossegadamente, contam com o tempo e a lerdeza dos tramites da justiça.
Na próxima eleição, eles vão aparecer sem carimbo de corrupto na testa ou o guizo no pescoço!
As urnas eletrônicas modernas e incorruptíveis deveriam ter um alarme e numa tela mostrasse alem do número do criminoso, o número do processo transitado e julgado!
Acorda Sô Zé!

Jovem vota em jovem!

domingo, 29 de julho de 2012

BRAZIL: RUMOREJANDO COM JOSÉ (JUCA) ZOKNER

PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.


Constatação I

Rico é verborrágico; pobre é mentiroso.

Constatação II

Ex-prefeita Erundina: Essa é a “cara”! Tenho dito!

Constatação III

Rádio e-Paraná: Essa é a emissora! Tenho dito!

Constatação IV

Para o Corinthians Emerson foi e ainda está sendo o cara.

Constatação V

Para o Lula o Maluf é o cara; Para o Maluf, o Lula é o cara. Vige!

Constatação VI (De um pseudo-soneto com rima em “osso” e/ou “oço”, com ‘quase’ todos significados de algumas palavras constantes no dicionário Houaiss).


        Família. Esse colosso


Causou na família um imenso alvoroço

Quando durante na entrada do almoço

Serviram para a sogra carne de pescoço

Acompanhada, como salada, de tremoço*


O fato de tudo estar insípido, insosso**

Sem gosto, sem tempero, de ruim um colosso.

Não redundou em um angu-de-caroço***.

Ela, briosa****, apenas pediu um sal grosso.


O pior ainda viria: no prato veio reboço*****

Já que não havia sido bem feito o emboço******

Na casa nova do casal: dela e do ‘bom-moço’.


Ao invés de protestar a sogra deu um troço*******

Daqueles que deixam as pessoas na fossa, no poço

Do que ainda viria, aquilo só foi o começo, um esboço...


*Tremoço = substantivo masculino

Rubrica: angiospermas.

1 design. comum às plantas do gên. Lupinus, da fam. das leguminosas, subfam. papilionoídea, muitas cultivadas como adubo verde, forrageiras ou ornamentais, e cujas sementes encerram alcalóides; lupino, tremoceiro

1.1 planta com cerca de 45 cm (Lupinus albus), nativa da Europa, de folhas digitadas, com folíolos obovados e oblongos, flores brancas em inflorescências eretas, vistosas, e vagens pilosas com sementes achatadas; lupino-branco, tremoço-branco, tremoço-ordinário [Cultivada desde a Antiguidade como forrageira e pelas sementes nutritivas, comestíveis após cozimento que lhes retira a toxicidade, ou tostadas e us. como um sucedâneo do café; é excelente adubo.]

2 m.q. 1abrótea (Asphodelus albus)

****Brioso = adjetivo

que tem brio(s)

1 que tem dignidade, amor-próprio; altivo, pundonoroso

Ex.: mostrou-se extremamente b. durante o divórcio

2 que se envaidece; orgulhoso, vaidoso

Ex.: b. de sua glória

3 dotado de coragem; bravo, corajoso

Ex.: soldado b.

4 cumpridor de suas obrigações; cuidadoso, responsável, zeloso

Ex.: profissional b.

5 que se caracteriza por muita vivacidade; forte, vivaz

Ex.: execução b. de uma peça para piano

6 generoso, magnânimo, liberal

7 elegante, garboso (diz-se ger. de cavalo)

Ex.: cavalgava um b. alazão

8 que tem muita energia; fogoso, impetuoso (diz-se ger. de cavalo)

***Angu-de caroço = substantivo masculino

Regionalismo: Brasil. Uso: informal.

1 m.q. 1angu ('falta de ordem', 'briga', 'intriga')

2 o que tem resultado contrário ao previsto

*****Reboço = substantivo masculino

Regionalismo: Brasil.

emboço aplicado novamente

******Emboço = substantivo masculino

Rubrica: construção.

1 a camada inicial de argamassa, ou de cal, na parede, e que serve de base ao reboco

*******Troço = substantivo masculino

Regionalismo: Brasil. Uso: informal.

