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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

RUMOREJANDO...OUTUBRO ROSA

RUMOREJANDO


PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES
Constatação I
Millôr Fernandes, um dos gurus deste assim chamado escriba, no seu
 livro A Bíblia do Caos, abordando o Eterno Retorno escreveu: 
“A terra volta a terra, a cinza à cinza, o pó ao pó”. E completou:
 “Tudo bem, mas, e a conta numerada na Suíça?” Dúvida crucial de 
Rumorejando: Qualquer semelhança com fatos, coisas e 
pessoas – principalmente, àquelas que querem ser chamadas de 
Vossa Excelência e que vem aparecendo, nos dias atuais, no 
noticiário na mídia – é, ou não, mera coincidência? Quem souber
 dar a resposta, por favor, comentários no blog para podermos 
informar os nossos prezados leitores. Obrigado.

Constatação II
E já que falamos no assunto, alguns governantes esquecem, ou não
 fazem questão alguma de lembrar que a ambição pelo Poder pode
 até ser meritória, pois ela pode representar uma intenção de que se
 vá para frente. No entanto, a quase totalidade é aética, levada pela,
 algumas vezes, execrável “o fim justifica os meios”. E este “fim”
 é o fim... Pena!...

Constatação III (De mais uma dúvida crucial).
Por que antes da CPMF não se pega de volta o dinheiro que foi 
surrupiado da Petrobrás e demais órgãos governamentais?

Constatação IV
Em certos países, os governantes, por razões políticas, em alguns casos – 
por não querer colocar azeitona na empadinha do antecessor do partido 
rival –, ou por incompetência mesmo, não dá andamento à obra já
 começada, alegando as mais disparatadas razões. Outras vezes, a obra 
tem importância, quando entra a variável corrupção, representada 
por reajuste do contrato com o empreiteiro, aí com sobre preço, ou 
com adiantamento de pagamento das parcelas sem que a obra jamais
 recomece o seu andamento. Como se pode constatar, a feitura de
 certas obras independe da sua real necessidade... 

Constatação V
E como elucubrava aquele idoso amante da matemática: 
“A falta de ereção ocasiona até a eliminação da fantasia sexual.
 Diretamente proporcional, portanto. Em alguns casos, acirra a 
nostalgia. Também diretamente proporcional”.

Constatação VI (De mais uma dúvida crucial).
Às vezes a gente fica matutando: Será que o assessor que 
escreve os discursos da presidente (a), o chamado, pelos que
 gostam de esnobar suas – deles – falas, “ghostwriter” 
(escritor fantasma) não quer colocá-la no ridículo? Quem
 souber, por favor, comentários no blog. Obrigado.

Constatação VII (De outra dúvida crucial).
Você também não é daqueles que acham, como este assim
 chamado escriba, que escutar, ler ou assistir na televisão 
o noticiário é ser masoquista?

Constatação VIII (De diálogos com gente de fora e curitibanos).
“E como é o clima na tua cidade, Curitiba?”
“É que nem as mulheres. Difícil de entender”...

Constatação IX
Quando o obcecado leu na mídia, mais precisamente no site do
 Estadão que “Playboy deixará de publicar mulheres nuas”,
 comentou sabiamente: “As vendas, fatalmente irão para o
 espaço, ou o dono da revista é adepto dos esportes, 
fatos e coisas radicais”.

Constatação X
E como poetava se lamentando outro obcecado, nada a ver com o citado acima:
“A minha triste sina
É que baixei em alguém,
Vestido de saia
Que, ao me ouvir, quase desmaia
Era um padre, gozador, de batina
Que me olhou e só disse: Amém”.
Constatação XI
Penei um dia inteiro
Pra acender meu isqueiro.
Havia ganhado um charuto.
Acendi e fiquei uma ira
O isqueiro parecia uma pira.
Que me queimou até o cocuruto.
Constatação XII
Assistiu às novelas,
Todas, num mesmo dia.
Ficou com dor nas costelas
Achou que era uma cardiopatia.
Constatação XIII
Foi o boêmio,
Frequentador de bar,
Que se dizia abstêmio
E grande artista
Que virou um turista
No seu próprio lar?
Constatação XIV (Quadrinha de seis estrofes. 
Sextinha?)
Contratei dois advogados
Pra me defender dos detratores
Passei uns maus bocados.
Os dois eram dois senhores
Que exigiam ser chamados
 V. Excelência e de doutores.

