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terça-feira, 17 de outubro de 2023

BRASIL. LÁGRIMAS PELOS PALESTINOS.

 

PAREM DE MATAR O POVO PALESTINO NA FAIXA DE GAZA!

www.google.com.br/images. "Porque ratos é o que eles são". Tomo de empréstimo de Sérgio Antunes de Freitas

Marina da Silva


Ainda tenho lágrimas

Desligo do jornal, corro e pego um copo d'água

Preciso abastecer o reservatório de lágrimas

E de indignação

As lágrimas servem para a humanização, a necessária dor para ser humano.

Já chorei antes, choro sempre, todos os conflitos daqui e pelo mundo.

Mais de setecentas mil vidas perdidas na pandemia Covid-19

E monstros no poder se dão títulos de eterno, mito...da insensatez na finitude humana.

Preciso chorar as mães, os pais, os filhos,  o espírito santo

Preciso de muitas lágrimas  pelas  crianças inocentes apavoradas, insones, com fome de paz para brincar

Choro e que não me faltem lágrimas

Pelo fim dos conflitos em todos os continentes preciso chorar pelos que não choram

O bicho-papão se esconde no armário

Não pode assustar crianças nem adultos aterrorizados. Bombas, mísseis injustificáveis, balas perdidas produzidas no império dos 1% bilionários do primeiro mundo fake mundo life style US$1,99

Que nos vende democracia, liberdade sob sua espada, guerras pela paz e tirania para democratizar a barbaridade colonialista, imperialista.

O globo sangra, morre e a Globo justifica atrocidades inimagináveis contra atrocidades

corpos estraçalhados, corpos jovens, crianças, bebês degolados, queimados, estripados e o pavor na Faixa de Gaza campo de concentração sionista a céu aberto.

Cinco países, cinco potências, geopolítica de ocupação e morte e morrem empresários que iriam disputar a reconstrução do leste europeu sobre corpos de povos destroçados, estuprados, crucificados, estraçalhados na queda do muro de Berlim.

São animais sobre ouro, lítio, nióbio, petróleo, espaço vital sem vida para nações imperialistas.

Não é gente humana diz ministério da defesa  governo de tarcísio de freitas derriti bolsonarogenocida.

Penso fugir, esconder-me , desistir, mas judeus pedem fim do estado de Israel ortodoxamente em manifestações proibidas pelo mundo e dentro da potência Number one. 

É preciso ser o corpo do pai que se põe como escudo sobre sua criança, da mãe ensandecida agachada sobre o corpinho do seu bebê em Belarus, os corpos das avós da praça de Maio, os corpos dos corpos das chacinas Carandiru, Jacarezinho, Guarujá, e o caveirão escorrendo sangue dos jovens pretos

Eu repudio todos eles e louvo todos aqueles que enfrentam as fardas, fuzis, lança-mísseis e pedem:

Parem de matar os brasileiros da Palestina, os palestinos de Israel, os israelenses nas colônias das terras dos palestinos, um povo irmão um só estado

Saúdo a coragem do judeu mais judeu que judeu: Breno Altman, Michel Gherman!

Preciso de água e do pasmo e distante me colar, e me amalgamar com as crianças, homens, mulheres, adolescentes, idosos daqui, dali, da Faixa de Gaza

Lagrimas, lágrimas, muitas lágrimas para chover sobre mim e me limpar da covardia e insanidade que me pede coração de concreto e aço, que me quer de um lado e estou estraçalhada por todos os lados humanos estraçalhados pelo vil metal vital que destrói vidas humanas 

Ninguém mais fala dos russos da Ucrânia e os ucranianos de toda a grande Rússia

E  Zâmbia? E os congoleses destroçados em Norte e Sul como o Sudão, Ruanda, Etiópia,  Bahia de São Salvador, Rocinha, Pedreira, Paraisópolis, quilombo de Mãe Bernadete,  aYalorixá...

E o presidente Lula repatriando brasileiros palestinos, quase  mil e quer salvar argentinos, chilenos e qualquer um que pedir socorro na Faixa de Gaza bombardeada todos os dias em nome de quem?

RESISTIR É SER EM PRIMEIRO LUGAR HUMANO E TER LÁGRIMAS PARA CHORAR E VOZ E AS PEDRAS.


www.google.com.br/images.  Professor Michel Gherman. Minhas lágrimas e respeito.


