O CHARME DA BURGUESIA*
www.google.com.br/images. A dignidade burguesa.
"Todo homem é rico ou pobre, de acordo com o grau em que consegue desfrutar das coisas necessárias, das coisas convenientes e dos prazeres da vida." Adam Smith em A riqueza das nações.
Marina da Silva
09-10-2016.
Domingo e eu entrei na coluna de Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo e dei de cara com "O charme da burguesia"! Uai? Como assim? A burguesia fede! Ou será que é a classe média Coxinha que fede e se empanturra de biscoito fino?1 O título me intrigou e a narrativa de Schwartsman mais ainda. Hélio apresentava o livro "Bourgeois Equality" (Igualdade burguesa) de Deirdre McCloskey, resumindo "um catatau de mais de 700 páginas sobre economia" e a tese central da obra: O Grande Enriquecimento frenético a partir de 1800, século XIX, que, ao contrário do que pensavam os economistas clássicos da direita/esquerda não veio nem vem da destituição de sociedades humanas inteiras (terras, meios de produção) nem da exploração da massa destituída que ganhou liberdade e igualdade na sociedade de mercado livre aberto acessível (vender-se no mercado de trabalho por salários), menos ainda do banditismo(nobreza, clero, monarca, aristocratas, exército e congêneres) e muito menos de "poupança" para investir no futuro (acumulação de capitais, entesouramento)! Pelo que li e ouvi da autora na internet ela desanca Adam Smith(1723-1790), o pai da economia clássica e claro, Karl Marx (1818-1883) que dispensa apresentação!
Domingo e eu entrei na coluna de Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo e dei de cara com "O charme da burguesia"! Uai? Como assim? A burguesia fede! Ou será que é a classe média Coxinha que fede e se empanturra de biscoito fino?1 O título me intrigou e a narrativa de Schwartsman mais ainda. Hélio apresentava o livro "Bourgeois Equality" (Igualdade burguesa) de Deirdre McCloskey, resumindo "um catatau de mais de 700 páginas sobre economia" e a tese central da obra: O Grande Enriquecimento frenético a partir de 1800, século XIX, que, ao contrário do que pensavam os economistas clássicos da direita/esquerda não veio nem vem da destituição de sociedades humanas inteiras (terras, meios de produção) nem da exploração da massa destituída que ganhou liberdade e igualdade na sociedade de mercado livre aberto acessível (vender-se no mercado de trabalho por salários), menos ainda do banditismo(nobreza, clero, monarca, aristocratas, exército e congêneres) e muito menos de "poupança" para investir no futuro (acumulação de capitais, entesouramento)! Pelo que li e ouvi da autora na internet ela desanca Adam Smith(1723-1790), o pai da economia clássica e claro, Karl Marx (1818-1883) que dispensa apresentação!
www.google.com.br/images. Virtudes burguesas. Laissez-faire, laissez-passer!
"Adam Smith, Karl Marx,Thomas Piketty são recriminados por não compreender que o grande enriquecimento tem pouco a ver com o acúmulo de capital." Conta Hélio.
Todo o esplendor e glória do Grande Enriquecimento e da vida pobre rica veio e vem do charme da burguesia, melhor, das ideias, ética, virtudes, moral, dignidade e retórica ou discurso de igualdade e liberdade burguesas! Mercado livre, massa humana livre, "Estado" livre de interferir nos negócios burgueses ou regulamentá-los! Eis o charme da burguesia, mas... A burguesia fede, a burguesia quer ser rica (...) A burguesia não tem charme nem é discreta.(idem)
No século XIX, o charme da burguesia, igualdade, liberdade, recebeu o nome de Liberalismo (econômico/social/político e blá) e foi sintetizado nos imperativos da língua francesa: Laissez-faire e Laissez-passer!Traduzindo para o bom português: não interfiram nos nossos negócios, principalmente, no frenético lucro que faz deste século a Era do Grande Enriquecimento, baixos salários e extensão desumana da jornada de trabalho [10-12-14-16-18 horas de trabalho] em condições aviltantes da moral e da saúde física e mental de crianças, mulheres e homens!
