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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

BRAZIL: RUMOREJANDO COM JOSÉ[JUCA] ZOKNER!



RUMOREJANDO
[peqblog.jpg]
SALVE JUCA! FELIZ NATAL!
PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.
Constatação I
A lavratura,
Tardia,
Da sentença
Gerou,
Ocasionou,
Resultou,
Provocou,
Naquele momento,
Uma contratura
Intensa
Na região
Lombar,
Um estremecimento
No pistoleiro
Que não podia
Lembrar,
Contestar
À questão
De quanto
Dinheiro
E promessa
De gente
Mandante
Importante
Havia
Ganho,
Desde antanho,
Com essa
Atividade,
Executada,
Efetuada,
Realizada
Tanto
No meio rural
Quanto
Na cidade,
Que lhe trouxera,
Desde outrora era,
Muita fama,
Na coletividade
E na sociedade
Em geral,
E que fizera
Ele criar
O costume
De olhar,
De mirar
Meio enviesado,
Atravessado,
Repuxado,
A esmo.
De esguelha,
Até mesmo,
Quando em atividade
Quando, então,
Aparecia
Um lume,
Uma centelha,
Uma chama
De satisfação,
De realização
Profissional,
Sem igual
Pois que usava,
Bolava,
Utilizava
De criatividade
Fosse de atalaia,
De frente,
Ou de tocaia
Em gente
Que considerava
Culpada,
Não se importando,
Incomodando
Se molestando
Se, eventualmente,
Se tratava-se de inocente.
Ao digníssimo
Meritíssimo,
Declarou,
Com altivez,
Com muito jeito:
“Não ser
Contido,
Que nada
Fizera
Que pudesse,
Ou quisesse,
Se arrepender
Do que havia
Feito,
Cometido,
Diligentemente.
Afinal,
Somente
Tinha cumprido,
Responsavelmente,
Ainda que
Com dor
No peito,
Os tratos
Dos contratos
De seus contatos
Com o pessoal,
Seu freguês,
Com galhardia,
Com respeito
E honradez”.

Constatação II

Deu certa vez na mídia: “Powell diz que EUA vão destruir opositores da paz”. Data vênia, como diriam nossos juristas, trata-se, no nosso modesto e abalizado entender, de uma semelhança com aquela afirmação já sobejamente conhecida: “Vamos fazer a guerra para termos a paz”.

Constatação III (De uma quadrinha).

Cada vez mais eu penso
Que sair à noite ou de dia
É estar propenso
Pra morrer sem fidalguia.

