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terça-feira, 18 de março de 2014

BRAZIL: COMPLICADA E PERFEITINHA

Mulheres, mulheres

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Zé Pí

E lá vou eu de caniço e samburá, pescar alguma coisa da cabeça delas. É igual pescaria, você escolhe todos os neurônios mais competentes e lança a isca para elas.
Elas não caem fácil não, tipo assim faz de conta que não é com elas. Especificando... Sinal fechou parei ao lado e displicente girei o periscópio para todos os lados apreciando a paisagem, BH é linda e tirando tudo que tá ruim tudo tá bão.
Ela abriu o vidro e disse que meu chapéu é bonito... Mentira pura, é horroroso, mas eu gosto, faz lembrar Jacaraípe; eu tonto pechinchando com um cara do Piauí que pediu 20 paus e eu acabei pagando 10 merréis por dois peixes e um deles eu dei prá mana Marrekona.
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Voltando, sinal abriu e deixei sair e sem dar seta rachou na frente. Taí, acho que entendi que na cabeça dela estava a lógica de que estabelecido o elogio ao chapéu feioso, estava dispensada de observar as regras do tráfego.
É isso, elas pensam mais ou menos assim, a lógica da vida é delas!
Sabia que estão certas?
Sem elas e naturalmente falando, sem um tal de ovócito maduro não tem óvulo fertilizado por nós machos que lutamos, vencemos ou morremos buscando o tal de ovócito para enfiar nele um “espertozóide” e dar sequência ao mando do Criador: Multiplicai-vos!
Não vou me meter a entender as mulheres e fazer de contas que entendo, tem muito mais charme e é um desafio gostoso. Tome tento!
Quando dizem sim é só para ver sua reação de bobão afobado e logo em seguida ela diz não e fecha as per... Digo portas ou dá na mesma. Não insista, troque a isca ou tomarás uma joelhada na região sul e dói pra caralho, no dito cujo.
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Se disserem não, fique de prontidão, prepare o guerreiro, capacete nele ou deixe rolar até que o exame pregnosticon vai te notificar da proeza e teve o seu dito espertãozóide implantado no pedacinho que a cegonha gosta. Sinal fechou de novo! Entrou na minha frente e nem ligou a seta!
-Olha, olha, olha, mexeu no cabelo... Tô dentro!
Gente leva a sério não, escrevi tonto de Oliveira e Silva.


sábado, 15 de março de 2014

BRAZIL: RICOS & POBRES E OUTRAS CONSTATAÇÕES...


