Postagens populares

Pesquisar este blog

domingo, 12 de setembro de 2021

BRAZIL: IPÊS

 O CÂNCER E OS IPÊS

Sérgio Antunes de Freitas

Uma amiga me procurou para dividir uma ideia.
É o tipo daquela divisão que sempre frutifica, para ser coerente com o reino vegetal.
Para comemorar os trinta anos do Centro de Valorização da Vida – CVV de Brasília, onde é voluntária, pensou em uma festa simples, quando apenas seriam plantadas trinta árvores em algum lugar público.
Um ato comum, mas sempre simpático, por trazer mensagem clara de preservação da vida.
Em se tratando do CVV, mais clara ainda.
No desenvolvimento da conversa, pensamos em como obter e onde colocar as mudas. Coisa barata, mas carregadora de duas preocupações.
Em primeiro, seria necessária a permissão do Governo do Distrito Federal, caso fosse uma intervenção em área pública.
Em segundo, as espécies precisariam ter boa procedência, para se evitar as fitopatologias.
O primeiro problema, por sorte, foi resolvido em grande estilo. Após um simples telefonema, acertou-se o plantio em um hospital, ainda em construção, que tratará de crianças portadoras de câncer. É o Instituto do Câncer Infantil e Hospital Pediátrico de Brasília, uma iniciativa vitoriosa da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadora de Câncer e Homeopatias - Abrace.
A segunda solução foi mais fácil ainda!
Com outro telefonema e uma visita a uma arquiteta do Departamento de Parques e Jardins de Brasília, minha amiga conseguiu a doação de trinta ipês, nas cores que quisessem os responsáveis pelo jardim. Ademais, também seriam fornecidas todas as informações técnicas para o plantio correto.
Como ainda não há um projeto de paisagismo, o arquiteto, autor do projeto, e o engenheiro responsável pela obra acolheram o propósito com muita simpatia e disposição.
Como o edifício tem uma forte pintura amarela, pensou-se em ipês brancos e amarelos, para combinar com a arquitetura. A cada florada, haverá cartões postais de diferentes ângulos!
E, se tudo corre bem assim, só pode haver alguma conspiração, por conta do holismo.
Certamente, a natureza quer participar do processo terapêutico que será desenvolvido no hospital.
No meio do ano, os ipês carregam-se de flores e perdem todas as folhas. Depois de alguns dias, as flores caem e os galhos ficam à mostra, como se estivessem secos e próximos da morte.
Entretanto, lentamente, as folhas ressurgem e a vida continua ávida por novos desafios, enfrentando as intempéries, com experiência e saúde, cada vez mais.
Também os pacientes com câncer, depois de merecerem a atenção que merecem os ipês em flor, perdem todos os seus cabelos, em razão do tratamento quimioterápico.
Eles, também, verão seus cabelos ressurgirem aos poucos, recuperando a vaidade, a autoestima, a esperança.
Assim, com os ipês plantados junto ao parquinho infantil, haverá, durante alguns meses do ano, o exemplo da natureza, para o fácil entendimento infantil sobre as mudanças em seus corpos, simbolizando a própria ressurreição.
No momento, minha esperança é tão somente que a empreitada tenha êxito, cuja execução encherá meus olhos e meu coração.
E se não der certo, como escreveu o desenhista Henfil, “valeu pela intenção da semente”.
Sérgio Antunes de Freitas
10 de maio de 2009





quinta-feira, 9 de setembro de 2021

BRAZIL: DONALD TRUMP E O TRUMPISM Part 5

 

TRUMPISM?

Marina da Silva

Anyway... Trumpism! A quick search on uncle Google and you will find the meaning:

"trumpism trum.pis.mo trɐ̃ˈpiʒmu male name

1. POLITICS set of political principles and practices associated with Donald Trump, 45th US President

2. POLICY period of governance led by Trump

3. POLITICS political movement or posture in support of Trump and/or his policies De Trump, anthroponym + -ism ”1

And clearly these are quite simple and fake trumpism meanings, as they do not encompass the complexity of what is/was the “ultra-neoliberal moment” Donald J. Trump in command of the most powerful capitalist nation in the world, the United States of America. Trumpism did not emerge from the middle of nowhere and nowhere and even less from the head of Donald Trump, a newborn baby wetting and soiling disposable diapers in 1946. But Donald J. Trump and “Trumpism” were born in the historical context bathed in ideas , ideologies, philosophies and economic policies under state interventionism (in the Keynesian mold) that dominated the West since the beginning of the 20th century and especially after the Second World War.