Constatação XV (Quadrinha didática).
Desfrute a tua vida
O não mais poder.
Toda mulher é querida
Quando não tem o que fazer.

Constatação XVI (De uma dúvida crucial).
Afinal, o meu Paraná precisa de um matador ou de
 um desenterrador?

Constatação XVII
E como o seresteiro cantava, debaixo da janela da sua mais recente
 namorada, passível de mal-entendido: “Abra tuas fronteiras do 
caminho que eu quero passar com meu passarinho”. Sem dúvida
 ele estava parodiando aquela famosa canção A Flor e o Espinho
de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha e 
que começa assim: “Tire o seu sorriso do caminho/Que eu quero 
passar com a minha dor/Hoje pra você eu sou espinho/Espinho
 não machuca a flor”. Vige!

Constatação XVIII
Deu na mídia: “Estudo mostra que 80% pega carona com quem bebeu”.
 A Lei Seca deveria ser estendida também aos carros que não poderiam 
dar a partida em função do teor alcoólico somente do motorista, mesmo
 se o meio de transporte seja movido com etanol...

Constatação XIX (Gangorra).
Quando as vendas do comércio e da indústria caem com a crise,
A pressão arterial sobe até os píncaros da marquise.

Constatação XX (De uma dúvida não necessariamente crucial).
Numa corrida com apenas dois participantes quem perde fica em segundo
 ou em último lugar, ou nos dois?  O pior é se com apenas dois participantes 
o que perdesse ficaria
 “surrealisticamente” em terceiro lugar?

Constatação XXI (De uma quadrinha para ser recitada nestes 
tempos moderníssimos). 
Hoje em dia é moda
Que a lua-de-mel
Seja antes da boda.
Após, é sarapatel*
* Sarapatel = “mistura de coisas sem ordem; confusão, balbúrdia, 
algazarra; rolo” (Houaiss).

Constatação XXII
A gueixa
Penteou
A madeixa
Ofertou
Uma ameixa
Ao seu acompanhante
E desfilou
Uma queixa
Nada instigante.
“Por que você não
Me deixa
Inebriante
E depois eu tentar
Achar
Uma solução
Que enfeixa
O meu
E o teu
Coração?”
Constatação XXIII
O caradura,
Sem oferecer,
Comeu toda a rapadura.
Será que estava pensando,
Imaginando
Que ia morrer?
Constatação XXIV (Diálogos difíceis de choque de gerações e, 
qual os 3 Poderes da República,  de solução duvidosa).
Quando o filho de dezesseis anos foi pedir um “empréstimo” para o pai, este, 
incontinente, contestou: “Mas filho, você não tá se dando conta que a crise
 financeira já está mexendo até com o mercado de emprego no mundo inteiro”.
“É por isso mesmo, pai. Eu também estou em crise e não posso recorrer a um
 empréstimo bancário porque os juros estão muito altos, os prazos diminuíram
 substancialmente e o senhor não vai querer ser meu avalista, como o banco, 
fatalmente, vai pedir. Aliás, banco não pede. Exige. Estou procurando a maneira
 de não lhe incomodar e não lhe causar transtornos”.
“Ah, bom, quer dizer, ah, ruim! Quero dizer... 
Bem, depois a gente volta a falar no assunto. Agora estou muito ocupado”.
Constatação XXV (Muito antes pelo contrário).
O campeonato brasileiro
Está chegando ao fim
Quem chegar em  primeiro
Não levou um chá-de-alecrim*.
*Chá-de-alecrim = “Surra (maltrato)”  (Houaiss).
Constatação XXVI
Deu na mídia: “Urina purificada servirá de água potável para astronautas”.  
Não estará aí uma solução de que o que é factível para os astronautas será a 
solução para escassez de água para todos os habitantes do nosso maltratado Planeta?
Constatação XXVII (Quadrinha para ser recitada alhures).
Na época que eu fui um infante
Não entendi nem por um instante
Quando a mestra falou: “É de pequenino
Que se torce pro Paraná e o pepino”.
Constatação XXVIII
Não se pode confundir premissa, que o dicionário Houaiss dá como: 
“2. P. ext. Fato ou princípio que serve de base à conclusão de um 
raciocínio” com preguiça até por que, a maioria dos terráqueos, 
por preguiça, má fé – caso da maioria dos políticos – e outros 
quejandos usa de uma premissa , evidentemente falsa, para engabelar
 o seu interlocutor que, em muitos casos, crê piamente no que lhe
 está sendo dado a escutar. Coitado!
Constatação XXIX
E não se pode confundir polpudo, que o dicionário Houaiss dá como “Que tem
 abundância de polpa; carnudo, polposo” com papudo, que o mesmo dicionário 
dá como “5. Bras. Fam. Indivíduo jactancioso, blasonador, bravateiro: Conheceu, 
papudo?; Quero ver quem é o papudo que se mete aqui com o degas. 6. Bras. Gír. 
Aquele que tem bom papo (8); bom conversador,  muito embora  tenha muito
 magricela que se põe a contar vantagem que até pescador, acostumado a ouvir 
causos, naturalmente longe da verdade, duvida...
Constatação XXX
O chamado trio de ferro, os assim chamados Coritiba, Atlético e Paraná não 
conseguem virar ao menos limalha de ferro. Estão se esboroando com altos 
riscos de cair. Vige!