RUMOREJANDO

JOSÉ [JUCA] ZOKNER

PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.
Constatação I (Quadrinha para ser recitada preferencialmente em casa de família).
Faço direitinho as lições 
Sou um cara bem comportado.
Sei que de todas as profissões
Não quero ser a de deputado.
Constatação II (Quadrinha para ser recitada em qualquer festa e/ou lugar, dependendo do caso).
Para falar comigo a todo instante,
Comprou um celular, a minha amada.
Mas nunca conversamos o bastante
Sempre estou falando com a namorada.
Constatação III (Quadrinha de uma dúvida crucial).
É assaz fundamental
Aquela história do mensalão
Onde, indevidamente, cada qual
Ganha um baita dum quinhão?
Constatação IV (Amém).
Há muitos fatos
Que se deveria acabar:
Um deles é o tão malsinado
Maus-tratos
Dos animais; 
O outro é nunca mais,
De algum jeito,
Daqui pra frente,
Precisar
Em presidente,
Governador,
Prefeito,
Deputado,
Vereador
E senador
Tornar
A votar. 
Constatação V (Do círculo vicioso e pernicioso do excesso ou, matematicamente falando, exemplo, vicioso e pernicioso, de uma dízima periódica).
Excesso de conservadorismo induz ao reacionarismo. Excesso de reacionarismo induz ao fanatismo. Excesso de fanatismo induz ao conservadorismo...
Constatação VI (Lei de Lavoisier)
No Congresso, de certos países, nada se perde, tudo se cria, todos se transformam. *
*Como Rumorejando é uma coluna assaz democrática deixa a cargo de cada um dos nossos prezados leitores o quê, cujo, quanto, como, onde, porque, etc. 
Constatação VII
Em certos países, o descrédito nos políticos anda de maneira tal que corre pela Internet a recomendação ou sugestão para que se vote com sabedoria. No caso, votar em branco ou anular o voto. Lamentável como os políticos vêm agindo para que se chegasse a esse ponto. No entanto, um jovem de dezenove anos, hacker, provou que as urnas eletrônicas podem ser violadas. Vige! Onde vamos parar? Quem souber, em qual lugar, por favor, comentários no blog. Obrigado.
Constatação VIII 
Mulher que é braba e burra,
Que só fala em dar surra, 
Ela solta, alguma vez, nitridos,
Broncas, brados, gritos roucos,
Berros insanos, meio loucos,
Orneio, ornejo, não poucos,
Zurros, relinchos e rugidos.
Constatação IX
O plano inclinado,
Suave ou acentuado,
Para quem é pessimista
Somente descende;
Para o otimista,
Só ascende
E para o realista,
Incrédulo ou com fé,
Toda ladeira,
Toda pirambeira
Sobe e desce,
Principalmente,
Pra quem não esmorece,
Seja de frente, ou de ré,
Ou de qualquer outra maneira,
Tão-somente...
Constatação X
Não se pode confundir cofiar com confiar, muito embora quem use barba e bigode o que lhe permite usar o verbo cofiar e é do tempo de antanho quando o fio de barba ou o de bigode valia mais que uma assinatura com testemunhas e respectivas firmas reconhecidas em cartório. Tratava-se de pessoa em quem se poderia confiar. A recíproca não é necessariamente verdadeira, mormente nesses infaustos tempos: Quem que, nos dias de hoje, em sã consciência, vai confiar, por exemplo, nas promessas e/ou na retidão de um presidente, governador, deputado, prefeito, senador ou vereador com barba ou sem a dita cuja?
Constatação XI
E não se pode confundir provar com aprovar, até porque nem sempre o que você venha aprovar, você irá, definitivamente, aprovar, como, por exemplo, aprovar, depois de provar, que a tua sogra venha, novamente, passar uns meses na tua casa sob a alegação de que foi muito bem tratada anteriormente pela família. A recíproca, não só do tratamento dela para com você é falsa ou verdadeira, para esses malsinados e arriscados casos. Depende, por exemplo, se a tua mulher vier a aprovar, até por instâncias da mãe dela, que você possa fazer serão com aquela secretária do tipo pedaço de mau caminho.
Constatação XII
O septuagenário, quase octogenário, não ficou chateado quando Pelé afirmou que a seleção de 1970 derrotaria a atual. Ficou chateado por não ter incluído este assim chamado escriba, coincidentemente, septuagenário, quase octogenário, como um dos craques do passado. Imperdoável, rei!
Constatação XIII (De uma dúvida crucial. Vige!).
Auxílio-moradia para juízes e desembargadores? Será que eles precisam? Quem souber a razão da Assembleia Legislativa ter aprovado, por favor, comentários no blog. Obrigado.
Constatação XIV
Deu na mídia, mais precisamente no Estadão: “Rodovias federais têm 155 mortes e 1.823 feridos durante o carnaval”. Violência cada vez mais crescente. O país, sem dúvida, está entregue ao deus-dará. Vige!
Constatação XV
Também deu na mídia, também mais precisamente no Estadão: “Presidente do PT diz que não aceita 'ultimatos' de líder do PMDB”. Data vênia, como diriam nossos juristas, masRumorejando acha que os desentendimentos entre essa espécie de gente só nos ajuda. Basta ver o que acontece quando eles se aliam... Vige!
Constatação XVI