Constatação IV 

Não se pode confundir conclamar com reclamar, muito embora quando o governo se põe a conclamar para fazermos a nossa parte em algo e não faz a dele – o que é sempre muito comum, muito freqüente – a gente se põe a reclamar, ainda que pareça ser para as paredes, para o bispo, etc. A recíproca para esses inócuos casos reivindicatórios não é necessariamente verdadeira. Até, eventualmente, pode ser, dependendo de quem reivindica.
Constatação V (De diálogos conjugais um tanto quanto azedos).         
Disse a mulher: -“Se bater a campainha e o telefone, por favor, atenda que eu vou lavar minha cabeça”.
Disse o marido: -“Já aproveite e lave também as idéias, principalmente as más”.
Disse a mulher: - “Eu não tenho más idéias, que nem você. Eu só tenho boas”.
Disse o marido: -“Eu não tenho más idéias. Desde que eu casei com você, eu virei um santo e já garanti meu lugar no paraíso”.
Disse a mulher: “Eu também. Por te aguentar. A propósito, você não costuma, alguma vez ou outra, lavar a cabeça?”
Constatação VI
Rico faz o que quer, quando quer; pobre faz o que quer, quando pode.
Constatação VII
Não se pode confundir enfocado com enforcado, muito embora se você estiverenforcado com dívidas você estará enfocado pelos teus credores, pelo Seproc, pelo Serasa, pelos teus avalistas, pelos bancos, pelos teus fornecedores e por outros mais ou menos votados. Vige!
Constatação VIII (Ah esse nosso vernáculo).
Aquele alfaiate quando tirava as medidas era muito comedido, já que não podia tomar medidas drásticas quando os fregueses lhe enchiam as medidas.
Constatação IX
Rico persegue os seus objetivos; pobre, é perseguido pela polícia.
rtância para o futuro da Humanidade.
Constatação XI (De uma dúvida não necessariamente crucial).
Piparote é uma espécie de pontapé dado com o dedo? 
Constatação XII
Era um ladrão tão profissional, tão profissional, mas tão profissional que não usava explosivo para ter acesso ao conteúdo de um cofre. Usava estetoscópio enquanto ia desvendando o seu segredo.
Constatação XIII
A pequerrucha, filha de feirantes onde este assim chamado escriba faz determinadas compras às quintas-feiras, chama-me de Papai Noel, o que acontece com outras crianças e adultos também. Nesses dias que antecedem o Natal ela me respondeu a minha pergunta o que queria ganhar do Papai Noel. Ela desfiou um rosário de presentes. Aí a mãe interveio na conversa, dizendo que ela só ganharia se fosse boazinha, obedecesse e coisas desse jaez. O toquinho de gente não teve dúvidas: “Se o Papai Noel não me der os presentes, eu peço para outro Papai Noel”.
Constatação XIV
Rico sugere; pobre se mete.
Constatação XV
Disse o velhinho para a velhinha, sua mulher:
-“Querida, parece que a chuva e a minha disfunção erétil amainaram um pouco. Vamos para a cama?
-“Que bom! Vamos, então, para um motel, que eu sempre quis conhecer um”.
-“Como assim? Antes de casarmos, nós sempre íamos naquele perto de casa”.
-“Ah, é mesmo. Faz tanto tempo que isso eu também já havia esquecido”.
Constatação XVI
Rico come dobradinha, pobre, come bucho.
Constatação XVII
Sogra é como certas hipotecas: única e especial. Essa, a especial, pode ser positiva ou negativa. Por sua vez, a negativa é mais freqüente; a outra, a positiva, é raríssima, mas, convenhamos também existe...
Constatação XVIII

Deu na mídia, mais precisamente no site da Globo: “Britânico é ressuscitado por médicos após parada cardíaca de 80 minutos. Trata-se de um mecânico que sofreu infarto e recebeu mais de 50 choques durante resgate. Após cirurgia, um novo choque elétrico fez coração voltar a ter batimentos”. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando acha que o cidadão inglês, com todo esse tempão morto, poderia fazer a grande gentileza em contar para todo o mundo se ele viu como é o assim chamado ‘outro lado’. Vige!

Constatação XIX
Deu na mídia, mais precisamente no site da Globo: “Carolina Portaluppi, filha de Renato Gaúcho, usou um shortinho jeans em passeio no Rio na noite deste domingo, 2 (de dezembro). Ela foi com amigas a um pizzaria no Leblon, Zona Sul da cidade”. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando considera tal notícia de transcendental importância para o futuro da Humanidade. Vige!
Constatação XX (De uma dúvida crucial).
Quando FHC diz que o PSDB é mais ético do que o PT não quer dizer que o roto está falando do esfarrapado?

DÚVIDAS CRUCIAIS, VIA PSEUDO-HAICAIS.

Dúvida I

Quem conta só lorota
Corre o risco de ser alvo
De troça, de chacota?

Dúvida II

É muito esbulho
A cobrança do IOF e do IR que
Desfalca nosso parco pecúlio?
(E esvazia nosso bandulho*?)
*Bandulho.
·         substantivo masculino
1.      Uso: informal, pejorativo.
Ventre pronunciado; barriga, pança (Houaiss).

Dúvida III

Ela, muito altaneira,
Só se dispunha a se
Deslocar de liteira*?
*Liteira.
·         Substantivo feminino
1.      Cadeira portátil usada como meio de transporte, coberta e fechada, sustentada por duas varas compridas que são levadas por dois homens ou dois animais de carga, um à frente e outro atrás (Houaiss).

Dúvida IV

Ele, assaz arredio,
Ficou livre e desembaraçado
Por livre-alvedrio*?
*Livre-alvedrio.
·         Substantivo masculino.
1.     Rubrica: filosofia. Estatística: pouco usado
m.q. livre-arbítrio (Houaiss).