1 pedaço de madeira, lenha ou ramo; trocho

2 Derivação: por extensão de sentido.

pedaço de qualquer coisa

3 cada uma das partes do canhão composta por aduelas ligadas entre si

4 Diacronismo: antigo.

corpo de tropa

5 ajuntamento de pessoas; multidão

6 Regionalismo: Portugal.

trecho de caminho, de estrada etc.

7 Regionalismo: Brasil. Uso: tabuísmo.

massa ou porção de excremento de consistência sólida; troçulho

8 golpe desferido com a mão; bofetada, pancada

9 Regionalismo: Algarve.

erva ou palha trançada ou cortada

10 Regionalismo: Minho.

couve de pé alto (Todos: Houaiss).


Constatação VII (Como as eleições para prefeito e vereador em todo o país estão próximas, Rumorejando toma a liberdade de sugerir o vade-mécum ou os mandamentos para a adoção dos candidatos para o seu – deles – sucesso. Na eventualidade de ser eleito não tratar de recuperar de qualquer modo e preço o capital investido na campanha o investimento, independente dos altos proventos do cargo, levando em conta é apenas no nosso país é que vereador tem salário ou salário incompatível com as horas trabalhadas. Trabalhadas?).

-Se compor com os inimigos;

-Se compor com os presumíveis amigos;

-Engolir sapos sem pestanejar e sem reclamar;

-Apertar, com um sorriso nos lábios e olhando nos olhos, a mão de conhecidos e desconhecidos;

-Levantar e segurar criancinhas, mas sem beijá-las para não conspurcá-las com vírus, bactérias e, se for o caso, tampouco com mau-caratismo;

-Discursar, citando D’us, Liberdade, Democracia, Ética e Moral;

-Fazer promessas indistintamente, mesmo sabendo que fogem ou não a alçada dos cargos que pretende auferir;

-Ser oposição a uma série de fatos e coisas, como por exemplo, a corrupção e favorável a tudo aquilo que o seu presumido eleitor gostaria de ouvir (para, mais uma vez, ser enganado) como a resolução de, outro exemplo, a Educação, Ensino, Segurança;

Constatação VIII

Quando o obcecado ouviu pela primeira vez a canção de Dorival Caymmi, que diz “é doce morrer no mar”, comentou do alto da sua atilada sabedoria e elevada experiência: “se ‘é doce morrer no mar’ imaginem morrer nos braços de uma gatona, evidentemente depois de...”

Constatação IX

E como dizia aquele ‘anfitrião’ sovina se referindo aos convivas a quem a sua mulher havia oferecido um jantar: “Eles mandaram uma brasa na comida de maneira tal que até deu desgosto de ver. Vige!”

Constatação X

Tão mortiço

Seu olhar.

Até parecia feitiço

De quem quer casar.

Constatação XI

Ele foi contundente

Na sua peroração

Quando ela chegou,

Novamente,

Tarde no lar:

“Já sei. Dor de dente”,

Disse com um esgar.

“Nova obturação.

Desta vez.,

Você exagerou.

Em menos de um mês

As restaurações,

As obturações

Foram quarenta e três.

Depois,

Você olvidou

Que, em matéria de dente,

Só temos trinta e dois

Tão somente.

Constatação XII

Conta o falecido jornalista N. B. Linder que o escritor Schólem Aleikhem, pseudônimo de Schólem Rabinóvich, não agüentava ver o costume dos americanos do norte de mastigar “chewing gum” (goma de mascar; chiclete). Certa vez, um médico famoso, numa reunião na casa de Schólem Aleikhem observou que os norte americanos eram conhecidos no mundo científico como um povo de dispépticos crônicos, explicando que a origem do mal era devida a pressa, pois eles sempre estavam envolvidos em “business” (negócios), o que os impedia de mastigar devidamente a comida. –“Que povo esquisito”, comentou Schólem Aleikhem, “mastigam continuamente, menos quando comem”.

Constatação XIII

Em certos países, certos políticos têm a eloqüência dos homens sem palavra. Tenho dito!

