Postagens populares

Pesquisar este blog

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

BRAZIL: B-9-LINHA OU R9

CAPTCHA 
www.google.com.br/images. R2-D2 .  Guerra nas estrelas


                                                                        Sérgio Antunes de Freitas 


Não é a primeira vez que reclamo das dificuldades para se chegar a páginas eletrônicas na Internet.
E também não sou o único.
 A senha já é uma segurança, mas os meninos programadores inventaram a segurança da senha, ou seja, a segurança da segurança, para qualquer caso, mesmo sendo acesso a um local de fofocas televisivas.
 Em uma rede social, encontrei um caso desses, que transcrevo de memória, para quem não viu: 
- Crie uma senha 
- repolho 
- Sua senha deve ter pelo menos uma letra maiúscula 
- Repolho 
- Sua senha deve ter no mínimo 8 letras 
- Repolhos 
- Sua senha deve ter pelo menos um dígito numérico 
- 1 Repolho (palavrão) 
- Sua senha não pode ter espaço em branco 
- 1Repolho,(dois palavrões) 
- Sua senha não pode ter sinais de pontuação) 
- 1Repolho(vários palavrões) 
- Esta senha já existe, procure outra. 
Esses meninos programadores de informática não têm noção, ou não tem limites, ou não tem inteligência, ou não tem amor ao próximo. 
Há uns quinze anos, inventaram o tal do "captcha", com o objetivo de se evitar o acesso de programas automáticos, invasores de páginas com diversas finalidades, como a disseminação de "spam" por exemplo.
 "Spam", para quem ainda não sabe, é uma mensagem eletrônica não desejada, uma espécie de mala direta massificada. Às vezes, com o objetivo de inocular vírus nos computadores dos incautos. 
"Captcha" são aquelas letrinhas tortas, com um risco no meio, para se evitar que programas consigam interpretar os caracteres automaticamente e quebrar a segurança do acesso. Quando você quer enviar uma mensagem em páginas com "captcha", aparecem as letrinhas com defeitos, antecedidas pela frase: "Prove que você não é um robô".
 Tentei fazer um comentário em uma página dessas e não consegui. 
Aparecia o conjunto e era impossível discernir se a letra era maiúscula ou minúscula. 
Quando arrisquei, errei e apareceu outro conjunto.
 Novamente, arrisquei a letra M, mas era a letra W. Mais uma tentativa, arrisquei o I maiúsculo, mas era o L minúsculo. 
Ainda fiz uma última tentativa heroica e arrisquei um zero, mas era a letra O minúscula provavelmente. 
Como diria um antigo humorista, "eles capricham"! Desisti. 
www.google.com.br/images.Do filme  AI_Inteligência artificial, o robô B-9-linha, mais conhecido como Sérgio Antunes de Freitas. rsrsrs


Comuniquei minha derrota para a minha amiga, responsável pelo "blog", e outra amiga me explicou:
 - Oras, então, você é um robô! 
Obrigado, minha amiga! A partir de agora, pode me chamar de B9', B-nove-linha, como seqüência do robô da série Perdidos no Espaço, meu guru mais recente. Ou, seguindo a moda dos jogadores de futebol, pode me chamar de R9, que é a abreviatura de Repolho9. 
Não quero problemas com aqueles meninos! 


Sérgio Antunes de Freitas 2 de Fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

BRAZIL: DANDO UM ROLÉ NO QUE ROLA NO PAÍS!

ROLEZINHO, ARRASTÃO, REVOLTA...do busão!




footing
www.google.com/images. Footing nas primeiras décadas do século XX. Famílias, rapazes e moças dando um passeio, um giro pela cidade. Na minha terra, Curvelo, MG, o point do footing era a praça Benedito Valadares, após as missas e cultos.
MARINA DA SILVA