Trumpism, abusing this term, was the reaction perpetrated and guided by the thought of the Austrian school of economics in the United States in the fierce and radical defense of capitalism2 under the aegis of laissez-faire economic liberalism: free market, private property, individualism, freedom extreme of doing what you want and taking your chances with your own money and body without any interference from the Leviathan, ops, State, considered for centuries as “a necessary evil” in the capital struggle of everyone against everyone.Yes, the State is a “human creation” as well as politics, the family and private property.4 It is the administration and domain of the social body and political body for/by the strongest, those who, according to Machiavelli, want and do anything thing to have, control, maintain, expand political, economic, social power, control and application of violence, etc, etc. and such over others, also known as the "social rabble" and the people.5 The individual is bad and he practices evil by nature whenever he wants “power/wealth” (read to maintain, accumulate, expand wealth), says Machiavelli, T. Hobbes and many who came before them and after and here is the “History of Civilizations” for not/or let them lie.

"(...)it is much safer to be feared than loved. Because men in general are ungrateful, fickle, false, cowardly, ambitious and as long as you succeed, they are entirely yours, they offer their own blood, their goods, life and children, (...) as long as the need is far away; but when it approaches, they turn against you."idem

The emergence, flourishing and crystallization of the capitalist production system and the transformation of everything into a commodious and salable commodity6 will only enhance this, give clearer contours on those who want power and wealth at any cost to destroy, subjugate, exploit, expropriate and dominate others (individuals, peoples, nations, empires).

***

Using scientific-technological knowledge applied to production, mainly from the mid-19th century onwards, A Wealth of Nations7 takes giant steps, furthering dispute, competition, greed and will collapse in the 20th century into: First World War (1914-1918) and the rise of nationalisms (romantic movement), totalitarianism8 leaving a balance of about 20 million dead, as well as injuries and sequelae; crises of hunger, poverty, misery; Russian revolution and the option/opposition to savage capitalism (1917) with the formation of the USSR-Union of Soviet Socialist Republics federation; the Spanish flu (1918), the world financial crisis (New York stock market crash in 1929); World War II (1938-1945), and many other evils. But for all capitalist ills there is a cure: State intervention. Did you think of the Smithian invisible hand regulating a highly irrational, volatile, explosive mechanism? This is one of the "ideas" and the main "myth" and lie applied by capitalists and peers to civil society. The State is also a cure for socialist regimes, communists and such, including anarchism, explain anarchists to Brian Dorhet in the book cited here. Do not confuse production system with forms of government. A state can be communist-capitalist or capitalist-social-democratic or socialist-capitalist like the Chinese dragon.

"The basic principles of liberalism do not contain any element that makes it a stationary creed, no fixed and immutable rule. The principle that we must make the most of the spontaneous forces of society and resort to coercion as little as possible can have an infinite variety of applications. ".

www.google.com.br/images. ATTENTION! 1929 crisis? NOT. Many like me, use this photo relating it to THE CRASH OF 1929, this is because a Google search gives this image as from the Crash period. In fact this photo next to the "American Dream of Prosperity" billboard was taken in 1937 during a flood of the Great Ohio River and the homeless people in the photo are queuing for food and clothing, etc., in the city of Louisville, Kentucky.Margareth Bourke-White. Time & life Pictures. [Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=94MY_fA7lI0&list=PLL9nZoHHkbKDBgno7rKIDwl9IFonjkOeD&index=6&t=54s&ab_channel=Hist%C3%B3riaOnline]


"Occurred between the First and Second World Wars, the 1929 Crisis was one of the most impactful events in Contemporary History. This crisis occurred in September and October 1929, in the United States, when the value of shares on the Stock Exchange New York (to which the world economy was integrated at the time) plummeted, causing its “crash.” The crash of the New York Stock Exchange triggered, in turn,the Great American Depression, which lasted until the mid-1930s."https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-a-crise-1929.htm