Constatação XIV

Deu na mídia: “A onda ecológica que varreu o Brasil em junho de 1992, com a megaconferência Rio 92, espalhou a idéia de que a Amazônia, maior patrimônio ambiental brasileiro, estava diante da última chance de salvação. Dez anos depois, o olhar arguto dos satélites joga por terra este sonho de preservação. Desde o encerramento da conferência, a floresta amazônica (dona de 20% da água doce do planeta e de milhões de espécies) não deixou de estar um só dia sob ataque dos motosserras. Em uma década, foram 150 mil quilômetros quadrados de mata derrubada. E por quase nada. A terra, de baixa produtividade, pouco ajudou a reduzir o ciclo de miséria e abandono da região”. 20 anos depois, idem, idem. A mídia esqueceu, mais uma vez, de acrescentar: Viva “nóis”.

Constatação XV (De uma baita dúvida crucial).

Este assim chamado escriba, ao longo da sua sofrida – por ter que optar pelo bem menos ruim dos postulantes a um cargo executivo e/ou legislativo – condição de eleitor, nunca entendeu a razão dos candidatos afirmarem o que se deve ou pretenderiam fazer, sem a mínima preocupação de explicar a este pobre mortal e aos demais eleitores, como fazer. Lamentável...

Constatação XVI

E já que falamos no assunto, deputado tem cheque especial; simples mortais têm seproc especial.

Constatação XVII (Ainda sobre tais assuntos políticos).

E como se justificava aquele deputado, alhures: “Nós, os deputados, senadores e vereadores estamos certos em legislar em causa própria. Afinal, nós não estamos vivendo a época do salve-se quem puder ?”

Constatação XVIII

Para os bancos e, principalmente, aos banqueiros “o cliente, que nunca tem razão”, deve ficar na fila porque se colocar mais caixas o lucro não atingirá a casa do bilhão e meio de reais no trimestre. (Atenção revisão: é bilhão, mesmo).

Constatação XIX

Deu na mídia: “O Estado de São Paulo já teve, neste ano, entre janeiro e setembro, 763.970 casos de furtos e roubos. Os bandidos atacaram em ruas, carros, casas, estabelecimentos comerciais, bancos e lojas. O maior número de crimes ocorreu no interior do Estado: foram 346.611 casos. A capital ficou em segundo lugar na estatística da Secretaria da Segurança Pública de SP, com 287 mil crimes”.

Rumorejando, a fim de colaborar com as pessoas que gostam de estatística, apresenta o seguinte cálculo, tomando como referência apenas a capital paulista:

Média do número de casos por mês: 287.000:9 meses (De janeiro a setembro) = 31.889.

Média do número de casos por dia: 31.889:30 = 1.063.

Média do número de casos por hora: 1.063:24 = 44.

DÚVIDAS CRUCIAIS VIA PSEUDO-HAICAIS.

Dúvida I

Matrimônio,

Nos dias de hoje, é

Pura falta de neurônio ?

Dúvida II

É ser muito faccioso,

Só em época de eleição,

Ser dadivoso ?

Dúvida III

É uma baita prebenda

Estar isento

Do imposto de renda ?

Dúvida IV

Ela, toda tremebunda,

Afirmou que não é

O FMI que nos afunda ?

Dúvida V

Não se deveria esquecer,

Em toda festa, o nosso

Regime para emagrecer ?

Dúvida VI

É muita previsão,

Imaginar que alguém

Não vai vir na contramão ?

Dúvida VII

É muito estimulante

Ou desestimulante ter que

Tomar viagra cada instante ?

Dúvida VIII

É muita indecência

Ir pro motel e ficar

Jogando paciência ?

Dúvida IX

É ser muito letrado

Ler o jornal de cabeça

Pra baixo, virado?

Dúvida X

Será que o Mano Menezes vai reivindicar,

Como o Zagallo, que futebol tenha

Treze jogadores por causa do azar ?

Dúvida XI

A soma total

Do freguês e do comerciante

Nem sempre é igual ?

Dúvida XII 

O preço, na promoção,

Estava maior do que

Na usual condição ?