Comunico a quem interessar possa que Juquitiba, que a Wikipédia informa ser “um município brasileiro do Estado de São Paulo. Possui a maior área de Mata Atlântica preservada da Região Metropolitana de São Paulo e é rico em recursos hídricos. Sua população é de 28.737 habitantes, distribuída em uma área de 521.598 km². O município apresenta grande potencial para o ecoturismo e turismo de aventura”, não foi fundada por este assim chamado escriba, fazendo alguma auto menção a si mesmo e uma homenagem a Curitiba, como a princípio parece ter acontecido com o Ju de Juca e tiba de Curitiba. Ficam assim desfeitas as dúvidas que por acaso se fizeram presentes pelos menos avisados. Obrigado pela atenção.
Constatação XVII
Os padres fazem votos de castidade, ao contrário dos rabinos e dos pastores protestantes. Deu na mídia, mais precisamente no Estadão, artigo do jornalista Nick Squires, que escreve, “segundo Katherine Gallagher, que forneceu as evidências para a comissão da ONU e esta, por sua vez  está finalmente responsabilizando o Vaticano por permitir e perpetuar a violência sexual na Igreja", após décadas varrendo esse tema para debaixo do tapete, e acrescentando que o mundo observará para conferir se o Vaticano acabará com a impunidade dos agressores”.
“A comissão da ONU reclamou que a hierarquia católica, incluindo os "mais altos níveis da Santa Sé", se recusou a cooperar com autoridades judiciais e comissões nacionais de investigação. O organismo afirmou que a Santa Sé deveria iniciar uma série de reformas para atender às obrigações estabelecidas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças, em vigor desde 1990”.
Ativistas acusaram o Vaticano de ser cúmplice de uma escala "em massa" de abusos. Para Keith Porteous Wood, diretor da ONG britânica Sociedade Secular Nacional, o Vaticano "faz tudo o que pode para proteger da Justiça clérigos abusadores e manter seus abusos em segredo". 
Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando acha que uma canetada do atual Papa Francisco, que, em seu primeiro ano na função, encantou um mundaréu de católicos e não católicos, permitindo o casamento dos padres católicos acabaria com o problema. Haveria uma grita dos religiosos conservadores. No entanto, o tempo se encarregaria de corrigir tal fato, associado à descoberta dos prazeres do sexo, constituição de família, encantamento de acompanhar o crescimento dos filhos desde a infância – mormente dessa fase – até a idade adulta e assim por diante. Tenho, humildemente, dito! (Rico abalizadamente opina; pobre diz, tenho, humildemente, dito).
Constatação XVIII
Não se pode confundir rugas com rusgas, muito embora se as rusgas entre um casal, por exemplo, se tornarem muito intensas, arrisca o casal ficar com rugas antes do tempo cronológico. A recíproca deve obedecer ao mesmo esquema. Quem duvidar que faça a prova, ora bolas!
Constatação XIX
Deu na mídia, mais precisamente no Estadão, no dia 8 de março próximo passado quando se comemorou o Dia Internacional da Mulher: “Política para mulheres avança pouco com Dilma”. “Principal programa do governo, que cria abrigos para vítimas de violência, não saiu do papel; projetos 'dormem' no Congresso”. “A chegada da primeira mulher ao cargo mais alto da República obrigou a troca do "presidente" por "presidenta" nas placas oficiais, mas os avanços nas políticas de gênero desde então ainda são tímidos”. Data vênia, como dizem os juristas, mas Rumorejando acha que: Rico é tímido; pobre, é bunda mole. Rico faz projetos dormirem no Congresso; pobre, sofre de insônia por não poder realizar seus projetos. Vige!
Constatação XX (Comunicado a quem interessar possa).
O meu grande amigo Manoel de Andrade estará lançando no dia 19 próximo, às 19,30, nas Livrarias Curitiba – Shopping Estação – Loja 1108, o livro Nos rastros da utopia. Se trata de “fantástica peregrinação de um poeta brasileiro ao longo de 16 países da América, na década de 1970”. Imperdível, como diriam os críticos!
Constatação XXI (Quadrinha para ser recitada antes do início da Copa do Mundo).
Se nós, brasileiros, formos os campeões.
A gente vai deixar de falar em mensalões.
Os governantes não mais receberão a pecha de ladrões
E nunca mais vai ter em nosso país quaisquer senões.
RICOS & POBRES
Constatação I
Rico tem intestino grosso e delgado; pobre, tripa.
Constatação II
Rico vai a baile de gala; pobre tem que dançar conforme a música.
Constatação III
Rico faz uma ordenação; pobre, uma mixórdia.
Constatação IV
Rico faz uma miscelânea*; pobre, faz barafunda.
*Miscelânea = n substantivo feminino 
1. Reunião de textos literários variados e frequentes de autores diversos numa mesma obra (Houaiss).
Constatação V
Rico é intelectual; pobre, é asnal.
Constatação VI
Rico recorre à psicoterapia; pobre vai para o hospício.
Constatação VII
Rico é saudável; pobre não consegue vaga no SUS.
Constatação VIII
Rico é temperamental; pobre, é inseguro.
Constatação IX
Rico é sociável; pobre, é incivilizado.
Constatação X
Rico é portentoso; pobre, é detestável.
Constatação XI
Rico fica na fila do shopping para tomar sorvete; pobre fica na fila do SUS para tomar. Apenas tomar...
Constatação XII
Rico quando morre recebe homenagens póstumas; pobre, nem chega a ser tirado da lista dos viventes por não ter cidadania.

