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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

BRAZIL: RUMOREJANDO COM JUCA ZOKNER.

RUMOREJANDO

Minha foto

PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.
Constatação I (Passível de mal-entendido).
-“Como é que está o relacionamento com a tua mulher?”
-“Já deu o que tinha que dar”.
Constatação II
E como elucubrava o obcecado: “morrer transando é uma morte gloriosa;
 morrer de uma transfusão de sangue que estava contaminado com o vírus 
da Aids, além de ser uma morte inglória, arrisca ensejar que façam o
 seguinte comentário: “Fulano, hein!” “Quem diria...”
Constatação III (Teoria da relatividade para principiantes).
E como dizia aquele obcecado – nada a ver com o obcecado anterior – 
que já estava com a idade próxima de 80 anos: “Pra mim, na minha 
idade e com meu desempenho sair com uma mulher de 40 anos pode
 ser considerado pedofilia”.
Constatação IV
Deu na mídia, mais precisamente no Estadão: “É preciso melhorar 
a política, disse Renan Calheiros”, logo após ser reeleito por mais
 dois anos para a presidência do Senado. Quanto à acusação da 
sua – dele – participação no Lava Jato S. Excia. nada comentou.
 Tampouco os senadores que o elegeram. Vige!
Constatação V
Quando o diretor do manicômio perguntou ao médico chefe o
 que o paciente do quarto 228 apresentava como sintomas, recebeu 
a resposta que ele havia se internado por sua livre e espontânea vontade
 porque havia tentado entender as mulheres, particularmente a sua.
 “Ótimo”, falou o diretor. “Quando vocês curarem o cidadão,
 por favor, me comuniquem qual a terapia que vocês usaram para
 que eu não precise acabar de diretor deste hospital, para um mero
 paciente como os demais”...
Constatação VI (De um pseudo-soneto).

             Tragédias do cotidiano

Pra a amante, era um sujeito muito do bacana;
Para a mulher não passava de um muquirana*.
Claro! Para a queridona deu um anel de brilhante;
Para o cônjuge somente se mostrava implicante.

Essa acentuada diferença visível de tratamento
Acabou redundando para ele num baita tormento.
Não faltou quem fosse fofocar para a consorte
Que o garanhão andava ‘viajando sem passaporte’.

Ela, que era muito rica, tratou de pedir o divórcio,
Sem fazer escândalo, dizendo “acabou o consórcio”.
E ele se sentiu como se estivesse no mato sem cachorro.

Financeiramente dependia dela. Não era dado ao trabalho.
Jamais exerceu alguma atividade porque não queria dar malho.
E caiu num inconsolável, triste, macambuzio, sentido choro.
*Muquirana = n substantivo feminino
Rubrica: entomologia. Regionalismo: Brasil.
1          m.q. piolho (Pediculus humanus)
n adjetivo e substantivo de dois gêneros (sXX)
2          Derivação: por analogia. Regionalismo: Sudeste do Brasil.
 Uso: informal, jocoso.
que ou aquele que se mostra maçante, aborrecido; indivíduo
 enfadonho, chato
3          Regionalismo: São Paulo. Uso: informal.
que ou aquele que se mostra sovina; avarento, mesquinho (Houaiss).
Constatação VII (De outro pseudo-soneto).

De truque, truco, liques, zápete.

Cada vez que ele gritava no jogo: “truque!”
Instintivamente ele mostrava o muque.
Todos achavam que era de banana, o gesto.
E até o fiel e leal parceiro se sentia molesto.

Um dia um adversário fez o sinal de figa
Ao retrucar contra a dupla velha amiga.
Ele estava retribuindo o suposto sinal
Que, na verdade, não tinha nada de mal.

Era apenas um tique de quem estava habituado
A apontar o bíceps, ameaçando o filho malcriado,
De lhe dar uma camaçada se não fizesse a lição.

O garoto estava naquela idade de pré-adolescência
De se rebelar contra tudo e todos e com indolência,
De fazer os seus deveres que eram sua obrigação.

Constatação VIII (De um terceiro pseudo-soneto).

A minha cidade também pode vir visitar

Estamos entrando num período momesco
E quem não tem espírito carnavalesco
Deve ir para um lugar pra fazer retiro
Pra contatar a natureza que tanto admiro.

Trata-se de Curitiba que já ouviram falar
Ou provavelmente enaltecer e espalhar
Que tem um clima e um ar modorrento
Onde se descansa e não por um momento.

Maldosamente, os adeptos do período entrudesco,
Fazem dos curitibanos troça com algum dito burlesco
Dizendo que nós, aqui, temos o freio de mão puxado.

Efetivamente, nós não temos toda essa malemolência,
Mas respeitamos de cada um a sua – dele – preferência
E queremos que respeitem a nossa. Muito obrigado!