Dúvida V

É muito despautério*
Ler antes do fim como é que
Acaba um livro de mistério?
*Despautério.
·         Substantivo masculino
1.      Dito ou ação absurda, grande tolice; despropósito, disparate, desconchavo (Houaiss).

Dúvida VI

Uma hesitação ou vacilo,
Em certas circunstâncias,
Pode redundar em grilo*?
*Grilo.
·         Uso: informal.
4.   Sensação de inquietude; preocupação, desassossego
      Ex.: na hora de fazer alguma opção, ficava cheia de grilo.
5.   Regionalismo: Brasil.
·         Uso: informal.
      Situação complicada; confusão, trapalhada (Houaiss).

Dúvida VII

É muita desmedida,
Como Matusalém,
Viver uma longa vida?

Dúvida VIII

Quando se sofre de tédio
Rir ou chorar passa a ser
O melhor remédio?
Dúvida IX
Se for campeão do mundo,
O meu, e de tantos, Corinthians
Deixará um ou outro rival iracundo?
Dúvida X
Segundo uma testemunha
Depois do mensalão, está, para variar,
Vindo à tona outra mumunha?
Dúvida XI
“Não me deixe”,
Disse a ‘namorada’
Para seu ‘namorado’, o peixe?
Dúvida XII
A maioria da clientela
Consegue seu desiderato
Usando uma engraxadela?
Dúvida XIII
Foi o assaltante, o sequaz
Que estava instruindo o filho iniciante:
“Sempre use uma arma, meu rapaz”?
Dúvida XIV
O que? Vai haver um sorteio
Para ver quem acerta a data, ou a hora,
Do próximo escândalo no nosso meio?
Dúvida XV
 Foi o quero-quero
Que disse para a quera-quera
Vamos dançar de bico colado um bolero?
Dúvida XVI
Foi a trigonométrica co-secante
Que disse para a co-tangente, sua comadre
Ando de olho no co-seno, mas só por um instante?
Dúvida XVII
Havia um entendimento bi-unívoco perfeito
De legislar em causa própria de políticos
Para não deixar nenhum deles contrafeito?
Dúvida XVIIIA disponibilidade
De trabalho, disse o ocioso,
É um pesado fardo de atividade?
Dúvida XIX
Ela usando uma minissaia
Deixava os marmanjos assanhados
E a convidavam para cair na gandaia?
Dúvida XX
Ela fez um escarcéu, um baita alarde
Quando ele chegou em casa pé ante pé
Para não parecer que chegara tarde?
Dúvida XXI
Ela olhava o binóculo ao revés
E achava que outras coisas
Poderiam ser vistas através?
Dúvida XXII
Ela tirava a roupa com desenvoltura.
Afinal já tinha muita prática.
Era uma mulher madura?
Dúvida XXIII
A mulher lhe fez um interrogatório e uma completa sabatina
Por onde ele havia andado pra chegar tão tarde. E ele, enrolando:
-“Você não sabia que a injeção eletrônica dá problema na bobina”?


 FELIZ NATAL, PREZADOS LEITORES!

