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sábado, 10 de setembro de 2011

BRAZIL: INSIGNIFICÂNCIA É CRIME!

FURTO DE CHOCOLATE: QUANDO A INSIGNIFICANCIA É CRIME!
Marina da Silva
30-08-2011. “Câmara dos Deputados absolveu Jaqueline Roriz por 265 votos
 A absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) representa a primeira importante vitória do clã Roriz desde a Operação Aquarela, quando o então senador foi flagrado em escutas telefônicas discutindo como partilhar um cheque de R$ 2,3 milhões. Herdeira política do pai, Jaqueline ficaria inelegível até 2022 caso a Câmara dos Deputados aprovasse a cassação do mandato. Operação Caixa de Pandora

                                                www.google.com.br/images “Diz o ladrão sabido só rouba muito dinheiro, rouba hoje no Brasil amanhã no estrangeiro se hospeda em cinco estrelas e ninguém sabe seu roteiro”. Salve Cajú e Castanha!

Insignificância, o crime, por princípio é aquele ato cuja significância tem “em conta a mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprobalilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada”. A título de exemplo: catar frutos no quintal alheio, roubar hóstias e vinho do padre na sacristia, surrupiar umas penosas dando sopa na rua, afanar bugigangas, xampu, sabonete, biscoitos, balas e outras porcarias em lojas e supermercados são condutas consideradas desde o princípio dos séculos e séculos amém, juridicamente insignificantes, crimes de bagatela, porém crimes! E foi o que aconteceu agora pouco aqui nas Minas Gerais, terra das Alterosas e dos FDP’s ops, FTP (família, tradição e propriedades), quando num momento de vacilo, um cidadão surrupiou uns chocolates e... B.O (boletim de ocorrência) nele! Chamaram os homens e deu polícia!
Segundo a denúncia, o policial no horário de serviço entrou em um supermercado, colocando a caixa de bombons dentro do colete à prova de balas. O policial teria pago somente por três maçãs, três bananas e uma vitamina, saindo sem pagar o chocolate. Ele teria sido surpreendido somente com quatro unidades de bombons, porque já teria ingerido as demais. O valor, segundo a defesa, seria o equivalente a R$ 0,40 à época”.
Acredite se quiser...ou não o caso foi parar no Supremo e diga-se de passagem que em Minas Gerais, aliás em todo o Brasil, de norte a sul, leste a oeste do Oiapoque ao Chuí, acionar o Supremo para crimes de alta insignificância é rotina! É cantado em verso e prosa, samba, rock, sertanejo, MPB, Chorinho,Axé, pagode, samba enredo, de breque e samba canção: cadeia foi feita para ladrão pobre, pequeno, preto, prostitituta, pivete, morador de favela, atendendo hoje pela insígnia classe CDE, pobres, não pobres e  miseráveis! Quanto maior a Insignificância... do cidadão e/ou do crime mais pesada e justa é a Justiça que lhe aplica a lei e sem pena desce-lhe a mão!
“Detidos em protesto da Marcha da Maconha e Liberdade”

EM LIBERDADE: “O ex-governador do Distrito Federal e ex-senador Joaquim Roriz foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal como chefe de um esquema de corrupção no Banco Regional de Brasília (BRB). Conforme a denúncia, Roriz teria usado o banco para desviar recursos públicos e lavar dinheiro”.14-06-11
www.google.com.br/images. Arruda, Roriz pai e Roriz filha. "Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão"! Salve Bezerra!

ENCARCERADA: “Caroline Piveta da Mota, 23, entrou no prédio da Bienal de São Paulo, pintou com spray uma parede e está presa há 40 dias. Levada ao 36º Distrito Policial , na rua Tutóia, três dias depois foi aprisionada na Penitenciária Feminina  no Carandiru.”

EM LIBERDDE: “Projeto fantasma para a Copa já custou R$ 6,2 mi ao Brasil. Ministério do Esporte contratou, sem licitação, sindicato liderado pelo ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, para projeto que não saiu do papel. O negócio rápido e milionário teve um empurrão oficial de Alcino Reis, assessor especial de futebol do ministério e homem de confiança do ministro Orlando Silva (PC do B) - de quem é correligionário no PC do B”. 31-08-11
www.google.com.br/images. Frente Nacional dos Torcedores convoca marchas "Fora Ricardo Teixeira" em todo o Brasil agora em outubro".

ENJAULADO: "Pichador preso no Pistão Sul ".

                     www.google.com.br/images.

 

30-08-11. “Princípio da insignificância não se aplica a PM acusado de furto de chocolate”.