Constatação IX
Não se pode confundir mofina*, com morfina**muito embora
 quem se encontra numa situação ruim de qualquer espécie, como
 por exemplo, muita conta para pagar sem ter suficiente numerário,
 se divorciou do cônjuge com quem viveu muitos anos numa boa,
 seu time caiu para a divisão inferior, como é o caso de meu Paraná 
e outras tantas terríveis como a dor, a depressão, ainda que não deva,
 acaba apelando para psicotrópicos. Pena!
*Mofina = “n substantivo feminino
1. Circunstância adversa; situação dolorosa; desdita, infortúnio,
 desgraça, azar
(Houaiss).
**Morfina = “Substantivo feminino. 1.Quím. O principal e mais
 ativo dos alcaloides do ópio, branco, cristalino, usado como
 sedativo” (Aurélio).
Constatação X
Rumorejando confessa que ultimamente não tem entendido muitos
 textos que lhe é dado ler na imprensa. Isso se não se deve ao fato
 do texto eventualmente ser apócrifo – como se vê quando político
 está se expressando, teses acadêmicas e por aí afora –, ou prolixo.
 A dificuldade está no número de palavras estrangeiras que são usadas
 e, algumas poucas vezes, usadas na linguagem técnica, o que ainda
 poderiam ser aceitas por, talvez, não haver a correspondente em
 português. De vez em quando algum filólogo, professor, escritor e/ou
 amante dessa nossa rica língua portuguesa se manifesta contra tal fato. Rumorejando faz coro com todos estes protestos. A única concessão
 é a maneira de escrever a palavra vodca. Não porque o k o y e o w foram,
 digamos, reativados. Porém comprar uma garrafa de vodca, nacional ou
 estrangeira, que não esteja escrita com k dá a impressão que é de baixa 
qualidade e até mesmo ser falsificada. Vige!
Constatação XI
E como elucubrava aquele obcecado também amante da matemática:
 “Vejam: Se a > b (> = leia-se maior que) e se b > c, logo a > c. Por 
semelhança de raciocínio: Se carícia é um carinho cheio de boas 
intenções e se bolinagem é um carinho com excelentes intenções, 
logo bolina é um carinho com boas + excelentes intenções = 
excelentíssimas intenções”.
Constatação XII
Com essa profusão de eleição para rainha, escolha de musa, eleição 
por jurados de miss qualquer coisa e de tantas outras coisas similares,
 Rumorejando, respeitosamente como é de seu feitio, sugere para
 promotores (não os juristas), para os criadores ‘Pardal da Vida’ de
 “Coisas que precisam ser inventadas” a introdução (epa!...) de novos
 concursos, como, por exemplo, Miss Chuteira, Miss Prancha de Surf,
 Miss Cestinha e, logo, logo com o advento do rugby, do futebol 
americano, que estão sendo importados, dos irmãos do norte,
 em nosso país, também misses voltadas para estes não menos
 violentos esportes. 
Fica aqui consignada, no nosso modesto entender, a brilhante ideia.
Constatação XIII (De um quarto pseudo-soneto. )

        Gente prazerosa

Na escola o chamavam de balofo.
A progenitora o achava muito fofo.
Quando cresceu arrumou uma guria
Que o considerou uma doce simpatia.

Efetivamente, um saudável bonachão,
Alegre, risonho, um cara brincalhão.
A maldade nunca habitava o seu ser.
Era maneiroso como se fosse seu dever.

Ela era do tipo pouco rechonchudo
E formavam um casal harmonioso.
Que os Hermanos diriam macanudo.

Quem cruzasse com aquela dupla simpatia
Sentir-se-ia feliz, eufórico, contente e jubiloso,
Esquecendo-se de Lula, Dilma & Companhia.

Constatação XIV (De um quinto pseudo-soneto. Vige!)

De brochuras cambiais

Ela ficou cabreira, na moita:
“Você aqui não mais pernoita.
Será que você cansou de mim?
Ou arranjou uma gaja chinfrim?”

“Não é nada disso, minha cara.
É que o dólar dispara.
Você sabe que eu te amo.
E isso há tempo, eu proclamo”.

“Então fique cá comigo
Que coloquei no meu umbigo
Um ‘piercing’ e quero te mostrar”.

“Você tem que me dar crédito:
Em dólar é meu débito
E eu não sei como vou pagar”.

Constatação XV
Depois que foi instituída a delação premiada, faz-se mister
 que também seja estabelecida a denúncia premiada. Naturalmente
 a premiação só seria paga depois de ser comprovada a sua veracidade
 e a veracidade da veracidade. Afinal, em certos países iria se correr 
o risco de que o volume fosse tal de denuncias que fatalmente ir-se-ia
 (Fi-lo porque qui-lo) descambar para a necessidade de uma delação
 premiada face às fraudes e falcatruas no teor das denúncias que adviriam.
 Elementar, minha gente!
Constatação XVI
Deu na mídia, mais precisamente no site da Globo: “Após reaparecer
 19 kg mais magra, a ex-BBB Ana Carolina revela: Estou há um ano
 sem sexo”. Taí uma notícia de transcendental importância para o futuro da Humanidade. Vige!!!
Constatação XVII (Sextilha para ser recitada algures).
O dinheiro que se paga como salário
Para os políticos. A maioria salafrário.
Seria mil vezes melhor aproveitado
Se fosse muito melhor destinado,
Como em Educação, Segurança,
E na Saúde do adulto e da criança.

RICOS & POBRES
Constatação I
Rico argumenta na dialética; pobre, na discussão
 (quando não, na bordoada).
Constatação II
Pessoa jurídica de prestação de serviços, rica, cobra
 indevidamente na fatura e não acontece nada; pessoa
 física de prestação de serviços, pobre, nem sempre
 consegue receber o trabalho realizado.
Constatação III
Rico raramente comete um equívoco; pobre, só faz burrada.
Constatação IV
Rico tem dinheiro em paraíso fiscal; pobre tem a promessa de
 ir ao paraíso, àquele onde moram os anjos, sob a alegação que
 deles, os pobres, será o reino do céu.
Constatação V
Rico usa roupa de grife; pobre usa a roupa que dá no jeito.
Constatação VI
Rica, conforme o caso, usa roupa ‘plus size’; pobre, 
tamanho único.
 (Perdão leitores o termo estrangeiro que contraria a ‘Constatação X’ acima).
Constatação VII
Rico frequenta restaurante onde os chefes de cozinha são famosos.
 Pobre, lava os pratos.
Constatação VIII
Rico pratica o polo; pobre, arrepia o pelo.
Constatação IX
Rico frequenta Cambridge e Oxford; 
pobre, só vai até o segundo do primário.
Constatação X
Rico pratica tiro ao prato; pobre, recolhe os cacos.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

BRAZIL LAVA JATO: RENAN CALHEIROS, A CORRUPÇÃO PRESIDE O SENADO!