How good it is to praise "world peace", democracy, be liberal pacifist fierce, defending the sovereignty of nations, myths of the free market as an option and the best conductor of a free society10, free individuals, all rich, healthy and happy making their free choices, a "Brave new world"11, managed by capitalist friends, fraternal colleagues , sharing the market with joy, of course, in a micro-region, on an island, on Mars, in the world of ideas. In real life capitalists behave like barbarians, savages, each for himself and with a single motto: I'M THE BEST FUCK THE REST currently known as the philosophy of "fucking" (pressing the fuck button), no matter what whether capitalism is communist, socialist, democratic, anarchist or thank "God Above all armed homeland Brazil God is D+!"*

*genocidal bolsonaro election campaign

www.google.com.br/images pressing the fuck button

To paraphrase Nietzsche: Is radical economic liberalism dead or is the god Capital dead in the 20th century? Well, for those who were born there in the final years of the 19th century, it was a possibility. The clear vision was of inevitability and crystallization of "laissez-faire -given by the technological-scientific surge known as the "second industrial revolution", mid-19th century- but what followed was not so much the consolidation of wild capitalism, but races and disputes over "vital spaces" to its development: the Franco-Prussian war, neocolonialism, the formation of the nation-states of Germany, Italy; the strengthening of nationalist, patriotic, imperialist, totalitarian sentiments, the strong growth of extremism on the right and on the left, and the exponential increase in the role of the state as the regulator and savior of the motherland, literally against liberalism, socialism and democracy. What went wrong? The belief in magical solutions and control of a highly unpredictable, irrational system by an "invisible-hand" on the "players' heads" (using a fashionable term) without the super, ops, "manager" (state) has gone to hell ? Did the State win?

***

Advocates of free market, private property, individualism, anti-socialist/communist, anti-economic planning, anti-dirigism, anti-intervention and state regulation of economic affairs abhor the state. Abhor? Of course not. They abhor the welfare state, the paternalistic state, the owner and investor state [in health, education, housing, infrastructure; regulator of the world of work, wages, interfering in capitalist negotiations, mainly in financial speculation on the stock exchange, banks, labor market, social rights, etc.], directing the economy. Hayek defends the presence of the State and justifies it and outlines the legally permitted existence: the Liberal State of Law, better known today as the company-state, one that: either helps capitalist entrepreneurs or gets out of their way12. Hayek knows that the state is the necessary evil, that is, a utilitarian mechanism for liberals.

"There is a huge difference between deliberately creating a system in which competition produces the greatest possible benefits, and passively accepting institutions as they are." (HAYEK: ch. 1. p.37-46)

And who will disagree with Hayek, Nobel laureate in economics, when we know that the golden age of nineteenth-century liberalism took place under the auspices of the state? Paradox? Of course not. It's historical fact and Brian Dorhet won't let me lie, although he maximizes the "entrepreneurship" of liberals in this century and since the "founding of the United States" by the founding fathers. The Austrian intelligentsia coming to America, mother of the so-called "Chicago School" and which prescribes the neoliberal state in the 20th century as a reaction to state interventionism after World War II, is a supporter of the "minimum state":

"The distinction we have established between the creation of a permanent structure of laws - within which productive activity is guided by individual decisions - and the management of economic activities by a central authority is thus clearly characterized as a particular case of more general distinction between the rule of law and arbitrary government." (HAYEK: chap.6; p.89-100)

There remains the "crucial doubt and small findings in the absence of bigger ones", writer José Zokner13 would say: what went wrong with the perfect system of leading society, radical liberalism, which came to be execrated and banished to hell in the 20th century ? I call on Hayek to respond appropriately with this poignant coiner's lament with the most false of coins:

"When the course of civilization takes an unexpected turn, when, instead of the continuous progress that we are used to expecting, we are threatened by evils that we associate with the barbarism of the past - we blame everything but ourselves.(...) Were not our efforts and hopes aimed at greater freedom, justice and prosperity? (...) the ideas that over the past generation were followed by most men of good will and determined great changes in our social life could not be wrong" . (HAYECK, ch. 1, p.37-46)

