ELEIÇÕES UNIÃO EUROPEIA 2019:
É POSSÍVEL A FRANÇA VIRAR UM "BRASIL"?
É POSSÍVEL A FRANÇA VIRAR UM "BRASIL"?
Print da página por Marina da Silva. O Brasil é maior que a França em extensão territorial e riquezas animais, minerais, vegetais, humanas (um berço esplêndido), etc. Mas é conhecido como o gigante bobão da América Latina prostrado aos mandos e desmandos dos Estados Unidos. Somos o país geoestratégico e geopolítico mundial para o enorme poderio da potência NUMBER ONE; principalmente após a descoberta dos mega campos de petróleo e gás natural da camada Pré-sal em 2007, base energética da produção capitalista mundial.
Marina da Silva
Esta parece uma questão absurda, mas não se ela for feita no Brasil, pela elite jornalística intelectual que é, sendo boazinha, pouco entendida de História, Geografia, Filosofia, Economia, Política, Geopolítica, Geoestratégias e Ordem mundial, e tantos outros conhecimentos importantes para se fazer, em primeiro lugar tal questão e baseando-se apenas no que ocorreu nas eleições fraudulentas do Brasil em 2018, quatro anos após o golpe de Estado que destituiu a presidente reeleita, Dilma Rousseff, em 31 de agosto de 2015.
É possível uma França populista, centro-direita, conservadora, patriota, capitalista ilustrada selvagem como vem pregando Steve Bannon,1 o garoto propaganda "The moviment", RADICAIS PELO LIBERTARIANISMO, ops, CAPITALISMO?2
No Brasil foi fácil reforçar a manipulação destas ideias que vem sendo impostas à população desde a "redemocratização" [1990] que pouco se dá com democracia e sim com conservadorismo e corrupção. Além do fato do Congresso nacional ser infectado de corruptos de 28 legendas [investigadas na Operação Lava Jato que veio à público em março de 2014], e também possuído por pastores evangélicos listados tanto na Forbes Fortune como em vários crimes de corrupção. A vida política da república, desde a proclamação em 1889, se dá de golpe em golpe.
Steve Bannon afirma que a Europa cairá igual ao Brasil e que as eleições de 2019 será uma demonstração de força "The moviment" nacionalista econômico e populismo de direita que fez adeptos entre líderes europeus: Vicktor Orban (Hungria), os irmãos Salvini e Giorgia Meloni (Itália), Geert Wildess, Thierry Baudet (Países baixos) e Marine Le Pen (França). Sem esquecer, claro, os populistas patriotas do Brexit (Reino Unido).
A submissão ao estrangeiro e da Senzala à Casa grande está nas Raízes do Brasil*, assim como o patriacarlismo, coronelismo, populismo, viralatismo, etc. Para ser como o Brasil a França deveria ser colônia dos Estados Unidos e se prostrar aos norte-americanos como o faz o governo brasileiro em todos os poderes: executivo, legislativo e principalmente o judiciário altamente politizado, colonizado e corrompido.3 Basta conhecer o futuro ministro da Justiça, sérgio moro, juiz de primeira instância que conduziu a Operação Lava jato com a única função: destruir a esquerda brasileira ou o mesmo que destruir Lula, Dilma Rousseff e petistas que governaram o país de 2003-2014 e foram expulsos do poder através de falso impeachment por pedaladas fiscais em 2015.
É possível uma França populista, centro-direita, conservadora, patriota, capitalista ilustrada selvagem como vem pregando Steve Bannon,1 o garoto propaganda "The moviment", RADICAIS PELO LIBERTARIANISMO, ops, CAPITALISMO?2
No Brasil foi fácil reforçar a manipulação destas ideias que vem sendo impostas à população desde a "redemocratização" [1990] que pouco se dá com democracia e sim com conservadorismo e corrupção. Além do fato do Congresso nacional ser infectado de corruptos de 28 legendas [investigadas na Operação Lava Jato que veio à público em março de 2014], e também possuído por pastores evangélicos listados tanto na Forbes Fortune como em vários crimes de corrupção. A vida política da república, desde a proclamação em 1889, se dá de golpe em golpe.
