"DEPRESSÃO: COMO IDENTIFICAR, PREVENIR E TRATAR"
www.google.com.br. Old men in sorrow. Vicent Willem Van Gogh [1853-1890] um dos maiores nomes do Expressionismo padecia de depressão, o mal estar do século (como ficou conhecido o período Romantismo) que acabará por levá-lo ao suicídio. "Ele passou um tempo internado em hospitais psiquiátricos, incluindo um período em Saint-Rémy-de-Provence. Van Gogh ficou sob os cuidados do médico homeopata Paul Gachet depois de ser liberado e mudou-se para o vilarejo de Auvers-sur-Oise. Sua depressão continuou e ele disparou um revólver contra seu peito em 27 de julho de 1890, morrendo de seus ferimentos dois dias depois."1
www.google.com.br. Old men in sorrow. Vicent Willem Van Gogh [1853-1890] um dos maiores nomes do Expressionismo padecia de depressão, o mal estar do século (como ficou conhecido o período Romantismo) que acabará por levá-lo ao suicídio. "Ele passou um tempo internado em hospitais psiquiátricos, incluindo um período em Saint-Rémy-de-Provence. Van Gogh ficou sob os cuidados do médico homeopata Paul Gachet depois de ser liberado e mudou-se para o vilarejo de Auvers-sur-Oise. Sua depressão continuou e ele disparou um revólver contra seu peito em 27 de julho de 1890, morrendo de seus ferimentos dois dias depois."1
Marina da Silva
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
ANAJUSTRA: como foi possível gastar dinheiro dos associados de todo o país em uma palestra tão improfícua? Qual a lógica de trazer para falar sobre depressão para trabalhadores do judiciário trabalhista, que tem entre os principais problemas o alto índice de licenças médicas e absenteísmo relacionados com o sofrimento mental ou depressão? Como engolir, ops, pensar diferente, meditar ou não fazer nada, prescrição do palestrante que precisa urgentemente de uma reciclagem para aceitar falar para trabalhadores, gente de carne e osso que estão lidando com as agruras da reestruturação das instituições públicas, com o risco de perder renda, ter a jornada "flexibilizada", oops, aumentada, que preferem trabalhar em casa a encarar assédio moral de juízes e colegas de trabalho?
Uma platéia de trabalhadores querendo perguntar, tirar dúvidas, falar de depressão no trabalho e um palestrante que não tira os olhos do relógio na parede do plenário, que avisa que seu show é de uma hora e que adora Belo Horizonte, mas não quer passar mais uma noite em Beagá?
Será que a Associação Nacional dos Servidores da Justiça Trabalhista meditou, mudou o jeito de pensar e quer tratar do assunto depressão no trabalho, o mal do século XXI, a la Freud explica e repetindo o mantra: o problema está no trabalhador e não na instituição; não está nas relações autoritárias e assédio moral no trabalho, principalmente o assédio ligado às gratificações e funções comissionadas e sua distribuição e perda? Não está na reforma trabalhista, previdenciária e leis que afetam a estabilidade e possibilitam a demissão voluntária ou o afastamento até por seis anos sem salário (muitas leis estão sendo jogadas em surdina na câmara e senado, cuja representação política além de imoral, criminosa é claramente inconstitucional e ilegal)? O que os trabalhadores doentes ou não devem fazer na meditação: Torcer #foratemer, #ficatemer; #Lulapreso, #Lulamorto, #Lulapresidente; #salveaécioneves, #vivapsdb e etc para os próximos vinte anos de congelamento de gastos públicos? A fraqueza, ops, DEPRESSÃO de sindicatos e associações que deveriam proteger OS DIREITOS TRABALHISTAS E O TRABALHO, SAÚDE E RELAÇÕES DE TRABALHO é PSICOLÓGICA OU POLÍTICA OPORTUNISTA?