E-mail: josezokner@rimasprimas.com.br

Site: www.rimasprimas.com.br

sábado, 21 de julho de 2012


FALA MUITO!

Sérgio Antunes de Freitas
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Este é um dos neologismos da moda: “fludar”.
Vem da palavra em inglês “flood”, que significa enchente. É usada para caracterizar a atitude de pessoas que passam o dia incluindo informações, de forma exagerada, nas redes sociais da Internet. De fato, elas enchem...
É como se, em um encontro social, a pessoa falasse o tempo todo, sem dar chances para que haja conversas entre os demais e, ainda, tentando impor seus pontos de vista políticos, religiosos, esportivos ou assuntos de sua preferência.
No caso de festas, não são mais convidados. Nas redes sociais, são bloqueados.
Mesmo antes das atuais redes, havia e há gente tagarela. O Plínio é um dos exemplos mais eloquentes. Ele já “fludava” oralmente o tempo todo, bem antes do terceiro milênio. Parece que ele vai pensando e verbalizando. Como não para de pensar, não para de falar.
Basta dar um mote, que ele dispara sua voz e só descansa quando o interlocutor pede: - Dá licença só um minuto, Plínio, para eu ir ao sanitário?
De tanto ouvir essa desculpa, ele acha que o mundo sofre de uma grave crise intestinal.
Em razão de nossa vida profissional, eu tive que passar uma tarde na companhia dele, ou melhor, do discurso dele.
No começo, enfrentei, exercitando minha tolerância. Ele falava sobre política e, de repente, eu perdia a atenção, preocupado com meus afazeres. Quando voltava, ele estava falando de caligrafia. Eu me desligava novamente. Quando retornava à realidade, ele estava ensinando o modo correto de lavar as meias com sabão natural. Fiquei nesse jogo de concentração e desconcentração, sentindo, às vezes, uma grande curiosidade para saber como ele havia vinculado um assunto ao outro completamente diferente.
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Foi uma hora e dez minutos marcados no relógio, sem parar, nem ele nem o relógio, quando, então, capitulei: - Dá licença só um minuto, Plínio, para eu ir ao sanitário?
Com os tímpanos menos excitados, voltei e ouvi mais uns vinte e cinco minutos.
Por sorte, chegou um colega, uma pessoa lúcida, com um raciocínio brilhante e conclusões seguras e inequívocas, devido à sua boa formação em ciências exatas e sua personalidade fleumática.
Apresentei um ao outro e pedi que se conhecessem melhor, pois eu precisava resolver uma pendência de trabalho em outra sala.
Na saída, encontrei um quarto colega, que também conhece o Plínio de longa data, e me disse ser seu único tio, Armando, igual a ele. Fala muuuuuuito!
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Contou-me que, um dia, pediram para o Pablo Picasso pintar um quadro sobre o tema “eternidade”. O famoso pintor espanhol apresentou uma tela com o Plínio falando e o Tio Armando comentando.
Voltei minutos depois e vi meu amigo inteligente com os olhos parados, como se não acreditasse no que via, digo, ouvia. Ele me olhou choroso e, antes de ir embora, disse: - Eu estou confuso!
É sabido que mesmo as feras tem seu lado terno.
Por isso, eu já estava me encantando com o jeito do Plínio, quando o vi sentado em um banco de jardim, segurando carinhosamente as mãos de uma garotinha. Cheguei a pensar que era sua filha ou neta. Seus olhos transbordavam o amor.
Curioso, me aproximei, com a menção de cumprimentá-lo.

Fui devagar, para saber o teor da conversa, provavelmente agradável para o gênero pueril.
Já próximo da cena, percebi que o Plínio, talvez devido à meiguice de seu sentimento, suspirou levemente.
Aproveitando a oportunidade, a menina pediu: - Tio, deixa eu falar um pouquinho?
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Sérgio Antunes de Freitas