O fato do Insignificante ser um policial que cometeu o crime de insignificância significou para os distintos “Deusembargadores” o agravamento da ação, pois mesmo a defesa apelando para o bom senso da justiça, sobrou intolerância suprema e estultice para manchar o judiciário e entristecer a nação, que sabe de cor e salteado, que no Brasil, é cada um no seu quadrado.
http://www.mirolito.com/2011/08/rico-x-pobre.14 -Rico subindo o Morro: Rapel. Pobre subindo o Morro: Voltando para casa. 20 -Rico parado na rua: Pedestre. Pobre parado na rua: Suspeito.

“Notícias STF. Terça-feira, 30 de agosto de 2011 : 1ª Turma afasta princípio da insignificância em dois casos julgados”: o furto de chocolate e e repasse de duas notas falsas.
Antigamente governavam decente, sem sacrilégio. Hoje são indecentes, cheios de privilégio. É só caô, caô, desabafa Bezerra da Silva que sabe o que todo brasileiro sabe sobre os políticos: “Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão!
www.google.com.br/images. "QUEM RI POR ÚLTIMO...É RETARDADO! "Que a policia continua sendo o braço governamental Na favela discimina o mal Com suas fardas e caveirões A serviço daqueles que controlam opniões,que roubam milhões, donos de mansões Constrói a riqueza com a fraqueza de multidões". Salve MVBill


"SÃO PAULO - Mesmo com ficha extensa de processos, todos os bens bloqueados no Brasil e prisão decretada nos Estados Unidos e em outros seis países, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) mostrou, em seu aniversário de 80 anos, no sábado à noite, em São Paulo, que continua sendo um cacique da política. A lista dos que prestigiaram o aniversariante incluiu políticos de peso, como o vice-presidente Michel Temer; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o prefeito Gilberto Kassab; e três candidatos a uma vaga no Tribunal de Contas (TCU), além de deputados e correligionários."
 “Documentos revelam que conselheiros do TCE do Rio de Janeiro vendiam decisões a prefeituras”. 2008

É inacreditável, mas acontece todo dia: “O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais para trancar uma ação penal contra um policial militar acusado de furtar uma caixa de chocolate. “A Quinta Turma entendeu que, embora a lesão jurídica provocada seja inexpressiva, a conduta do agente é altamente reprovável, visto ser um policial militar e estar fardado no momento do furto.”
Como sempre acontece no Brasil, uma nação governada por corruptos e ladrões existe doutrina, jurisprudência, tese doutoral para a insignificância e vistas grossas (leia-se espírito de quadrilha) para justificar ladrões empossados e validados pela farsa eleitoral!







"Segundo o ministro Dipp, a população espera do policial um comportamento adequado, do ponto de vista ético e moral." E dos políticos a população espera o quê?  E do Judiciário ?

Para saber mais sobre o STJ e como funciona a Justiça brasileira assista diariamente no canal da Justiça e OUÇA a Voz do Brasil"


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quinta-feira, 8 de setembro de 2011



ENTERRO SUSTENTÁVEL

Sérgio Antunes de Freitas


FARSA SUSTENTÁVEL: Folder doado por Dr. Cassini, obrigada Rodrigo!