ANAJUSTRA: como foi possível gastar dinheiro dos associados de todo o país em uma palestra tão improfícua? Qual a lógica de trazer para falar sobre depressão para trabalhadores do judiciário trabalhista, que tem entre os principais problemas o alto índice de licenças médicas e absenteísmo relacionados com o sofrimento mental ou depressão? Como engolir, ops, pensar diferente, meditar ou não fazer nada, prescrição do palestrante que precisa urgentemente de uma reciclagem para aceitar falar para trabalhadores, gente de carne e osso que estão lidando com as agruras da reestruturação das instituições públicas, com o risco de perder renda, ter a jornada "flexibilizada", oops, aumentada, que preferem trabalhar em casa a encarar assédio moral de juízes e colegas de trabalho?
Uma platéia de trabalhadores querendo perguntar, tirar dúvidas, falar de depressão no trabalho e um palestrante que não tira os olhos do relógio na parede do plenário, que avisa que seu show é de uma hora e que adora Belo Horizonte, mas não quer passar mais uma noite em Beagá?
Será que a Associação Nacional dos Servidores da Justiça Trabalhista meditou, mudou o jeito de pensar e quer tratar do assunto depressão no trabalho, o mal do século XXI, a la Freud explica e repetindo o mantra: o problema está no trabalhador e não na instituição; não está nas relações autoritárias e assédio moral no trabalho, principalmente o assédio ligado às gratificações e funções comissionadas e sua distribuição e perda? Não está na reforma trabalhista, previdenciária e leis que afetam a estabilidade e possibilitam a demissão voluntária ou o afastamento até por seis anos sem salário (muitas leis estão sendo jogadas em surdina na câmara e senado, cuja representação política além de imoral, criminosa é claramente inconstitucional e ilegal)? O que os trabalhadores doentes ou não devem fazer na meditação: Torcer #foratemer, #ficatemer; #Lulapreso, #Lulamorto, #Lulapresidente; #salveaécioneves, #vivapsdb e etc para os próximos vinte anos de congelamento de gastos públicos? A fraqueza, ops, DEPRESSÃO de sindicatos e associações que deveriam proteger OS DIREITOS TRABALHISTAS E O TRABALHO, SAÚDE E RELAÇÕES DE TRABALHO é PSICOLÓGICA OU POLÍTICA OPORTUNISTA?
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A PALESTRA
2017, sexta-feira dia 04: eis o tema da palestra promovida pela ANAJUSTRA- Associação Nacional dos Servidores da Justiça Trabalhista no "mês dos loucos", como, folcloricamente, é conhecido Agosto! Inscrevi-me para a palestra cheia de entusiasmo e com grandes expectativas, afinal o Brasil ocupa o 5º lugar no mundo da depressão mundial e as mudanças alavancadas pela revolução tecnológica (reengenharia e reestruturação produtiva, o uso da microeletrônica, robotização, informatização, internet, bioengenharia, novas técnicas de gerenciamento e relações sociais do trabalho, etc) levou não só à redução global de empregos e destruiu profissões como deslocou o centro de produção para a Ásia (China, Índia, Taiwan, Indonésia, Vietnã, citando alguns países para onde se moveu o capital produtivo) precarizando a renda, relações sociais do trabalho, reavivando relações da época do nascimento do capitalismo e retorno à escravidão. Enlouquecedor!
Sem falar nas políticas neoliberais de redução do papel do Estado com privatizações, demissões voluntárias, congelamento e arrocho salarial dos servidores públicos e por fim, a reestruturação, ops, Gestão estratégica 2015-2020, prescrição do CNJ-Conselho Nacional de Justiça para o poder judiciário que não só usa e abusa do trabalho de estagiários e terceirizados como pouco faz pelos trabalhadores concursados, mudando as "regras do jogo", impondo aumento de jornada e retirada de gratificações e funções comissionadas, que não são salário e renda, mas sim, além de servir ao nepotismo é uma arma geoestratégica e geopolítica de controle autoritário e assédio moral aos trabalhadores! Tudo isto potencializado pela nova onda liberal no país e levada a cabo por políticos corruptos nos três poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário), Ministério público imiscuídos e denunciados nos crimes investigados pela Operação Lava jato da Polícia Federal e vindos à público em março de 2014. É para deprimir geral e baixar o moral dos trabalhadores em geral e dos servidores públicos em particular e da nação inteira!