Rolé, rolê, rolezinho é o mesmo que dar um giro, umas voltas, caminhar, passear. Conhecido como o footing das classes abastadas e classe média, é histórico e tradicional dar um rolé em praças, jardins, parques, zoo, centros comerciais, etc. Conta-se que a gíria surgiu com os cariocas nos “Anos de ferro”. Feito a pé, individual, acompanhado ou em grupo o passeio, sair para espairecer, desopilar, flertar, ver vitrines, fazer piqueniques, etc, está na literatura mundial: Balzac, Vitor Hugo, Tóstoi, Zola, Poe, José de Alencar, Machado de Assis...
www.google.com.br/images. Dar um rolé em qualquer lugar do Brazil nunca foi problema até o fenômeno C: A NOVA CLASSE MÉDIA BRAZIL que surgiu, juntamente com o boom na economia (destaque para construção civil, comércio e serviços) no primeiro mandato de LULA!
A diferença do rolé de séculos anteriores e o atual da era globalizada high tech é o convite virtual, o grande número de “curtidores” e “seguidores” virtuais teenager (aborrescentes, ops, adolescentes) que compartilham ideias numa “Grande Família” virtual que a partir de uma convocação sai do facebook e vem para o mundo real ampliando o “giro”, antes feito em points de azaração e hoje penetrando o giro...business com muiiita ostentação!

www.google.com.br/images. Para entender a nova classe média Brazil nada como uma boa leitura:"Um defeito de cor" 
 
Os "rolezinhos" de que estamos falando -é de "rolezinhos" que todos estão falando, não?- esses não são infiltrados ou orquestrados por ninguém, garanto. Por quê? Ora, porque os participantes são alienados demais até para servir de massa de manobra.” Bárbara Gancia.

Essa afirmação bárbara reflete o que vem ocorrendo no país, o ressentimento da classe média clássica obrigada a compartilhar seu rolé em lugares antes proibidos a gentalha! Voltando... 
www.google.com.br/images."Nos anos 90, os cariocas conheceram uma nova modalidade de assalto: o arrastão na praia. Grupos de jovens aproveitam as areias lotadas para atacar os banhistas, levando bolsas, cadeiras e objetos durante o corre-corre."

Arrastão é totalmente o oposto de rolezinho! “É o esforço violento para arrastar, diz o Aurélio; rede de pesca, de arrastar pelo fundo; grupo de assaltantes ou desordeiros que agem em conjunto contra pessoas, estabelecimentos comerciais, etc.” Os arrastões são atos criminosos de roubo, intimidação e violência que chegou ao paroxismo nas invasões de shoppings famosos pouco se importando com câmeras e seguranças. Também histórico, é retratado na literatura com forte caráter de denúncia de desigualdade econômico-social: Os miseráveis, Germinal e Capitães de areia. No Brasil a lição pode ser “estudada”, especialmente nos anos 90/2000!



Embora governo/mídia queiram colocar no mesmo saco rolezinho, arrastão e revolta por sua principal característica, “movimento de massas”, a revolta é “Ato ou efeito de revoltar(se); manifestação (armada ou não) contra a autoridade estabelecida; revolução, indignação ou repulsa.” Revoltado(s) é aquele “Que se revoltou ou rebelou; Diz-se de pessoa inconformada, que se sente alvo de injustiça, etc”. Injustiça, indignação, opressão, exploração, expropriação, supressão de direitos, da liberdade civil, abuso das polícias e milicías, corrupção no governo, impunidade são alguns dos detonadores das revoltas. 


 www.google.com.br/images. "Brazil mostra a sua cara quero ver quem paga pra gente ficar assim.Brazil qual é o teu negócio, o nome do teu sócio, confia em mim". Salve Cazuza!

Embora diferentes, rolezinho, arrastão podem descambar numa revolta, revolução. É o que vem ocorrendo, por exemplo, no Brazil, país totalmente atolado em roubalheira e corrupção e colonização política por agentes detentores do poder econômico.
Revoltosos durante a ditadura militar (1964-84), guerrilheiros, terroristas, comunistas (era a alcunha dada a quem lutava contra as bestas fardadas), hodiernamente ocupam os mais altos cargos na governança Brazil: a título de exemplo, FHC, Lula, Dilma! 
Foto Marina da Silva. BH/MG. Jun/13. Revolta do busão.