 
Na mente do brasileiro moderno, uma preocupação é cada vez maior: o crescimento populacional no Brasil e no mundo.
Desde que tomei conhecimento da teoria de Thomas Malthus, minha tranqüilidade nunca mais foi a mesma.
Quando a densidade populacional excede um alto nível, ainda não determinado rigorosamente, surgem as patologias sociais, que podem ter abrangência local ou internacional. Pode ser a briga por uma vaga para estacionar o veículo ou a disputa por uma rede de poços de petróleo no Iraque.
Agora, essa preocupação tomou uma dimensão ecológica mais clara.
Cinco bilhões de habitantes, algo em torno disso no planeta Terra, morrerão mais cedo ou mais tarde.
No caso dos países que costumam enterrar seus mortos, além do espaço físico, haverá a necessidade de caixões, que são feitos de madeira, ou seja, os óbitos levarão milhões de árvores ao sacrifício.
Mesmo defuntado, o bicho-homem continua a destruir a natureza!
Medidas urgentes precisam ser tomadas, pois, a qualquer momento, o destino dos falecidos poderá ser um problema sério, principalmente para os países com economia fraca.
(Na Índia, onde é costume cremar os defuntos, também poderão ocorrer óbices:
- Amigo, minha sogra morreu e preciso queimar a bichinha.
- Há! Vai ter que esperar a caixa de fósforos da semana que vem!)
Pensei, então, em racionalizar os recursos fúnebres. Os enterros poderão ser coletivos, grupais, comunitários, usando-se, por exemplo, uma urna para vários cadáveres.
Claro, toda novidade causa reações, principalmente nos machões: - O quê? Eu ser enterrado junto do Teodoro, só se for de valete de copas.
No Brasil, continuará existindo o jeitinho:
- Coveiro, pega vinte pilas aqui no bolso do meu paletó e me enterra com a aquela loiraça que acabou de chegar ao necrotério.
- Vai dar não, Doutor! Ela já está encomendada para um empresário que está no IML. O Senhor vai ter que ir com o estuprador baleado mesmo.
Os problemas da sensibilidade também continuarão, mesmo com os precavidos, que compram suas tumbas antes do momento final, especialmente em relação às esposas: - O quê? Você comprou caixão para três? Quem é a zinha, cachorro?
A economia dos recursos naturais poderá ocorrer, desejavelmente, até nos mínimos detalhes. Poderia ser baixada uma lei: apenas uma vela para cada corpo. Cinco, no máximo, para o grupo.
Os enterrados em trinca poderiam, elegantemente, segurar uma vela só.
(Diria o papa-defuntos: - Não consegui fazer aquele ali segurar a única vela.
- Oduvaldo, larga de preconceito, segura logo essa coisa, pombas!
-Tá louco. Nem vivo!
Também haveria economia dos espaços nos jornais cujo papel igualmente vem de árvores. Assim, o necrológio seria grupal.
Convidamos a todos para as pompas fúnebres do time de bocha do Lar dos Velhinhos. Aos presentes, após a cerimônia, haverá o sorteio das bolas.
Algumas famílias, vítimas em acidente de trânsito, poderão ser enterradas em uma espécie de barril, abraçados, de pé, igual porta-lapiseira. Assim, poderão analisar, por bom tempo, a importância da direção defensiva.
Nos países orientais, inventarão uma forma de compactar os enterráveis. Juntarão sete ou oito, em um caixão reforçado que cabe quatro, e os prensarão para ganhar espaço.
Os mortos poderão ter alguns desconfortos.
(- Putz! Eu nunca imaginei que passaria a eternidade com o dedo do Toshio enfiado no meu olho.
- Você que é feliz diria, com voz fanhosa, outro pior localizado.)
Talvez não houvesse tanto descontentamento.
(Uma chinesa exclamaria: - Nossa, se eu soubesse que seria este kama-sutra, teria morrido antes.)
Tudo só poderá ser esclarecido junto aos mistérios da morte.
(- Brincadeira! Eu acabei com o nariz na axila do Yakuda.
- Levanta as mãos para os céus, pois eu estou em condições muito mais desagradáveis.
- Se eu conseguisse levantar as mãos, afastaria este dedo do Toshio do meu olho.)

sábado, 3 de setembro de 2011

BRAZIL: PARA ONDE VÃO OS BILHÕES DO PRÉ-SAL? SAÚDE!

DEPOIS DA CEPEMEFE...OS PETRORREAIS? SAÚDE!!!
                                                   www.google.com.br/images
Marina da Silva

Nascida IPMF- Imposto Provisório sobre Movimentações Financeiras através de uma emenda constitucional em julho de 1993 e com prazo de extinção para o mesmo ano em que entrou em vigor, 1994, subtraía 0,25% em todas movimentações financeiras e ficou nacionalmente conhecida como o “imposto do cheque”.
Em 1996, ressurgiu travestida de “Contribuição” provisória – lei 9311/96 cheia de boas intenções e tinha belos objetivos: sacar 0,2% de todas as movimentações financeiras e aplicá-los totalmente na saúde. Até doutor Jatene, um dos idealizadores do imposto, acreditou!
                                             www.google.com.br/images. kkkkkkkkk

Em junho de 1999, atendendo pelo nome CPMF, uma contribuição teoricamente provisória, além de não diminuir ou expirar, ganhou fôlego e passou a garfar 0,38% sendo prorrogada até 2002.
                                                   www.google.com.br/images.

 Agora além da farsa da destinação para a saúde, a contribuição prolongava-se permanentemente para combater a pobreza no país, que não é pouca, e de quebra salvar a Previdência Social, que, diga-se de passagem, tem sobras, isto mesmo, de muitos bilhões de reais anuais, dados de Denise Gentil, economista e professora do Instituto de Economia-UERJ. Em março de 2007, a economista demonstrou que a Previdência é um sistema superavitário desde 1990 e que discurso de déficit da Previdência Social não cola como antes.
“A Economista (PhD) Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista.
O superávit da Seguridade Social – que abrange a Saúde, a Assistência Social e a Previdência – foi significativamente maior: R$ 72,2 bilhões. No entanto, boa parte desse excedente vem sendo desviada para cobrir outras despesas, especialmente de ordem financeira – condena a professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, pelo qual concluiu sua tese de doutorado “A falsa crise da Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 – 2005”.”
Em 2001 a CPMF teve uma queda de 0,8% na alíquota que não durou nem três meses, isto porque a queda, na verdade, foi um erro matemático de arredondamento: 0,38% está mais próximo de 0,4%. É uma benção, um pote de ouro no final do arco-íris!