Steve Bannon afirma que a Europa cairá igual ao Brasil e que as eleições de 2019 será uma demonstração de força "The moviment" nacionalista econômico e populismo de direita que fez adeptos entre líderes europeus: Vicktor Orban (Hungria), os irmãos Salvini e Giorgia Meloni (Itália), Geert Wildess, Thierry Baudet (Países baixos) e Marine Le Pen (França). Sem esquecer, claro, os populistas patriotas do Brexit (Reino Unido).
www.google.com.br/images. Nacionalismo, soberania territorial, política, econômica, dissolução da União Europeia através do uso político desonesto das mídias sociais [fakenews] e disseminação do ódio, dissenção e xenofobia, principalmente entre os jovens e a classe média. Um brinde ao Lassaiz-faire!
A submissão ao estrangeiro e da Senzala à Casa grande está nas Raízes do Brasil*, assim como o patriacarlismo, coronelismo, populismo, viralatismo, etc. Para ser como o Brasil a França deveria ser colônia dos Estados Unidos e se prostrar aos norte-americanos como o faz o governo brasileiro em todos os poderes: executivo, legislativo e principalmente o judiciário altamente politizado, colonizado e corrompido.3 Basta conhecer o futuro ministro da Justiça, sérgio moro, juiz de primeira instância que conduziu a Operação Lava jato com a única função: destruir a esquerda brasileira ou o mesmo que destruir Lula, Dilma Rousseff e petistas que governaram o país de 2003-2014 e foram expulsos do poder através de falso impeachment por pedaladas fiscais em 2015.
* Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre e Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda são dois livros obrigatórios para se começar a entender do processo de formação político-econômico-social-cultural do Brasil.
Para se igualar ao Brasil a França deverá:
1. Abandonar toda uma História que transformou o mundo e seus ideais de Liberté, Igualité, Fraternité, o senso de justiça social e dignidade humana, séculos de civilização e se prostrar ao The Moviment" deixando seu povo a mercê das manipulações espúrias nas redes sociais ( a partir da ingerência dos Estados Unidos) e ter A ORGANIZAÇÃO GLOBO e Cia. para garantir o povo subdesenvolvido material e intelectualmente vira-lata;
www.google.com.br/images. Cinco famílias controlam as informações no país lideradas pela Organização Globo, família Roberto Marinho, cujo trabalho prestado aos ditadores é franco e notório e muito bem pago e a tornou gigantesca corporação que controla os meios de comunicação no Brasil.
2. Ter altíssimo grau de corrupção; ser governada por oligarquias ou máfias familiares fossilizadas no poder nos 27 estados e Distrito Federal-Brasília;
3. Ter um Congresso Nacional com mais de 62% de corruptos sem contar os corruptos eleitos pela primeira vez em 2018; ser dominada por corruptos no Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal inclusa;
4. Adotar a prostituição e promiscuidade partidária, o cabresto eleitoral, caixa-2, a compra de votos, a infidelidade partidária, a corrupção entre candidatos e doadores declarados ou anônimos nas eleições;
"O empresário Salim Mattar, indicado para chefiar a Secretaria Geral de Desestatização no governo Jair Bolsonaro, foi o quarto maior doador de recursos na campanha eleitoral deste ano. Ao todo, ele doou R$ 2,92 milhões, divididos entre 28 candidatos (...) Fundador e presidente do conselho da Localiza, maior empresa de locação de veículos da América Latina, Mattar será o responsável pelas privatizações que serão realizadas pelo novo governo.
5. Ter uma população de pobres, extremamente pobres e miseráveis superior a 52 milhões de cidadãos quase toda a população da França (cerca de 65 milhões de habitantes); ser uma sociedade dividida em duas castas: 1% de ricos e 99% trabalhadores classes médias, baixa renda, pobres, abaixo da linha de pobreza, pobreza extrema e miseráveis;
"Os indicadores sociais revelam uma realidade perversa para crianças e jovens no Brasil. No ano passado [2017], 12,5% da população brasileira de 0 a 14 anos vivia na extrema pobreza e 43,4% na pobreza, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)".4
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. A Nova classe média Brasil C,D,E do governo Lulista desmente o fracasso econômico, alta corrupção e crises econômicas propaladas pela mídia. O Lulismo foi o período de prosperidade tanto para os mais pobres quanto para os ultra-milionários e bilionários. Milhões de brasileiros foram retirados da pobreza extrema fato corroborado por três fenômenos: verticalização das favelas (fenômeno "predinho" ), aumento do consumo das classes pobres e aumento da taxa de natalidade neste extrato da população visível pelas ruas e shoppings centers.