Foto TRT3.https://www.anajustra.org.br/noticia/11601/21/Palestra-sobre-depressao-acontece-nesta-sexta-em-Belo-Horizonte. "O Plenário do TRT3 (...)Ciclo de Palestras, com o tema “Depressão: como identificar, prevenir e tratar”,(...) O tema será tratado pelo psiquiatra Daniel Barros, que é consultor do programa Bem Estar, da Globo. Barros também falou sobre a doença para servidores de São Paulo e de Porto Alegre."
É sobre depressão no trabalho - pensei. Claro que a palestra só poderia ser sobre trabalho/saúde/sofrimento mental, relações e nexos causais, uma vez que existe altas taxas de licenças médicas para tratamento de saúde e absenteísmo no judiciário geral, Justiça Trabalhista inclusa, e muitas ligadas à depressão. Mas para minha surpresa e decepção, assim que o "consultor" palestrante abriu a boca e avisou para a representante da Anajustra assertivamente e para a platéia também que falaria apenas uma hora (60 minutos) e que as questões a ele endereçadas ocorreriam durante o discorrer do assunto, pasmei! Psiquiatra, filósofo e atuando em palestra relâmpago para falar do "mal do século XXI", a dona depressão, no estilo pocket show?2 Claro que era uma gozação! SQN.3
Depressão é coisa séria e pode, em casos graves levar ao suicídio. Segundo Silvia Jardim, psiquiatra:
"As depressões irrompem o século XXI como “mal do século” e o mal-estar
no trabalho chega ao suicídio. São tempos em que as pessoas se queixam da
falta de trabalho, da ameaça de perdê-lo ou das pressões a que se submetem
para preservá-lo. O trabalho formal, uma profissão, uma carreira, por sua vez,
também não são garantia de um presente estável ou um futuro promissor. A
depressão é uma das reações a perdas e a ameaças de perda, seja de emprego
ou de um contexto social estruturante, que podem induzir à fragmentação da
identidade psíquica".4
E já é questão pacificada que a depressão pode ter relação com o trabalho e o trabalho pode agir como elemento estressador e adoecedor, é o que afirma a juíza do trabalho Sueli Teixeira em "A depressão no ambiente do trabalho e sua caracterização como doença do trabalho":
"Há muito tempo se sabe que o trabalho, quando executado sob determinadas
condições, pode causar doenças. O fim do século XVII marcou a história do
conhecimento sobre as doenças do trabalho, visto que, em 1700, é publicado o
clássico De Morbis Artificum Diatriba, considerado o primeiro Tratado sobre as
Doenças dos Trabalhadores, do médico italiano Ramazzini (1633-1714), tido como
referência até o século XIX. Tempos depois, ele foi considerado o Pai da Medicina
do Trabalho, valendo ainda hoje a sua célebre afirmação sobre a necessidade de,
na cabeceira da cama de qualquer paciente, perguntar-lhe onde trabalhava para
saber se na fonte de seu sustento não se encontrava a causa de sua enfermidade."5
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. Globalização e neoliberalismo para a maioria dos 7 bilhões de seres humanos do planeta significa apenas luta pela sobrevivência, super exploração do trabalho de homens e especialmente mulheres e crianças e retorno à escravidão! Deprimente!
www.google.com.br/images. Pinel.