O SORRISO SEM O GATO
www.google.com.br/images. Renan Calheiros, pela segunda vez eleito presidente do senado. Ficha suja envolvido em vários crimes de corrupção! Seu partido PMDB FOI CITADO EM DELAÇÃO PREMIADA JUNTAMENTE COM PP, PT, PSDB { implicação de Anastasia, ex governador de MG e atual senador, pelo delator. 
Marina da silva.

No país das Maravilhas, Alice ficou estupefata ao encontrar um sorriso aqui e ali e descobrir logo em seguida que era o sorriso do gato. E constatou o absurdo do fato ao afirmar que para ela era incomum um sorriso sem gato, mas não um gato com o sorriso.
E foi exatamente o oposto, o gato com o sorriso, que me espantou e me  trouxe de volta Alice, ao ver o exmo. Sr. Presidente do senado,  Renan Calheiros, desfilando  pelo parlamento brasileiro seu sorriso de gato que aos poucos está se desembaraçando de um enorme novelo de acusações supostamente improváveis de um desfecho a bem do decoro, ética, probidade, justiça, tradição, família, etc e blá.

REVISTA VEJA ON LINE: RENAN CALHEIROS.
Escândalos
Confira em que escândalos esse personagem se envolveu – e sua participação em cada um
·         Atos Secretos
o    Envolvimento
No centro do escândalo, José Sarney (PMDB-AP) tentou dividir a responsabilidade pelos atos secretos mostrando que seus antecessores no cargo de presidente do Senado também se valeram do expediente. Entre eles, Renan Calheiros (PMDB-AL) apareceu como o recordista de atos secretos: 260 de 663 atos tabelados, incluindo a criação de cargos e nomeações em favor de aliados.
O que aconteceu
O ex-presidente do Senado manteve silêncio sobre o caso e, como Sarney, resistiu a mais esta leva de denúncias. Foi reeleito senador em 2010 e, três anos depois, alçado por seus pares à presidência da Casa.
Atualizado em 01/02/2013
·         Renangate - Caso Schincariol
·         Renangate - Golpe no INSS
http://veja.abril.com.br/infograficos/rede-escandalos/perfil/renan-calheiros.shtml. Se quiser saber ou atualizar-se sobre os crimes de corrupção e desvio do dinheiro público no Brazil, visite esta página! Dê uma boa refrescada na memória!


Como Alice estou estupidificada não somente com o sorriso sem o gato que ronda o parlamento desde maio/07, mas choca-me ainda o balançar de ombros “tô nem aí” do Renan gatuno.
Embora Renan já figurasse na operação Navalha _ aquela da  empreiteira Gautama, uma gatuna que faturava em cima de desvio do dinheiro público através de ilicitações em obras públicas _ o que realmente pegou o gato no pulo foi a suspeita do pagamento da pensão à filha com dinheiro da empreiteira Mendes Junior,  através de um de seus diretores, Cláudio Gontijo.

www.google.com.br/images.


O novelo de suspeitas começava assim a ser desenrolado e tudo levava a crer que além de escaldado, teríamos um escalpo e couro para um tamborim. Só que em Brasília não dá samba e gato que é gato além de sete vidas, tem muita agilidade, flexibilidade, dá bons pulos e como autêntico felino, embora pareça... não está sozinho no balaio.
Veja, isto é, acompanhe o balaio de gato: em maio de 2007 processo aberto no Conselho de ética por quebra de decoro parlamentar por deixar que “lobista” pagasse a pensão alimentícia da própria filha. Com os bigodes no molho, mas contando com fiéis de vários credos e cultos, o gatuno, ops, Le chat, se safou à francesa, rangendo os dentes para não miar além da conta.
Aliado do grupo de Collor em noventa e carne-e-unha com aliados do PMDB e Lula/Dilma na política atual,  Renan Calheiros não conseguiu provar, mesmo tendo umas cinco fazendas, salário bruto de 12 mil e poucos reais como presidente do senado em 2007 (KKK) e alguns negócios com laranjas, de onde veio o dinheiro para pagar a pensão extra à filha. Renunciou.
Seu gado não dá leite e não rende nada em carne pelo menos nas provas apresentadas, mas mesmo assim só no sorriso e pulo de gato, tornou-se dono de duas emissoras de rádio pagando uns  milhões de reais[1.300], em dinheiro muito vivo como ele e não declarado nem a PF_ Polícia Federal e muito menos a Super Receita!
Mas por que tanta fanfarronice e nada de cassação, renúncia, impedimento e até um pé ou fogo no rabo do gato Calheiros fazendo-o rolar rampa abaixo do cenário político brasileiro?