: dar pena na tv

 14-04-2005

URGENTE BRASIL DÁ PENA NA TV

 

2005. Vinte e nove de novembro. Perto das dez e meia da noite.

Pânico e horror! Um ônibus, linha 350 – Passeio/Irajá no Rio de Janeiro é interceptado por cerca de sete pessoas que ensandecidas jogam gasolina e uma bomba caseira que explode em meio a cerca de trinta passageiros, deixando doze feridos e cinco mortos, dentre eles mãe e filha de um ano e meio, mortas carbonizadas.

Não era um ataque terrorista do Hamas, da Al-Quaeda, do Hezbolah, do ETA ou IRA, do Fatah. Não era o terror norte-americano sobre o Afeganistão e Iraque; não eram ataques de judeus e palestinos e muito menos uma guerra pelo controle do tráfico de drogas nas inúmeras comunidades pobres do Rio.

2005. Trinta de Novembro.

O dia inteiro e a toda hora no rádio, nos jornais e canais de TV, a notícia é veiculada causando consternação geral. Ainda se sabe pouco sobre o atentado. Quem? Por quê? A mando de quem?

Aos poucos uma história vai se construindo, uma versão dos fatos vai tomando forma nos jornais e telejornais através das investigações policiais e de jornalistas e dos depoimentos dos sobreviventes, das testemunhas do ataque. O ônibus teria sido carbonizado a mando de traficantes de uma favela em represália a morte de um de seus traficantes, de vinte e dois anos, pelos rivais do tráfico vizinho.

Enquanto a mídia séria, o jornalismo autêntico sai a campo para colher as informações, as possíveis hipóteses sobre o ataque, um programa sensacionalista de TV, totalmente descompromissado com tudo, autorgando a si o direito divino de ditar a justiça, inicia o julgamento, conduzindo  um linchamento televisivo ao vivo e a cores com frases abusadas e posicionamentos absurdos, via de regra repetidos em cada programa.

O untoso jornalista, apresenta o caso fatiado, faz chamadas ao vivo, chega ao desplante de encurralar policiais e delegado para subtrair informações e induzir hipóteses na investigação.

_ “Cinco pessoas morreram carbonizadas _ brada baboso e irado _ treze estão feridas”!

 De olhos esbugalhados saltitando pelas órbitas o homem anda nervosamente pelo cenário enlouquecido, levando atrás de si, Jesus, o pobre câmeraman que é desancado sem piedade e exigindo justiça imediata, para ontem. “Os bandidos não podem impunes”. Saliva raivoso.

O arsenal de xingamentos diários é reforçado: canalhas, vagabundos, safados, marginal, bandidos, salafrários.

“Eu não só sou a favor da pena de morte como quero estar lá e apertar o botão da cadeira elétrica”, lembro-me bem dessa frase repetida em vários programas.

A todo  momento o homúnculo cobra a justiça de justiceiros atropelando todo o sistema judiciário brasileiro.

_“Havia uma criança _ parece estar avisando a alguém do outro lado da telinha _ nenhum bandido toleraria um crime tão hediondo!

Bandido?! O recado é para algum bandido?!

 – “Queimar viva uma criança”! Repete a todo instante.

E anda de um lado para outro, move os olhos sádicos, pervertidos, clama justiça imediata dirigindo-se a alguém. Mas quem?

2005. Primeiro dezembro.

Uma tragédia anunciada, pedida, ordenada para aplacar uma terrível tragédia! A pena ditada pela TV foi cumprida! Quatro homens, quatro supostos traficantes envolvidos no ataque ao ônibus da linha 350 – Passeio/Irajá foram executados à bala.

No local do crime há um recado rabiscado num velho papelão.

_ Para quem? Constato tristemente.

“Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo.

 CV - lado certo da vida errada. Fé em Deus”!

Que Pena! Dá enorme pena...e foi tudo pela TV.

 

 

 

 

 


segunda-feira, 16 de outubro de 2023

BRASIL. E o preço da gasolina?


CHOFERAR

Sérgio Antunes de Freitas

Em muitas cidades pequenas, o pessoal gosta mesmo é de choferar!