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BRAZIL: A JARDINEIRA



A jardineira

 Zé Pi

Lá do alto, me lembro bem, a poeira vermelha anunciava a chegada da jardineira que me encantava em todos os seus detalhes; até o cheiro do vapor de gasolina e poeira pareciam perfumes. Subir na jardineira, abrir e fechar os vidros, ir lá para o fundo e olhar a rua... As casas ficando para trás... Lá do bar do Nô, os parentes acenando para os passageiros nas janelas... Depois, tal qual no poema de Manoel Bandeira, passava cerca, passava árvore, passava poste, passava boi, passava boiada, passava galho de ingazeiro, debruçado no riacho... Realmente dava vontade de cantar, mesmo com lágrimas... Lá do fundo do coração, Meu Deus... 
Pois é, Seu Neném Borges o motorista e o Virgílio do Zé Camilo, o ajudante, carregados de recados, bilhetes, cartas, encomendas, tudo na cabeça, aqui devolve o latão de leite, lá na frente entrega uma peça para o arado, volta correndo e pede para alguém entregar a caixa de remédios para Dona Orora...Relógio a essas alturas vai servir pra que? Pára depois da ponte de madeira do Brejinho da Serra, na beira da estrada, enche um galão d’água e completa o radiador fervendo da velha F8.
A jardineira sempre me devolve à infância, deitar na grama de barriga pra cima, chupando cana, olhando os urubus, as nuvens, passeio no mato, andar de cavalinho nas costas da tia Lídia, colher melão-de-São Caetano, araticum cagão, murici, correr de cobra coral, picada de marimbondo chumbinho, deslizar no lajeado do Córrego da Capivara, voltar cançado, e à noite, olhar o céu e contar as estrelas e tentar entender aquela mancha brilhante que meu avô ensinou ser um caminho de leite.
Mesmo morando num apartamento com uma grande área que até parece quintal, olho para o meu céu de não sei quantas estrelas, fracionado pelos cumes dos prédios, e a paz violentada por turbinas de avião e sirenes de radiopatrulhas.
Encontrei na internet outros meninos “como eu” que sonham com uma jardineira, lá de São Paulo... Como o mundo é pequeno de chão, mas, cheio de corações inundados de infâncias que se foram... Como se foram as velhas jardineiras!



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

BRAZIL. "VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?"



OS PRÓXIMOS QUATRO BILHÕES: o estudo e o paradoxo.
 
www.google.com.br/images


Marina da Silva



Para começar necessitamos do Aurélio, o pai dos burros, para saber o que é mesmo um paradoxo. Tem cara de palavrão, mas é o “conceito daquilo que é ou parece contrário ao senso comum”.  Mas vamos entendê-lo melhor analisando os resultados de um estudo realizado pelo IFC (Corporação Financeira Internacional) instituto privado ligado ao Banco Mundial e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) sobre como a pobreza mundial é um mercado potencial de capital, ou seja, a pobreza pode gerar muita riqueza. Como? Este é o tal paradoxo! 
 
www.google.com.br/images"Notícia relançada pelo The Economist:pela primeira vez na História, o número dos pobres diminui em todos os lugares".  Então, a crise global afinal faz bem? Mais desgraçadas as economias, melhor a vida de todos? E todos os novos desempregados?"

Diz o estudo que “as quatro bilhões de pessoas que vivem na pobreza tem um poder de compra de 5 trilhões de dólares”! Pasmem! Os quatro bilhões de pobres que correspondem a 72% da população mundial é um mercado subestimado, “significativo e mal alimentado”! Quatro bilhões de pessoas, vivendo abaixo da linha da pobreza, isto é, tendo de sobreviver com 1,5 a 4 dólares por dia, podem enriquecer ainda mais os poucos ricos do mundo! É um paradoxo!
 
www.google.com.br/images


O levantamento do IFC, unha e carne ao Banco Mundial/BID entrou fundo na pobreza, rastreou, mapeou, fez gráficos e chegou aos seguintes dados: geograficamente, a maior concentração de pobres está na Ásia e Oriente médio – são 2,86 bilhões de seres humanos que podem ser explorados e gerar um mercado de 3.47 trilhões de dólares. Trilhões! 
 
www.google.com.br/images. China comunista, 2ª potência capitalista do planeta:  enjaulando a pobreza!


Em seguida vem a mama África, com 486 milhões de pobres e um mercado potencial para 429 bilhões de dólares; depois a América latina com 360 milhões vivendo na pobreza, mas um  mercadão potencial para U$509 bilhões e por último o leste europeu, que tem 254 milhões de pobres que espremidos podem chegar a uns  U$ 458 bilhões. Brincadeira? Não! E a coisa pode ser mais sinistra se levamos em conta que o conceito de pobreza varia e muito de país para país. Se o pobre no Brasil é assim imagina na África!
 