Constatação XXXI (Quadrinha para ser recitada por crianças e adultos 
em nosso sofrido país).
Lula quer que tirem Joaquim Levy;
Muitos querem ver Lula na prisão.
Isso tudo se passa diante de nós aqui
Enquanto isso se vê solta a inflação.

Constatação XXXII (Quadrinha para ser recitada por alguém que 
preconiza a moral e os bons costumes).
O mundo, segundo alguns, ia acabar
E não foi desta vez que acabou.
Deve ter sido cantada pra faturar
Alguma gata renitente que sobrou.

RICOS & POBRES
Constatação I
Rico tem impressora a laser; pobre, papel carbono; quando aumenta o salário 
mínimo, mimeógrafo a álcool.
Constatação II
Rico é empírico; pobre, nunca leu um livro na vida.
Constatação III
Rico comemora o ano novo; pobre, comemora que seu time não caiu na Terceira Série do futebol.
Constatação IV
Rico, se necessário, além do cursinho, pega professor particular para os filhos enfrentarem 
o vestibular; pobre, quando não desiste ainda no Primeiro e Segundo Graus, eventualmente, 
faz o Enem.
Constatação V
Rico realiza seus sonhos; pobre, sofre de insônia.
Constatação VI
Rico frequenta a igreja; pobre, o terreiro.
Constatação VII
Rico tem equipamento eletrônico de última geração; pobre, telefone celular para poder 
vender os seus serviços.
Constatação VIII
Rico tem visão de mundo; pobre sofre de miopia.
Constatação IX
Rico vai jogar sua sorte em cassinos; pobre, depois de comer bóia-fria, joga um truquinho,
 na hora do almoço, com os demais colegas da obra.
Constatação X
Rico faz uma festona de 15 anos da filha; pobre, uma singela festinha onde os convidados
 tem que trazer um prato feito.


domingo, 18 de outubro de 2015

ROSA É A COR DA DESCOBERTA PRECOCE E CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA

OUTUBRO ROSA
Rosilda Cordeiro. Encontro em Goiânia/GO. Outubro/15

(Para as Amigas do Peito, que estão em Goiânia, em seu Encontro Nacional)

Viviane e Malu. Olha a selfie!

AMOROSAS – Amor da cor das rosas
Pela ordem dieta: Vânia, Fernanda, cabrita, ops, Cleide e Andreia. Só love!