"As costureiras de toda a espécie, as modistas e suas auxiliares sofrem de um tríplice infortúnio: excesso de trabalho, carência de ar e deficiência de alimentação ou de digestão.(...) Por desgraça, esse negócio é monopolizado, notadamente em Londres, onde uns 26 capitalistas, com o poder que decorre do capital, reduzem suas despesas, dilapidando a força de Trabalho." Dr. Richardson, médico-chefe de um hospital londrino.2
www.google.com.br/images. Liberté, igualité. Fraternité? Oh mince! Merde!
Nas primeiras décadas do século XX, o Liberalismo, ops, o charme da burguesia, voltou à tona e ganhou força no pensamento de Milton Friedman e Frederick Hayeck: é o neoliberalismo com as mesmas pregações: diminuição do papel do estado e dos gastos públicos, livre mercado, desregulamentação, estado mínimo, privatizações, livre comércio, sociedade livre, mercado de trabalho livre de qualquer proteção social legal, etc. A mesma retórica, ideias do liberalismo do século XIX[tirar dos pobres e entregar para os ricos], radicalizada e barrada por duas Grandes Guerras Mundiais, o Crash da Bolsa de Nova York em 1929 e ascensão do pensamento econômico de John Maynard Keynes! Claro sem esquecer a onda totalitária, fascista e ultra nacionalista na Europa, Rússia com Stalin, Hitler, Franco, Mussolini, a título de exemplo, contrários à liberalidade geral e democrática em particular e a igualdade e posse dos negócios!
"Em 10 de março de 1944, setenta anos atrás, neste mês, um emigrante austríaco relativamente obscuro publicou um livro que se tornaria um dos grandes clássicos da literatura econômica do século 20. As novas idéias econômicas de John Maynard Keynes eram muito na moda nesse período; este novo livro as julgou com bastante severidade.
O dissidente da crescente consenso em torno de Keynes era Friedrich von Hayek, um economista de Viena. O livro era o "Caminho da Servidão", no qual Hayek argumentou que a extensão do planejamento central é o início do crescimento das restrições à liberdade individual, o que inevitavelmente leva ao surgimento de regimes tirânicos, tanto comunista e fascista na natureza. Foi o culminar de quatro anos de décadas de trabalho e várias desafiando muitas das novas teorias económicas de Keynes , em especial sobre o que os governos devem fazer durante depressões."3 Tradução livre.
Pesquisei aqui e ali e acolá, assisti uns vídeos da autora e um resumão da "ópera Laissez-faire" no Wall Street Journal4 e achei tudo deprimente, infantilizado, bestinha, cheio de volteios e floreios para apresentar ou reapresentar ao mundo aquilo-que-nem-deve-ser-nomeado, ops, NEOLIBERALISMO desde a crise financeira mundial de 2008, com epicentro nos Estados Unidos (crise subprime) e que se espraiou e fez miséria na Eurozona a partir de 2011, menos claro, para os ricos burgueses, bancos principalmente! God save bank of América! Amém Uncle Obama!
Travestir a odiada cultura, retórica, ideias do neoliberalismo por Charme da burguesia, Grande enriquecimento, mercado social aberto, sociedade de acesso aberto e outras besteiras é abominável, ignominioso e não vai apagar o horror das pobres mentes e vidas de sociedades humanas que foram vítimas, cobaias a partir da década de 1970, da invasão neoliberal, que teve sua estréia no Chile a partir de 1973. Os pobres chilenos, além da cruel e sanguinária ditadura de Augusto Pinochet, ainda sofreram grave reforma econômica liberalizante com a prescrição do FMI a partir do Consenso de Washington! Em 1979, Margareth Tatcher (Inglaterra), a dama de ferro, quebrou a crista dos trabalhadores e impôs reformas político/econômicas neoliberais conservadoras. O mesmo ocorreu em 1980 aos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Alemanha Ocidental com Helmut Kohl(1983). Um a um os países europeus dobraram-se ao charme da burguesia! Com a queda do muro de Berlim em 1989 o "socialismo real" do leste europeu e ex-URSS veio abaixo!