 
Desmandos, alianças espúrias, subornos, toma-lá-dá-cá, negociatas e distribuição de cargos públicos de alto escalão, democracia fictícia e representatividade falseta, colonização e parasitismo das forças políticas do povo brasileiro em prol dos “donos do poder” garantindo interesses privados contra os interesses da nação elevou o IDP- índice de desconfiança nos políticos a uma indignação e revolta nunca vistas nas terras brasilis!
Os empresários que contribuem (...) passam a ter deptados, senadores e até governos inteiros a seu serviço.”Paulo Moreira Leite in A outra história do Mensalão.
O aumento das passagens de ônibus em 2013 foi a gota d”água, o estopim da bomba que explodiu nas “Revoltas do busão” em junho de 2013! Estamos “sentados num paiol de pólvora” que ameaça não somente a realização da Copa das Copas, mas a estabilidade do corpo social e o status quo político.
O gigante acordou depois de 513 anos de um longo sono de escravismo, autoritarismo, desigualdade e disparidade econômico-social “estatizando” a miséria e pobreza através de bolsas-esmola pouco se importando com os enclaves, guetos, apartheid econômico-social-político-cultural-racial e o escambal!
Foto Marina da Silva. Revolta do busão. Jun/13. BH/MG
Mas o que tem o rolezinho com isso tudo? Por que criminalizá-lo?
A resposta é o MEDO! Medo das massas revoltosas, revolução, mudanças no poder e status de dominação! E a CERTEZA de não conseguir manipular a massa através da mídia, do pão e circo,futebol, novelas; através da apropriação dos movimentos por sindicatos, associações, congregações religiosas e, principalmente, partidos políticos!
A nossa indignação é uma mosca sem asas, não ultrapassa a janela da nossa casa”, indignação indigna, indigna nação”: esse sentimento de impotência dos cidadãos e cidadãs na transição democrática e era Collor digtransformou-se com o surgimento das redes sociais e a “possibilidade” do povo dispensar os políticos! 
Foto Marina da Silva. Revolta do busão. Jun/13 BH/M.G
 
O escândalo dos bilhões de dólares investidos em estádios de futebol e nas obras de infra-estrutura e mobilidade urbana que caminham a passos lentíssimos atolados em corrupção e roubalheira do dinheiro público em obras meia-boca colocou a população no MODO ATAQUE!
A transparência dos assaltos aos cofres públicos, o sub-investimento em áreas essenciais(saúde, educação, segurança, transporte salários, arroz, feijão e blá), a resposta violenta e descoordenada dos governos às manifestações que se iniciaram pacíficas, a classificação da indignação e sentimento de injustiça como ação de vândalos, criminosos, terroristas, levou o povo às ruas “a maior arquibancada do Brasil”! 
Foto Marina da Silva. BH.MG. Jun/13. Revolta do busão
 
O rolezinho em shoppings é um desafio adolescente, o arrastão uma oportunidade para criminosos, a revolta...revolução!
Para entender só o rolezinho- desvinculado de arrastão e revolta- é preciso dar um rolé nos primeiros anos do século XXI e conhecer o Brasil que deslanchou com as políticas severas de estabilização impostas pelo FMI a partir do governo FHC e solidificou-se como potência econômica, geoestratégica e geopolítica mundial mantendo um enorme fosso entre ricos e pobres e estrangulando a classe média!
O crescimento econômico alavancado pela dispersão geográfica da produção (dentro e fora do país); a importação de produtos asiáticos; a expansão da terceirização e quarteirização, o boom na construção civil, comércio e serviços, a grande inserção da mão-de-obra feminina e de jovens no mercado de trabalho formal e informal, a mudança na renda das famílias aditivadas pela “distribuição de bolsas-esmola” criou a “Nova classe média Brasil” locus vivendi da grande faixa jovem da população, moradores da periferia e favelas das grandes metrópoles e megalópoles brasileiras.
 http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2014/01/1398643-o-role-do-brasil.shtml
O importante é conservar a mensagem desses números. Os rolezinhos nos shoppings e os protestos de junho.2013 têm muito a ver com isso. E o mau humor dos mais ricos, apartados dessa realidade até há pouco. A pirâmide na arte lembra (e informa os desavisados) como ainda somos pobres.”