Destinada a não passar totalmente, nem perto do Fundo Nacional de Saúde, não encher a bolsa do pobre nem da família, a danada fortificada com os bilhões residuais da Previdência serviu principalmente como moeda para jogos, negociatas e disputas político-partidárias e tudo ao vivo e a cores em TV’s, jornais, revistas.
 Extinção em dezembro de 2007 ou prorrogação até 2011? Virou uma novela... Os municípios queriam 10%, os estados 20% e a União penava para não abrir mão de cerca de R$40 bilhões anuais nos próximos quatro anos, sonhando em gastá-los livremente na manutenção do gado e curral eleitoral de quem ganhasse as próximas eleições.
 O faturamento estava tão alto que se a saúde recebesse sua injeção de 52,6% a qual faz jus (pelo menos no papel), o SUS não mais se chamaria Sistema Único de Sofrimento NE SUSto; a Previdência sem déficit teria seus bilhões de sobras acrescidos de mais 26,3% e os pobres poderiam abrir mão da vergonhosa bolsa-esmola se até eles chegassem os 21,1% em forma de emprego, saúde, previdência social, educação, segurança e outras bagatelas. E finalmente, todos os brasileiros sobretaxados e surrupiados num 0.38%  que cai ininterruptamente sobre qualquer realzinho todos os  dias ficariam imensamente felizes por ajudar a  construir um país para todos...ou quase! Numa jogada para estender a roubalheira sobre os brasileiros, a CPMF agora atendendo pelo nome de CSS veio tentando desde   o naufrágio das negociatas 2007 voltar com duas importantes missões: a primeira foi atingida com sucesso, ou seja, dar uma cala-boca na CPI do dossiê FHC.


A segunda função, talvez a mais funesta, perpetuar a estatização da pobreza, com migalhas para a saúde, bolsa-esmola para trabalhadores pobres obrigados à violências várias, entre elas, a humilhação de não obter nem metade do salário mínimo que é uma desgraça e rebolar literalmente entre a pobreza e a linha da miséria (70 reais)! Apesar dos imensos esforços e apelos, inclusive do governo Lula, a CPMF foi extinta em 2007 num joguete político visto por muitos como a vitória dos cidadãos contra o Estado: “A prorrogação da CPMF foi descartada na madrugada de 13/12/2007 pelos Senadores de República – fruto da pressão da sociedade contra os males que os governos federais têm trazido à Nação. Dentre os males, o maior é o aumento contínuo da tributação. Todos nós sabemos que mais dinheiro na mão do governo federal implica em maiores corrupções, desperdícios, apadrinhamentos e outros conchavos, que não interessam à população brasileira, somente aos quadrilheiros que se assenhorearam da máquina governamental.” Então o prazo expirou, a CPMF acabou e todos viveram felizes para sempre! O problema é que em se tratando de grana fácil e políticos o para sempre dura muitas vezes um quase nada!
"Lula e Dilma vão atuar por CPMF em 2011"
 
Novembro de 2010: nem Todos os Santos e muitos menos o dia de Finados conseguiram embotar a eleição da primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff quanto a provável ressurreição da CPMF! Todos os olhos, garras, bolsas, cuecas e meias  da “politicalha” estão voltados  para a recriação do imposto do cheque e  com a maior alíquota possível, afinal se a arrecadação com 0.38% em tempos de vacas magras era estratosférica imagina agora que o Brasil está dando certo! A maioria dos governadores eleitos, boa parte PT/PMDB/aliados quer a volta do imposto para extorquir cada vez mais os brasileiros. “Apenas seis governadores de oposição - dois do DEM e quatro do PSDB - disseram ser contra a medida. Mesmo assim, um tucano, o mineiro Antonio Anastasia, está entre os 14 que se manifestaram a favor da volta do imposto do cheque.” Super Lula e Dilma já estão com desculpa (abjeta) pronta: afirmam não querer o imposto, mas se os governadores querem...Poupem-nos!
                  