sábado, 14 de julho de 2012

BRAZIL:CÂNCER, QUIMIOTERAPIA E CORRUPÇÃO


CÂNCER, QUIMIOTERAPIA E CORRUPÇÃO



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 Marina da Silva

Câncer, quimio e corrupção...Hã?????????
Existe ou pode haver alguma relação entre câncer, quimio e corrupção?
 E que assunto é esse meu Deus?
 Parece piada de mau gosto e realmente é... de mau gosto, mas piada não. Tudo o que acontece de ruim na vida é comparado ao câncer. Corrupção é câncer, tsunami é câncer; de roubalheira a desastre natural tudo é câncer. Inflação é o câncer da economia, crack é o câncer das famílias, o mesmo vale para álcool; narcotráfico e violência são cânceres sociais e o escambal e o diabo-a-quatro também é câncer! Então é lógico que para administradores e políticos corruptos (EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO) toda a nação vai apelar para...é um câncer!
www.google.com.br/images. "Se gritar pega ladrão não fica um..."!

 Câncer, também conhecida como aquela coisa, doença ruim, aquilo.que.não.deve.ser.nomeado é doença maligna, um mal que  ceifa vida de milhões de seres humanos em todas as partes do planeta. Mas também é uma doença tratável e curável tanto no diagnóstico precoce ou não tão precoce. E a quimioterapia é  ou pode ser uma etapa do tratamento no longo caminho da CURA! Dois sentimentos estão atrelados a palavra câncer: medo e dó; principalmente de famosos, celebridades, políticos. Quem não morreu de dó de José de Alencar que lutou bravamente com medicamentos de ultima geração (não fornecidos pelo SUS para mortais) e foi tombado pela doença? E o que falar de Reinaldo Gianecchini, um moço tão lindo e jovem e super do bem? É uma pena!

Foto: Reprodução
www.google.com.br/images. Eta menino sangue-bom! Salve Gianecchini!

Os casos mais recentes que comoveram [eleitoralmente falando] a nação foram os cânceres de Lula e Dilma Rousseff. Dizem as más línguas que politicamente o câncer deles veio em boa hora, uma benção, fez-lhes um bem enorme no período das eleições e eles foram e são exemplos de luta e garra contra a doença, pois mesmo passado por um baita  perrengão desses, não largaram o osso, ops deixaram de fazer política um só minuto de suas  vidas! Não se trataram pelo SUS, também conhecido como Sistema Único de Sofrimento. Se o câncer “faz bem” a alguns políticos a outros é cruel, enterra suas pretensões políticas, que o diga, por exemplo, José Serra e Aécio Neves que sonhavam e disputavam nos tapas a presidência em 2010. Lula, carequinha tal qual um filhote de pardal, mesmo sem voz não perdeu a vez elegendo Dilma! Ambos passaram pela QUIMIOTERAPIA, ambos conseguiram a cura e a eleição!
www.google.com.br/images. No Brazil a fraternidade é VERMELHA!

Mas onde está a relação  câncer, quimio e corrupção?

Entra num fato político, inesperado, inusitado, impensável e totalmente absurdo e condenável: de olho na prefeitura de São Paulo, Lula ainda em tratamento [ todas as vezes que explode um escândalo de corrupção Lula se interna] apostando todas as suas “fichas”  no seu candido Fernando Haddad (o cara..que não acerta um ENEM) vai de penico na mão pedir ajuda (leia-se votos) e fechar cargos políticos do primeiro ao último escalão nada mais nada menos a Paulo Salim, o Maluf, político procurado pela Interpol como criminoso!
As fotos de Lula com Maluf correram o mundo e parte do gado eleitoral consternado, magoado  se perguntou: porque o sindicalista presidente, um homem do povo, simples, pobre, que batia de frente CONTRA A CORRUPÇÃO e acusava Maluf de lalau agora resolveu juntar os trapinhos numa aliança espúria com um conhecidíssimo corrupto?