Sérgio Antunes de Freitas

Fênix audaciosas,
Que, podadas, voltam inteiras,
Mais robustas, gloriosas,
Confiantes, verdadeiras!
Juntam o branco e o carmim,
Misturando sangue e paz.
Fraternas, festejam assim,
Pois sabem que a vida é fugaz!
Sofrendo silenciosas,
Seus choros se tornam canções,
Suas perdas, vantajosas.
Seus lamentos, orações!
E se tornam mais brejeiras,
Divas em verso e prosa!
Mais que rosas, são roseiras,
Enflorando outubro rosa.
É nóis? É FESTA! Muita caipirinha, chope e cozumel!
Nóiiiiiiiiis em Barueri/SP. Maria Cláudia sua...língua vermelha!kkkk

Nóis em Brasília/DF. Candangas porretas!
Nóoooooois em Porto Alegre. RS. Chega mais gurias!
Nóiiiiiiiiiiiiiiis UAI! Belo Horizonte.MG. Três estrelinhas e anjos da guarda das amigas do peito: Margarida Menezes, Milena, Luciana Dutra. Saudades. A mancha rosa é um capeta que entrou para sacanear o grupo fingindo ser paciente terminal. Afff Poder rosa nela!

Nóoooois no Rio de Janeiro. RJ Nosso anjo Nanah Lossa!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

BRAZIL:"jovens casadas ou ajuntadas com políticos idosos e corruptos"...RUMOREJANDO

RUMOREJANDO

Minha foto
http://rimasprimas.blogspot.com.br/

PEQUENAS CONSTATAÇÕES NA FALTA DE MAIORES.
Constatação I
Logística funcional democrática é quando o governante, ditador ou não, 
determina e o povo passivamente obedece?
Constatação II
Deu na mídia, mais precisamente no site da Globo: “Ju Valcézia, do Balé,
 ensina a ter o bumbum lisinho e diz: 'O meu não está na nuca e nem no chão'” 
Data vênia como diriam nossos juristas, mas Rumorejando, sem querer dar 
uma de querer ensinar padre a rezar missa, acha que ficaria mais poético
 dizer: “O meu bumbum não está pairando pela etérea atmosfera nem se
 encontra pousado qual uma borboleta numa flor terráquea”. Seja como
 seja dito, em ambos os casos, taí uma notícia de transcendental importância
 para o futuro da Humanidade. Vige!
Constatação III
Ela semeia,
Na cama com colchão,
Com a alma cheia
De amor em ebulição.
Constatação IV
Com este movimento do presidente do Congresso Eduardo Cunha
 – de quem a Suíça andou mostrando que ele movimentou por paraísos
 fiscais, juntamente com sua esposa – que também vem gestionando 
o impeachment da presidente (a) Dilma Roussef, chega-se à conclusão que, 
no Brasil, os corruptos são sempre considerados os outros. E tudo leva a
 crer que apenas, não mais que apenas, o roto está falando do esfarrapado...

Constatação V (Considerações dirigidas aos nossos filólogos).

Certas mulheres jovens casadas ou ajuntadas com políticos 
idosos e corruptos, são, a semelhança das marias-chuteiras,
 o que se poderia
 denominar de marias-corruptelas*?

*Corruptela =Substantivo feminino.
1. Ato ou efeito de corromper; corrupção.
2. Aquilo que é capaz de corromper (Houaiss).

Constatação VI

A meia-luz
A coisa fica sem-sal.
Aí, não me seduz,
Passo a enxergar
Muito mal.
E além do aspecto
Físico, necessito
Do psíquico
Como vive a recomendar
Máster & Johnson,
Nada a ver com Bob Masterson,
Porque não sou circunspecto
Diante de um mulheraço,
Não me pega o embaraço
E sem vê-la como nasceu
Tendo a ficar
Um neuropsíquico,
Contrito,
Super aflito
Só pensando,
Matutando
Um antológico himeneu*.
*Himeneu = Casamento; matrimônio (Houaiss).

Constatação VII
Deu certa vez na mídia: “Rainha Elizabeth II perdeu quase US$ 40 milhões 
com crise financeira”. Afora ser sintomático, taí uma notícia que foi de
 transcendental importância para o futuro dos especuladores e da Humanidade
 também.