Se o Brasil bate recordes de arrecadação em tudo, inclusive petrorreais dos mega campos petrolíferos e de gás natural do Pré-sal sob monopólio da Petrobras fica uma “dúvida crucial”: por que os cidadãos terão que amargar com mais um imposto que nunca chegará a Saúde (lembre-se que o SUS não faz parte da Família S-sesc,senai,sesi...) se está jorrando bilhões no Brasil e saindo literalmente pelo ladrão?
"Dilma critica CPMF, mas defende recursos
 para a saúde"
                                                          
De onde podem vir os recursos para a saúde num país que é a sétima potência econômica capitalista do planeta, que possui polpudo fundo soberano- bilhões  em dólares, tem PIB de trilhões de doláres, que cresce a taxas exuberantes (7.5% / 2010), que arrecada só com impostos bilhões E TEM PETRORREAIS JORRANDO POR TODOS OS LADOS, MENOS PARA O POVO? O PETRÓLEO É NOSSO? TIRA A BUNDA DOS BARRIS DE PETRÓLEO E ADMINISTRE ESTA ZORRA PARA A SOCIEDADE CARA...CA!
CHEGA DE FALÁCIA QUE NINGUÉM, NA ERA DAS REDES SOCIAIS, ACREDITA MAIS! FACEBOOK NELES!

"BNDES libera verba de R$ 400 milhões para o Mineirão.Esta etapa da reforma está orçada em R$ 654 milhões". 

 

"Itaqueirão ou “Fielzão” está orçado em R$ 820 milhões. A prefeitura de São Paulo vai liberar R$ 420 e o BNDS outros 400".





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

                          CACHORRO ANÔNIMO
 
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sérgio Antunes de Freitas

Cada famíliar chamava o cachorro por um apelido.
Como a família era muito grande, o cachorro passou a atender por qualquer nome.
Chamavam o gato, vinha o cachorro.
Alguém prendia o dedo na gaveta, dizia um palavrão, olha o cachorro abanando o rabo, feito um ventilador.
Jogo do time do coração, último minuto, se o torcedor gritasse goooooool, chegava o cachorro salivando. E era abraçado, como se fosse o centro-avante salvador!
A mãe chamava um filho, aparecia o filho e o cachorro.
A situação começou a incomodar tanto que resolveram fazer uma reunião familiar, para contratar que o animal deveria ser chamado por uma palavra padrão.
Nessa votação, foram ditas todas as palavras que lhe eram familiares e outras semelhantes. Nunca o cachorro se divertiu tanto, correndo em volta da mesa. Aí, vieram os estímulos opostos, mas estímulos.
- Sai, Feijão!
- Fora, Camarão!
- Chega, Nicodemus!
- Passa, Eleitor! – dizia o cunhado derrotado nas eleições para vereador.
E o cão pulava mais.
Decidiram-se por uma única alcunha, mas não adiantou nada. O papagaio da casa vizinha já havia decorado todos os outros nomes e manteve o condicionamento canino.
Haviam aceitado a derrota, até que o bicho começou a mudar o seu comportamento e deixou de atender a todos, chamasse por qualquer nome que fosse. Parecia que ele havia se cansado daquele paparico sem fim.

Concluíram os familiares que, por alguma razão, o animal se tornara zen.
Vivia absorto, olhando para o quintal do vizinho, em estado de contemplação.
Parecia que, na maior parte do tempo, meditava, atento ao mantra sagrado: fi-lé, fi-lé, fi-lé, bis-teca.
Se não estivesse em sua dársana, estava lá mesmo, dormindo embaixo da ameixeira, seu belvedere, seu Tibet.
Saía de lá somente por voluntariedade, para as suas necessidades ou para buscar um carinho calmo e espiritualmente profundo. Às vezes, acordava sobressaltado, talvez sonhando com seu passado mundano, mas logo se dava conta de sua condição cosmológica e voltava ao estado normal, em harmonia com o universo. Seu olhar era tranqüilo, transbordando a sabedoria de quem vive seu mundo em paz.
Isso contagiou a família toda, que passou a se preocupar com as razões místicas da vida, ao invés de bens materiais ou preocupações excessivas com a corporeidade. Cada um partiu para um lado, buscando a sublimidade, a elevação, nos mais diversos livros, hinos e cultos religiosos, ocidentais e orientais.
Todos já haviam aceitado e aprovado aquela convivência em plano superior, tanto que se juntavam e ficavam observando o cão, em silêncio. Quando ele fechava os olhos, chegando ao seu nirvana, todos fechavam e o acompanhavam com pensamentos puros. Isso os permitia relaxar das tensões da vida, descansar do cotidiano, purificar a alma.
                        

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Um dia, sentados na varanda, meditando junto com o mestre simbólico, os irmãos viram um garoto apontar para o guru de rabo e dizer:
- Mãe! Olha lá aquele cachorrinho surdo que eu falei.


Sérgio

domingo, 28 de agosto de 2011

ESTA TAL RELIGI...OSIDADE!

18/08/2011 - 07h00 - REPUBLICANDO DA FOLHA.COM...

A religião vai acabar?