Site: www.rimasprimas.com.br

segunda-feira, 10 de março de 2014

BRAZIL. WORLD CUP 2014. ADMINISTRAÇÃO LIFE STYLE $1.99


BELO HORIZONTE E AS OBRAS DE MOBILIDADE URBANA : AVENIDA ANTÔNIO CARLOS - OBRAS SEM FIM E A SUPER REFORMA DO MINEIRÃO!
Marina da Silva
Fotos Marina da Silva. Paris.Outubro.2007

Beagá, Belô, Belo Horizonte é assim "um pouquinho do Brazil"; escolhida para ser uma das cidades-sedes da WORLD CUP 2014!

Foto Marina da Silva. Vista parcial de Belo Horizonte. Faculdade Dom Helder. Belo Horizonte é "oficialmente" dividida em cidade formal e cidade informal (leia-se favelas". Não há como esconder a imensa desigualdade sócio-econômica da capital de Minas Gerais, um dos estados mais ricos do Brazil e que tem PIB crescente e superior ao PIB nacional.


Fotos Marina da Silva. Favelas de Belo Horizonte (exceção para imagem google). Vista parcial de uma "moradia popular em propagação" tanto horizontal como verticalmente desde o boom econômico da era Lula! Mais do desigualdade favelas são imensos complexos da "parte que te cabe neste latifúndio" chamado Brazil!


2002-2003. TRÂNSITO CAÓTICO, ENGARRAFAMENTOS DIÁRIOS, UMA FROTA DE CERCA DE 700 MIL VEÍCULOS LEVAM OS DESADMINISTRADORES DA CAPITAL MINEIRA A PENSAR UM PROJETO DE MOBILIDADE URBANA: duplicação das avenidas ANTÔNIO CARLOS E CRISTIANO MACHADO, DOIS DOS PRINCIPAIS CORREDORES DE TRÂNSITO DE BELO HORIZONTE.

AVENIDA ANTÔNIO CARLOS: dá acesso ao Mineiro, estádio onde jogos da Copa 2014 serão realizados. PRIMEIRA ETAPA CONCLUÍDA EM 2007: erro de engenharia grave na trincheira Santa Rosa, vários recapeamentos do asfalto, péssima qualidade dos gradis ou guarda-corpo, muitos gastos com propaganda eleitoreira.
Fotos Marina da Silva


Mosaico a partir de fotoshop da etapa 2 oficiais , abaixo fotos reais de Marina da Silva. Segunda etapa de duplicação da Av. Antônio Carlos: 2007 a março 2010. Inaugurada inacabada a toque de caixa para campanha eleitoreira de Aécio Neves, governador por 2 mandatos.
Fotos Marina da Silva. ACABAMENTO NOTA ZERO!


Fotos Marina da Silva. Gradis de proteção????NOTA ZERO!


MINEIRÃO: IRRESPONSABILIDADE FISCAL E AMBIENTAL!

Mosaico a partir de fotos Marina da Silva e images google. Valor inicial cerca de 350 milhões de reais; valor final 695 milhões de reais!

"Status da obra:
Entregue em dezembro e inaugurado no início de fevereiro

Projeto básico: Gustavo Penna Arquiteto & Associados, com a empresa alemã GMP
Projeto executivo: BCMF Arquitetos. A modernização do Mineirão inclui construção de cobertura, vestiários, novas arquibancadas, estacionamentos e esplanada. O estádio tem 64,5 mil lugares e, em 21 de dezembro de 2012, se tornou o segundo palco pronto para a Copa, depois do Castelão.
Custo: R$ 695 milhões (com a esplanada)
Contrato: PPP (concessão por 27 anos)
Construtoras: Construcap, Egesa e Hap"

"Depois de uma obra que custou 695 milhões de reais - com aumento de 63% no orçamento inicial -, a arena pode ficar sem nenhum inquilino fixo. Os problemas na gestão do estádio pelo consórcio Minas Arena foram duramente criticados pelo Atlético-MG, que já havia se recusado a assinar contrato de uso do estádio por considerar "imorais" os termos do acordo (o clube adotou o Estádio Independência, também na capital mineira, como sua casa)."

sexta-feira, 7 de março de 2014

BRAZIL: FICA COMIGO?

Namore comigo?
 
Zé Pi

À moda antiguinha, década de 50... 60 e até 70. Eu te flerto de longe, da janela lá de casa ou na praçinha em frente à igreja, depois da missa.

Depois comentarei com amigo comum, da mesma escola ou da nossa rua e descreverei o conteúdo de minha admiração até você ficar sabendo e daí, sempre que me vir você mexerá o cabelo, consertará o arquinho cheio de margaridas enquanto eu sonso, olharei para o alto procurando estrelas e sininhos como em Candelabro italiano.
www.google.com.br/images. E a inesquecível canção Al di la...