www.google.com.br/images

Resposta: porque a gatunice, vício inerente à maioria dos políticos [99,99%], não é ato exclusivo do Renan e tem uma gatarada enorme metida em gatunagens cofiando os bigodes e se pelando de medo de ser contaminado por pelos de gato por ter comido da mesma ração que o Calheiros, ao formar o seu gado, o seu curral eleitoral e ao contrair relações extras... com banqueiros, usineiros, empreiteiros, cervejeiros e tantos outros, caciques e coronéis, na partilha do poder e das riquezas, que não são poucas, produzidas com suor e sangue do povo brasileiro em obras públicas superfaturadas, meia-boca, num campeonato de empreiteiras  Camargo Correia, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Mendes Júnior, mais conhecidas como “As quatro irmãs” que colonizam o Orçamento do país, a destinação,  de quais obras públicas vão desviar o dinheiro público em parceria com pelo menos 40 políticos, entre eles três governadores, citados na Operação Lava Jato que em março de 2014 expôs na mídia o maior crime de corrupção até então no telhado da gatunagem nas obras da Petrobras e na compra da refinaria de Pasadena, nos Istéites, mais conhecido como Estados Unidos!
www.google.com.br/images. Dilma, reeleita presidenta do Brasil foi ministra das Minas e Energia no governo Lula [2003-2010]
A estratégia agora é tirar da Polícia Federal o controle da operação Lava jato e levá-lo para o controle na Câmara e Senado criando a CPI da Petrobras, uma grande pizza de arquivamento. 
Assim como o promotor argentino Alberto Nisman foi “apagado”  em 18/01/2015 ao denunciar a ação dos Kirchner colaborando  "com terroristas iranianos" que vitimaram 85 pessoas num ataque em 1994, DEVEMOS temer literalmente que o mesmo venha a ocorrer com Sérgio Moro, juiz que está conduzindo a operação Lava jato. 
www.google.com.br/images. Ataque terrorista a AMIA em 1994.
"Escândalo: uma morte misteriosa e uma presidente sitiada na Argentina - InfoMoney 
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/bloomberg/mercados/noticia/3835125/escandalo-uma-morte-misteriosa-uma-presidente-sitiada-argentina"

Tirar a competência de Sérgio Moro na investigação dos crimes de roubo de dinheiro público tem outra via, citada numa “mesa Band” com Bóris Casoy e Boechat: seria premiá-lo com um cargo de envergadura, de desembargador, mais tanto como "eliminar" a vida do juiz, afastá-lo com este “prêmio” É UMA VERGONHA!


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

BRAZIL : RUMOREJANDO O PAÍS...VIGE!