www.google.com.br/images 

O estudo aconselha aos capitalistas a investir na penúria. A conclusão é que “a pobreza dos quatro bilhões“ pode enriquecer as empresas e seus clientes” e isso porque existe um tal “custo adicional ligado à pobreza” ou seja, “os pobres têm frequentemente acesso aos produtos e serviços mais caros, de menor qualidade, e às vezes em condições difíceis e até impossíveis”! Como isto é possível? 
www.google.com.br/images: "Para levantar o número de brasileiros em extrema pobreza, o IBGE levou em consideração, além do rendimento, outras condições como a existência de banheiros nas casas, acesso à rede de esgoto, água e energia elétrica. A pesquisa também avaliou se os integrantes da família são analfabetos ou idosos.Os dados do instituto apontam que os 16,267 milhões de brasileiros extremamente pobres estão concentrados principalmente na região Nordeste, totalizando 9,61 milhões de pessoas..."IBGE/2010




Tem várias modalidades e nomes:  no Brasil, populismo, clientelismo, dar o peixe e alguns cultos vêm chamando de “Estatização da pobreza” ou seja, programas sociais de combate a fome, miséria, doenças, medidas paliativas como o bolsa-escola, bolsa-família, vale-gás, cesta básica, etc.)enfim: BOLSA-ESMOLA; no primeiro mundo (EUA, Europa) existe um mínimo social e programas para complementá-lo; na África impera as campanhas humanitárias de combate a fome, Aids e outras misérias através de ONG’s, OG’s e organismos internacionais como a FAO( Org. para Agricultura e Alimentação), ONU( Org. Nações Unidas), OMS(Org. Mundial de Saúde). E o pobre ainda dá seu jeito em bicos, biscates, trabalho informal, ilegal.
 
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Que a riqueza se assenta na exploração de bilhões de seres humanos que têm de garantir a existência com o mínimo é fato conhecido, palpável e visível, mas daí a colocar isso numa pesquisa e mostrar que ainda é possível tirar mais dos pobres, é abjeto!

 
www.google.com.br/images "Especulação com preços dos alimentos provoca fome no mundo". E os maiores ESPECULADORES são J.P. Morgan, Goldman Sachs, Barclays. TV5 Monde/14-09-2012



 Estatizar a pobreza é na verdade uma acumulação capitalista selvagem sobre as mazelas sociais provocadas pelo capitalismo. O problema da pobreza pode se deduzir, é a educação, principalmente, matemática e econômica, pois os pobres têm muito pouco e ainda gastam mal. Quer ver? Gastam: US$ 2,85 trilhões em alimentação; US$ 433 bilhões com energia, US$ 332 bilhões em moradia, outros US$ 179 bilhões em transporte, desperdiçam US$ 158 bilhões na saúde, US$ 20 bilhões com água e somente US$ 51 bilhõezinhos com tecnologia de informação, leia-se celulares!
Foto Marina da Silva. Trabalhadores informais; catadores de materiais recicláveis presos a uma rede de exploração verde que inclue o serviço de limpeza urbana de Belo Horizonte. Se não fossem os catadores teríamos que morar na capital do lixão a céu aberto, pois em BH a limpeza urbana é de QUINTA categoria realizada por TERCEIRZADAS!


Para os experts do IFC /Banco Mundial/BID, o negócio é redirecionar estes gastos! É muito dinheiro mal investido, principalmente nessa mania que pobre tem de comer! Detalhe: pode parecer mera coincidência entre estudos como este e a atual especulação sobre a crise global dos alimentos _ que vem levando as nações estocarem alimentos como arroz, trigo, milho gerando elevação de preços _ e a grande fome século XXI. Mas...será?


www.google.com.br/images. "O Cassino do Sistema Alimentar Global – o direito à alimentação deve estar acima da fome de lucros"

No fundo, lendo a reportagem sobre o estudo “Os próximos quatro bilhões”, a impressão que se tem é que os investidores irão fazer uma caridade imensa, voltando seus olhos e garras sobre os miseráveis do planeta!



"Em ‘The Food Bubble: How Wall Street Starved Millions and Got Away with it’ (A Bolha Alimentar: como Wall Street levou milhões à fome e conseguiu sair impune) — uma matéria de capa da Harper’s — Fredirick Kaufman afirma: “A história dos alimentos teve uma transformação sinistra em 1991, numa época em que ninguém estava prestando muita atenção. Naquele ano, o Goldman Sachs decidiu que o nosso pão de cada dia poderia ser um excelente investimento”."por Vandana Shiva