Travestir a odiada cultura, retórica, ideias do neoliberalismo por Charme da burguesia, Grande enriquecimento, mercado social aberto, sociedade de acesso aberto e outras besteiras é abominável, ignominioso e não vai apagar o horror das pobres mentes e vidas de sociedades humanas que foram vítimas, cobaias a partir da década de 1970, da invasão neoliberal, que teve sua estréia no Chile a partir de 1973. Os pobres chilenos, além da cruel e sanguinária ditadura de Augusto Pinochet, ainda sofreram grave reforma econômica liberalizante com a prescrição do FMI a partir do Consenso de Washington! Em 1979, Margareth Tatcher (Inglaterra), a dama de ferro, quebrou a crista dos trabalhadores e impôs reformas político/econômicas neoliberais conservadoras. O mesmo ocorreu em 1980 aos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Alemanha Ocidental com Helmut Kohl(1983). Um a um os países europeus dobraram-se ao charme da burguesia! Com a queda do muro de Berlim em 1989 o "socialismo real" do leste europeu e ex-URSS veio abaixo!
www.google.com.br/images. "Como são lindos os burgueses". Salve Caetano Veloso!
O charme da burguesia foi imposto nos países periféricos ou subdesenvolvidos
usando a mesma cartilha chilena:
www.google.com.br/images.
"No plano econômico, a estratégia imposta aos países subdesenvolvidos para ajustarem-se à nova ordem capitalista mundial foi sintetizada no chamado Consenso de Washington, que impunha condicionalidades aos países periféricos para renegociação das dívidas externas agravadas pela crise de 1982. A readmissão no sistema financeiro internacional dependia da adoção de programa de “ajuste” macroeconômico ou de estabilização monetária, tendo como prioridade absoluta a obtenção de superávit fiscal primário que envolvia, invariavelmente, a revisão das relações fiscais intergovernamentais e a reestruturação dos sistemas de previdência pública. O ajuste macroeconômico era complementado por um conjunto de reformas estruturais voltadas à liberação financeira e comercial, desregulação dos mercados, privatização das empresas estatais e redução do Estado. No início dos anos 1990, essas regras já haviam sido impostas a mais de sessenta países, sobretudo da periferia subdesenvolvida."5
www.google.com.br/images. Eleições 1989. COMUNISMO versus CAPITALISMO? Venceu Collor e o capitalismo, ops, o charme da burguesia.
O neoliberalismo toma o Brasil de assalto em 1990 com a chegada de Collor à presidência, o caçador de marajás (ataque ao Estado e às empresas estatais e aos serviços públicos) e pai dos "descamisados"!
Collor prometia reformas, elevar o país ao status de "primeiro mundo", fazendo o bolo de riqueza crescer para depois repartir com os mais pobres, descamisados, menos favorecidos orientado por Mãe Dinah na casa da Dinda! Saiu em 1992 (impeachment) e deixou o país aos cuidados do social democrata de araque Fernando Henrique Cardoso- FHC, na verdade um big representante das ideias de abertura econômica, livre mercado, privatizações, diminuição do Estado, cortes nos gastos públicos, etc. FHC, esquerda genérica, foi mais liberal que qualquer neoliberal latino, um excelente empregadinho da retórica burguesa! Estava convertido e seduzido pelo Charme da burguesia, suas virtudes, dignidade e igualdade e como Deirdre acredita que os pobres - na sociedade de acesso aberto, igualitária e libertadora - nunca tiveram uma pobreza tão rica! Uma riqueza $1,99, made in China, falseta, pirata, genérica, charmosa e fruto do capitalismo flexível, ops, libertário e igualitário!
Como defender a Era burguesa, o anti-capitalismo, anti-liberalismo, anti-neoliberalismo, anti-burguesia, anti-miltonfriedmanismo e anti-Hayeckismo na atual fase de Charme da burguesia principalmente com os incontestáveis números fascinantes do crescimento econômico frenético da China e Índia no "improvement" ou Market-tested improvement and suply?