6. Ter milhões de seres humanos vivendo em favelas, ruas, praças, debaixo de pontes e viadutos, etc. Após a saída dos petistas milhões de brasileiros foram jogados na pobreza extrema com os cortes drásticos na esfera dos gastos sociais em saúde, educação, segurança, saneamento, moradia, etc. Medidas imediatamente tomadas pelos golpistas congelaram os gastos públicos por vinte anos;
"De maio de 2016 a setembro de 2018, por exemplo, o Ministério do Desenvolvimento Social cancelou cerca de 7,5 milhões de benefícios do programa, que estavam em situação irregular, e inscreveu outras 6,5 milhões de famílias. Desde agosto de 2017, pela primeira vez na história do programa, a fila de acesso ao benefício está zerada. O Bolsa Família paga todos os meses mais de R$ 2,4 bilhões a 13,8 milhões de famílias, em média."5
7. Ter uma população de baixa escolaridade, média de 7 anos na escola e que lê e nada entende e mal sabe fazer contas básicas de aritmética;
www.google.com.br/images.
8. Ter forte presença de narcotraficantes, traficantes de armas, milícias do tráfico e milícias das polícias nas favelas e políticos imiscuídos no narcotráfico lutando pelo domínio; ser o segundo consumidor de drogas, perdendo só para os Estados Unidos;
9.Ter uma classe média CLÁSSICA OU ELITE, mestiça de pele clara, conservadora, hipócrita, racista, homofóbica, inculta, altamente manipulável por fakenews nas redes sociais e mídia nativa, intolerante aos pobres, pretos, nordestinos e cultuando Nova York e Disney;
10. Ter perdido a World Cup Fifa da corrupção em 2014 levando 7 humilhantes gols da poderosa seleção da Alemanha; etc, etc, etc.
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Fotos Marina da Silva. 2007. Paris, a capital da França e Belo Horizonte, capital de Minas Gerais [ na parte superior da foto o Aglomerado de favelas da Serra].
Quem tem boca vai a Roma...e quem tem inteligência e compromisso e honestidade com o que escreve vai ao Google e outras fontes descobrir o que tem em comum os países em questão: França e Brasil, aqui colocados em ordem de importância geral e principalmente Histórica, Mundial, Econômica, Política, Cultural, etc. São dois países capitalistas: central [França] e periferia [Brasil].
A maioria do povo brasileiro responderá: é o país que ganhou a Copa Mundial de Futebol de 1998 fazendo três golaços no Brasil, dois dele do fenomenal Zidane. Inesquecível! O goleiro Barthes; a unha encravada de Ronaldo "fenômeno" do Galvão Bueno; Roberto Carlos cuidando das meias, Dunga e aquele técnico zero-zero campeão.
Esta será a primeira resposta sobre a França, sem esquecer, claro, que a França ganhou a Copa Mundial de 2018. Depois do futebol vem a torre Eiffel, Arco do Triunfo, museu do Louvre, palácio de Versalhes para classe média turista.
Para os alunos do ENEM [geração Y]: a França é o país do Renascimento científico, Iluminismo, Revolução Francesa, Direitos Universais do homem e cidadão, igualité, fraternité, liberté, da guilhotina e o terror de Robespierre, participante de duas guerras mundiais, a torre Eiffel e Zidane.
Se a pergunta for dirigida às pessoas nascidas no século XX a resposta vai ficando mais rica quanto mais afastado dos anos Noventa tiver nascido o cidadão [geração Baby boom e X]. A França foi o país inspirador do mundo, influenciou a política, arquitetura, literatura, artes, a língua, moda, elegância, bom gosto, produtos finos (enxovais finos e ricos vinham da França), comportamento social e o idioma era ensinado nas escolas públicas brasileiras.
Para a geração milennials a França é o PSG, clube de futebol Paris Saint-Germain, Neymar Júnior e a torre Eiffel.
E para mim? Se eu nada soubesse sobre a França ou qualquer país do mundo não abriria minha boca e muito menos publicaria merdas nas redes sociais e em renomados jornais. Iria pesquisar, estudar, investigar e só depois me posicionar sobre as manifestações "Coletes amarelos" sem jamais tentar comparar irresponsavelmente tal movimento com a "Revolta do busão" - Junho de 2013 ou greve de "caminhoneiros"(?) de 21 a 30 de maio de 2018.
A aristocracia intelectual brasileira necessita escrever e publicar estultícias, asneiras descompromissadas com fatos históricos e você pode deixar descer goela abaixo ou...NÃO!.
mosaico a partir de www.google.com.br/images. Não é só pelo aumento do diesel e gasolina!