Hélio Schwartsman

Qual o futuro da religião? A melhor forma de tentar responder à pergunta é olhar para o que vem acontecendo nos últimos anos e projetar a tendência para a(s) próxima(s) década(s). Não é garantia de acerto, mas é o melhor que podemos fazer. Embora não sejam muito comuns, surpresas ocorrem até em demografia.
Meu amigo Antônio Gois, que trabalha na sucursal da Folha no Rio de Janeiro e sabe como ninguém fuçar nos dados do IBGE, achou alguns números interessantes na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) de 2009 e juntos escrevemos uma reportagem que foi publicada na edição de segunda-feira.
O que chama a atenção é que está crescendo rapidamente a proporção de evangélicos sem vínculo institucional. Eles constituíam apenas 4% dos protestantes na POF de 2003 e passaram a 14%. É um salto de mais de 4 milhões de almas.
A categoria é capciosa. Ela inclui desde fiéis compulsivos, que frequentam cultos de tantas igrejas que nem sabem dizer a qual pertencem, até pessoas que, por diversas razões, não se sentem mais ligadas a nenhuma denominação, mas não deixaram de considerar-se evangélicas, num processo aparentemente análogo ao que gera os chamados católicos não praticantes. Também é importante observar que, embora a POF seja uma pesquisa bastante confiável, que envolve quase 60 mil entrevistas, a real intensidade das tendências ainda carece de confirmação pelo Censo 2010, cujos dados sobre religião devem ser conhecidos nos próximos meses.
Cuidados à parte, uma interpretação possível para o fenômeno foi proposta pelo professor Ricardo Mariano, da PUC-RS. Para ele, parte dos evangélicos brasileiros vai adotando o "Believing without belonging" (crer sem pertencer), expressão cunhada pela socióloga Grace Davie para referir-se ao esvaziamento das igrejas com manutenção das crenças religiosas, verificado na Europa Ocidental.
A pergunta que fica é: até onde vai essa movimentação? Evidentemente, a distância do crer sem pertencer ao deixar de crer é menor do que o fosso que separa religiosos observantes de ateus convictos. E, na Europa, o secularismo em todos os seus matizes vem fazendo escola. De acordo com uma pesquisa de 2005 do Eurobarômetro, 52% dos cidadãos da União Europeia responderam que "acreditam em Deus", enquanto 27% preferiram apostar numa espécie de "espírito ou força vital" e 18% disseram não crer em nenhum "espírito, Deus ou força vital". Os resultados, é claro, variaram enormemente de um país para outro. Na católica Malta, por exemplo, a proporção dos crentes é de 95%, contra apenas 16% na Estônia.
Nos últimos 30 anos, a tendência geral na Europa tem sido de forte queda da religiosidade. Essa pelo menos é a conclusão do sociólogo francês Mattei Dogan, baseado em pesquisas que questionaram não apenas as crenças dos entrevistados mas também o peso que cada um deles atribuía à religião em sua vida.
Taxas de secularismo comparáveis às europeias só ocorrem em Israel, Japão, China e Coreia do Sul. No resto do mundo, os que se dizem religiosos vencem de lavada. No Brasil, por exemplo, os sem religião (categoria bem mais elástica que a de ateus e agnósticos) ficam, pela POF, um pouquinho abaixo dos 7%.
Vale ressaltar que, no velho continente, existem duas rotas distintas para a incredulidade. Há o caminho do esvaziamento, característico da porção ocidental, do qual o "Believing without belonging" parece ser uma fase, e há o caso dos países ex-comunistas, onde o ateísmo foi, em graus variados, imposto e/ou incentivado pelo Estado. A questão é que, quando os regimes autoritários ruíram, e as ideias religiosas voltaram a circular livremente, porções expressivas da população preferiram continuar sem seguir nenhuma fé.
Esse fenômeno é especialmente interessante na Alemanha, onde, ano a ano, vão-se reduzindo as diferenças culturais e econômicas que cindiam as populações da antiga Alemanha Ocidental (capitalista) e Oriental (comunista). Não obstante a homogeneização, a taxa de secularismo permanece bem marcada. Quase 67% dos alemães de origem oriental não têm filiação religiosa, contra apenas 18% entre os ocidentais.
Esse dado é consistente com os achados de Hart Nelsen (1990), que, pesquisando famílias interconfessionais nos EUA, concluiu que, se o pai não tem religião, mas a mãe tem, 1/6 dos filhos se torna irreligioso; quando o pai frequenta cultos, mas a mãe, não, a proporção de rebentos incréus vai a 50%; e, quando nenhum dos genitores vai à igreja, 84% da prole permanece secular. É um efeito parental de bom tamanho, que muito provavelmente mistura componentes genéticos com elementos de educação.
Receio, porém, que eu já esteja me perdendo. A proposta desse artigo não era discutir as condições de reprodução do ateísmo, mas apenas especular quanto ao futuro da religião. E, antes de arriscar um prognóstico, vale lembrar que esse é um terreno propício a equívocos de proporções históricas.