Matematização e estatística! Eis a tática de Deirdre, que nem vale tanto esforço, pela mera constatação óbvia e irrefutável do Grande enriquecimento de 1800 aos dias atuais, que muitos escolados chamam de "Terceira revolução tecnológica, globalização e admirável gado, ops, chip novo! Claro que o homem do século XIX é mais rico que o homem do século XVIII e mais pobre do que o homem século XXI! O pobre da atualidade e desde o frenético Grande Enriquecimento da Era Burguesa é muito mais rico na sua pobreza do que o pobre pré-Era burguesa: são 1 a 3 dólares/dia na pré-Era Burguesa contra 33 dólares/dia atuais. Veja a refulgente e exuberante riqueza dos pobres chineses e indianos, clama a autora!
O grande enriquecimento dos pobres na Era burguesa não veio nem vem da caridade pública ou privada, dos planos, políticas públicas sociais, da proteção e regulação do paternalismo do Estado-paizão Keynesiano no "primeiro mundo" ou do Getulismo e Lulismo, citando o Brasil, uma herança maldita (para FHC e Michel Temer, golpista que usurpou o poder na falácia do impeachment que destituiu a presidenta eleita, constitucionalmente, Dilma Rousseff e, 31-08-2016)!
O grande enriquecimento das nações e dos pobres vem do Market-tested e da liberalização dos pobres humanos que desde primórdios da Era Burguesa tem liberdade e igualdade para negociar e se vender em pé de igualdade com os patrões burgueses! Mas...
"Quem foi que disse que miséria é só aqui?"
"O FMI indicou que 46,7 milhões de americanos (um em cada sete) vivem na pobreza, inclusive 20% das crianças."
A prostituição global do caráter humano, a mentira, traição, corrupção, a falsificação, clonagem, pirataria são os maiores legados da Era burguesa e que Deirdre, drogada e prostituída pelo Charme da burguesia quer nos enfiar goela abaixo! Eu digo Não! E denuncio me amparando em Hegel [1770-1831]:
"Em nossa época pensante e raciocinante, não faz grande progresso quem não sabe apresentar uma boa razão para tudo, por pior e por mais errado que seja. Tudo de mal que se fez neste mundo, foi feito por boas razões". (cit., Marx, Capital, p.304)
E Hegel cai como uma luva para explicar ao povo brasileiro "amortecido e atordoado e bombardeado pelas Organizações Globo, Bandeirantes, SBT e Record, o golpe de estado que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff, a suspensão das investigações Lava jato (após prisão ou morte de Lula, não necessariamente de causas naturais) e o golpe econômico na PEC 241 que congela os gastos públicos ou custo social Brasil por 20 anos, até 2036!
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UM POUCO SOBRE O BRASIL E O RETORNO AO GREAT ENRICHMENT DA ERA NEOLIBERAL.
31-08-2016. DEPOIS DO GOLPE PARLAMENTAR QUE DEPÔS A PRESIDENTA ELEITA DILMA ROUSSEFF E COLOCOU O BRASIL NAS MÃOS DE CRIMINOSOS , CORRUPTOS DENUNCIADOS NA LAVA JATO, EIS O RETORNO DO CHARME DA BURGUESIA EM FRANCA ASCENSÃO:
2. Marx, K. O capital. Critica da economia política. Cap. VIII. A Jornada de trabalho; p.295
3.http://www.economist.com/blogs/freeexchange/2014/03/keynes-and-hayek. "ON MARCH 10th 1944, seventy years ago this month, a relatively-obscure Austrian émigrépublished a book that would become one of the great classics of 20th-century economic literature. The new economic ideas of John Maynard Keynes were much in fashion in that period; this new book judged them rather harshly.The dissenter from the growing consensus around Keynes was Friedrich von Hayek, an economist from Vienna. The book was the "Road to Serfdom", in which Hayek argued that the extension of central planning is the start of the growth of constraints on individual liberty, which inevitably leads to the emergence of tyrannical regimes, both communist and fascist in nature. It was the culmination of four years' work—and several decades challenging many of Keynes' new economic theories, particularly on what governments should do during depressions." Ainda sobre a polêmica entre esses dois economistas assistir o vídeo "Fight of the Century": Keynes vs. Hayek Rap Battle Round Two. Disponível no Youtube.