 
Com dinheiro na mão e o gosto refinado, a Nova classe média Brazil” quer lojas chiques, produtos de grifes famosas. Esse potencial de consumo da classe C comprova cientificamente a premissa maior de Joãosinho Trinta: pobre gosta é de luxo! E acrescento: com muita ostentação.
 
www.google.com.br/images. Uma estória de classe..."a MÉDIA faz a diferença"
 
Todos, cerca de 200 milhões de brasileiros, somos iguais, mas uns são mais iguais que os outros. Se é para engrossar o bloco contra corruptos e assaltos ao tesouro nacional, marchamos todos iguais, mas se a periferia e moradores de favelas resolvem dar um rolé nos shoppings de grife...porta na cara! É vandalismo?
Qual a mensagem clara e objetiva que se percebe quando a mídia e os shoppings famosos batem a porta na cara dos moradores de favela e periferias?
Curta e grossa: é cada um no seu QUADRADO! 

 
www.google.com.br/images

PONHAM-SE NOS SEUS LUGARES, isto é, veja, vá comprar nos shoppings de camelôs, na Vinte e cinco de Março; nas zilhões de feiras-shop ou nos Shop Favela! Quer dar rolé? Metrô, campo de futebol, baile funk! E como para bom entendedor meia palavra basta: xô!
 
www.google.com.br/images. "A cara da riqueza", personagem do programa Zorra Total, rede Globo.
 


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

BRAZIL: RUMOREJANDO COM JUCA ZOKNER

Minha foto
http://rimasprimas.blogspot.com.br/
RUMOREJANDO

PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.

Constatação I (De um pseudo-soneto).

Sofrimento e/ou Coitado de mim

Senti um amor incomensurável,
Lá no banco, pela minha gerente.
Ela tomou ciência disso e amável:
“Vá pentear macaco! Use seu pente”.

Foi um embargo infringente
Nas minhas boas intenções.
Ela me deixou descontente
Com minhas perdidas ilusões.

Resolvi mudar de agência
Para curar a minha amargura
Dessa espécie de insolvência.

Não é que ela foi transferida
Exatamente para a mesma lonjura.
Aí tudo ficou na tristeza já sofrida.

Constatação II (Mero desprezo ou imbecilidade? Dúvidas cruciais).
Quando a governadora do Maranhão diz que o que aconteceu em Pedrinhas se deve que o Maranhão está ficando rico, ela está debochando da nossa inteligência ou, como todo político ela subestima seus leitores e ouvintes, ou ainda ela está às tintas o que vão achar e pensar a respeito dela? Quem souber, por favor, comentários no blog. Obrigado.
Constatação III (De uma dúvida não necessariamente crucial. Perdão, caros leitores, por antecipação).
Foi o siri que, por estar brigando com a mulher, que não parava de tocar gaita, aí a chamou de sirigaita?
Constatação IV (De outra dúvida. Também como a anterior, não necessariamente crucial).
E foi o porco-espinho que gritou para a sua – dele – mulher: “Você é um espinho, uma espetadela na minha sofrida existência”?
Constatação V (De uma quadrinha para ser recitada onde houver ouvintes dispostos a escutá-la, ainda que com um ou outro ponto nebuloso, isto é, não devidamente esclarecido).
Se você enveredar por uma rua
E notar que um mulherão está te seguindo
Nesse auspicioso caso você não recua
E pergunta: “É pra lá que você está indo?”
Constatação VI (De uma dúvida crucial. Para uns, um sonho; para outros, um pu, digo, um baita pesadelo).
Ele sonhou que era deputado
E, no sonho, àquela tentação:
“Devo ficar sempre comportado,
Ou reivindicar o tal do mensalão”.
Constatação VII (De uma quadrinha para ser recitada por quem tem imposto de renda descontado na fonte).
Desenvolvi um tema
Facílimo de explicitar:
Diante do leão não trema
A Receita vai te reembolsar.
Constatação VIII
Este assim chamado escriba não acredita em reencarnação e não gostaria de polemizar a respeito. Sem querer ofender os que acreditam, o assim chamado escriba questiona se quem foi uma pessoa boa, que fez o bem, não cometeu pecados irá reencarnar nos países nórdicos? Quem cometeu pecados e demais irá reencarnar na África, ou em certos países da Ásia ou na América Latina, Brasil incluso?
Constatação IX
Deu na mídia, mais precisamente no Estadão: “Rombo da Previdência cresce e governo quer apertar regras para benefícios. Déficit cresceu de R$ 42,3 bi em 2012 para R$ 49,9 bi no ano passado; um dos planos é endurecer as regras para a concessão de auxílios-doença e aposentadorias por invalidez”.
Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando teme que depois desses planos de endurecer as regras, a Previdência tome, também, a providência de contratar pistoleiros, médicos ou não – o que em nosso país não é difícil encontrar – para ir paulatinamente liquidando os aposentados. Vige!
Constatação X
Não se pode confundir rapacidade com capacidade, muito embora para certos políticos e governantes, acrescidos de alguns simples mortais, quem não utilizar a rapacidade demonstra ser uma pessoa com falta de capacidade. A recíproca não é necessariamente verdadeira.
Constatação XI (Digressões em torno de assuntos de transcendental importância para o futuro da Humanidade).
Toda gata bombada e/ou siliconada não se importa em vestir um biquíni fio dental ou mostrar ou quase mostrar os seios. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando pensa que é por não estar mostrando exatamente o original, já que passou para uma condição, de certo modo emprestada, não totalmente a anterior dela. Vige!
Constatação XII