De fins do século 18, com o Iluminismo, até o final do século passado, era quase um consenso entre a elite bem pensante do planeta que o mundo caminhava para tornar-se menos religioso. O palpite se fundamentava em Darwin, Marx, Freud e Einstein, que haviam mostrado que o homem, um bicho como qualquer outro, não comandava a história nem mesmo a psique humana. Pior, o próprio Universo funcionava sem Deus, que pôde enfim ser reduzido a uma simples metáfora.
E tudo parecia seguir o "script". Grupos religiosos mais proeminentes se retraíam. Nos EUA, evangélicos caíram numa espécie de ostracismo após o fiasco da Lei Seca (1920-33) e do julgamento de Johns Scopes (1925), no qual as ideias criacionistas foram humilhadas. Na Europa, as coisas pareciam seguir o mesmo rumo. Ideologias fascistas e comunistas rapidamente tomaram o lugar das religiões tradicionais.
Mesmo no Terceiro Mundo, igrejas pareciam ceder terreno a líderes secularistas como Kemal Ataturk (Turquia, anos 20), Jawaharlal Nehru (Índia, anos 50). Também o islamismo dava indícios de que sucumbiria diante do pan-arabismo de Gemal Abdel Nasser nos anos 60. Ao que consta, até o Estado judeu não era tão judeu assim. David Ben Gurion, o fundador de Israel, um secularista convicto, só concordou que a lei rabínica fosse adotada para regular casamentos e divórcios no país porque estava certo de que os ortodoxos estavam com seus dias contados.
Em 1966, a bem-comportada revista "Time" chegou a estampar em sua capa a pergunta "Deus está morto?". Em 1999, a "Economist" publicou em sua edição do milênio o obituário de Deus.
Só que nós, os bem pensantes, quebramos a cara. Apesar dos sinais, a religião jamais se tornou minoritária senão em meia dúzia de países europeus. E, mesmo lá, com o aumento da imigração (uma consequência da queda da fecundidade) e a chegada de grandes contingentes de trabalhadores islâmicos e de outras religiões, não apenas o ritmo do processo de secularização sofreu alteração como ainda surgiram tensões culturais, que têm o perverso efeito de tornar as minorias religiosas mais histriônicas e, por vezes, violentas. E aí veio o 11 de Setembro que lançou todos os holofotes sobre o choque de civilizações e a questão da fé. De repente, parecia que todos os problemas do mundo eram consequência da religião, ou, dependendo da perspectiva, da falta dela.
Hoje, é claro, são muito poucos os especialistas que apostam no fim da religião, mas isso não significa que ela esteja crescendo. Mesmo nos EUA, que às vezes dão a impressão de ser uma espécie de convento pós-industrial, os sem religião estão entre as categorias que mais crescem nas estatísticas. Já batem nos 16%. O sociólogo alemão Detlef Pollack, em recente declaração à revista "Der Spiegel" (por caridade, dou o link para a versão em inglês da reportagem), estima que, no futuro, pelo menos 70% dos alemães se tornarão seculares, mas que as religiões jamais chegarão a desaparecer.
Números excluídos, o prognóstico é consistente com as conclusões de neurocientistas. Uma linha profícua de pesquisa tem sido a que coloca a religiosidade como uma das muitas possibilidades de variação da mente humana, algo comparável às diferenças de personalidade. A psicóloga Catherine Caldwell-Harris, por exemplo, sugere que o ateísmo e a secularidade são consequência de um estilo cognitivo que coloca mais ênfase na lógica do que na intuição. É o preponderante entre pacientes da síndrome de Asperger, uma forma de autismo que produz um bom número de engenheiros e físicos.
Já Andrew Newberg, em "Why God Won't Go Away: Brain Science and the Biology of Belief" (por que Deus não irá embora: neurociência e a biologia da crença), diz ter capturado, num aparelho de ressonância magnética funcional, a intuição de Deus. Ele analisou e descreveu as mudanças que experiências místicas causam no cérebro e propõe uma explicação física para elas (poupo o leitor dos detalhes neuroanatômicos). Em seguida, neste livro que é surpreendentemente carola, afirma que o que as religiões fazem é oferecer uma narrativa que concilia esses estados místicos com elementos da realidade, além de oferecer uma série de rituais que ajudam a promover essas experiências religiosas. Para Newberg, enquanto o cérebro humano for constituído dessa maneira, a religião existirá.
De minha parte, como um bom ateu liberal, aplaudo avanços no secularismo, na medida em que eles tendem a contrabalançar os aspectos mais exclusivistas das religiões, que não raro se consubstanciam em em violência e entraves à educação. Nesse contexto, o advento dos "evangélicos genéricos" no Brasil é uma boa notícia. Mas ao contrário de uma corrente de ateus mais veementes, não chego a ser contra a religião. A exemplo do que se dá com a filatelia, a poesia, o sexo e o rock, se bem usada, a religião pode ser fonte legítima de prazer para os apreciadores.
Hélio Schwartsman Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em Filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com às quintas-feiras.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BRAZIL: DE HOMENS E ...KKKKKKK!