5. Fagnani, Eduardo. http://www.cartacapital.com.br/saude/neoliberalismo-e-manifestacoes-o-que-uma-coisa-tem-a-ver-com-a-outra-6156.html
6. McCloskey, D. N. The Greant Enrichment Came and Comes from Ethics and Rhetoric. www.deidremcloskey.org/indianpaper; https://www.youtube.com/watch?v=Fq6XqbEN2aE
www.google.com.br/images. É inegável o Grande enriquecimento dos empresários da moda (roupas, calçados, bolsas, bijuterias e outros acessórios) na escravização dos pobres meninos e meninas no Cambodja, Coreia, Índia, China, Vietnã, Filipinas, Cingapura, Brasil, citando alguns países Market-tested!
Para Deirdre McClosley, capital, capitalismo são palavras odiosas usadas principalmente por marxistas e Marx, O cara, que fez a mais fenomenal "Crítica da economia política" da Era Burguesa, nome mais apropriado para se referir ao frenético Grande Enriquecimento global vindo com o Charme da burguesia. Deirdre sugere termos menos ordinários que os usados por Marx e seguidores (capital, capitalismo, capitalistas) para definir a Era Burguesa: Market-tested improvement and suply ou a simples palavra improvement, ou seja, modernização, melhoria, avanço, progresso para sociedades que se abrem ao Charme da burguesia!6
Toda a retórica e oratória da autora é na verdade uma tentativa de renovar, dar um gás e fôlego novos às práticas neoliberais num mundo globalizado onde o charme financeiro (especulação) faz muito mais riqueza, esplendor, grande enriquecimento do que o charme aplicado na produção de mercadorias, serviços, etc! Uma trilogia de milhares de páginas que tenta escamotear a negatividade, pessimismo, desconfiança contra a dignidade, virtudes, igualdade e liberdade burguesas!http://ovilacondense.blogspot.com.br/marca-amarela."Lá, copia-se tudo: electrónica, relógios, DVDs, calçado, tudo é clonado, até mesmo quadros de Van Gogh, como se pode ver nesta deliciosa fotografia. Aliás, já aqui n'O Vilacondense abordámos o problema da pirataria. A taxa anual de crescimento são uns esmagadores 9% ao ano, mas isso é feito à custa da exploração da mão de obra. Há gente a trabalhar sete dias por semana para receber 60 euros, outros esforçam-se 11 horas diários para receberem 75 euros mensais e há quem trabalhe 16, 18 e até 20 horas diárias."
Matematização e estatística! Eis a tática de Deirdre, que nem vale tanto esforço, pela mera constatação óbvia e irrefutável do Grande enriquecimento de 1800 aos dias atuais, que muitos escolados chamam de "Terceira revolução tecnológica, globalização e admirável gado, ops, chip novo! Claro que o homem do século XIX é mais rico que o homem do século XVIII e mais pobre do que o homem século XXI! O pobre da atualidade e desde o frenético Grande Enriquecimento da Era Burguesa é muito mais rico na sua pobreza do que o pobre pré-Era burguesa: são 1 a 3 dólares/dia na pré-Era Burguesa contra 33 dólares/dia atuais. Veja a refulgente e exuberante riqueza dos pobres chineses e indianos, clama a autora!
www.google.com.br/images. Condições de trabalho na China, A FÁBRICA DO MUNDO!. Néh brinquedo não!
"Esta progessiva atracção pelas obesas margens de lucro do mercado chinês causa apreensão. Ainda no outro dia, num almoço de negócios, um empresário confessava-me a sua estupefacção após se ter deslocado à China e visitado uma feira de materiais de construção. "Havia lá de tudo, desde o parafuso a casas de banho inteiras, passando por granito, cimento, madeiras, tudo, tudo, e a preços que chegam a ser um quinto dos praticados em Portugal!" Ontem, a revista El Pais Semanal, do conhecido diário espanhol, apresentava uma belíssima reportagem "A Fábrica do Mundo". Os números não são iguais aos do CM, mas não deixam de ser esmagadores: 75% dos brinquedos, 30% dos televisores, 25% das máquinas de lavar, 20% dos telefones celulares, 30% das bicicletas e 70% dos isqueiros vendidos no Mundo são feitos na China."http://ovilacondense.blogspot.com.br/marca-amarela
www.google.com.br/images. Os pobres na sua riqueza meados do século XX-XXI denunciam as condições desumanas nas "fabricas de suor" ou Sweat shop e pedem socorro aos demais pobres do planeta nas etiquetas de mercadorias produzidas com suor, sangue e lágrimas!