2. Grande explosão de raiva, rancor, cólera, ódio contra o governo principalmente pela classe média, no Brasil estrangulada e arrochada desde o governo neoliberal de Collor, Itamar e FHC (1990-2002). No Brasil a raiva e ódio e desilusão foram INTENCIONALMENTE dirigidas e manipuladas contra o governo petista de Lula e Dilma (2003-2014) pelas Organizações Globo e Cia. Na França a raiva recai sobre o presidente Emmanuel Macron, mas as fontes de insatisfação, desconfiança, desesperança e revolta tem raízes neoliberais como o Brasil e as políticas de AUSTERIDADE6 impostas à população para satisfazer e salvar o capitalismo para poucos ou governo para poucos neoliberais ricos e bilionários penalizando a população;7
"O discurso da austeridade ganhou destaque após a crise internacional de 2008.(...)com o aprofundamento da crise na Europa e a imposição de planos de austeridade aos países da periferia,(...) a austeridade é a política que busca por meio de um ajuste fiscal, preferencialmente por cortes de gastos,(...) a austeridade é seletiva, pois impõe sacrifícios para a parcela mais vulnerável da população, que é a que mais sofre com o desemprego e com os cortes de gastos e transferência sociais"(ROSSI, p.1306-1322)
3. Neoliberalismo. Precarização e redução dos gastos em serviços públicos (saúde, educação, transporte, moradia, segurança pública, etc), corte de salários e benefícios dos funcionários públicos; precarização do trabalho terceirizado, autônomo, aumento de impostos, expansão da pobreza em ambos os países e concentração de riquezas em seletos grupos (EM ALTÍSSIMO NÍVEL NO BRASIL e não tão indecente na França);
"Nos últimos anos, no entanto, o desafio do imposto recupera a força. A ponto de se impor como questão central das lutas contra a austeridade. Em Portugal, em maio de 2010, dezenas de milhares protestaram contra aumentos de impostos e cortes orçamentais. Dois anos depois, centenas de milhares de espanhóis estavam se mobilizando contra a disciplina fiscal, a privatização e o aumento do IVA - de 4 % para 21 % para materiais escolares. Na Grécia, funcionários públicos e privados saíram às ruas para protestar contra (...)"8
A aristocracia intelectual brasileira necessita escrever e publicar estultícias, asneiras descompromissadas com fatos históricos e você pode deixar descer goela abaixo ou...NÃO!.
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FRANÇA
O QUE HÁ DE COMUM OU IGUAL E O QUE HÁ DE DIFERENTE: NA "REVOLTA DO BUSÃO" JUNHO 2013; GREVE DOS CAMINHONEIROS 2018 E A REVOLTA COLETES AMARELOS 24 DE NOVEMBRO 2018 [em curso]?
Antes de enumerar algumas semelhanças é preciso informar que sem o conhecimento de fatos históricos, geográficos, geopolíticos e geoestratégicos do século XX é impossível qualquer análise de tais fenômenos, principalmente porque na origem deles está o renascimento ou a onda neoliberal dos radicais pelo capitalismo. Boa leitura.
E vamos aos fatos semelhantes...
Antes de enumerar algumas semelhanças é preciso informar que sem o conhecimento de fatos históricos, geográficos, geopolíticos e geoestratégicos do século XX é impossível qualquer análise de tais fenômenos, principalmente porque na origem deles está o renascimento ou a onda neoliberal dos radicais pelo capitalismo. Boa leitura.
E vamos aos fatos semelhantes...