Um dia cheio de temores e tremores te ensinarei orações subordinadas objetivas diretas até que numa sexta feira das 8:00 às 22:00h te olharei no bailinho, mas não ousarei tirá-la prá dançar. Preferirei reunir mais forças! Vai ser um olá!

-Gosta de “Love letters in the sand”?

-Que voz grossa tem esse Pat Boone!
 

Amanhã não aprenderei nada de terceira lei de Newton muito menos oxi-redução, pois, meu pescoço não vai parar de girar para trás para te olhar sutilmente até que uma bolina de papel, cheia de coraçõesinhos pousará na minha carteira!Entendi... Entendi!
www.google.com.br/images Filme Bony e Clyde

Então, porque “é sábado”, iremos à matinê ver Bonnie e Clyde e te roubarei um beijo imprevisível e sem arte. Soltarei sua mão na hora marcada no portão do seu castelo.

Trocarei de moda copiando James Dean, Richie Valens e a botinha do Walter, guitarrista dos bons. Treinarei uns acordes de sol maior no meu violão cúmplice e confidente e te encantarei em serenata ao céu de lua bem grandona!
 
Parece ser impossível burlar a atual ordem mundial do progresso das coisas, sentimentos e dos comportamentos; nos dias de hoje namorar é outra coisa; devemos deixar lá no passado o que é passado e, se o tempo é a moeda corrente, daremos a César o que é de César.
 
...E então, namore comigo?
 
 
 




terça-feira, 4 de março de 2014

BRAZIL: MULHER PERFEITA

 ROBER, A ROBÔ

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Sérgio Antunes de Freitas



Já meio contrariado pela demora no atendimento em uma loja de artigos
de robótica, o sujeito perguntou com rudeza: - A senhorita pode me
atender?

Um vendedor se aproximou e esclareceu: - Não, amigo! Ela é a Rober,
uma robô feminino, e está desligada.

- Puxa vida! É perfeita, confunde mesmo!

- Sim, ela é o melhor e mais novo produto da mais alta tecnologia. É o
que se tem de mais parecido com uma mulher de verdade, fisicamente e
também no comportamento.

- Impressionante! Só agora notei esse "led" vermelho no pescoço, como
se estivesse implantado na pele. Mas parece também uma gargantilha.
Para que serve?

- Bem, primeiro, eu devo explicar o funcionamento completo desta
maravilha. Ela trabalha em dois modos: bruto e normal.

- Como assim?

- Bem, no modo bruto, ela possui uma força descomunal. Pode demolir
pisos e paredes, conserta defeitos em instalações hidráulicas,
elétricas, de prédios, de automóveis, assim como faz muitos outros
trabalhos pesados. É uma condição perigosa, pois ela pode levantar um
carro de duas toneladas e arremessa-lo a dez metros de distância. Por
isso, tão logo termine o serviço, seu modo deve ser mudado para a
posição normal imediatamente, usando-se o controle remoto.

- E o "led"?
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- Calma! Primeiro, vamos a mais informações. A Rober pode cuidar de
sua casa, como uma arrumadeira e faxineira permanente. Qualquer
sujeira é detectada pelos seus sensores e imediatamente limpa. Também
é configurada para reconhecer a organização dos objetos da residência,
do escritório, da clínica, e mantê-los da mesma forma, até que receba
a informação de uma alteração desejada ou de um novo objeto incluído
na área determinada. Mas se uma camisa está suja no chão, por exemplo,
ela percebe, pela detecção do suor, e leva para lavar e passar no
horário programado, para que se tenha economia de energia elétrica e
produtos de limpeza.

- Inacreditável! E ela fala?

- Muito pouco! Se não lhe fizerem perguntas, ela apenas cumprimenta
oupergunta com carinho. Bom-dia, Amor! Durma bem, Querido! Quer uma
bebida para relaxar? Que tal um pouquinho de amor?

- Você não vai me dizer que ela...
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- Sim, a Rober é uma amante incomparável. Várias modelos de raras
belezas serviram como padrões para a sua linha de produção, com cópia
fiel de suas alturas, proporções, cor e textura da pele. Ela realiza
todos os sonhos dos homens, aliás, o que não é muito difícil. Realizar
os sonhos das mulheres é bem mais complexo, não é?

- Ééééé! E ela... faz tudo?

- Sim, e até simula com perfeição!
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- Então, ela é de verdade!

- E também é uma cozinheira incrível.

- Mas o que ela cozinha?