"Quem foi que disse que miséria é só aqui?"
"O FMI indicou que 46,7 milhões de americanos (um em cada sete) vivem na pobreza, inclusive 20% das crianças."
www.google.com.br/images. A febre mundial do "carrinho de supermercado" escancarando o acesso da inegável riqueza desde 1800 aos dias atuais!
"Em nossa época pensante e raciocinante, não faz grande progresso quem não sabe apresentar uma boa razão para tudo, por pior e por mais errado que seja. Tudo de mal que se fez neste mundo, foi feito por boas razões". (cit., Marx, Capital, p.304)
E Hegel cai como uma luva para explicar ao povo brasileiro "amortecido e atordoado e bombardeado pelas Organizações Globo, Bandeirantes, SBT e Record, o golpe de estado que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff, a suspensão das investigações Lava jato (após prisão ou morte de Lula, não necessariamente de causas naturais) e o golpe econômico na PEC 241 que congela os gastos públicos ou custo social Brasil por 20 anos, até 2036!
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UM POUCO SOBRE O BRASIL E O RETORNO AO GREAT ENRICHMENT DA ERA NEOLIBERAL.
31-08-2016. DEPOIS DO GOLPE PARLAMENTAR QUE DEPÔS A PRESIDENTA ELEITA DILMA ROUSSEFF E COLOCOU O BRASIL NAS MÃOS DE CRIMINOSOS , CORRUPTOS DENUNCIADOS NA LAVA JATO, EIS O RETORNO DO CHARME DA BURGUESIA EM FRANCA ASCENSÃO:
www.google.com.br/images.
PEC 241 - Se você é contra a PEC do Teto de Gastos Públicos, você é contra o Brasilhttp://www.pec241afavordobrasil.com.br/
"Temer, a PEC 241 e a entrega irrestrita ao neoliberalismo".http://www.cartacapital.com.br/politica/entenda-o-que-esta-em-jogo-com-a-pec-241
"Novo Ministro da Justiça é ex-advogado do PCC e tem várias acusações"http://plantaobrasil.net/
"Temer propõe fim do aumento do salário mínimo, aposentadorias e cortes na educação e saúde"http://plantaobrasil.net/
www.google.com.br/images. michel temer e robson andrade presidente da Confederação Nacional da Indústria
A imperiosa necessidade de reforma trabalhista.http://www.segs.com.br/seguros/37470-a-imperiosa-necessidade-de-reforma-trabalhista.html
Teto de gastos. Entenda o que está em jogo com a PEC 241. Proposta apresentada pelo governo Temer quer congelar gastos com saúde, educação e assistência social por 20 anos" http://www.cartacapital.com.br/politica/entenda-o-que-esta-em-jogo-com-a-pec-241
Reforma trabalhista proposta por Temer quer alterar CLT e ampliar terceirização.http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,reforma-trabalhista-proposta-por-temer-quer-alterar-clt-e-ampliar-terceirizacao,10000074765
www.google.com.br/images. Vá trabalhar vagabundo! Diz FHC.