Quando cansa de ver televisão, o desocupado coloca outra roupa e vai dar uma volta no centro. Vai devagar, mas quando outro carro atrapalha a sua velocidade, reclama: - Tá passeando, tio?
Sobe a avenida central e desce a rua lateral. Depois, dá uma passadinha em frente à casa de alguém de seu interesse passional e volta para a sua casa.
Se, no trajeto, encontra algum conhecido, há três procedimentos.
Se o amigo estiver próximo, ele dá uma paradinha no meio-fio e faz uma gracinha ou tira uma prosa rápida.
Se estiver longe, buzina, até a pessoa dar com a mão.
Se estiver a meia distância, grita para cumprimentar: - Lembranças para o seu pai!
Um amigo dizia que mandar lembranças é igual comer chuchu, não tem gosto de nada. Por isso, gritava com a boca meio fechada: - Lambanças para a sua mãe. E se divertia, vendo o outro agradecer.
Missão cumprida, hora de colocar o chinelo e ver o que está passando na televisão.
E, na próxima reunião social, vai comentar: - Gente, o preço da gasolina está pela hora da morte!

BRASIL. PALESTINA LIVRE

ESTE BLOG APOIA IRRESTRITAMENTE O POVO DA PALESTINA

PAREM DE MATAR O POVO PALESTINO

Marina da Silva

sábado, 7 de outubro de 2023

BRASIL. REPOST 21-11-2010 ANARCOCAPITALISMO NEOPENTEC

 O cão e o gato*

Marina da Silva

Conta-se que Jesus quando esteve em provação no deserto sentiu sede e então vieram lhe servir, um cão e um gato. Jesus entregou a cada um deles um copo e mandou-os procurar água.O gato sabendo estar no deserto e que seria difícil, árduo e muito arriscado encontrar tal tesouro ficou escondido atrás de uma pedra, esperou um bom tempo e então, valendo-se da astúcia mijou no copo e entregou a Jesus. Já o cão, leal, fiel, amigo, andou dias e dias passando calor, fome, sede, enfrentando o terrível frio da noite no deserto e os muitos perigos indo dar com um oásis, onde encheu primeiro o copo de Jesus, depois saciou a própria sede. E voltou enfrentando tudo novamente e entregou a Jesus a água límpida. Então Jesus abençou o cão e castigou o gato. Muitas vezes ouvi essa história na infância e deixei-a bem no fundo da memória e até a teria esquecido se a mesma não me tivesse sido contada recentemente só que atualizada, nesses tempos de economia globalizada. E tudo começou com o seguinte comentário na hora do lanche:
_ Gente olha que estranho: já faz um tempo que percebi que nessas lojas de departamentos, os trabalhadores estão sendo chamados de colaboradores!
Aí uma funcionaria terceirizada achou por bem esclarecer minha ignorância no assunto.
_ É que hoje em dia nós temos quer ser como o cachorro! Falou convicta.
Continuei na ignorância, mas ela me explicou detalhadamente. Em uma palestra na sua igreja, o pastor que também é consultor em economia, contou a parábola do cão e do gato para explicar o novo perfil do trabalhador nesse novo milênio: leal, fiel, colaborador, prestativo, o melhor amigo do homem, aqui no caso, do patrão seu cachorro. O gato continua com a ficha suja! O funcionário tipo felino é repelido por ser um bicho preguiçoso, melindroso, individualista, que só trabalha direito se ver alguma recompensa nisto. As empresas hoje precisam de colaboradores – informou-me comovida. Eu ajudo o patrão e ele me ajuda! Fiquei impressionada com a apropriação criativa de uma parábola para domesticar e adestrar trabalhadores obrigando-os a aceitar, sem nenhum latido, a precariedade das condições de trabalhos, os baixos salários, as péssimas condições de vida e sem nenhuma segurança qualquer de que terá, mesmo sendo tratado como um viralata de quinta categoria, o seu emprego garantido! Um doutrinamento, um cooperar coagido que saiu para além dos muros da fábrica, invadiu escolas, igrejas, lares, enfim todas as relações sociais do indivíduo e que daqui a pouco enquadra Jesus Cristo como um mero carpinteiro que como o gato, levou uma crucificação no lombo como castigo.

*Publicado em WWW.reforme.com.br/kitnet


BRASIL. O SÉCULO XXI PERTENCE A MISES?