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Oii???
É isso mesmo, o inexplicável e inaceitável [para tripudiar sobre o povo Maluf se diz mais comunista que Lula] precisava de uma desculpa esfarrapada e os partidários e aliados do PT (atualmente atendido pela sigla Partido dos Traíras) não só forjaram uma explicação como vem “trolando” com a cara da Nação:
_ A aproximação de Lula com corruptos é efeito colateral do tratamento do câncer, mais exatamente um efeito colateral da quimioterapia. Hã?????
Péra aê cara pálida! 
São efeitos colaterais da quimio: enjôo, queda de leucócitos, queda dos cabelos, debilidade física, alterações do paladar, reações alérgicas, perda da libido, inapetência, fadiga, alterações de humor, depressão, etc.. Nem todos os efeitos acometem todos os indivíduos, porque o tratamento e a resposta aos quimioterápicos é única, particular, pessoal e intransferível. Eu tive enjôos, queda do cabelo, queda de leucócitos, fraqueza geral, MAS FRAQUEZA DE CARÁTER OU COMPORTAMENTO CORRUPTO, NÃO!
www.google.com.br/images. Eu, Marina da Silva, prefiro o câncer!

Não há registros científicos de mau-caratismo e corrupção como efeitos deletérios da quimioterapia. Aliás, a quimio é barra pesada, mas é um dos caminhos da cura! Logo é POSSÍVEL afirmar e comprovar cientificamente que o indivíduo já era mau caráter e corrupto ANTES DO CÂNCER E DA QUIMIOTERAPIA!
Então... pode-se explicar e justificar a corrupção do caráter de Lula e aliados políticos por tudo e qualquer coisa, menos como efeito colateral da quimioterapia. 
www.google.com.br/images.Mosaico Marina da Silva. SÓ TEM LADRÃO AÍ...

A primeira vista E em todas as vistas o que fez Lula se ligar a Maluf é defeito de caráter e não efeito colateral do tratamento do câncer!
 Minha explicação para Lula/Maluf vem dos ditos populares: 

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Diga-me com quem andas e lhe direi quem tu és! 

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Come lavagem quem com porcos  se mistura e a ocasião faz o ladrão!

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Melhor um corrupto nas mãos do que 3 milhões de votos voando no céu adversário!

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“Pelo curto tempo que você sumiu, nota-se aparentemente que você subiu, mas o que eu soube ao seu respeito me entristeceu ouvi dizer que pra subir você desceu, você desceu!” http://www.youtube.com/watch?v=jjw58BX1Hvs&feature=colike
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quinta-feira, 12 de julho de 2012

BRAZIL: CLASSE MÉDIA 1.99

HISTÓRIA DE CLASSE
www.google.com.br/images. Quer saber como o life style da nova classe média Brazil? Assista "A glamourosa vida da classe C". Cristian Pyor/ programa Pânico
Marina da Silva



Para entender o ressentimento da “nova classe média” é necessário resgatar e compreender o significado histórico de ser classe média, que no Brasil teve a sua construção e crescimento no século XX atrelada a industrialização brasileira.
Ser classe média era mais do que ter e poder era um estado de espírito, um posicionar-se no mundo, um símbolo de status, ser chique, quase rico, mais que meros remediados! Significava ascensão social, muito ligada ao poder econômico e cultural, uma elite. Comia-se angu e, literalmente, podia-se arrotar caviar, pois classe média denotava qualidade de vida, ótimos empregos e salários, morar bem e em bairros nobres, estruturados com todos os equipamentos urbanos, totalmente diferenciados das moradias populares, mais próximas das residências de luxo.

Os anos setenta trouxeram uma primeira divisão: alta, média, baixa, muito relacionada às posses. Carro de luxo, popular ou usado, filhos em escolas particulares, diplomas de 2º grau e curso superior, Diners Club ou American Express Card, viagens ao exterior, lazer, eletroeletrônicos de última geração, roupas de grife, jóias, cachorro de raça, uma vida de importados! Impensável para essa época a classe média morando em condomínios do BNH (atual SFH-Sistema Financeiro de Habitação) ou em barracos!  Classe média que se prezava tinha uma ou mais favela ao lado, mas não morava dentro da comunidade!