A REVOLTA DOS COLETES AMARELOS
24- DE NOV/2018 (em curso)
1. O ESTOPIM de ambas as revoltas é o aumento de tarifas do transporte público (2013), aumento do preço da gasolina, diesel e frete (2018) no Brasil e na França aumento da gasolina e diesel Novembro (2018);
2. Grande explosão de raiva, rancor, cólera, ódio contra o governo principalmente pela classe média, no Brasil estrangulada e arrochada desde o governo neoliberal de Collor, Itamar e FHC (1990-2002). No Brasil a raiva e ódio e desilusão foram INTENCIONALMENTE dirigidas e manipuladas contra o governo petista de Lula e Dilma (2003-2014) pelas Organizações Globo e Cia. Na França a raiva recai sobre o presidente Emmanuel Macron, mas as fontes de insatisfação, desconfiança, desesperança e revolta tem raízes neoliberais como o Brasil e as políticas de AUSTERIDADE6 impostas à população para satisfazer e salvar o capitalismo para poucos ou governo para poucos neoliberais ricos e bilionários penalizando a população;7
"O discurso da austeridade ganhou destaque após a crise internacional de 2008.(...)com o aprofundamento da crise na Europa e a imposição de planos de austeridade aos países da periferia,(...) a austeridade é a política que busca por meio de um ajuste fiscal, preferencialmente por cortes de gastos,(...) a austeridade é seletiva, pois impõe sacrifícios para a parcela mais vulnerável da população, que é a que mais sofre com o desemprego e com os cortes de gastos e transferência sociais"(ROSSI, p.1306-1322)
3. Neoliberalismo. Precarização e redução dos gastos em serviços públicos (saúde, educação, transporte, moradia, segurança pública, etc), corte de salários e benefícios dos funcionários públicos; precarização do trabalho terceirizado, autônomo, aumento de impostos, expansão da pobreza em ambos os países e concentração de riquezas em seletos grupos (EM ALTÍSSIMO NÍVEL NO BRASIL e não tão indecente na França);
"Nos últimos anos, no entanto, o desafio do imposto recupera a força. A ponto de se impor como questão central das lutas contra a austeridade. Em Portugal, em maio de 2010, dezenas de milhares protestaram contra aumentos de impostos e cortes orçamentais. Dois anos depois, centenas de milhares de espanhóis estavam se mobilizando contra a disciplina fiscal, a privatização e o aumento do IVA - de 4 % para 21 % para materiais escolares. Na Grécia, funcionários públicos e privados saíram às ruas para protestar contra (...)"8
BRASIL. REVOLTA DO BUSÃO.
JUN/2013
Foto Marina da Silva. Belo Horizonte, Revolta do busão, 17 de Junho de 2013. Não foi apenas por 0,20 centavos!
E O QUE HÁ DE DIFERENTE: NA GREVE DOS CAMINHONEIROS 2018 E A REVOLTA COLETES AMARELOS 24 DE NOVEMBRO 2018 [em curso]?
BRASIL 21/05 A 02-06-2018: NÃO FOI APENAS PELO AUMENTO DO FRETE E AUMENTO DO DIESEL ...
4. ESPONTANEIDADE, JUVENTUDE E REDES SOCIAIS: ambos os movimentos [Revolta do Busão e Gilets Jaunes] são liderados por trabalhadores, jovens, estudantes, desempregados e classe média; ambos os movimentos, revoltas, greves se desenrolam nas redes sociais intensivamente. No Brasil principalmente no WhatsApp, Twitter, Youtube e Facebook e sobre disparos de FAKENEWS patrocinados por empresários, políticos, partidos políticos, confederações, federações, associações ligadas à industria, bancos, empreiteiras, ruralistas ou agroindústrias, comércio com ajuda dos grupelhos como MBL, Revoltados Online, Vemprarua.com fortemente abastecidos por Think TankS norte americanos ligados aos irmãos Koch (Cato, Atlas Network, Students for liberty) e "The Moviment" (seita radical libertariana que levou Trump ao poder).
5. ICP ou índice de confiança nos políticos baixíssimos. No Brasil devido ao altíssimo grau de corrupção e o retrabalhamento diário ANTI-PETISMO pelas Organizações Globo e congêneres desde a posse de Lula em 2003, começando com o Mensalão em 2015 (compra de votos e caixa 2). A partir do Mensalão a TV Globo colou no PT- Partido dos Trabalhadores toda a corrupção endêmica do Brasil o que culminou com o grande desvio do dinheiro público em obras superfaturadas para a Copa 2014 e Olimpíadas 2016 vinda à público em Março de 2014 com a Operação Lava jato da Polícia Federal. Dilma Reeleita, a classe média, rancorosa com a derrota de Aécio Neves se coloca como "agente" de limpeza da "pobrália" do poder, assumindo uma ferocidade e ódio inigualáveis contra Lula, Dilma, petistas, nordestinos, pretos, pobres, gays, opção de Lula nas políticas públicas de inclusão social. Vem à tona o rancor, o moralismo conservador, o racismo, a homofobia e o posicionamento favorável a tudo que fosse contra os petistas. "A culpa é do PT, A culpa é da Dilma, Fora PT e leve Lula e Dilma Juntos!" O resultado foi a destituição da presidenta eleita por mais de 54 milhões de votos.