 

ESCRITATERAPIA: O SÉCULO XXI PERTENCE A MISES?

Marina da Silva


Não queridos amigos, inicialmente não vou falar de Mises para enfrentar o desalento que me deu ao ser cancelada, banida, shadow banning1, mas seguir o conselho da psicanalista sobre escrever e contar como me sinto desde que fui banida, cancelada nas redes sociais.

“Banimento de sombra , também chamado de banimento furtivo , banimento de inferno , banimento de fantasma e fantasma de comentário , é a prática de bloquear ou bloquear parcialmente um usuário ou o conteúdo do usuário de algumas áreas de uma comunidade online de tal forma que o banimento não seja facilmente aparente para o usuário, independentemente de a ação ser realizada por um indivíduo ou por um algoritmo. Por exemplo, comentários banidos postados em um blog ou site de mídia seriam visíveis para o remetente, mas não para outros usuários que acessam o site.” idem

No Facebook estou sempre desatualizada, mesmo com celular novíssimo da Samsung (comprei um novo só porque achei que o antigo havia cumprindo seu mandato de obsolescência programada e o problema era ele) as mensagens chegam para mim com cinco ou mais dias de atraso.

No início vendo que muitos dos facemigos e familiares, colegas, desapareciam, eu pensei que  talvez  teriam desistido de facebookar e mudado para outras freguesias como Tik Tok, Instagram, Treads, Telegram. Mas no início do ano de 2023 o blog também saiu de dez mil publicações mensais para cem e menos. No What’sApp, conhecido Zazapis...afff. Só o Twitter, ops, Elon MuXktter não me traiu, mas o Twitter, atual X foi inventado por satanás ou satanás tomou posse da criação. É uma rede onde impera o mau e o mal, faz a gente desejar ir para o inferno.

Como eu me senti? 

Amiguis, traída. Não aquela traição de ter doado de graça toda a minha vida e de todos que adicionei nas várias plataformas e redes sociais porque, como muitos, na maior inocência acreditávamos, confiávamos, tínhamos fé e a utopia de estar contribuindo socialmente em tudo para um mundo melhor e bláh. Até gente da mais alta capacidade científico-filosófica torcia por uma outra globalização.2

Eu entrei em tudo, fucei tudo e sim, no início parecia que Milton Santos, o geógrafo brasileiro reconhecido internacionalmente e desconhecido nas “terras brasilis”, estava correto. idem

Então por que não espalhar conhecimentos, paz, amor,  compartilhar vivências, experiências, informações sobre tudo: de como fritar ovo, dicas de viagens, diários em blogs, notícias,  apoio às pessoas em tratamento de câncer e outras doenças; ensinar e aprender sobre como cuidar de plantas, cães e gatos, solidarizar, aulas de tudo com os melhores pensadores do planeta, aulas sobre os grandes pensadores de vários séculos passados; museus virtuais, biblioteca virtuais, danças, música, culturas de todo mundo e o escambal.

Falar com a família ao vivo e a cores, participar de grupos de leitura, fé, etc e tal. A lista de coisas boas das redes sociais são infinitas para o bem e para o mal. Cheguei a trabalhar de graça para o Google com avaliações que iam de livros, lugares da minha cidade, produtos, fotos, vídeos. Respondia às pesquisas e testes. Escrevia textos gratuitamente com esta mesma visão de sermos todos seres sociais, seres humanos complexos, ao mesmo tempo indivíduo/gênero, uma coletividade mundial se ajudando e construindo uma sociabilidade humanizada.

Claro que fui descobrindo sobre Deep web, Dark Web3: compra e venda de gente, armas, drogas, pornografia monetizada, grupos fundamentalistas, golpes refinados usando dados de bancos,  uso de dados para direcionar propagandas, venda de produtos, pedofilia, zoofilia, pornografia, prostituição, ciberwar... Nada disto é novo, só mudaram as ferramentas e a velocidade para atingir os humanos. Escrever cartas e enviar pelo correio por mensagens em e-mails, MSN, Orkut, Facebook, What’sApp; usar telefone fixo por celular, Skipe,  Iphone, Android. Ir em biblioteca por buscas Yahoo, Google. Zilhões de facilidades, milhares de potencialidades a cada ano, mês, minuto, nanossegundos na era dos aplicativos. Usar cheque ou pagar com o PIX? Mas...