 Diálogos meio acerbos com final surpreendente.

Quando ela me chamou de fajuto
Depois de ter obtido de mim desfruto,
Como se eu fosse apenas um reles produto,
Aquilo me deixou infinitamente diminuto.
Fiquei tão arrepiado que senti até meu cabelo hirsuto.
Logo eu que sempre me considerei impoluto,
Possuidor de impecável atributo,
De comportamento ilibado; de maldade, devoluto.
Com essa corrupção grassando, seria taxado de matuto,
Por nunca, nunca, jamais, ter sido dissoluto.
Aí resolvi tomar uma providência, resoluto,
Já que certos assuntos eu não discuto.
Ela, no embalo que estava ainda me chamou de cornuto.
E eu: “Não adianta. Eu não te escuto.
Aqui eu não fico nem mais um minuto.
E nem quero o teu salvo-conduto.
Chega de sustentar teu luxo, tanto que eu labuto.
Não vai ser difícil você arrumar um substituto
Que se disponha a te prestar tributo.
Pegue, no meu lugar um songamonga. Não um astuto
E que também não seja um cara arguto.
Que comungue pelo teu execrável estatuto.
E ela: -“Tomara que você pegue escorbuto
E que nem te adiante a injeção, dolorida, de bismuto.
E assim a dor e a doença atinja o ápice, o cocuruto.
Àquela que, após, algumas pessoas ficam de luto.
E no inferno te queimem as partes com charuto”.
-“Essa tua grosseria eu nem computo.
Palavras ásperas com você eu não permuto
Você sabe que eu não sou um sujeito bruto
Ao contrário. Eu sou um cara limpo, enxuto.
Mas, você, ta precisando se medicar pelo instituto!
Daí, talvez, tua neurose melhore e sofra um reduto.
Eu vou ter com a gata que me abordou no aqueduto
No bonde no Rio de Janeiro que circula naquele duto.
Afinal, a bola vindo à minha direção, eu chuto”.
“Vá! Por mim você pode ir até pra... Maputo.
Mas antes de ir venha me dizer adeus, que importante eu reputo.
Eu não falei em me beijar. Com a tal gata eu não disputo.
Puxa! Você está me tirando a roupa. Ah, meu bem, daí, eu não reluto...