GUERRA E ESCOMBROS
Sérgio Antunes de Freitas


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A guerra é uma questão vital para o Estado.
Por ser o campo onde se decidem a vida ou a morte, o caminho para a sobrevivência ou para a ruína...
(Sun Tzu - A Arte da Guerra.)

A guerra é o mais convincente argumento de que a estupidez humana é real.
As razões de uma guerra sempre se ancoram em raízes históricas. O ódio entre os povos que guerreiam é hereditário, o que pressupõe uma educação estúpida às crianças.
É lamentável, mas muitos já nascem possuindo inimigos.
Não é de berço, mas meu inimigo é o pernilongo.
Eu o considero nesse mais reles nível de estima também por raízes históricas, desde que eu e um amigo disputávamos o coração da mesma adolescente. Ainda assim, mantínhamos uma grande amizade baseada no espírito esportivo.
Na casa de meus pais, em tarde calorenta, ele foi beber água na cozinha, enquanto eu descobri um detestável desses mosquitos no portal. Enrolei o tapete do chão e zapt, golpeei, tangenciando a madeira, para matar o bicho e não sujar a superfície. Não vi se o matei, mas acertei o cangote do meu companheiro, que voltava com o copo na mão.
Ele, sim, se estatelou na lateral da cristaleira. Se usasse dentadura, jamais a encontraria!
Na hora, ainda me desculpou, mas, depois, não quis mais conversa, alegando que eu havia feito uma retaliação, devido à nossa disputa amorosa. E a justificativa do pernilongo mais parecia uma desculpa esfarrapada!
Para não cultivar o suspense, informo que a menina preferiu um terceiro, longilíneo, com língua presa, que usava goma no cabelo e possuía uma bicicleta preta, francesa, que ele chamava de "Maigrichonne".
Agora, anos depois, ainda sentindo a mesma aversão racial, entrei no banheiro e vi um desses invasores do meu território voando irresponsavelmente, como se não houvesse leis para o espaço aéreo nem conceito de propriedade particular.
Usando a mesma técnica do tapete, até para não quebrar o espelho onde ele acabara de pousar, enrolei a toalha e zapt: vidro de xampu caro no chão, metade derramado!
De raiva, fechei a porta e ficamos só nós dois. Me, Tarzan; you, pernilongo!
Percebi o feio voando na direita, dei-lhe com a toalha, ele escapou. Bandido na esquerda, zapt, fugiu.
Deduzi: algum pai-de-santo fechou o corpo desse pernilongo!
Não importava o jeito que eu batia, o condenado conseguia escapar.
Zapt Putz! Meu último frasco de perfume foi-se!
Dane-se a Convenção de Genebra molhei a toalha.
Ao final da molhadela, percebi que o danado estava sob a bancada da pia. Girei a toalha no alto e desci com toda a força e rapidez. O pano estourou na pedra de granito.
O inseto escapou, mas o vizinho, no banheiro ao lado, grunhiu.
(Depois, fiquei sabendo que o barulho, já alto, por alguma razão acústica, amplificou, reverberou e ecoou no banheiro contíguo, causando-lhe o susto. Mas não houve problema, pois, na hora certa, ele estava no lugar certo.)
Voltando à luta, parecia que o condenado sabia Kung-Fu. Ele se escondia nas sombras, pairava sobre o vidro do box, pois sabia que ali eu não atacaria, e executava acrobacias com precisão. Fez até um looping invertido, para me humilhar, pois não o acertei com o pé e ainda quase escorreguei. Ô, como é ruim uma adrenalina mal distribuída!
A essa altura dos acontecimentos, provavelmente, o vizinho já apoiava um armistício.
De repente, vacilei. Lembrei-me de uma informação dada por um insetologista que afirmava ser pernilongo-fêmea a que vem picar a gente. Senti-me um covarde.
Ah! Às favas também com isso, guerra é guerra!
Mais um pouco e senti o prazer meigo e macabro de ver o de cujus no chão. Pisei-o com o calcanhar e girei o pé várias vezes. Eu não queria que sobrasse qualquer lembrança que permitisse remota chance de clonagem.
Já no merecido banho de exausto guerreiro, confirmei que, mais uma vez, Mestre Sun Tzu estava certo!
Agora, é só chamar o moço para trocar o espelho rachado.