RUMOREJANDO



Minha foto

http://rimasprimas.blogspot.com.br/
PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES. 
Constatação I
E como elucubrava o obcecado: “Tendo em vista que a maioria não sabe quais
 são os pontos erógenos das pessoas, não têm noção de anatomia da sua
 parceira e elas do seu parceiro, faz-se necessário que eu inaugure o ineditismo
 de um Curso de Bolinagem para ambos os sexos. Para elas, desde que assim o desejem, com aulas práticas”.
Constatação II (De uma dúvida assaz crucial).
Se presidente, no feminino, pode ser presidenta, matrona, no masculino, pode ser matrono? Quem souber, por favor, comentários no blog. Obrigado.
Constatação III (De outra dúvida crucial).
Quando dizem que o rei está sentado no trono, isso quer dizer exatamente o quê?
 Quem puder aclarar, por favor, comentários no blog. Mais uma vez, obrigado.
Constatação IV
Não se pode confundir opíparo que o dicionário Aurélio dá como “Adjetivo.
 Esplêndido, pomposo, suntuoso, faustoso, lauto”, com ovíparo que o
 mesmo dicionário assinala como “Adjetivo. Substantivo masculino.
“Zool. Diz-se de, ou animal que põe ovos, que se reproduz por meio de ovos”,
 ainda que a gente possa comer um opíparo almoço ou jantar a base de
 omeletes e também a base de determinadas aves. Não é o caso deste
assim chamado escriba, tendo em vista ser vegetariano, notícia esta que,
 por sua vez, é de transcendental importância para o futuro da Humanidade...
Constatação V
Não se pode confundir treta que o dicionário Aurélio dá como
 “Substantivo feminino.
Ardil, estratagema” com tetra que é o que o Brasil alcançou
 na Copa do Mundo e o almejado hexa, como é sobejamente sabido,
 não aconteceu nem na base de treta como aconteceu contra a Coréia
 com o auxilio do juiz, que entrou para a história, deu para ir muito longe,
 mormente em um placar que também entrou para a história no jogo contra
a Alemanha que viria ser a campeã. Vige!
Constatação VI
O que acontece no BBB 15, à semelhança dos anteriores, também é de
 transcendental importância para o futuro da Humanidade. Entretanto,
 é muito educativo, dependendo de quê...
Constatação VII
Pergunta aos três Poderes da República no âmbito federal, no estadual e no municipal:
 O que é que vocês não estão fazendo no momento?
Constatação VIII
Apelidou a mulher de Heca. Aos amigos explicou que era para pronunciar de
 modo aspirado o H, por isso se deveria escrever com H. Somente, para despistar.
 E o restante, eca, era o feminino de eco porque é ele, o eco, que sempre tem
 a última palavra...
Constatação IX
Foi o chefe dos símios que, numa assembleia geral para tratar de assuntos
concernentes ao meio ambiente, ao abrir a reunião se dirigiu aos presentes conclamando: “Vamos chamar a atenção dos ditos animais racionais que de
racionais não têm nada?” Eles costumam dizer, fazendo troça, que nós e
 alguns deles mesmos fazemos macaquices. Substantivos pejorativos, ou não,
 mas a verdade é eles estão destruindo a natureza e consequentemente a
flora e fauna, nosso habitat. Na verdade, eles estão fazendo o que sempre
 fizeram. Vejam: Nós, eles dizem, que costumamos fazer macaquices. Mas
 nós não fazemos mal a ninguém. “Eles, ao contrário, estão fazendo humanices”.
 “Até quando?”
Constatação X
Os leitores e leitoras já se deram conta de como os governantes, com a maior desfaçatez, dizem qualquer coisa para explicar e/ou justificar os fatos, como
 por exemplo, “os apagões”, “a falta de água”, “falta de investimentos em
infraestrutura”, “no segundo semestre a economia deverá melhorar”,
 “a gasolina não vai subir”, “vamos combater a inflação” e por aí afora?
 Data vênia, como diria nossos juristas, mas Rumorejando acha que a
 mentira, para eles, se tornou tão corriqueira e eles não só subestimam
 a inteligência alheia, como estão às tintas para o que o povo acha. VIGE!!!
Constatação XI
Deu na mídia: “O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa,
 delator da Lava Jato, afirmou à Polícia Federal que a compra da Refinaria
 de Pasadena, nos Estados Unidos, pode ter envolvido uma propina de
US$ 20 milhões a US$ 30 milhões - valor supostamente pago pela Astra Oil,
 antiga dona, ao ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró
e ao lobista Fernando Antonio Falcão Soares, Fernando Baiano, braços
do PMDB no esquema”. “Havia boatos na empresa de que o grupo de
 Nestor Cerveró, incluindo o PMDB e Fernando Baiano, teria dividido algo
 entre vinte e trinta milhões de dólares, recebidos provavelmente da Astra".
 Comentário de Rumorejando: “Provavelmente, ou melhor, evidentemente, Vige!!!”
Constatação XII (De uma sextilha para ver se a cidadã se manca e volta a ficar rechonchuda. Coitada!).
Depois que deixou
De tomar sorvete,
A gorduchona ficou
Um tanto magrete
Foi alvo de motete*
Aí, se emburrou.
*Motete = 1. Dito engraçado ou satírico.
2. Mús. Composição polifônica, de caráter religioso ou profano, a várias vozes
 (a capela ou com acompanhamento instrumental), e cada uma com ritmo e texto próprios.
3. Mús. P. ext. Qualquer composição poética para ser cantada com música.
 [Sin. de 2 e 3: moteto.] (Aurélio).
Constatação XIII (De uma dúvida apavorante).
Deu na mídia, mais precisamente na MSN Brasil: “O país registrou déficit
 em transações correntes de 10,317 bilhões de dólares em dezembro, informou
 o Banco Central nesta sexta-feira, acumulando no ano rombo recorde de
90,948 bilhões de dólares, ou 4,17 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)”.
 Data vênia, como diria nossos juristas, mas será que a corrupção em todos
 os estados, municípios, nos três Poderes da República não supera em muito
 tal número? Quem souber a resposta, através de medição em algum corruptômetro,
 ou outro meio, por favor, comentários no blog para saciar a curiosidade – segundo alguns, aparentemente malsã – dos nossos prezados leitores. Obrigado.
Constatação XIV
Costuma-se dizer que o Brasil começa a trabalhar somente depois do carnaval.
 Do jeito que tem sido dado a ver, já se passaram muitos carnavais e o governo,
 até agora, não se fez presente. Tampouco mostrou e faz mistério para que tanto ministério. A impressão que se tem é que o país vai efetivamente começar a
executar sua missão depois do carnaval. A dúvida que fica é que não se sabe exatamente em qual ano...
Constatação XV
Muito embora soem foneticamente da mesma maneira, não se pode
 confundir mal versar(pôr em verso; versejar [Aurélio]) com malversar
 (administrar mal; fazer subtrações ou desvios abusivos de; dilapidar [Aurélio]),
 muito embora as operações de malversar, detectadas – por exemplo,
 apenas para citar um – no Lava Jato pode-se mal versar e serem recitadas
 como, por exemplo, na quadrinha a seguir:
Mesmo pegando cadeia
Fiz um excelente negócio
Pois eu não sou beócio*
Não ficar de mão-cheia**
*Beócio = 2. Fig. Curto de inteligência; ignorante, boçal.
 3.Fig. Simplório, ingênuo (Aurélio).
**De mão-cheia = “Ótimo, excelente; de encher as medidas” (Aurélio).
Constatação XVI
Deu na mídia e foi transcrita no facebook: “Uma pesquisa mostrou que
 as pessoas mais ricas preferem que o papel higiênico venha da parte
 de cima do rolo. Consequentemente, aquelas que têm salários
menores costumam posicionar o rolo para que o papel venha da
 parte debaixo”. Taí uma pesquisa de transcendental importância
 para o futuro da Humanidade. Vige!
Constatação XVII
Deu na mídia, mais precisamente no Estadão: “Lula exalta integração
 em festa boliviana em São Paulo. Ex-presidente afirma que, enquanto
 o PT governar o País, boliviano será tratado como brasileiro”.
Data vênia, como diria nossos juristas, mas Rumorejando nunca
ficou sabendo que o ex-presidente tinha algo contra os bolivianos...
Constatação XVIII
Ele insistiu com ela para irem a um motel
Com argumento tal que parecia catequese.
Chegando lá, porém que feio e ridículo papel!
“Esse desempenho, é de quem viaja na maionese”.
Constatação XIX
O governo brasileiro ficou sofisticado. Ao invés de anteriormente
 apenas fazer tolice, ele agora também faz parvoíce*. Vige!
*Parvoíce = Substantivo feminino.
1. Ato, dito ou escrito de parvo; parvalhice, parvoeira, parvoiçada,
parvulez.
2. Qualidade ou estado de parvo; parvidade, parvoeira, parvulez.
3. V. demência (2) (Aurélio).
Constatação XX
Não se pode confundir afetivo com efetivo, muito embora tenha político
que pretende ser afetivo, quando arruma um emprego no governo para
 uma amante, aliviando a despesa dele por transferir para a “viúva”,
que aí somos nós todos que pagamos. Normalmente esse tipo emprego
não exige muito esforço de quem dele
 desfruta e se encontra no rol dos que se intitulam como efetivo.
 E viva “nóis”!!!
Constatação XXI (Quadrinha infantil para ser recitada agora
 no início
 das aulas, mormente por quem vai ser alfabetizado).
Começar pelo bê-á-bá
E quanto é dois mais dois,
Mais importante não há,
Nem pode deixar pra depois.
Constatação XXII (Quadrinha para ser recitada em reunião do
 Mercosul sem ser machista).
As atuais mulheres na presidência
Do Brasil e dos hermanos, da Argentina,
Viraram uma execrável indecência
Que não se cura nem com penicilina.
Constatação XXIII (Relembrando as tragédias da História do Brasil).
Lágrimas de crocodilo
A oposição derramou
Quando Jânio se evaporou,
Dizendo: “Fi-lo porque qui-lo”.
Constatação XXIV (Quadrinha, não otimista nem pessimista,
 apenas realista, para ser recitada em certos países).
Em uma previsão astrológica
Disseram que tudo ia melhorar
No fim, como sempre, deu a lógica:
Não é que ainda conseguiu piorar?