Reforma trabalhista de Temer prevê jornada de até 12h
"VEJA OS BRASILEIROS ENTRE OS BILIONÁRIOS DE 2014: | ||||
Colocação | Nome | Fortuna estimada | Idade | Setor de atuação/Origem da fortuna |
34 | Jorge Paulo Lemann | US$ 19,7 bi | 74 | Bebidas |
55 | Joseph Safra | US$ 16 bi | 75 | Bancos |
119 | Marcel Herrmann Telles | US$ 10,2 bi | 64 | Bebidas |
137 | João Roberto Marinho | US$ 9,1 bi | 60 | Mídia |
137 | José Roberto Marinho | US$ 9,1 bi | 58 | Mídia |
137 | Roberto Irineu Marinho | US$ 9,1 bi | 66 | Mídia |
146 | Carlos Alberto Sicupira | US$ 8,9 bi | 66 | Bebidas |
367 | Francisco Ivens de Sa Dias Branco | US$ 4,1 bi | 77 | Alimentos |
367 | Eduardo Saverin | US$ 4,1 bi | 31 | Cofundador do Facebook |
396 | Walter Faria | US$ 3,8 bi | 58 | Bebidas |
483 | Aloysio de Andrade Faria | US$ 3,3 bi | 93 | Bancos |
520 | André Esteves | US$ 3,1 bi | 45 | Bancos |
520 | Antonio Ermirio de Moraes | US$ 3,1 bi | 85 | Diversos |
520 | Ermirio Pereira de Moraes | US$ 3,1 bi | 81 | Diversos |
520 | Maria Helena Moraes Scripilliti | US$ 3,1 bi | 83 | Diversos |
580 | Fernando Roberto Moreira Salles | US$ 2,9 bi | 67 | Bancos, mineração |
580 | João Moreira Salles | US$ 2,9 bi | 52 | Bancos, mineração |
580 | Walther Moreira Salles Junior | US$ 2,9 bi | 57 | Bancos |
580 | Pedro Moreira Salles | US$ 2,9 bi | 54 | Bancos, mineração |
609 | Abilio dos Santos Diniz | US$ 2,8 bi | 77 | Varejo |
642 | Miguel Krigsner | US$ 2,7 bi | 64 | Cosméticos |
663 | Edson de Godoy Bueno | US$ 2,6 bi | 70 | Hospitais, planos de saúde |
796 | Rossana Camargo de Arruda Botelho | US$ 2,2 bi | 64 | Construção |
796 | Renata de Camargo Nascimento | US$ 2,2 bi | 63 | Construção |
796 | Regina de Camargo Pires Oliveira Dias | US$ 2,2 bi | 60 | Construção |
796 | Moise Safra | US$ 2,2 bi | 79 | Bancos |
828 | Antonio Luiz Seabra | US$ 2,1 bi | 71 | Cosméticos |
925 | Nevaldo Rocha e família | US$ 1,95 bi | 84 | Varejo |
931 | Dulce Pugliese de Godoy Bueno | US$ 1,9 bi | 66 | Hospitais, planos de saúde |
931 | Michael Klein | US$ 1,9 bi | 63 | Varejo |
931 | Rubens Ometto Silveira Mello | US$ 1,9 bi | 64 | Açúcar, etanol |
931 | Lirio Parisotto | US$ 1,9 bi | 60 | Investimentos |
1036 | Jayme Garfinkel e família | US$ 1,75 bi | 67 | Seguros |
1092 | Julio Bozano | US$ 1,6 bi | 78 | Bancos |
1143 | Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna | US$ 1,55 bi | 58 | Pedágio rodoviário |
1143 | Cesar Mata Pires | US$ 1,55 bi | — | Construção |
1154 | Sergio Lins Andrade e família | US$ 1,5 bi | 66 | Construção |
1154 | Victor Gradin e família | US$ 1,5 bi | 81 | Construção |
1154 | Alexandre Grendene Bartelle | US$ 1,5 bi | 64 | Calçados |
1210 | Lina Maria Aguiar | US$ 1,4 bi | 76 | Herança/bancos |
1210 | João Alves de Queiroz Filho | US$ 1,4 bi | 61 | Bens de consumo |
1284 | Eggon da Silva | US$ 1,3 bi | 85 | Maquinário industrial |
1284 | Elie Horn | US$ 1,3 bi | 70 | Imobiliário |
1284 | Carlos Francisco Ribeiro Jereissati e família | US$ 1,3 bi | 67 | Shopping centers |
1284 | Jorge Moll Filho | US$ 1,3 bi | 69 | Hospitais |
1284 | Jose Isaac Peres e família | US$ 1,3 bi | 73 | Shopping centers |
1284 | Werner Voigt | US$ 1,3 bi | 84 | Maquinário industrial |
1284 | Lilian Werninghaus | US$ 1,3 bi | 79 | Maquinário industrial |
1372 | Lia Maria Aguiar | US$ 1,2 bi | 72 | Herança/bancos |
1372 | Guilherme Peirão Leal | US$ 1,2 bi | 64 | Cosméticos |
1372 | Rubens Menin Teixeira de Souza | US$ 1,2 bi | 57 | Construção de casas |
1372 | Dorothea Steinbruch | US$ 1,2 bi | — | Siderúrgica |