- Qualquer coisa que o dono queira. Desde um ovo frito, até os pratos
mais sofisticados. E se algum que você queira não estiver em seu rol
de habilidades, você pode baixar o arquivo na Internet e copiar para a
sua memória.

- Mas e aquele "led" que você não me explicou ainda?

- Bem! Ele é uma luz de alerta.
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- Alerta do quê?

- Então, é assim, quando o "led" acender, você deve correr. Mas correr
muito mesmo, pois ela entrou no modo bruto, não vai permitir a mudança
para o modo normal e está com TPM.


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Sérgio Antunes de Freitas

2 de março de 2013

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BRAZIL: POLÍTICOS PARA QUEM PRECISA DE POLÍTICOS?

¿Por qué a los jóvenes no le gustan los políticos?

  http://blogs.elpais.com/vientos-de-brasil/

Por: * | 25 de febrero de 2014
Viñeta politica (2)
Aún nadie ha hecho un sondeo para saber lo que los jóvenes piensan de los políticos. Podría haber sorpresas porque en una gran mayoría, son apolíticos ya que no confían en los partidos. Los consideran anticuados, lo que no significa que aborrezcan de la democracia. Mal distinguen ya entre izquierdas y derechas. Son pragmáticos y pospolíticos. No hacen excesiva diferencia entre  progresistas y conservadores. Para ellos son todos iguales  o casi. Y sobretodo, no les tirenen  miedo.
Joseph M.Colomer, profesor de Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) en su artículo de Opinión en este diario La larga agonía de los partidos políticos, se pregunta si son hoy indispensables para la democracia o podrían ser substituidos por otras instituciones formadas, por ejemplo, por expertos.
Quizás sea esa la sensación que advierten los jóvenes que se alejan cada vez más de los partidos tradicionales y que pueden parecer conservadores a los ojos de la vieja izquierda porque sus heroes son otros. Más que a Che Guevara, los jóvenes exaltan hoy, por ejemplo, a los ídolos del mundo de internet. Siguiendo las huellas de estos jóvenes creativos que empiezan de la nada, también ellos quieren triunfar, ganar dinero, poder viajar, sentirse libres de ataduras. Son anti y al mismo tiempo no saben bien con quién estar. Les es más claro lo que no quieren, lo que rechazan, que lo que buscan.
Si en el pasado el ideal del joven, por imposición de la sociedad, era poder heredar el puesto seguro del padre en un banco o en una empresa, hoy prefieren crear ellos su propio negocio, empezar de cero, guiados por su instinto y su creatividad.
Cada vez es más difícil “politizar” a los jóvenes porque para ellos la política clásica hace tiempo que ha dejado de interesarles. Se balancean entre la indiferencia y el rechazo al sistema,
A los jóvenes les gusta cambiar las cosas, son dinámicos, mientras que a la política la ven estática.
Viñeta sobre la politica
Quieren mudarlo todo, a veces con demasiada prisa, porque ellos mismos, a causa de la adolescencia
que hoy se prolonga hasta acaba cerca de los 26 años según los psicólogos, están también cambiando biológicamente.
Por eso les gusta la velocidad. Les encantan las motos, los coches de carrera, los aviones. Son los hijos del movimiento, de lo instantáneo. No acaso, los creadores de internet cambian continuamente de aplicativos. Se entusiasmaron con el Twitter, después con el Facebook, ahora con el WatsApp, mañana se cansarán e inventarán otro modo de comunicar. Ya lo están haciendo.
Ellos se conectan mejor con la antigua filosofía de los sabios griegos que decían “todo se mueve, nada está parado”. La inmovilidad no está en los genes del joven. Ellos aceptan cada vez menos a los líderes, a los capos, a los jefes. Son más bandos que partidos; más manada que ejércitos.
La política, en cualquiera de los regímenes, intenta conquistarse a los jóvenes olvidando que ellos son sordos a los halagos de los que les dan órdenes y consignas. Los jóvenes de hoy, los del planeta de internet, los que se nutren de la pantalla líquida y colocan sus mensajes en la nube, nos parecen llegados de otra galaxia. Están a caballo entre la modernidad en la que nacen y el DNA conservador recibido de los padres.Ambos  suelen vivir en planos diferentes.
Quizás siempre fue así, pero antes no aparecía tan evidente como hoy. Los jóvenes fueron siempre la vanguardia en los movimientos que abrían caminos nuevos, pero mientras en el pasado actuaban a las órdenes de las instituciones políticas, sindicales, religiosas o militares, hoy van por propio. Son líderes de sí mismos. Lo fueron ya en el mayo francés del 68 y lo son hoy en las nuevas primaveras revolucionarias.
Nos pueden hasta parecer nihilistas y exclamamos “! es que no saben lo que quieren!”. Lo saben y no lo saben, o mejor, lo saben a su modo, que ya no es el nuestro, el de los que creemos saberlo todo.Ellos tienen los ojos puestos en un futuro que quizás no sepan definir ni entender, pero saben que es eso lo que quieren aunque parezcan moverse dentro de la niebla.