E tudo vem mudando principalmente desde os anos noventa aos dias atuais com aumento das disparidades entre ricos e pobres_ nova fase de concentração de riqueza nos 10% mais ricos_ e o achatamento e descida para a base da pirâmide da classe média clássica que a cada ano se distancia mais e mais do topo.
No início do desenvolvimento econômico do país, a classe média nascia e se fortificava a cada etapa da industrialização tendo seu auge no milagre brasileiro dos anos setenta e veio se esfacelando desde então passando por processos de estrangulamento, esmagamento, achatamento e quase extinção!
A “nova” classe média Brazil é uma farsa usada para justificar o encolhimento da renda, da deterioração dos salários e da qualidade de vida de parte da população que tinha status tanto social quanto econômico, político e cultural alto para altíssimo. A estratificação para as demais letras do alfabeto (classes de A a Z com destaque para classes Cde) tem vários significados, entre eles o encolhimento da classe média tradicional e a forte concentração de renda. As novas classes médias são hoje aqueles: “menos pobres”, “quase pobres” ou “com um pé na linha da pobreza”.
* Os “menos pobres” ou classe média A e B (A+, A-, B+, B-) são os que têm renda familiar a partir de R$4.591 e não vai muito além dos 20 mínimos;
* Os “quase pobres” atendem pelo brasão de classe C (C+, C-, C+) renda familiar a partir de R$ 1.064 até a classe B-. O estrato C+ , renda familiar menor que 3 salários mínimos é o que mais cresceu no país, cerca de 90 milhões de brasileiros e o responsável por todo o alarde, a menina dos olhos do governo (compra de carnezinho e frequenta shoppings populares, leia-se, produtos piratas, genéricos, falsetas;
* Classes “com o pé na linha da pobreza” ou D e E, tem renda familiar que vai do salário mínimo ao mínimo da classe C+.

A partir da letra F, são classes afundadas na linha da pobreza, baixando para a miséria, em termos de renda familiar oscilam entre ¼, ½ e no máximo 1 mínimo. E embora se tente vender a idéia de emergência, a verdade nua e crua é que a classe média está indo para o beleléu, brejo, morro, enfim, favelas! Não é a toa que a nação não somente ressente com essa farsa como está indignada com esta ascensão às avessas! A degradação da qualidade de vida da classe média tradicional, a utopia de milhões de brasileiros, é tão assustadora, gritante e revoltante que muitos estão renegando com veemência o título de “nova classe média brasileira”!






segunda-feira, 9 de julho de 2012

RIMAS PRIMAS. JUCA ZOKNER

Rimas Primas - José Zokner (Juca)



RUMOREJANDO


PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.


Constatação I

Hitler deve ter se virado lá no seu túmulo, segundo consta onde morreu – lá na Argentina, que deu guarida aos nazistas quando a Segunda Guerra Mundial findou – ao se inteirar que a Alemanha foi desclassificada na Eurocopa pela Itália, pelo placar de 2x1, com dois gols do jogador Balotelli, negro e que se considera judeu.

Constatação II

Rico tende a ser conservador e sempre defende o ‘status quo’*. Quando envelhece tende a virar reacionário; pobre tende a ser revolucionário para mudar o ‘status quo’. Se eventualmente ficar rico tende a desprezar os pobres. Vige!

*Status quo = “expressão latina que designa o estado atual das coisas, seja em que momento for” (Google -Wikipédia).

Constatação III (Expressão matemática dos políticos).

Nas razões e proporções da matemática podemos inferir que o álcool está para a irresponsabilidade, assim como os políticos estão para a fraude. Logo, tirando o valor dos políticos obtém-se que é igual à fraude multiplicada pelo álcool e dividido pela irresponsabilidade. Vige!

Constatação IV (De uma quadrinha para ser recitada para os meus credores e para a minha gerente do banco).

Pediram que eu abrisse uma conta corrente com cem

Pois sabem que eu não sou nem nunca fui velhaco.

Como sempre vivo sem um pu, digo, algum vintém

Como vou conseguir sair desse desagradável buraco?

Constatação V

Não se pode confundir célere, que o dicionário Houaiss dá como “com velocidade acelerada; ligeiro, veloz” com célebre, que o mesmo dicionário dá, dentre outros, como “distinto pelo saber, mérito e demais qualidades louváveis; notável, ilustre”, muito embora exista uma profusão de político que tão logo ascende fica célere em pôr a mão no jarro, ficando célebre, diferentemente o que apregoa o citado dicionário, como um ladrão da coisa púbica.