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. Da esquerda para direita: empresário e apresentador de TV Globo Luciano Huck envolvido com Sérgio Cabral, governador do RJ, preso. Huck teria sido favorecido pela família Cabral em terrenos em Angra dos Reis; Aécio Neves, PSDB envolvido e denunciado nos crimes da Operação Lava Jato; Ronaldo, jogador de futebol foi para as ruas liderando junto com vários atores, apresentadores, jornalistas, astros das TV's pedindo o impeachment de Dilma Rousseff. No fundo, os patos ou Coxinhas, a classe média medíocre e manipulável. Uma campanha que ganhou força a partir de Março de 2015 com atuação de grupos nas redes sociais ligados aos corruptos, federações, associações, do comércio, agropecuária ou ruralistas, indústria, destaque Fiesp.
Na França o ICP- FOI A ZERO a partir do espraiamento da crise financeira mundial de 2008 que atingiu em cheio a União Europeia a partir de 2011. O socorro veio com a imposição (Banco Central Europeu e FMI) do PAE- Programa de Austeridade Econômica, fato costumeiro no Brasil e na Europa em anos das guerras mundiais. É também a classe média a mais sofrida e empobrecida, que tem renda e nível de vida rebaixados na onda neoliberal (que se inicia em 1979 na Inglaterra; 1980 nos EUA, 1983 na Alemanha e avançou sobre demais países europeus). Na França, depois de François Mitterrant o "socialismo possível" abriu as portas aos neoliberais.
www.google.com.br/images. 2011. Crise do Euro e manifestações Occupy Paris.
As perdas se acumularam solapando a renda, os empregos, o nível de vida dos franceses. O povo francês (pobres, desempregados, classe média, franceses de "segunda classe", imigrantes) vem se revoltando desde o início deste século XXI como nas marchas da liberdade, marchas de resistência. Em recessão, países da União Europeia começam a conviver com manifestações, greves, revoltas e atentados. A perda de confiança nos políticos atinge o ápice a partir da crise financeira mundial Subprime que se agravou e espalhou pela União Europeia a partir de 2011. Todas as medidas dos governos foram para salvar bancos, corretoras, seguradoras, os 1% ricos. Várias empresas vão à bancarrota, inicia-se uma nova fase de monopolização. Países como Espanha, Portugal, Irlanda, Grécia, Itália foram à falência em maior ou menor grau. Há um aumento estratosférico da dívida pública e todas as soluções e medidas de estabilização (FMI e UE) para conter a volatilidade e especulação do mundo financeiro foram para salvar os ricos.
Para que existe o "Estado"? Há algo superior que controla "Os estados"? Quem controla o "livre mercado" financeiro? Quem ganha com especulações? Quem paga a conta?
Os jovens são os mais prejudicados; não tem perspectiva de futuro. As taxas de desemprego na Grécia e Espanha são assustadoras. Todas as medidas dos governos europeus e da França, país aqui em questão; levaram à destruição do "Estado Providência e destruição da classe média".
Para que existe o "Estado"? Há algo superior que controla "Os estados"? Quem controla o "livre mercado" financeiro? Quem ganha com especulações? Quem paga a conta?
Os jovens são os mais prejudicados; não tem perspectiva de futuro. As taxas de desemprego na Grécia e Espanha são assustadoras. Todas as medidas dos governos europeus e da França, país aqui em questão; levaram à destruição do "Estado Providência e destruição da classe média".
O "socialismo possível ou a "terceira via" é a perspectiva Brasil, um mundo Life style $1,99, uma república subdesenvolvida e de vira-latas. Não houve debates sobre tudo que ocorreu na Europa, mas houve vários sinais de que uma bomba estava prestes a explodir. A juventude desencantada se sente roubada, sem confiança no futuro nem nos estudos vê a concentração cada vez maior de riquezas e aumento da pobreza. Ódio, rancor, raiva, racismo, homofobia, xenofobia (culpabilização dos imigrantes) levam a várias explosões sociais e ataques.
Eis o preço cobrado pelas medidas AUSTERAS impostas aos estados pelo FMI/ Banco Europeu: aumento dos impostos; aumento dos preços; diminuição dos salários; cortes dos gastos públicos; aumento do tempo para aposentadoria; controle da inflação; redução do estado; estrangulamento da classe média (aumento da dívida privada); redução do funcionalismo público, etc. Parece uma cartilha FMI para governos de países subdesenvolvidos e/ou emergentes aplicada aos países de Primeiro mundo capitalista, desenvolvidos...e é!
6. VIOLÊNCIA: contra reivindicações verdadeiras do povo o que se viu no Brasil em 2013 e o que se vê na França é o uso da FORÇA contra os manifestantes.
