Juca
PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES. Constatação Ihttp://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2011/07/23/a-melhor-campanha-publicitaria-do-ano-jaragua-do-sul-sc/ Rumorejando assina em baixo e, se for preciso, reconhece a firma em todos os cartórios do Brasil, a fim de que o país tome conhecimento. Tenho dito!!!
Constatação II
Criados por Paulo Roxo Barja, músico e professor universitário, doutor em ciências pela UNICAMP, com pós-doutorado pela USP. Ele nos conta no seu blog (http://cordeisjoseenses.blogspot.com/ ): “Apaixonado por cultura popular, coleciono cordéis desde a década de 80. Desde 2000, trabalho com direção musical e criação de trilhas musicais para teatro; em 2002, iniciei o trabalho com fotopoemas e, em 2008, comecei a criar os “Cordéis Joseenses”, folhetos de cordel de minha autoria. O professor Paulo escreveu na revista Carta Capital um comentário em uma crônica escrita pelo jornalista e sociólogo Aurélio Munhoz, intitulada “Pra entender a liberdade” ver o link http://www.cartacapital.com.br/author/Aurelio%20Munhoz O comentário, escrito em septilha, segue e é dedicado a este assim chamado escriba. Obrigado, professor.
Pra entender a liberdade Paulo Roxo Barja
Pra entender a liberdade
é preciso exercitá-la
em tudo que a gente faz
em tudo que a gente fala
sabendo ouvir quem não pensa
igual a nós, ou tem crença
diferente e não se cala.
Liberdade é mesmo assim
dia a dia cultivada
exercício de convívio
ao longo da nossa estrada
quem condena a liberdade
pode falar à vontade
garanto: não tá com nada!
Respeitar a voz do outro:
garantir e defender
que possa manifestar-se
é bandeira e é dever
de quem pensa a liberdade
como uma necessidade
para melhor se viver.
(para José Zokner, com afeto, pelo exercício cotidiano)
Constatação III
Deu na mídia: Ministro da Fazenda Guido Mantega: “Quando o dólar chega perto de R$1,50, eu fico angustiado”. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas Rumorejando acha que S. Excia. não precisa ficar angustiado. Ele que deixe que quem ganha pouco, como por exemplo, os professores, estes sim devem ficar angustiados. Os deputados e senadores também não precisam ficar angustiados. Com este dólar e com que ganham eles podem até importar carros de luxo por preço de banana. E vale lembrar, ou melhor, não esquecer: Viva “nóis!’
Constatação IV
E como versejava o obcecado:
“Uma nádega era maior que outra
Seu monte de vênus era um matagal só
Nunca mais vou pensar noutra
Me apaixonei pelo seu trololó”.
Constatação V (De pequenas comparações por falta de maiores).
Ainda que Sivuca rime com Juca
Eu não sei tocar algum instrumento,
Nem por um instante, nem por um momento
O que para mim é um tormento
Afinal, quem não sabe distinguir um dó de um ré
É como adotar uma religião sem ter a mínima fé
Ou fazer uma careta e ter um arrepio ao tomar uma bitruca.
Constatação VI
Não se pode confundir objeto com abjeta, muito embora que faz do seu cônjuge, ou marido, esposa, ‘namorido’, ‘namorida’, amante, ou seja lá o que for, um objeto, trata-se de uma pessoa abjeta.
Constatação VII
Rico autoriza, dá permissão, concede; pobre, pede.
Constatação VIII
E como dizia aquele obcecado já bastante idoso: “Nem sempre querer é poder”...
Constatação IX
Nós temos uma cachorra que tem um grande apego por minha mulher. Quando ela – minha mulher, não a cachorra – viaja ela – a cachorra, não a minha mulher – não sente falta porque ela – a cachorra – fica com um substituto à altura, cuja modéstia me impede de dizer quem é...
Constatação X
E como se auto-proclamava o obcecado, nada a ver com os outros obcecados anteriormente citados: “Sou um rastreador, um vaqueano* de corações femininos, mas não apenas de corações”. *Vaqueano = n substantivo masculino
Regionalismo: Norte do Brasil, Nordeste do Brasil.
Conhecedor de caminhos ou de uma região; tapejara (Houaiss).
Constatação XI
Rico é eivado de prosápia*; pobre é exibido.
*Prosápia = orgulho, jactância, vaidade, fanfarrice (Houaiss). Constatação XII
O colunismo social está para a vaidade humana, assim como o político costuma nos dar uma banana.
Constatação XIII
O bucolismo de um galo cantando ao alvorecer suscita reclamações. O equipamento de som com “n” decíbeis, pela madrugada adentro, é, pela maioria, tolerado. Sinal dos tempos. Pena...
Constatação XIV
Deu na mídia: “Cortês casou-se na última semana. Movido pela felicidade do matrimônio, o lateral foi o melhor em campo na contundente vitória do Botafogo sobre o time cruz-maltino por 4 a 0, no Engenhão”. Cortês, ao deixar o campo, foi aplaudido de pé pela torcida do Botafogo. Quando o obcecado leu a notícia, comentou incontinente, como sempre, de maneira didática: “O que uma noite de amor não faz. Aliás, aprendam de uma vez por todas: Não é a fé que move montanhas. São as infinitas noitadas de amor”.
Constatação XV
Aquele conúbio*
Com o argentino “rúbio”,
Com passaporte núbio,
De trejeito dúbio,
Já deu pra ver, a partir do altar,
Que iria fracassar
Até antes de se formar
O que se convencionou chamar
De um feliz lar.
Falta de visão ? Ou azar ?
*Conúbio = n substantivo masculino
1. casamento, matrimônio
2. Derivação: sentido figurado.
relação íntima; ligação, união (Houaiss).
Constatação XVI
Rico diz inverdade; pobre, mente.
Constatação XVII
E que dizer da Bélgica que iluminou todas as suas estradas de rodagem, hein, hein ?
Constatação XVIII (Passível de mal-entendido).
Ele comeu um bucho no piquenique.
Constatação XIX (De diálogos esclarecedores).
-“Um pedido da minha mulher pra mim é uma ordem”.
-“Puxa! Como você é gentil para com ela”.
-“Não é nada disso. É que ela só fala comigo dando ordem”.
-“Ah, bom, quer dizer, ah, ruim, quer dizer...”
Constatação XX
Quem poderia imaginar que, algum dia, pela quantidade de pó que as empresas colocam no pacote de erva-mate, nós, os simples mortais, apreciadores dessa fraternal bebida, teríamos que usar “camisinha” na bomba para não entupi-la. Até dá a impressão que as empresas ervateiras estão na mão de políticos, já que conseguem deturpar até o ilex paraguariensis, nome científico dessa salutar bebida. Cáspite!, (eufemismo de pequepê!).
Constatação XXI (De uma filha da pu...ce, já que falamos no assunto).
Cada vez mais,
Constato,
Lendo, ou não,
Os jornais
O seguinte fato:
A globalização
É equivalente
À imbecilização
Face a distorção
Econômico-social
Que deixa
Milhões de gente
Extremamente mal.
E, claro, com queixa,
Sem condição
De viver.
Até, de sobreviver.
QUER MAIS? VÁ AO BLOG DO JUCA E ENCARE SUAS DÚVIDAS CRUCIAIS! http://rimasprimas.blogspot.com/