RICOS & POBRES
Constatação I 
Rico faz charminho; pobre, c. doce.
Constatação II
Rico só conversa agradavelmente; pobre, só papo furado.
Constatação III
O relacionamento de um casal rico é um chocolate de um doce cacau;
 de casal pobre, é um quebra-pau.
Constatação IV
Casal rico jamais discute; casal pobre vive de mal.
Constatação V
Rico é patriota; pobre é só derrota.
Constatação VI
Rico é um desbravador; pobre, um demolidor.
Constatação VII
Rico preserva a natureza; pobre não faz parte dela.
Constatação VIII
Rico detém o poder; pobre, só fica no querer.
Constatação IX
Rico dá exemplo de bem viver; pobre, de mal morrer.
Constatação X
Rico é sincero; pobre só conta deslavada mentira.

E-mail: josezokner@rimasprimas.com.br
Site: www.rimasprimas.com.br

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

BRASIL LAVA JATO: SÃO PAULO??

SÃO PAULO SAMPA SUNPAULU!
Foto Marina da Silva LIBERDADE


Marina da Silva

São Paulo, Sampa, SunPaulu, no falar mineirês, está presente em minha vida mesmo antes d’eu nascer.
Meu pai foi escravo da cana, enganado por um gato, voltou magro, de trem “café cum pão manteiga não, café cum pão manteiga não”, fez mais filho, mais quatro, inteirou dez, seis moças e quatro rapazes e todos conhecem essa estória do gato que aconteceu em São Paulo lá nos idos dos anos cinqüenta.
São Paulo é grande, mais maior de grande, um trem de grande! É o Brasil de norte a sul, leste a oeste, é terra de quem veio, quem vem, quem fica, quem quer ficar! São Paulo é negra, morena, portuguesa, italiana, japonesa, turca, libanesa, inglesa, suíça, alemã, holandesa, chinesa; o mundo todo está em Sampa e cabe em Sampa cosmopolita!
São Paulo tem cada predião! Muitos, muitos, muitos, milhares de tudo quanto é forma e jeito! Eu gosto dos prédios, edifícios, arranha-céus e os de SunPaulu me  fascinam como o mar e as montanhas de Minas Gerais, tira o ar da gente e deixa o queixo caído e boca aberta.
Foi assim que a cidade grande me capturou, com os “predião” e foi assim que Sampa me prendeu, primeiro pelo olhar: carros, gentes, prédios, mais carros, mais gentes, edifícios, mais carros, metrô, motos, táxis, ônibus, mais gente, avião, helicópteros, arranham céus, gentes, gentes, nove milhões de gente! Trem de doido sô! Uma selva de gente que trabalha que constrói lindos prédios, edifícios, arranha-céus para trabalhar, morar, curtir, visitar, assistir, cuidar-se!
Serpenteando

E Metrô de São Paulo então? Uma enoooorme serpente cheia de gentes, cores, tênis, chinelos, mochilas, malas, malas, muitas malas, bolsas, roupas, terno e gravata, bermuda, shorts, sapatilhas, chinelos e gente andando daqui para ali, de cá para lá e acolá puxando malas, maletas, mochilas, carregando coisas, crianças e bebês na barriga!
 Entra Barra funda desce Sé pega Luz vai a Tabaquara vem Liberdade cai na República. Clic clic clic, ticket, ticket, ticket e o vai e vem humano esbarrando, trombando, xingando, desculpando, marimbondo, Morumbi, celulares nas “oréias” desvia aqui, lança para a esquerda, um carrinho até a linha amarela, desvio dos adversários, dribles fantásticos, vai que é sua e... uma onda me leva para dentro daquele trem, o tal metrô, que de repente para e espero e olho agentes, as gentes correndo de cá para lá, fique na esquerda na escada rolante para dar passagem a quem perdeu o trem. Um olho na estação e o trem passa na velocidade Luz, as gentes tal qual massa distorcida pela velocidade e o garoto grudou a cara na janela língua na janela e eu parada na estação porque “um trem” aconteceu no metrô lá em Paraisópolis...
"O trem"