7. A COR AMARELA. Predominante nas manifestações da classe média clássica ou Coxinhas no Brasil e na revolta dos "Gilets Jaunes". No Brasil ligada à cor da camisa da seleção brasileira de futebol e na França à categoria que iniciou o movimento.
Eis o preço cobrado pelas medidas AUSTERAS impostas aos estados pelo FMI/ Banco Europeu: aumento dos impostos; aumento dos preços; diminuição dos salários; cortes dos gastos públicos; aumento do tempo para aposentadoria; controle da inflação; redução do estado; estrangulamento da classe média (aumento da dívida privada); redução do funcionalismo público, etc. Parece uma cartilha FMI para governos de países subdesenvolvidos e/ou emergentes aplicada aos países de Primeiro mundo capitalista, desenvolvidos...e é!
6. VIOLÊNCIA: contra reivindicações verdadeiras do povo o que se viu no Brasil em 2013 e o que se vê na França é o uso da FORÇA contra os manifestantes.
7. A COR AMARELA. Predominante nas manifestações da classe média clássica ou Coxinhas no Brasil e na revolta dos "Gilets Jaunes". No Brasil ligada à cor da camisa da seleção brasileira de futebol e na França à categoria que iniciou o movimento.
E O QUE HÁ DE DIFERENTE: NA GREVE DOS CAMINHONEIROS 2018 E A REVOLTA COLETES AMARELOS 24 DE NOVEMBRO 2018 [em curso]?
BRASIL 21/05 A 02-06-2018: NÃO FOI APENAS PELO AUMENTO DO FRETE E AUMENTO DO DIESEL ...
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. Greve dos caminhoneiros[ maioria motoristas e autônomos agregados às grandes transportadoras donas de grandes frotas de caminhões], greve FAKE, LOCAUTE. Eis o "momento caminhoneiro" no ano das eleições no Brasil.
1. Brasil. A apropriação e o uso político do ódio como arma geoestratégica e geopolítica para fortalecer a ultra-direita, o conservadorismo, o golpe militar contra a presidenta eleita em 31- 08-2016 e influenciar e mudar os rumos das eleições em 2018 no Brasil. Ocorreu com a Revolta do Busão em 2013 e com a greve dos caminhoneiros (classe praticamente extinta no Brasil) onde motoristas de caminhão e autônomos agregados às grandes transportadoras, donas de enormes frotas foram usados para fins políticos de demonização do PT. Partido dos Trabalhadores pela Hate machine Globo. Por trás da greve dos caminhoneiros estavam interesses das grandes transportadoras (subsídios e benesses), o fortalecimento do golpe de Estado com a intervenção militar e a destruição do PT e de Lula, o ex-presidente com chances de ganhar as eleições em 2018 no primeiro turno. Lula foi preso em Abril de 2018, a greve e LOCAUTE dos patrões em mai-jun 2018.9
www.google.com.br/images. França. Revolta Gilets Jaunes.
2. França: ainda não sabemos -no Brasil-, o grau de envolvimento e a condução da revolta Gilets Jaunes pelos RADICAIS PELO CAPITALISMO, suas ingerências via Think Tanks, Fakenews, a promiscuidade de empresários, partidos políticos, etc e a tentativa ou não da apropriação do ódio para ser usado como arma política pela ultra-direita ligada a Marine Le Pen para influenciar as eleições de 2019. Mas sabemos que o uso do Twitter e do Facebook ou a rede social mais usada pelos franceses e outras mídias estão na mira de Steve Banonn e cia.
3. O USO DA FÉ: no Brasil o papel desempenhado pelas igrejas evangélicas mais importantes e seus líderes corruptos tiveram papel fundamental em desviar os votos dos pobres, fiéis a Lula, para Bolsonaro. Diferença crucial.
4. Existe um candidato francês no mesmo baixíssimo nível de Donald Trump e Jair Bolsonaro? Detalhe, Bolsonaro é abominável, estúpido, preguiçoso, homofóbico, racista, misógino, corrupto e INTELECTUALMENTE SUBDESENVOLVIDO e foi "o escolhido pelos Radicais pelo capitalismo" para ser o presidente do Brasil. Ele não é um ator ou apresentador de TV; é um ASNO!
3. O USO DA FÉ: no Brasil o papel desempenhado pelas igrejas evangélicas mais importantes e seus líderes corruptos tiveram papel fundamental em desviar os votos dos pobres, fiéis a Lula, para Bolsonaro. Diferença crucial.
www.google.com.br/images. Deus salve a França! Depostismo de idiotas ou era do BURRISMO.