"Notabilizou-se por ter considerado que os seres humanos que sofriam de perturbações mentais eram doentes e que ao contrário do que acontecia na época, deviam ser tratados como doentes e não de forma violenta. Foi o primeiro médico a tentar descrever e classificar algumas perturbações mentais, demência precoce ou esquizofrenia. A obra mais importante escrita por Pinel foi "Traité médico-philosophique sur l’aliénation mentale ou la manie"."6
Ou Louis Le Guillant considerado o reformador da psiquiatria e psicoterapia institucional francesa e a introdução da visão psicoterápica do trabalho no tratamento de transtornos mentais fundando com Paul Sivadan a Psicopatologia do trabalho:
"A necessidade de investigar os impactos da organização do trabalho sobre a saúde do trabalhador, especialmente a saúde mental, originou um movimento conhecido como Escola da Psicopatologia do Trabalho. A discussão sobre a psicopatologia do trabalho começou na França logo após a Segunda Guerra Mundial, liderada por contribuições da chamada “psiquiatria social”. Os nomes mais notáveis desta corrente são Paul Sivadon e Louis Le Guillant. Sivadon foi o primeiro a empregar o termo "psicopatologia do trabalho", e em suas obras abordou o trabalho como fonte de crescimento e evolução do psiquismo humano, assim como as formas perversas de organização da atividade de trabalho, que gerariam pressões e conflitos insuperáveis, propiciando o aparecimento de transtornos mentais. Na década de 1950, Le Guillant escreveu um artigo onde buscava explicar os transtornos mentais a partir de fatores sócio-culturais, embora admitisse a influência de fatores orgânicos e psíquicos no fenômeno. Para ele, a descompensação psíquica seria conseqüência da história devida do indivíduo, em associação a um contexto de trabalho repleto de contradições e de exigências demasiadas." 7
Ou ainda Christophe Dejours (1949), autor das obras A Loucura do Trabalho, Suicídio e Trabalho. O que fazer? e Psicodinâmica do Trabalho, entre outras, que também se ocupou do tema saúde/sofrimento mental e trabalho e criou importantes conceitos como estratégias defensivas contra o adoecimento no trabalho.
"Para a psicodinâmica, torna-se inaceitável a separação entre trabalhador e ser humano, ou seja, o indivíduo dentro do trabalho e o individuo fora do trabalho. As questões da vida pessoal não podem interferir no trabalho, bem como as questões do trabalho não podem interferir na vida pessoal, para tanto é correto afirmar que o ser humano é um todo indivisível."8
www.google.com.br/images. Dejours e O cinismo da resignação.
Hodiernamente usamos os termos "flexibilidade" e " resiliência" para justificar autoritarismo e assédio moral e até sexual no trabalho. Penso que Daniel Barros nunca ouviu falar de Christophe Dejours. Evitaria prescrever pílulas de "bem viver e bem estar" em relações precárias na vida e no trabalho!
Voltando à palestra...
Cloropromazina foi o primeiro medicamento, descoberto ao acaso, usado para tratar transtornos mentais e um alerta interessante para a platéia que quedava-se silenciosa e rendeu mais um chiste do psiquiatra: atenção! Diagnosticar depressão não é jogo de bingo onde a pessoa vai marcando numa cartela se tem ou não tal sintoma da doença e se auto-diagnostica. Risos.
A informação é coisa séria e não é trabalho para doutor Google nem de textos de auto-ajuda que circulam no Facebook! Angústia e tristeza podem não ter nenhuma relação com a depressão e podem estar mais ligada com "o viver a vida". A tristeza não define a depressão e esta não se resume na tristeza!
www.google.com.br/images.
Como identificar depressão? Paradinha, para entender primeiro o que é estresse e ansiedade.
Não me ficou claro se um leva ao outro ou o outro leva a um, mas ambos tem ligações diretas com a forma pela qual as pessoas recebem o que lhes é colocado, pedido, demandado e como elas respondem a isto. Pensar demais não faz bem para a cabeça; a pessoa se auto-estressa pensando e este posicionamento pensante frente ao que é pedido, proposto, pedido é o causador do estresse e ansiedade! Recuso-me a citar os exemplos pela bizarrice embutida neles! Mas preciso expor a posição do Daniel frente a doença fibromialgia: segundo ele não existe fibromialgia, é depressão. Como ele tem certeza disto? Responde com uma pergunta: como se trata fibromialgia? Com anti-depressivos, logo, num reles truque silogístico, fibromialgia não existe!