Constatação VIII (Dramas do cotidiano).
Lá pelos meados da década de 50, este assim chamado escriba morava 
no Alto São Francisco, não longe de uma espécie de pensão que era 
gerida pela D. Lota, lamentavelmente de saudosa memória. Lá, viviam
 quatro colegas de turma, da faculdade, todos vindo do interior do Paraná, 
a saber: Nelson Leal, José Haraldo Carneiro Lobo, Pedro Bepler de Souza e
 Antenor Barnabé Neto. Os dois últimos também infelizmente já falecidos.
 Volta e meia eu passava por lá para conversar com os colegas e amigos.
 Certa vez convidei os quatro para irmos a segunda sessão de cinema,
 das 22 horas. Apenas o Haraldo aceitou e lá fomos ao cine Palácio. Já na 
fila começou a discussão quem pagava as entradas e eu alegava que eu
 deveria pagar, pois o convite havia partido da minha parte. O Haraldo
 contestava que uma coisa não tinha nada a ver com outra e depois de apartes, argumentação, retórica, etc., eu consegui convencer o Haraldo que eu pagaria. Chegando diante da bilheteria, puxei da carteira e não havia dinheiro nem
 suficiente para pagar uma entrada. O Haraldo é que acabou pagando.
Moral da, para mim, dramática história: “Nada mais é difícil de suportar
 do que uma dívida moral, exceto uma dívida monetária. Mas uma combinação
 das duas é letal” (Ephraim Kishon, escritor israelense).
Constatação IX
A fusão, na época, dos bancos Itaú e Unibanco, ou de outros bancos,
 ou de outras empresas transformou a nova empresa fundida de modo 
tal que, fatalmente, os funcionários se sentiram ameaçados de serem
 chamados pelo Departamento de Recursos (Des)Humanos, pois, 
nesses casos, temem-se de ficarem fudid, digo fundidos. Atualmente 
acontece algo semelhante com o HSBC que foi adquirido pelo Bradesco.
 E como diria alguém não adepto da selvageria do capitalismo: “Lamentável”.

Constatação X
Uma mixórdia
Foi seu discurso,
Com a língua enrolada,
Pra mulher
Quando chegou ao doce lar
De madrugada,
Já quase de manhã.
Estive, até agora,
No Clube Concórdia,
Esquecendo que era sócio
Do Thalia
E do Clube Curitibano.
“Vá embora”,
Ela bramia,
Num desabafo.
“Pensa que sou uma qualquer?”
Ledo engano!
Você só vive no ócio.
Você tá com bafo.
Diga o percurso
Que você fez pra aqui chegar”.
Ele ficou mais enrolado
Do que novelo de lã,
Que o gato costuma brincar
Quando a vovó se punha a tricotar.
Coitada!
Coitado!
Coitado?

Constatação XI
Costumeiramente,
Político só promete,
Ou só ‘pro-mente’,
Descumprimentamente?

Constatação XII (De razões e proporções matemáticas).
O Bush, com sua administração desastrada, ajudou a eleger o Obama; 
O PSDB, ao trazer à tona aquela dinheirama toda, encontrada na casa 
do ex da Roseana Sarney, que estava em primeiro lugar nas pesquisas 
de opinião, ajudou a eleger o Lula. Daí pode-se inferir que o Bush está
 para o Obama, assim como o PSDB está para o Lula. Logo o presidente
 eleito da maior potência da Terra é igual ao Bush dividido pelo PSDB e
 multiplicado pelo Lula. Elementar, minha gente.

Constatação XIII
E já que falamos no assunto, as recentes eleições para prefeito em nosso
 país mostraram, lamentavelmente, que, em certas regiões, ainda impera 
o coronelismo. Pena!

Constatação XIV
Também deu na mídia: “Título mais perto do Corinthians”, diz matemático.
 Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando acha que o 
matemático esqueceu que futebol, como dizem os grandes entendidos, os
 filósofos brasileiros, poderá ou poderia vir a ser uma caixinha de surpresas.

Constatação XV
Quando o obcecado leu na mídia que uma pesquisa revelou que o curitibano
 é o que faz menos sexo no país, cuspiu para o lado, estufou o peito qual um 
galo quando se põe a cantar e disse: “Se tivessem me perguntado e a outros
 como eu nós teríamos ultrapassado a média nacional e os mineiros que 
foram os que melhor se classificaram”.