"Há muitas semelhanças entre Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, Trump, Matteo Salvini, vice-primeiro ministro da Itália, do partido anti-imigração A Liga], na Itália, Nigel Farage [lider pró-Brexit] no Reino Unido e Bolsonaro. -afirma Steve Bannon- Claramente, o populismo de centro-direita, conservador e nacionalista, é uma das tendências mais importantes do século 21. Vejo três principais pontos em comum entre esses líderes: em situações muito confusas, conseguem identificar quais são os principais problemas e articular as soluções. Por serem autênticos, eles conseguem se conectar com o público de massa, particularmente com a classe trabalhadora e classe média, de modo muito visceral. E, em terceiro lugar; eles tem carisma."
Claro que Steve Banonn ri do povo brasileiro ao afirmar que não usaria ou usou
dados vendidos pelo Facebook à empresa Cambridge analytica10 e que esta revendeu-os para interferir nas eleições norte-americanas de 2016 e brasileiras 2018. A arma política principal dos radicais é o espalhamento de ódio e mentiras sobre candidatos durante o pleito eleitoral. Só no Brasil, 156 empresas, não investigadas fizeram "disparos contínuos de fakenews" contra Fernando Haddad e Manuela, herdeiros dos votos de Lula, a partir do momento em que as pesquisas apontavam uma virada e possível eleição em primeiro turno do petista. O compartilhamento espontâneo dos grupos-alvo: anti-petistas da classe média ou Coxinhas e evangélicos fizeram a diferença favorável ao ASNO.
www.google.com.br/images.
Poderá a França anular a arma geopolítica e geoestratégica da Ordem Mundial dos libertarianos radicais pelo capitalismo dos EUA?
Fonte:
1. Sobre Capitalismo ilustrado ver: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/capitalismo-esclarecido-e-populismo-de-bolsonaro-aproximarao-o-brasil-dos-eua-diz-steve-bannon.shtml
2.DOHERTY, Brian. RADICALS FOR CAPITALISM: A freeewheeeling Histoy the Modern American Libertarian Moviment. New York: BBS- PublicAffair, 2018.
3. CASARA, Rubens.Precisamos falar da "direita jurídica in GALLEGO, Esther Solano (org). O ÓDIO COMO POLÍTICA: A reinvenção das direitas no Brasil. SP: editora Boitempo, 2018.
4. Sobre o crescimento da pobreza no Brasil ao fim do Lulismo ver: https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/09/brasil-tem-52-milhoes-de-criancas-na-extrema-pobreza-e-182-milhoes-na-pobreza.ghtml; https://veja.abril.com.br/economia/ibge-52-milhoes-de-brasileiros-estao-abaixo-da-linha-da-pobreza/
5. http://patrocinados.estadao.com.br/brasil2018/2018/12/10/combate-a-pobreza-exige-regras-e-eficiencia/
6. ROSSI, Pedro et al. O DISCURSO ECONÔMICO DA AUSTERIDADE E OS INTERESES VELADOS in GALLEGO, Esther Solano (org). O ÓDIO COMO POLÍTICA: A reinvenção das direitas no Brasil. SP: editora Boitempo, 2018.
7. REICH, Robert. SAVING CAPITALISM: For the many, not the few. London-UK: Icon Books Ltd, 2016; documentário Netflix SAVING CAPITALISM: For the many, not the few.
8. https://www.monde-diplomatique.fr/2018/12/SPIRE/59371
9. Sobre a contaminação e uso político da greve dos motoristas autônomos de caminhão e caminhoneiros agregados ver: https://www.pragmatismopolitico.com.br/2018/05/locaute-ou-greve-de-caminhoneiros.html; https://exame.abril.com.br/brasil/meirelles-ha-um-componente-politico-ideologico-na-greve-dos-caminhoneiros/; https://g1.globo.com/economia/noticia/cronologia-greve-dos-caminhoneiros.ghtml; https://g1.globo.com/politica/noticia/para-temer-muitos-que-usaram-a-greve-dos-caminhoneiros-como-movimento-politico-desejavam-um-incidente.ghtml; https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/05/25/Como-a-greve-de-caminhoneiros-%C3%A9-lida-pela-esquerda-e-pela-direita
10. Os algorítimos driblando a democracia. Vídeo francês. https://youtu.be/0XGE9iM-8GQ
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