Constatação XIII
Deu na mídia, mais precisamente no Estadão: “Porto Alegre - O secretário geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, disse no Fórum Social Temático Crise Capitalista, Democracia, Justiça Social e Ambiental, em Porto Alegre, durante a conferência "Contra o Capital, Democracia Real", que algumas esferas do governo consideraram 'ingratidão' a realização das manifestações populares de junho, quando milhares de pessoas foram às ruas por melhorias nos serviços públicos. O secretário geral da presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, admitiu que governo e movimentos sociais aliados ficaram "perplexos" com os protestos de junho do ano passado, quando milhares de pessoas foram às ruas pedir qualidade no serviço público e expressar contrariedade com a Copa do Mundo no Brasil. Ao mesmo tempo afirmou que a direita ‘inicialmente fez festa’ por entender que as manifestações se configuravam como contrárias à administração federal”.
Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando gostaria de saber por que, até agora, o governo não procurou resolver a excrescência dos serviços, dentre outros, de Educação, Saúde e Segurança no país. Estes os mais prementes e urgentes. Quem puder perguntar a S. Excia. e aos demais partícipes do atual governo – a senhora presidente da República inclusa – e conseguir obter uma resposta de preferência plausível, por favor, comunique através do blog para que se possa informar aos nossos prezados leitores. Obrigado pela atenção.
Constatação XIV
Como é do conhecimento dos prezados leitores do blog deste assim chamado escriba, no dia 9 de dezembro próximo passado lancei, na Livraria Cultura do Shopping Curitiba, o meu segundo livro, intitulado 150 Sonetos & 1 Sonetão (Pseudos). Até a presente data, recebi várias manifestações de alguns leitores que lá compareceram para me prestigiar, pelo menos para mim, o feliz evento. Transcrevo a seguir alguns fatos inerentes ao livro: 
Um leitor, de idade entre 60 e 70 anos, casado, em segundas núpcias com uma cidadã de cerca de 40 anos ou menos, ao ser informado, por mim, que dos 150 sonetos, 40% eram eróticos, externou o seguinte reparo: “Então eu não vou mostrar o livro para a minha mulher para ela não se assanhar”.
Um segundo leitor, muito amigo da família, me ligou e disse: “Juca, eu estou lendo devagar o teu livro e tenho um reparo a fazer”. Respondi: “Por favor, faça. Eu sempre estou disposto a receber críticas sejam favoráveis ou não. Sou todos ouvidos”. E ele: “O teu livro deveria ser proibido para menores de 18 anos”.
A uma leitora, viúva, a quem eu pedi seu endereço eletrônico, a fim de enviar fotos que foram efetuadas no lançamento do livro, contei a história do “proibido para menores de 18 anos”. E ela: “Não só para menores de 18 anos, mas para viúvas também”...
Constatação XV
O Fórum Econômico Mundial encerrou sua reunião anual em Davos. O FMI elevou sua previsão de crescimento mundial em 2014, de 3,6% a 3,7%. Larry Fink, presidente do BlackRock, o maior fundo de investimento do planeta com mais de 4 trilhões de dólares em carteira, pediu prudência.
Por várias vezes, Rumorejando fez referência no blog à Taxa Tobin que, segundo a Wikipédia “é um tributo proposto pelo economista americano James Tobin, da Universidade de Yale, laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1981. Esse tributo incidiria sobre as movimentações financeiras internacionais de caráter especulativo, que deveria variar entre 0.1% e 0.25%”. Se o prezado leitor levar em conta que os 4 trilhões de dólares sejam de caráter especulativo e sobre a sua movimentação incidisse a taxa de 0,1 %, teríamos 4 bilhões de dólares; Se a taxa fosse de 0,01% teríamos 400 milhões de dólares. Este valor já daria para fazer investimentos para ajudar a eliminar a fome do mundo. Como isso jamais vai ocorrer e as distâncias entre pobres e ricos continuará na base de 1% da população do mundo detendo a metade do PIB mundial, Rumorejando propõe, respeitosamente, que essas reuniões todas devem mudar de nome, por exemplo, para Fórum Mundial da Empulhação. Reunião dos G8 ou G20 para Reunião de Nada ou de para G Zero e que todos os participantes vão à pqp. Tenho dito e, se for preciso, assino em baixo e reconheço a firma em cartório (Cartório? Outro achaque nos pobres mortais).
E-mail: josezokner@rimasprimas.com.br 
Site: www.rimasprimas.com.br