Não discuti com ele porque também é assunto pacificado para a medicina: fibromialgia é doença, CID 10 M79.7:
A Fibromialgia - também conhecida por síndrome de Joanina Dognini- é uma síndrome dolorosa não-inflamatória, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, distúrbios de sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos e dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada). Várias pesquisas indicam que anormalidades na recepção dos neurotransmissores são frequentes, em pacientes com fibromialgia. Essas alterações podem ser o resultado de stress prolongado grave."9
Uma rápida consulta no doutor Google se descobre que o estresse prolongado tem papel relevantíssimo na doença fibromialgia e isto porque: "Depressão e transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de estresse pós-traumático, são os mais comuns. Dentre os vários prováveis responsáveis pela dor constante estão problemas no sistema dopaminérgico, no sistema serotoninérgico, no hormônio de crescimento, no funcionamento das mitocôndrias e/ou no sistema endócrino." ídem
RJ. Grafite sobre O grito, pintura de E. Munch. Esta sou eu, Marina, bege, oca, passada e amarrotada com o que ouvi na palestra sobre Depressão: como identificar, prevenir e tratar de Daniel Barros!
Esclarecido que fibromialgia é doença dolorosa e estigmatizante e isto porque existem pessoas e até médico que garantem que ela não existe, que fibromialgia é uma coisa que a própria pessoa colocou na cabeça e quando as dores e sofrimento psicológico surgem "não sabem se colocar diante dela e isto porque são a atitude e o jeito que a gente pensa é que nos faz estressar e ficar ansiosos e estressados e até em pânico". A vítima de fibromialgia é criminalizada, lógico, finge dor que não existe de uma doença que NÃO EXISTE para pessoas desinformadas (estou sendo boazinha) e que justificam o assédio moral e mesmo bullying com os portadores de uma doença séria e cientificamente comprovada:
"Tal enfermidade encontra-se incluída na Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), da Organização Mundial da Saúde, atualmente com código individualizado (M79.7). Esta síndrome tem como característica o sofrimento causado aos portadores, ou seja, quanto mais avançado o estágio, maior os sofrimento, principalmente no âmbito psicológico.ibdem
www.google.com.br/images. No serviço público se denunciar qualquer coisa perde a gratificação e/ou função comissionada. Afff agora estou ansiosa, estressada e deprimida!
Então sabendo que o estresse e a ansiedade podem até piorar um quadro de fibromialgia... Como manejar o estresse e a ansiedade segundo o palestrante?
Três pílulas de bem estar para bem viver: meditação; fazer diferente; não fazer!
Se alguém resolver lidar com estes perrengues de estresse e ansiedade o palestrante pode ajudar ensinando passos básicos sobre meditação. O manejo de ambos via meditação envolve: foco, não divagar, voltar ao foco inicial.
Sério, caro leitor! Não inventei ou aumentei nada. Estou chocada, oca e passada com o pocket show, rápido e instantâneo como fazer um Miojo.
MEDITAÇÃO
www.goolge.com.br/images. Metas? Meta a meditação no meio!
Passo 2. evitar divagações, mas caso ocorram...
Passo 3. Volta ao passo 1, Foco!
Buda deve ter abaixado a cabeça e coberto o rosto com as mãos, boquiaberto. Não entendo de meditação, mas com este manejo infrutífero do estresse e ansiedade atingir o nirvana budista está fora de questão!
TEORIA COGNITIVA ou...
www.google.com.br/images. Gestão estratégica, planejameto estratégico, missão, visão, metas, gestão de pessoas, gestão de competências, gestão do uso de copos descartáveis... e o serviço público virou EMPRESA CORPORATIVA cuja missão é gerar lucros!
Pensar diferente, fazer diferente, responder diferente que pode ser entendido classicamente como subsunção, alienação, resignação ou abaixar a cabeça e executar a ação calado(a) em sofrimento mental! Fazer-se flexível, mudar a forma de interpretação e pensar diferente para responder/executar demandas, pedidos, ordens, exigências, por exemplo, cumprir metas absurdas no trabalho e como trabalho é vida, na vida! Meditação e mudança na cognição (forma de receber e pensar o que lhe é pedido/exigido) terão eficácia se acrescentarmos a elas atividade física.
EXERCÍCIOS FÍSICOS
www.google.com.br/images. Triatlhon é o ideal, mas com jornada de 8H/dia? Só se for de meia-noite às 6H!
Não é um pilates qualquer, e sim, um exercício aérobico tipo dança créu em cinco velocidades. A função de tal exercício é DESACELERAR OS PENSAMENTOS E ACELERAR O CORAÇÃO! Acredito que já dizia o pai de Daniel Barros: de muito pensar morreu um burro! O mundo é dos experts, coaching, oportunistas que em 15 minutos ou pouco mais fazem a vida!