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quarta-feira, 27 de junho de 2012

BRAZIL: HOMENS DO SÉCULO XXI!


MODINHA DOMÉSTICA
Sérgio Antunes de Freitas
www.google.com.br/images. Não é sonho nem delírio: são os homens século XXI! Xô Idade da Pedra e bem vindos  a civilização os homens com H...humanos E ANTENADOS com esse admirável mundo novo onde homens e mulheres estão juntos e misturados!

Todo fim de semana, era a mesma coisa!
Ele até comprava alguma coisa para o almoço, ajudava a lavar o banheiro, levava os meninos para vacinar, consertava fechaduras, trocava lâmpadas.
Mas, no domingo, depois do almoço, ou mesmo durante, ele começava a tomar das suas: cerveja, vinho, cachaça! Aí, não largava mais o copo nem para ir à garagem ou banheiro.
Então, a esposa ficava com aquela cara de quem não está participando, meio emburrada.
Frustrada, sonhava com um domingo que tivesse outra coisa, além de assistir aos programas de televisão, sem conteúdo, mas com ótimo “padrão de qualidade”.
Como na música Modinha, do Chico Buarque, um dia “ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar”. Depois de tomar umas branquinhas com limão, decidiu e anunciou, já com voz pastosa, típica de “bebum”: - Vou lavar a louça todinha do almoço.
Já era fim de tarde, quase escuro, quando ele completou o copo e se dirigiu à pia da cozinha, mais parecida com um monte de lixo da periferia, um pós-guerra, de tanta tralha suja e empilhada.
A esposa, temente que ele se machucasse, pensou em interferir.
Mas se aquietou e imaginou o máximo que poderia acontecer: ele se cortar, perder muito sangue e ir para ao hospital. Lá, após os procedimentos de internação, perguntaria: - Doutor, ele tem chance de escapar?
Voltando à realidade, escutou o barulho de louças e talheres, sob água corrente, contrariando os atuais princípios de economia do precioso líquido.
Ela olhava a televisão com um olho e a porta da cozinha com outro, sem acreditar no que acontecia.
Fingindo naturalidade, avisou com voz cantada: - Teobaldo, cuidado para não se machucar, meu amor!
- Rosalinda, minha linda, o importante é ser útil! – respondia o ébrio de fim de semana.
Parecia uma escola de samba iniciando seus treinamentos em agosto: sons de pratos com pratos, copos com dentes, calcanhar com geladeira, sola com pé de fogão, talher com torneira.
Muito provavelmente, ele havia se sensibilizado com uma imagem que viu em uma rede social da Internet. Era a de um papel grudado em cima de uma pia de cozinha, no qual a mãe escreveu: “Filhos, lavem a louça sempre sorrindo e cantando, pois isso significa que tivemos o que comer”.
Sem dúvidas, uma frase maravilhosa, emocionante. Tanto é que o Teobaldo lavava e chorava.
Enfim, como em um milagre, Teobaldo deu o trabalho por encerrado, até passando o pano de prato na pia, para secar a bancada. Tudo limpinho e enxugado.
Renovou o copo e, após entorná-lo, satisfeito, foi dormir, para aguardar a segunda-feira em paz.
Rosalinda já não prestava atenção no seu ídolo da novela, o qual contava a sua vida otimista e a sua carreira complicada e difícil, no programa televisivo, que o enchia de elogios e salamaleques.
Pé ante pé, a esposa foi ao quarto conferir se o maridão já se encontrava no mundo comandado por Hipnos, o deus do sono, e Morfeu, seu filho, o deus dos sonhos.
Certa disso, pegou a agenda e buscou o telefone da sala, bem longe do quarto, para que seu esposo não escutasse a conversa nem em hipótese remota.
- Carlão, aqui é a Rosalinda.
Após os agrados sociais de praxe, ela iniciou uma conversa em voz baixa, com uma pergunta essencial: - Carlão, foi você quem arranjou aquela cachaça para o Teobaldo? ... É que eu queria encomendar mais oito garrafas...

Sérgio Antunes de Freitas