            FÁBULA CONFABULADA (INDIGNA DO GURU MILLÔR).
Numa determinada província chinesa vivia uma família, constituída
 pelo pai Pas Khu Nyak, a mãe, Yach Neh e o filho Shly Mah Zel. O casal 
vivia se digladiando porque ambos se achavam o dono da verdade, mais
 sabidos que o dicionário, doutores sabe-tudo e coisas desse jaez. O patriarca,
 repetindo o que havia lido na Internet, dizia: “Vou vender a Enciclopédia
 Britânica, o Dicionário, o Livro de Mao, já que minha mulher conhece e
 sabe tudo. Inclusive, o que se passa na casa dos parentes e vizinhos. Por sua
 vez, a mulher fazia troça do marido, dizendo que ele era o professor do
 professor de D’us. O filho assistia a tudo isso e ficava agastado porque 
ele se dava conta da sucessão de erros e grosserias que os pais cometiam
 e que eles, naturalmente, achavam que não. Alguns pouquíssimos exemplos
 do que os dois cometiam:
-Tocavam o equipamento de som a todo volume;
-Assistiam à televisão também aos domingos;
-Não sabiam jogar truco e tinham raiva de quem sabia;
-Elogiavam o governo;
-Sentavam à mesa sem lavar as mãos;
-Não tinham escova de dentes;
-Compravam, desmesuradamente, no cartão de crédito e a prestação,
 sem levar em conta os juros das financeiras;
-Faziam visitas sem avisar aos visitados que iriam chegar;
-Levavam álbum de 380 fotografias para mostrar aos visitados 
da última viagem turística que haviam feito;
-Contavam piadas, uma após a outra, durante horas seguidas;
-Bocejavam ruidosamente e/ou sem tapar a boca com a mão;
Shly Mah Zel, ao contrário dos seus pais, tinha um comportamento
 ilibado. Além disso, era, sem alarde, um excelente aluno, o que na
 China não é novidade, porquanto é um povo que também se destaca
 nos estudos e nas pesquisas, mas isso é outra história que, agora, 
absolutamente, não vem ao caso.
Shly Mah Zel tinha uma namorada e queria convidá-la para vir a sua
 casa, a fim de conhecer seus pais e vice-versa. No entanto, protelava
 com medo que eles iniciassem as intermináveis discussões inócuas, 
como era de seu malfadado costume. Além, é claro, do mau comportamento
 do casal.
Um dia, quando não havia mais jeito de protelar o convite, diante da 
insistência de seus pais, lá foi Shly Mah Zel, mais nervoso do que noiva
 de antigamente em noite de núpcias, com a sua namorada, cujo nome 
era Tze Bul Keh, para um jantar em sua casa. A mãe procurou, 
na sua – dela – ótica, se esmerar não aceitando sugestões já que
 a ela “ninguém precisava ensinar o que quer que fosse”.
Primeiro foi servido um prato de carne; depois a mãe serviu um prato
 de peixe. Para o prato de carne foi servido um vinho branco e para 
o peixe um vinho tinto doce. Todos, em copos de plástico, tirados da
 cristaleira onde estavam colocados os copos de cristal que Shly Mah Zel 
não entendeu porque não foram usados. A salada já veio temperada,
 ao invés de que cada um pudesse temperar a seu gosto, com vinagre, 
o que foi terrível, pois Tze Bul Keh tinha alergia a tal condimento.
Após um ruidoso arroto de Pas Khu Nyak, foi servida a sobremesa que
 se constituía de uma salada de frutas onde nadavam pedacinhos
 incógnitos e as colherinhas de plástico tinham gosto de alho. 
É claro que o jantar não terminou sem que o casal não iniciasse uma 
discussão acerba e azeda que culminou com os dois se retirando do 
ambiente e voltando para continuar a polêmica em altos brados o que
 deixou o filho assaz nervoso.
Passou-se algum tempo e os jovens casaram e, evidentemente, 
Shly Mah Zel e Tze Bul Keh se comportavam totalmente ao revés 
dos pais do jovem. Pelo que consta, bastante felizes e não se sabe 
se para sempre porque, como diz o poeta e escritor uruguaio
 Mário Benedetti, numa de suas antológicas poesias, 
“Hay tanto siempre que no llega nunca”, mas isso já é uma
 outra história.

Moral I: Na casa que não falta pão alguns gritam e acham que
 têm razão.
Moral II: Pelos erros dos outros, o homem sensato corrige 
os seus. (Oswaldo Cruz).
Moral III: Quem não sai aos seus, degenera (no bom sentido).