Por último a técnica do...
NÃO FAÇA
www.google.com.br/images. Conselho: se você entrar para o serviço público...cuidado com o que fala, pois todo mundo é parente!
Não fazer para os demais servidores mortais do serviço público é impossível e tem um dito popular que corrobora este senso comum: MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO!
PAUSA PARA RESPIRAR...
Como lidar com as vítimas da depressão? Não adianta reclamar, sacudir, xingar as pessoas e acusá-las de não querer tratamento, pois é exatamente o "querer" que está comprometido, deprimido! Não pode largar nem pegar no pé, tem que se estar presente para quando o querer mudar. Antidepressivo não causa perda de memória, não engorda e não leva ao Alzheimer! Depressão grave pode ser impeditiva de trabalhar. Questionei: é senso comum que o trabalho faz bem, que cabeça vazia é oficina do diabo, quase lhe falei de Le Guillant e Dejours...mas e o relógio? Tic tac tic tac pergunta e resposta pergunta e resposta!
São questões postas pelos trabalhadores e no bate e volta VAPT-VUPT, o relógio, o olhar britânico declara que chegou ao fim e que quaisquer outras questões serão consideradas bônus(?) e serão respondidas até o trajeto ao elevador como presente do consultor psiquiatra e filósofo! Ufa!
***
*O psiquiatra Daniel Barros integra o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPq-HC), onde atua como coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor). Ele é doutor em Ciências e bacharel em Filosofia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP).
FONTES:
1.Sobre Van Gogh ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_van_Gogh
2. Pocket show "É geralmente a expressão usada para shows de curta duração. Pode ser chamado de sket ou peças de teatros que são muito curtas. Por exemplo, as piadas dos programas humorísticos da televisão."https://br.answers.yahoo.com/question
3.SQN: abreviatura para a expressão exclamativa, geralmente de decepção ou gozação, usada por internautas nas redes sociais. SÓ QUE NÃO!
4.JARDIN, Silvia. DEPRESSÃO E TRABALHO: ruptura do laço social. Revista Brasileira Saúde Ocupacional.São Paulo, 2011. Disponível em PDF no site http://www.scielo.br/pdf/rbso/v36n123/a08v36n123.pdf
5.. TEIXEIRA, Sueli. A depressão no ambiente do trabalho e sua caracterização como doença do trabalho. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.46, n.76, p.27-44, jul./dez.2007
6. Sobre Philippe Pinel ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Pinel
7. Sobre Louis Le Guillant http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php. Estudos e Pesquisas em Psicologia versão On-line ISSN 1808-4281. Estud. pesqui. psicol. v.9 n.3 Rio de Janeiro dez. 2009."O pioneirismo de Louis Le Guillant na reforma psiquiátrica e psicoterapia institucional na França: a importância do trabalho dos pacientes para a abertura dos hospícios"
8. Sobre Christophe Dejours ver https://fr.wikipedia.org/wiki/Christophe_Dejours
9. Sobre fibromialgia e direitos dos pacientes vítimas de fibromialgia ver: https://anatange.jusbrasil.com.br/artigos/155146049/portador-de-fibromialgia-e-seus-direitos-previdenciarios
5.. TEIXEIRA, Sueli. A depressão no ambiente do trabalho e sua caracterização como doença do trabalho. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.46, n.76, p.27-44, jul./dez.2007
6. Sobre Philippe Pinel ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Pinel
7. Sobre Louis Le Guillant http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php. Estudos e Pesquisas em Psicologia versão On-line ISSN 1808-4281. Estud. pesqui. psicol. v.9 n.3 Rio de Janeiro dez. 2009."O pioneirismo de Louis Le Guillant na reforma psiquiátrica e psicoterapia institucional na França: a importância do trabalho dos pacientes para a abertura dos hospícios"
9. Sobre fibromialgia e direitos dos pacientes vítimas de fibromialgia ver: https://anatange.jusbrasil.com.br/artigos/155146049/portador-de-fibromialgia-e-seus-direitos-previdenciarios