It is necessary to start all over again, to resurrect the “idea” that never dies, will say Ludwig Mises and F. Hayek and in a place far from contamination, Hayek calls “infection”14 of socialist, communist, social-democracy, and dirigisme ideas , planning and State interventionism, far from the collectivist ideas dear to the century of the Enlightenment and Humanists and Christian ideas (Jesus Christ); of ideas from Égalité, Fraternité, Liberté for all, of communities of brothers living in common and joyfully sharing bread and goods - something Europeans do! The chosen place: United States, one of the three countries in North America, situated between Mexico to the south and Canada to the north. Mises and Hayek are wrong, not quite wrong, but socialist, communist and anarchist ideas are present in the United States and worse still, after the “New York Stock Exchange crash” in 1929, the call for state intervention became the order of the day for conservatives in the Republican and Democratic parties with FD Roosevelt's New Deal policies. The mission of resurrecting economic liberalism without any regulation beyond the Smithian “invisible hand” will be a Herculean task where not even the liberals even understand the name of the “movement”: Liberal? Neoliberal? Anarcho-capitalism (left and/or right)? Leftist-nihilism? Conservatism? Neoconservatism? Rooted liberalism? Conservative rightism? Anarcho-syndicalism? Progressive leftism? Right & Left?

Only the "chosen" (Calvinist predestination law and neo-evangelist prosperity theology) adjust to the irrationality of capitalism, its eternal truths and understand the mystery of the "invisible hand", a legacy of the liberal virtues of the "refined" British people who succumbed to collectivism in the 20th century and they, the radicals for capitalism, have the historic mission of passing on this knowledge, but still at the moment known as the “Golden Age” or Welfare State, in the United States: prosperity, social welfare , jobs, rising middle class income, strengthening unions, social security, health insurance, unemployment insurance, retirement, social public policies for Education...etc. It's the same as preaching in the desert:

"Hard to explain to your neighbor or someone sitting next to you at a dinner party why legalizing drug trafficking or prostitution or wiping out public education funds was vital to America's future freedom." (Radicals to capitalism, p.3000-3002)15.Free translation

***

Meanwhile... Donald Trump was growing up in grace and beauty, bathed and soaked in the worst of the United States: ideals of Anglo-Saxon white supremacy, inferiority of blacks, Asian immigrants (Chinese in emphasis), Latinos (Mexicans especially) , misogyny, homophobia, fighting against civil rights defending the Jimmy Crown and Ku-Klus-Klan Act - segregation and extermination of blacks.15 The radicals for capitalism elaborated plans and practical guides for the LITERAL seizure of power and establishment of the neoliberal state:

1. Formation of scientific-philosophical theories under the responsibility of Mises, Hayek and Milton Friedman (founders of the Mont Pélerin Society - international liberal arm and head and of the Bastiat club);

2. Obtain funds for FEE: educate, train task workers and workers to spread the "free market economy" in newspapers, literature, schools, churches and the like and domesticate the population in the ideals of neoliberal society under the charge of Leonard Read and his " gang";

3. Adding to the catechesis of neoliberal cult (Mises/Hayek fundamentals) and anarcho-libertarian ideas and objectivism (Ayn Rand) whose objective is to totally destroy the "state" of welfarism using enemies and their totalitarian weapons (Hitler/Stalin), in free market, private property, individualism, selfishness. What is left to Murray Rothbard. Of course, the intellectual aristocracy of the "Austrian school of economics" needs servants not to get their hands dirty:

"New York-born economist, philosopher and journalist Murray Rothbard is loved and rejected by the great passion of many fellow libertarians. He was equally at home in building institutions and political movements and in rarefied realms of economics and political philosophy and equally capable of making enemies in any field (...)Rothbard crossed Rand's orbit and became convinced by the natural rights tradition after his initial training in Mises' utilitarian economics. He is . . . the one whose influence explains most about what makes the ideas, behavior, and general flavor of American libertarianism unique; (...) He lacks the almost universal respect of Milton Friedman as an economist and commentator. He doesn't have Rand's great cult following. He does not have Hayek's academic influence."16 Free Translation

Rothbard is the radicalization necessary for the implantation of the neoliberal state that the "intelligentzia" blue blood does not allow itself to profess openly: militarization of the state, destruction of the Welfare State (politics of the New Deal 1933), appropriation of the state for single purposes (radical libertarian ideas included) with the "weapons" of the Nazi and Stalinist totalitarian regimes. Rothbard considers them excellent weapons for any system, a great novelty found explicitly in Machiavelli's sixteenth-century thought and reduced to the slogan: "the ends justify the means" and vice versa. What will exist after state suppression/decrease? A select private group of billionaires guaranteeing and regulating privileges for "the chosen ones" in various parts of the world: bankers, industrialists, financiers, investors and/or speculators, oil kings, natural gas, minerals, cattle, monocultures, weapons of war, construction civil, to name a few. In 1973, and in the serious oil crisis, the start or OPERATION takes place: implantation of the neoliberal state in Chile and in the midst of Augusto Pinochet's military dictatorship; and its success demonstrates in practice that the “Chicago School” plan creates the consensus that the neoliberal state is applicable and manageable in both authoritarian regimes and democracies. In 1979 it is the turn of the United Kingdom with M. Thatcher; R. Reagan in 1980 in the United States; in 1990 in Brazil. Neoliberalism won!