1442 | Alfredo Egydio Arruda Villela Filho | US$ 1,15 bi | 44 | Bancos |
1442 | Daisy Igel | US$ 1,15 bi | 86 | Gás, petroquímica |
1465 | Ana Lucia de Mattos Barretto Villela | US$ 1,1 bi | 40 | Bancos |
1465 | Edir Macedo e família | US$ 1,1 bi | 69 | Comunicação |
1465 | José Mendes Nogueira e família | US$ 1,1 bi | 86 | Mineração |
1540 | Giancarlo Franceso Civita | US$ 1,05 bi | — | Mídia |
1540 | Victor Civita Neto | US$ 1,05 bi | — | Mídia |
1540 | Roberta Anamaria Civita | US$ 1,05 bi | — | Mídia |
1540 | José Roberto Ermirio de Moraes | US$ 1,05 bi | 56 | Diversos |
1540 | José Ermirio de Moraes Neto | US$ 1,05 bi | 61 | Diversos |
1540 | Liu Ming Chung | US$ 1,05 bi | 51 | Papel e celulose |
1540 | Neide Helena de Moraes | US$ 1,05 bi | 59 | Diversos |
1565 | Carlos Martins | US$ 1 bi | 57 | Educação" |
–
Forbes e UOL
Forbes e UOL
* Schwartsman,Hélio. O charme da burguesia http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman; The Discreet Charm of the Bourgeoisie?https://www.youtube.com/watch?v=eLn0pAzYs0A
1.Trechos de duas canções: Cazuza, Burguesia; Humberto Gessinger, Chuva de Containers.
2. Marx, K. O capital. Critica da economia política. Cap. VIII. A Jornada de trabalho; p.295
3.http://www.economist.com/blogs/freeexchange/2014/03/keynes-and-hayek. "ON MARCH 10th 1944, seventy years ago this month, a relatively-obscure Austrian émigrépublished a book that would become one of the great classics of 20th-century economic literature. The new economic ideas of John Maynard Keynes were much in fashion in that period; this new book judged them rather harshly.The dissenter from the growing consensus around Keynes was Friedrich von Hayek, an economist from Vienna. The book was the "Road to Serfdom", in which Hayek argued that the extension of central planning is the start of the growth of constraints on individual liberty, which inevitably leads to the emergence of tyrannical regimes, both communist and fascist in nature. It was the culmination of four years' work—and several decades challenging many of Keynes' new economic theories, particularly on what governments should do during depressions." Ainda sobre a polêmica entre esses dois economistas assistir o vídeo "Fight of the Century": Keynes vs. Hayek Rap Battle Round Two. Disponível no Youtube.
4.http://www.wsj.com/articles/why-the-west-and-the-rest-got-rich-1463754427. How the West (and the Rest) Got Rich.The Great Enrichment of the past two centuries has one primary source: the liberation of ordinary people to pursue their dreams of economic betterment
5. Fagnani, Eduardo. http://www.cartacapital.com.br/saude/neoliberalismo-e-manifestacoes-o-que-uma-coisa-tem-a-ver-com-a-outra-6156.html
6. McCloskey, D. N. The Greant Enrichment Came and Comes from Ethics and Rhetoric. www.deidremcloskey.org/indianpaper; https://www.youtube.com/watch?v=Fq6XqbEN2aE
7. US POVERTY. http://www.forbes.com/sites/timworstall/2015/03/15/the-true-us-poverty-rate-is-4-5-not-14-5"The official US poverty number is 14.5%. That’s the percentage of the population that are below the official poverty line. However, that’s not actually as useful a number as many seem to think that it is. There’s a number of strangenesses about how that number is worked out and it might well be more accurate to say that the US poverty number is 4.5%."; Poverty FactsThe Population of Poverty USA. In 2014, 47 million people lived in Poverty USA. That means the poverty rate for 2014 was 15%.http://www.povertyusa.org/the-state-of-poverty/poverty-facts/; https://www.statista.com/statistics/200463/us-poverty-rate-since-1990/