Lo que quizás nunca hayamos entendido de los jóvenes, de los de hoy y de los de ayer, es que son siempre los más fuertes aún cuando nosotros intentemos castrar sus impulsos, porque es la edad en la que se creen inmortales.
Me lo decía ya hace tiempo mi amigo psiquiatra italiano, Carlo Brutti. Según él la fuerza del joven es que no piensa que puede morir. Quizás por ello pierdan la vida en accidentes más que los adultos, porque no se protegen, son arriesgados, no calculan el peligro, incluso les gusta, porque están convencidos que ellos, porque son jóvenes, son eternos.
De ahí la dificultad para los poderes constituidos de querer encuadrar o conquistar a los jóvenes con el miedo. No sirve porque no conocen ese virus. Son inmunes a las amenazas y a la violencia institucional. Se crecen con ella.
Los políticos que pretendan ganarse a los jóvenes con los instrumentos de la violencia contra ellos, acabarán decepcionados, porque ellos no conocen el miedo. Pueden hasta amedrentarlos por un momento, pero enseguida surgirán con nueva fuerza.
Lo estamos viendo en todas las revueltas que vive hoy el Planeta. Los jóvenes están siempre en primera fila. Son los primeros a morir y los primeros en renacer. En este mismo continente lo estamos observando, por ejemplo, en Venezuela donde son los jóvenes los que, fundamentalmente, están haciendo tambalearse un régimen que ya no les dice nada. Como ha escrito días atrás en este mismo diario Moisés Naim en su artículo, ¿Qué está hoy en juego en Venezuela?, si en dicho país amaneciera un nuevo día de bienestar y libertad para todos, América Latina “deberá agradecérselo a los jóvenes que no han tenido miedo de enfrentar a un gobierno que ha hecho lo imposible para que le tengan miedo”.
Es que a los jóvenes no se les detiene, ni menos se les conquista con el miedo. Y lo más complejo es que tampoco se les conquista con los halagos fáciles o engañosos. E ellos les gustan los líderes radicales, los que llevan la marca de la autenticidad, algo que los políticos y los adultos solemos olvidar con demasiada frecuencia.
(Publicado en la Edición de América)
Viñeta politica (3)
(Versión en portugués)
Ainda ninguém fez uma sondagem para saber o que os jovens pensam da política. Poderia ter surpresas porque em uma grande maioria, são apolíticos já que não confiam nos partidos. Consideram-nos antiquados, o que não significa que odeiem a democracia. Mal distinguem a esquerda da direita. São pragmáticos e pós-políticos. Não fazem excessiva diferença entre progressistas e conservadores. Para eles são todos iguais ou quase. E sobretudo, não têm medo deles.

Josep M. Colomer, professor do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), no artigo “A longa agonia dos partidos políticos”, na seção de Opinião neste diário, se pergunta se hoje eles são indispensáveis para a democracia ou poderiam ser substituídos por outras instituições formadas, por exemplo, por especialistas.

Talvez essa seja a impressão que chama a atenção dos jovens que se afastam cada vez mais dos partidos tradicionais e que podem parecer conservadores aos olhos da velha esquerda porque seus heróis são outros. Mais que a Che Guevara, os jovens exaltam hoje, por exemplo, os ídolos do mundo da Internet. Seguindo as pegadas desses jovens criativos que começam do nada, também eles querem triunfar, ganhar dinheiro, poder viajar, sentirem-se livres de amarras. São anti e ao mesmo tempo não sabem bem com quem ficar. É mais claro para eles o que não querem, o que rejeitam, do que o que procuram.

Se no passado o ideal do jovem, por imposição da sociedade, era poder herdar o posto seguro do pai em um banco ou uma empresa, hoje preferem criar eles mesmos o próprio negócio, começar do zero, guiados por seu instinto e criatividade.

É cada vez mais difícil “politizar” os jovens porque a política clássica há muito tempo deixou de interessá-los. Se oscilam entre a indiferença e a rejeição ao sistema, os jovens gostam de mudar as coisas, são dinâmicos, ao mesmo tempo em que veem a política como estática. Querem mudar tudo, às vezes com pressa excessiva porque eles mesmos, em razão da adolescência que hoje se prolonga até acabar por volta dos 26 anos, segundo os psicólogos, estão também mudando biologicamente.