Descobrir que Mark Zuckerberg4  declarou que cerca  80 milhões dados tinham sido roubados e descobrir  a verdade que foi ele quem  vendeu/disponibilizou dados privados dos usuários para a empresa Cambridge analítica, responsável pela ingerência em eleições de estados soberanos foi uma traição inenarrável.

Acabou com meu amor e sobrou, com muita vigilância5, só post de utilidade. Mas Inês já era morta...

Quando descobri que fui banida, cancelada das redes sociais foi um tremendo choque, principalmente o banimento no blog6 aonde, usando a escrita como terapia, aprendi a iscrivinhar umas crônicas, contar o que se passa no meu país, o que penso disto tudo no mundo.

Um sentimento muito estranho, um estranhamento muito esquisito, um rompimento de relação pior que traição e divórcio juntos. E reclamei com amigas, reclamei na terapia (onde estava lidando tanto com os imbróglios da pandemia Covid-19; a destruição intencional do estado soberano Brasil por militares corruptos e ladrões; o segundo câncer de mama e tratamento em 2022 e mais umas coisinhas).

Eu, banida, fiquei num quadro depressivo e luto como se tivesse terminado um casamento fiel, da minha parte, pois assinei no escuro os Termos e condições7 apaixonada, pelo Facebook e Blogger/Google. Perdi um dos mais importantes lugares “seguros” de cura pela escrita. Passei por todas as fases do rompimento: raiva, ódio, negação, fundo do poço, mas sem a possibilidade de redenção, assimilação, metabolização e cura.

“Faça um perfil fake e mostra para eles e avisa para a gente te seguir.”

Um conselho típico de relação amor/ódio. Perseguir a pessoa em suas redes sociais usando perfil falso. E a cada bloqueio, novo perfil, novas dores, mais ressentimentos.

Eu só larguei mão, aliás, meu quadro depressivo me colocou num estado de interdição, sem conseguir fazer nada desde então.

“Como assim? As empresas Big thecs podem nos bloquear, tirar voz, palavra, imagem num único algoritmo e me mandar para o fundo do poço? Eles podem me esconder nas redes e inclusive me eliminar no ciberespaço como no filme a Rede ou série Black mirror? 8

Sim. Podem. Minha vida é Google aberto, um Facebook devassado, um blog destruído, arruinadoo, um Instagram corrompido, um Twitter derrubado. E eu não sei o que me aterroriza mais: ter 3 visualizações ou visualização nenhuma, nem aquela da vigilância.

 

 

Fonte

1. Banimento de sombra , também chamado de banimento furtivo , banimento de inferno , banimento de fantasma e fantasma de comentário , é a prática de bloquear ou bloquear parcialmente um usuário ou o conteúdo do usuário de algumas áreas de uma comunidade online de tal forma que o banimento não seja facilmente aparente para o usuário, independentemente de a ação ser realizada por um indivíduo ou por um algoritmo. Por exemplo, comentários banidos postados em um blog ou site de mídia seriam visíveis para o remetente, mas não para outros usuários que acessam o site.

A frase "proibição de sombra" tem uma história coloquial e passou por alguma evolução de uso. Originalmente, aplicava-se a um tipo enganoso de suspensão de conta em fóruns da web, onde uma pessoa parecia ser capaz de postar enquanto, na verdade, tinha todo o seu conteúdo oculto de outros usuários. Mais recentemente, o termo passou a aplicar-se a medidas alternativas, particularmente medidas de visibilidade como a exclusão e a desclassificação. [1]

Ao ocultar parcialmente ou tornar as contribuições de um utilizador invisíveis ou menos proeminentes para outros membros do serviço, a esperança pode ser que, na ausência de reações aos seus comentários, o utilizador problemático ou desfavorecido fique entediado ou frustrado e sair do site e que spammers e trolls serão desencorajados [2] a continuar com seu comportamento indesejado ou a criar novas contas . [3] [4] https://en.wikipedia.org/wiki/Shadow_banning

2.  SANTOS, Milton. POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO: do pensamento único à consciência universal.