***

And Trump? In the seventies he is a playboy enjoying the crazy life.

“Trump already had in his baggage the tradition-family-property liberal republican conservatism, tempered by racism, homophobia, Latin phobia, (especially against Mexicans), misogyny, chauvinism  and other vices explicit and treated with extreme zeal and a fascination for the narcissistic and parasitic cult of the glare and spotlight of the media, doing anything to appear and cast their lies and reap great fruits and fans”17

Starts working with Trump-father in construction, marries Ivana in 1977 and is friends with Roy Cohn, a devil's advocate, oops, construction mafias. In the 1980s, successful billionaire and super entrepreneur Trump goes shopping and with the help of a ghost writer (ghost-whriter Tony Schwartz) he publishes his first book: The art of negotiation, a tremendous success! In the 1990s, bankrupt and indebted Donald is the fake poster boy for the “American Dream” for a hopeless generation, with very low self-esteem, unemployed or working to survive in precarious jobs, fighting for vacancies with legal and illegal immigrants, distrusting politics and "traditional" politicians without understanding that they are victims of both the productive restructuring and deindustrialization of the country, of technological innovations that allow the territorial dispersion of part or even of all production to other countries, causing enormous structural unemployment, robotization and mechanization based on microelectronics , weakening unionism, reduced income, increased working hours; victims of the financial crises engineered on Wall Street and mainly by the dismantling of the Roosevelt Social Welfare State and the implantation of the neoliberal state from Reagan, Clinton, Bushes. In Donald Trump there is truth... He wants to be the next president, but only if he has a clear chance of winning, that is, with a mega crisis in the United States. But the 20th century is over...

( To be continued...)

 

Fonte

1. Trumpismo in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021-04-06 15:09:16]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao/trumpismo

2. Sobre este momento histórico ver:  DORERTH, Brian. Radicals for Captalism: A freewilling History the Modern american Libertarian Movement. e-book.

3. HOBBES, Thomas. Leviathan (1651)

4. HENGELS, F. A ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO. Disponível PDF .https://www.pstu.org.br/FormacaoConteudo/Livros/07_OK_Engels-Origem-da-familia-do-estado.pdf

5. MAQUIAVEL, Nicolau.  O Príncipe. São Paulo/SP: Universo dos Livros Editora Ltda. 2009. E.book ISBN 978-85-99187-94-4

6. MARX, Karl. O CAPITAL. Crítica da Economia Política. Livro I. Rio de Janeiro/RJ: Civilização Brasileira,1998. Vol. 1.Livro Primeiro: O processo de produção do capital. Mercadoria e Dinheiro, p. 51-172.

7. SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. E-book

8. Sobre Totalitarismo ver: ARENDT, H. ORIGENS DO TOTALITARISMO: Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Editora Companhia de Bolso. e-book; História Online: curso HG. Regimes totalitários https://www.youtube.com/watch?v=1dfvwfL5mnY&ab_channel=Hist%C3%B3riaOnline

9.  HAYEK, F. O CAMINHO DA SERVIDÃO. E-book

10. MISES, Ludwig.  A AÇÃO HUMANA.. Um tratado de economia. 1949. ISBN978-85-62816-39-0. e.book; INTERVENCIONISMO, UMA ANÁLISE ECONÔMICA. e.BOOK

11.  HUSLEY, Aldous. Admirável  mundo novo. E-book

12. ALVES, Ana Carolina Timo. AS REFORMAS EM MINAS GERAIS: choque de gestão, avaliação de desempenho e alterações no trabalho docente. UFMG 2006. Seminário Regulação Educacional e trabalho docente. UERJ.