São Paulo parada, parou, veia entupida, perna quebrada e uma ponte enorme, estaiada que não serve para nada ou muito pouco num cartão postal ou pano de fundo para jornal de televisão. Sufoco calor sufoco ansiedade pânico pulo mala, esbarro mochilas e pacotes arrastando uma mala maior do que eu pela estação da Sé vou a pé Liberdade, mas antes rezo e faço três pedidos e muitos agradecimentos a Deus Nosso Senhor.
São Paulo foi feita para pés e olhos e nariz e boca e pensamentos bobos descendo avenida trânsito no pico carros fechando carros cruzamentos faixa de pedestre caos buzina gentes, gentes, gentes que correm e dão encontrões em meio aos carros apressados e eu com eles. Cadê a faixa? Olha a motocicleta!!!
São Paulo é História, arte, cultura, museus, estórias, avenidas dos Bandeirantes, emboabas, bandeiras, entradas, expansão Liberdade, o bairro japonês sofrendo com a invasão chinesa competição nas calçadas entre chinesas e hippies juntos e misturados. 
LIBERDADE

A China se vinga é sua vez, invasão do Japão brasileiro e suas lanternas, lindas, brancas, nos postes vermelhos. Todo dia tem feira, produtos e comida japonesa! Banho de cheiro odor de incenso e lá está os trem da China que tomou inteira a capital mineira, Beagá, desde final dos anos noventa!
Parques, arte, artes, pixo, grapixo, grafite, intervenção, Jardins, mais parques, museus, história do Brasil pátria amada gentil, não com os negros, cafuzos, mulatos, morenos, não com os índios, não com os pobres brasileiros pobres, pobre pátria amada, Paraisópolis a maior ferida do nosso mundo.
São Paulo marginal, Tietê, Pinheiros, Centro, Consolação, Saara, Brás um deserto lotado de gentes e coisas e gentes e espalhada pelo chão a vida $1,99 25 de março falseta, genérica, original! 23 de maio, 9 de julho, 15 de novembro, números, kilômetros, kilowatts, bites, mega blaster plus gentes.
São Paulo enche o peito, o coração, a cabeça, e principalmente a pança! Pão de queijo, café pingado, uma boa média jamais requentada, Bauru, comida pra peão.
LUZ


São Paulo movimento, trabalho, indústria, comércio, rodoviária cheia, vai e vem sobe e desce uma desordem ordenada por  tickets tacs, amarela, vermelha, azul, lilás, rubi, diamante, esmeralda, turquesa, coral, safira riqueza de linhas que traçam a cidade norte, sul, leste e oeste. Rosa dos ventos viva, Luz, Estação, parque, arte, nossa Língua Portuguesa. Pinacoteca de São Paulo, o prédio por dentro e por fora é uma arte; começo por fora e descubro que a entrada é falsa, a outra tem candelabro gigantesco, ferro e Luz e Mauá, um sonho de industrialização logrado pelos ingleses, grandes bretões! E que céu azul! o sol queima, chuva vai se por lá nas nuvens branquinhas.

Arquitetura


O nada em São Paulo é muito e fica sentado no pequeno Hall do Hotel, franzino, miúdo, olhos puxados, mais de um século de imigração, lanternas vermelhas, Liberdade, feira, festa. Comida japonesa, fast-food, arroz com feijão bem temperadinho cheira incensos e outros perfumes.
São Paulo um bar Bhrama gelada pede muitas latinhas para olhar calmo o vai e vem pulsante da cidade que não dorme que não para perde o trem que lá vem que lá vem, que lá vem dia novo dia muito trabalho. Eu nasci aqui me diz a moça, mas não conheço a cidade, três anos sem férias, muito trabalho, trabalho, trabalho meu nome é São Paulo, mas pode me chamar de Brasil. Diversidade, diversas cidades, diversas idades, idas, vindas, sem parar alguém dorme no busão. O céu de SunPaulu tem Águias  beija-flores socorro no céu riscado caminho de avião. A tarde cai em Sampa de uma altura impossível um super cúmulus-nimbus desaba Cantareira canta de sede racionando o banho de meia-noite às seis com desconto.
Olha o trem, tem trem em São Paulo além daquele trem, o metrô, sete horas da manhã, não sei como entrei nesse trem, senti e deixei a onda humana me levar e para puxar um papo digo admirada: estação Palmeiras, uai? O rapaz sorri. Será que tem do Corinthians? Ele ri e explica Portuguesa Itaquera, São Paulo Morumbi...
HISTÓRIA

