Namore comigo?
www.google.com.br/images. Orgulho e Preconceito, o filme
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Zé Pí
À moda antiguinha, década de 50... 60 e até 70. Eu te flerto de longe, da janela lá de casa ou na pracinha em frente à igreja, depois da missa.
Depois comentarei com amigo comum, da mesma escola ou da nossa rua e descreverei o conteúdo de minha admiração até você ficar sabendo e daí, sempre que me vir você mexerá o cabelo, consertará o arquinho cheio de margaridas enquanto eu sonso, olharei para o alto procurando estrelas e sininhos como em Candelabro italiano.
Um dia cheio de temores e tremores te ensinarei orações subordinadas objetivas diretas até que numa sexta feira das 8:00 às 22:00h te olharei no bailinho, mas não ousarei tirá-la prá dançar. Preferirei reunir mais forças! Vai ser um olá!
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-Gosta de Love letters in the sand?
-Que voz grossa tem esse Pat Boone!
Amanhã não aprenderei nada de terceira lei de Newton muito menos oxi-redução, pois, meu pescoço não vai parar de girar para trás para te olhar sutilmente.
Um dia, porque “é sábado”, iremos a matinês ver Bonie e Clidy e te roubarei um beijo imprevisível e sem arte. Soltarei sua mão na hora marcada no portão do seu castelo.
Trocarei de moda copiando James Dean, Richie Valens e a botinha do Walter guitarrista dos bons.
Treinarei uns acordes de sol maior e te encantarei em serenata ao céu de quarto crescente!
Treinarei uns acordes de sol maior e te encantarei em serenata ao céu de quarto crescente!
Parece ser impossível burlar a atual ordem mundial do progresso das coisas, sentimentos e dos comportamentos; nos dias de hoje namorar é outra coisa; devemos deixar lá no passado o que é passado e, se o tempo é a moeda corrente, daremos a Cesar o que é de Cesar.
...E então, namore comigo?
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