13. ZOKNER, José.

14.  HAYEK, F. O CAMINHO DA SERVIDÃO. E-book

15.Sobre o assunto ver documentarios Netflix: A DÉCIMA TERCEIRA EMENDA; AMEND (Décima quarta Emenda); TRUMP na american dream.

16. DOHERT, Brian. Radicals for Captalism: A freewilling History the Modern american Libertarian Movement.  P.426-453. "New york-born economist, philosopher, and journalist Murray Rothbard is both loved and rejected cith great passion by vrious fellow libertarians. He was equally at home in the scrum of instititution building and movements politics and in rarified realms of economics and political philosophy and equally capable of making enemies in either area(...) Rothbard intersected Rand's orbit and became sold on the natural rights tradition from her after his initial backgroud in Mises's utilitarian economics. He is(...) the one whose influence explains most about what makes the ideas, behavior, and generl flavor of American libertarianism unique; (...) He lacks Milton friedman's almost universal respect as an economist and commentator. He lacks rand's huge cult following. He lacks Hayek's academic influence."

17. SILVA, M. Trumpismo. Parte 1, 2, 3 https://www.blogger.com/blog/post/edit/3450571318857224147/6109514595587315021https://www.blogger.com/blog/post/edit/3450571318857224147/2686288460665398201, https://www.blogger.com/blog/post/edit/3450571318857224147/4233619281600763174;

 


terça-feira, 7 de setembro de 2021

BRAZIL: BOLSONARISMO parte 2

 TRUMPISM,  BOLSONARISMO: CONTRA-ATAQUE TOTALITÁRIO NEOLIBERAL

PARTE 2

    Marina da Silva

O século XXI pertence a China?Esta era uma pergunta, que alguns experts achavam incabível no século XX, mas muitos outros mais experts ainda como David Harvey (1994), Paul Kennedy (1993), Eric Hobsbawn (1991), entre outros, estavam fazendo analisando o contexto mundial e  estadunidense em particular em relação ao avanço de estrangeiros sobre o mercado dos EUA e do resto do mundo. O que significava: aumento da competição com a Europa e Japão reconstruídos após a II Guerra Mundial;  ascensão dos NIC's,  novas nações industrializadas, os tigres asiáticos (Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Cingapura); a desindustrialização dos EUA2; a revolução tecno-científica (robotização, mecanização com base na microeletrônica, informática, revolução nos meios de transporte, engenharia genética, novas matérias-primas etc), que permitiu a desterritorialização e a relocalização industrial para dois gigantes asiáticos, China e Índia; maior dependência e disputa pela principal fonte de energia da indústria, o petróleo do Oriente Médio (Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita; e Venezuela, na América do Sul); a supremacia do capital financeiro sobre o capital industrial e criação de mercados de alto risco; as crises de especulação financeira (apostas nas bolsas de valores) a partir dos anos Oitenta3; alto desemprego e níveis educacionais deficientes; etc. Os Estados Unidos não estavam se "Preparando para o século XXI"?Mas por que não? Porque são os donos da balança do poder?  Sim e não.

Primeiramente, SIM.  Os Estados Unidos são os donos da balança do poder mundial; atuam como "polícia" do planeta; tem um poderio armamentista invejável; tem domínio de avanços tecnológicos e científicos; tem grande papel no comércio mundial, no controle da moeda de transações comerciais e outros negócios, o dólar; tem uma influência cultural quase religiosa sobre a maioria das nações vendendo ao imaginário popular a democracia, liberdade, livre mercado, propriedade privada, individualismo e o "American dream".

***

Com o fim do socialismo real, os Estados Unidos subiram ao pódio como estrela solitária, único país dominando tudo, mas sabendo que não seria por muito tempo. Havia notícias de um grande gigante se levantando e não era bobalhão, uma republiqueta de  políticos\empresários\governos bananas que se contentavam com migalhas do dono como o Brazil, mas um super e gigantesco dragão vermelho, comunista: a China! Na verdade, de comunismo a China conservava o terrorismo ideológico e sanguinário e algumas simbologias como a foice e o martelo, mas era uma economia capitalista ESTATAL, PLANEJADA, resplandecente5, crescendo e se industrializando aceleradamente, super  alimentada com capitais estrangeiros, muitos deles dos EUA, desde a aproximação e aliança geoestratégica e geopolítica na década de 1970 entre Richard Nixon(EUA) e Deng XiaoPing (CHINA) e lançando suas chamas  e garras sobre os povos do mundo, Estados Unidos inclusos.6  