Por isso gostam da velocidade. As motos, os carros de corrida, os aviões os encantam. São os filhos do movimento, do instantâneo. Não é por acaso que os criadores da Internet mudam continuamente de aplicativos. Entusiasmaram-se com o Twitter, depois, com o Facebook, agora com o WhatsApp, amanhã se cansarão e inventarão outro modo de se comunicarem. Já estão fazendo isso. Eles se conectam melhor com a antiga filosofia dos sábios gregos que diziam “tudo se move, nada está parado”. A imobilidade não está nos genes dos jovens. Eles aceitam cada vez menos os líderes, os chefões, os chefes. São mais bandos que partidos; mais manada que Exércitos.

A política, em qualquer dos regimes, tenta conquistar os jovens esquecendo que eles são surdos à bajulação dos que lhes dão ordens e slogans.

Os jovens de hoje, os do planeta da Internet, os que se nutrem da tela líquida e colocam suas mensagens na nuvem, nos parecem chegados de outra galáxia. Estão a cavalo entre a modernidade na qual nascem, e o DNA conservador recebido dos pais. Ambos sonham viver em planos diferentes.

Talvez sempre tenha sido assim, mas antes não parecia tão evidente como hoje. Os jovens sempre foram a vanguarda nos movimentos que abriam caminhos novos, mas enquanto no passado atuavam sob as ordens das instituições políticas, sindicais, religiosas ou militares, hoje vão por conta própria. São líderes de si mesmos. Já o foram no maio francês de 1968 e o são hoje nas novas primaveras revolucionárias. Podem até nos parecer niilistas, e exclamamos: “É que não sabem o que querem!”. Sabem e não sabem, ou melhor, sabem à sua maneira, que já não é a nossa, a dos que acreditam saber tudo. Eles têm os olhos colocados em um futuro que talvez não saibam definir nem entender, mas sabem que é esse o que querem, embora pareçam movem-se dentro do nevoeiro.

O que talvez nunca tenhamos entendido nos jovens, nos de hoje e nos de ontem, é que são sempre os mais fortes, mesmo quando nós tentamos castrar seus impulsos, porque é a idade em que se acreditam imortais.

Isso me dizia já há algum tempo meu amigo psiquiatra italiano, Carlo Brutti. Segundo ele, a força do jovem é que não pensa que pode morrer. Talvez por isso percam mais a vida em acidentes do que os adultos, porque não se protegem, se arriscam, não calculam o perigo, até mesmo gostam dele porque estão convencidos de que, por serem jovens, são eternos.

Daí a dificuldade para os poderes constituídos de querer enquadrar ou conquistar os jovens com o medo. Não adianta, porque não conhecem esse vírus. São imunes às ameaças e à violência institucional. Crescem com ela.

Os políticos que pretendam conquistar os jovens com os instrumentos da violência contra eles acabarão decepcionados porque eles não conhecem o medo. Podem até ser amedrontados por um momento, mas depois surgirão com nova força.

É o que estamos vendo em todas as revoltas que vive hoje o planeta. Os jovens estão sempre na primeira fila. São os primeiros a morrer e os primeiros a renascer.

Neste mesmo continente estamos observando isso, por exemplo, na Venezuela, onde são os jovens os que, fundamentalmente, estão fazendo cambalear um regime que já não lhes diz nada. Como escreveu dias atrás neste mesmo diário Moisés Naim no artigo “O que está em jogo hoje na Venezuela?”, se em tal país amanhecer um novo dia de bem-estar e liberdade para todos, a América Latina “deverá agradecer aos jovens que não tiveram medo de enfrentar um governo que fez o impossível para que tivessem medo”.

É que os jovens não são impedidos e menos ainda conquistados com o medo. E o mais complexo é que nem mesmo são conquistados com os agrados fáceis ou enganadores. E eles gostam dos líderes radicais, os que têm a marca da autenticidade, algo que os políticos e os adultos costumamos esquecer com muita frequência

Juan Arias


es periodista y escritor traducido en diez idiomas. Fue corresponsal de EL PAIS 18 años en Italia y en el Vaticano, director de BABELIA y Ombudsman del diario. Recibió en Italia el premio a la Cultura del Gobierno. En España fue condecorado con la Cruz al Mérito Civil por el rey Juan Carlos por el conjunto de su obra. Desde hace 12 años informa desde Brasil para este diario donde colabora tambien en la sección de Opinión.