Alguma coisa acontece em meu coração... Não foi só na Paulista esquina com São João. Muito tempo é quase nada para entender São Paulo e eu só quero mesmo é viver e pegar a História pelo rabo numa geografia que é só minha na arquitetura de São Paulo “Cidade bendita a mais bonita que eu já vi”! Cada predião bonito, um trem bão dimais de se ver sô! Principalmente eu jeca di duer me apaixonei procê Sunpaulo!
OXIGÊNIO




sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

BRAZIL: SEXO ARROZ COM FEIJÃO



SEXO ARROZ COM FEIJÃO


Marina da Silva

Ela escovava os dentes em frente ao espelho quando ele chegou a casa. Respondeu ao cumprimento com um sorriso “colgate” todo espumante e enigmático. Foi então que ele percebeu, coberta pela camisola rosa choque, a calcinha fio dental oncinha marcando-lhe o bumbum. Estava muito cansado, sentia-se morto pelo estafante dia no gabinete e no enervante trânsito da metrópole. Deu-lhe um beijo rotina, aquele em que juntava sua cabeça ao ombro e depositava leves beijinhos em suas têmporas. Ela terminou a escovação, passou o fio dental e puxou os cabelos num rabo-de-cavalo bem alto. Então abriu um tubo e começou a esfregar o rosto esfoliando-o com o creme.
_ Ainda vou colocar uma máscara, desça para jantar, conversamos depois.
Do espelho o viu despindo o terno e se encaminhar para o banho. Jantou vendo TV e descansou a cabeça no seu colo durante a novela. Acordou com ela fazendo-lhe cafunés nas costas e cabelos e intimando-o a ir para cama.
_ Já passam das onze da noite!
Dez minutos, depois de escovar os dentes, aninhara-se no seu corpo fazendo uma conchinha. Tudo o que queria era uma boa noite de sono após aquela segunda-feira maluca e estressante dormindo nos braços e manto de Morfheu, o deus do prazer do sono!
Ela aconchegou-se, passou um braço por baixo do pescoço e o outro através da axila aprisionando-o num abraço e movimentando-se de forma sensual, provocativa, passando as pernas por cima das suas, esfregando-se nele com seu órgão, friccionando-lhe as nádegas, enrodilhando-se como uma gata procurando a melhor posição para dormir!
Ele estava com sono, cansado, mas a carne estremeceu! Ficaram quietinhos, abraçadinhos, até que ela começou a brincar com seus dedos e palma da mão. Sorriu no escuro sentindo uma fina corrente elétrica correr pela espinha e eriçar todo o pelo do corpo num leve calafrio.
_ Você não deu o meu beijo de boa noite! Choramingou. E então ele virou de frente para fazer o pagamento. Ela aninhou-se ainda mais enquanto se beijavam e ao mesmo tempo presenteava-lhe com coçadas nas costas, ora leves, ora vigorosas subindo da região coccigiana até ao pescoço.
_ Não para não! Gemeu.
_ O quê? Perguntou inocente.
_ O que você está fazendo. Sussurrou completamente rendido.
Ela o puxou para seus braços e enquanto fazia cafunés na cabeça, coçava-lhe e lhe arranha as costas e o beijava lânguida, lábios e línguas molhados de excitação. O beijo ficou quente, as mãos ávidas, exigentes e autoritárias queriam desaparecer com sua camisola. Subiu bruscamente sobre o seu corpo afastando suas pernas com um joelho e puxando a camisola pela cabeça.
_ Você fechou a porta. Perguntou baixinho. Ele não entendeu de imediato ou fingiu não entender.
_ As crianças... Uma expiração forte e ela sentiu todo o desconforto dele com a possibilidade de sair de cima dela.
_ Elas estão dormindo garantiu, o pênis deslizando entre os seus lábios molhados massageando seu clitóris.
_ Não fico segura, não relaxo... Vai que acordam?
_ Maldita porta! Praguejou alto, mas atendendo o seu pedido. Tinha urgência em lhe possuir, em despejar dentro dela todo o seu gozo. Retornou mais decidido do que nunca. Só que agora ela era sua dona, a dominatrix!
_ Deite-se de costas. Exigiu vestida só com a tanguinha de oncinha.
Ele obedeceu. Então ela sentou em sua bunda e começou a se esfregar nela,  fingindo que o possuía por trás indecentemente, arranhando-lhe com força, usando suas unhas como lâminas de bisturi. Ele gemeu alto:
_ Continua, não para não!
_ Psssssiu! Não faça barulho... As crianças!
Sentiu a camisola amordaçando sua boca. Queria gritar, jogá-la no colchão, pular para cima dela, mas não fez nada. Sabia que ela ia retardar o máximo, exigindo-lhe controle para chegar ao clímax e ele segurou heroicamente o quanto pode.
Quando ela lhe arranhou as costas e ao mesmo tempo jogou-se sobre ele mordendo e chupando o seu pescoço, surtou! Virou-se por baixo dela em uma manobra rápida e a penetrou profundamente. Seus gemidos foram abafados mordendo a própria mão. Ele agarrou fortemente sua bunda enterrando na carne seus dedos e ordenou:
_ Cavalgue! Ela obedeceu ao comando saindo e entrando suavemente, ora jogando o corpo para frente arranhando-lhe o peito, apertando e beliscando seus mamilos, beijando-o e lambendo a boca, a língua, o pescoço, orelhas ora se jogando toda para trás apoiando-se com as mãos em seus tornozelos.
_ Eu não estou agüentando mais... Avisou-lhe rouco massageando seu clitóris e vulva com os polegares e lhe puxando os pelos.
_ Vem comigo. Implorou. E então explodiram em zilhões de partículas, o pênis hirto expelindo seu mel enquanto era mordiscado por aqueles lábios e canal do paraíso! O balé erótico era acompanhado por gemidos, sussurros, estremecimentos, espasmos de êxtase. E quando finalizaram o gozo profundo, ambos desabaram completamente exaustos, extasiados, num sono profundo!