3. Sobre Deep Web, Dark web pesquise  documentários : Dark Web: The Unseen Side of The Internet

https://www.youtube.com/watch?v=mA8pNpPvrr0&ab_channel=Aperture; Deep Web Official Trailer 1 (2015) - Documentary HDhttps://www.youtube.com/watch?v=BvC9oDlT8mM&ab_channel=RottenTomatoesIndie

 4.  Sobre o dono do Facebook ver documentário: THE GREAT HACK https://www.netflix.com/watch/80117542?trackId=255824129&tctx=0%2C1%2C5f1ba499-a151-483c-8bd5-816795db17ad-27545148%2C5f1ba499-a151-483c-8bd5-816795db17ad-27545148%7C2%2Cunknown%2C%2C%2CtitlesResults%2C80117542%2CVideo%3A80117542%2CminiDpPlayButton

5. SOCIAL DILEMMA https://www.netflix.com/watch/81254224?trackId=255824129&tctx=0%2C0%2C21d8cbaf-20e4-49bf-a78c-ffae72c93871-27730914%2C21d8cbaf-20e4-49bf-a78c-ffae72c93871-27730914%7C2%2Cunknown%2C%2C%2CtitlesResults%2C81254224%2CVideo%3A81254224%2CminiDpPlayButton

6. SILVA, Marina da.  https://marinasdasilva.blogspot.com/


7. Filme: Sujeito a termos e condições 2013. [Terms and Conditions May Apply] [Legendado PT-BR]

https://www.youtube.com/watch?v=b0KL3dlEXJo&ab_channel=ProfessorCarlosAugusto

 

8. A rede; Black mirror ver Netflix

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

BRASIL. Será que esqueci algum item?

 O CARRINHO DO SUPERMERCADO

Sérgio Antunes de Freitas

Ao final das compras, no momento de levar o carrinho ao caixa, parece que os pensamentos dos consumidores são bastante padronizados.
- Será que esqueci algum item?
- Acho que os preços subiram! Ou desceram?
- Pôxa! Eu faço as compras, carrego, guardo tudo na geladeira e armários... Eu tenho direito a um chocolate!
Mas, se atentarmos para a imagem, com um pensamento mais analítico, podemos notar no carrinho cheio uma espécie de caldo da civilização. Basta levantar os óculos do pragmatismo. Ou da alienação.
Cada caixinha tem uma longa história, desde a descoberta do produto na natureza até à sua industrialização. Nem vamos falar das descobertas dos vidros, dos papéis, dos plásticos.
Em cada artigo, está o resultado de iniciativas, de esforços, de aplicação em trabalhos, de tragédias, de desavenças, de obstinações, de vitórias.
Muitas vezes, contém horas de estudos, de pesquisas, de alegrias pelos deveres cumpridos.
Quantas pessoas, às vezes, ao longo de séculos, não concorreram para o produto chegar às nossas mãos?
E quantas não trabalharam para a criação de leis e normas de regulagem, garantindo informações relevantes e uma boa qualidade do bem de consumo?
Fiscais, nutricionistas, economistas, inúmeros profissionais colaboram para formar essa egrégora de terceiro milênio.
O que é adquirido pode também dar pistas da vida de quem empurra o veículo.
Dentro dele, pode haver vinhos caros, queijos exóticos, doces importados, afora itens mais comuns.
Ou pode haver uma caixa de pó para fazer bolo, um litro de refrigerante barato e uma lata de doce pronto, levando à dedução de uma festa de aniversário.
Vamos dispensar a lembrança das crianças, no estacionamento, pedindo uma lata de leite em pó.
Em cada elemento do mundo natural e do mundo artificial, há pegadas de nossos ancestrais.
Em cada ato de nossas vidas, segue um recado para os nossos descendentes sanguíneos ou apenas de mesma espécie.
No supermercado universal em que vivemos, devemos agir com o consumo responsável, com a preservação dos espaços, obedecendo à ordem natural das coisas,
Se, hoje, temos facilidades, prazeres, vantagens no mundo do consumo, sem glamourizar o passado nem condenar as novas gerações que estão buscando seus futuros, devemos respeitar nossos valorosos ancestrais.
A melhor forma de se fazer isso é concorrendo para um mundo melhor, no qual todos possam ter acesso à plenitude do consumo e da vida.
E só podemos fazer isso, tentando enxergar as coisas e as pessoas além de seus rótulos.
Sérgio Antunes de Freitas
Outubro 2023