O governo, os estrategistas, os capitalistas estadunidenses podem até ter pensado que estavam preparados para o século XXI, mas a verdade é  que estavam muito  mais preocupados em transformar o mundo num grande cassino de especulação financeira (desregulamentação financeira partir dos anos 1970) e num mercado econômico livre global (revolução neoliberal a partir de 1973 no Chile).7

"Em primeiro lugar, negócios não regulamentados e informais permitem todos os tipos de inovação financeira e práticas nebulosas que, no entanto, geram um monte de dinheiro. Em segundo lugar, o Banco Mundial apoia tais práticas, mesmo sem entendê-las (a matemática em particular) porque são muitas vezes tão rentáveis em comparação com seus negócios centrais que, consequentemente, melhoram  seu valor de mercado. Em terceiro lugar, a contabilidade criativa entra em cena, e, em quarto, a valorização dos ativos de práticas contáveis é extremamente incerta em mercados voláteis." (HARVEY, O ENIGMA, cap.I, p.29)

As especulações em Wall Street era um lucro fácil e rápido e se potencializou no contexto histórico neoliberalismo\globalização\ revoluções tecno-científicas  nos meios de comunicação e transporte, o que possibilitou, assim como a revolução na esfera de produção de mercadorias, deslocar capitais em fluxos contínuos em cada segundo do dia com o advento da www - World Wide Web em 1990.8 Para Harvey, neoliberalismo:

"(...)se refere a um projeto de classe que surgiu na crise dos anos 70. Mascarada por muita retórica  sobre liberdade individual, autonomia, responsabilidade pessoal e as virtudes da privatização, livre-mercado, livre-comércio, legitimou políticas draconianas destinadas a restaurar e consolidar o poder da classe capitalista". (HARVEY. O ENIGMA...)

A era Reagan ou "Reaganomics"- 1981-1989consolidou os princípios econômicos fundamentais do novo liberalismo (pensadores da escola austríaca de economia ou neoliberalismo "escola de Chicago")10: liberdade,  mercado livre, comércio livre, desregulamentação do mercado financeiro e mercado do trabalho, individualismo, egoísmo (ganância como virtude), diminuição do Estado e ações e políticas públicas sociais, desoneração e redução de tributos sobre grandes capitais, terceirização e privatizações. O estado só deve existir para proteger os  grandes capitalistas e o mercado financeiro, "to big to fail!" A América foi sequestrada e corrompida pelas grandes corporações, afirma Charles H. Fergunson.11 O neoliberalismo define o que Noam Chomski denomina Requiem to American dream ou O fim do sonho americano.12 Neoliberalismo/globalização são momentos complexos de retorno ao "laissez-faire", marcos da retomada do "movimento" que sela a vitória do capital sobre o trabalho. 

***

O século XXI já havia começado para várias nações, mas os Estados Unidos tomam ciência de que "alguma coisa  está fora da ordem mundial" a partir do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 no solo americano. Enquanto o governo norte-americano, donos do mundo,  se preocupavam com o Oriente Médio (Iraque, Irã, Israel, Líbano, Síria, Afeganistão) controlando a principal fonte de energia, o petróleo, e caçando Bin Laden e Saddam Hussein, a China aumentava e muito seu poderio comercial naval(revolução containers) e comercial ( legal e muita pirataria), fortes investimentos sobre todos os continentes. Principalmente sobre as Américas: América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), América central e América do Sul; destaque para investimentos e investidas sobre o Brasil ( controle de fontes de energia e matérias-primas para sustentar o crescimento industrial acelerado e sua intensa urbanização  nos centros industriais e ainda fazendo fortes inversões de capital na África, Ásia como garantia geopolítica e geoestratégia de conquista de "espaço vital"  para sustentar seu crescimento fantástico e seu desejo imperialista.

Espaço vital? Sim, está nas artes das guerras para quem quer aumentar riquezas e poder. Significa que uma nação, por exemplo a China, para expandir seu império e riquezas dentro do seu território ou além dele, tem  que tomar para si a balança do poder (atualmente nas mãos dos Estados Unidos), ou seja, tomar tudo que for necessário para ser um grande império: ocupar, resistir, produzir e construir, manter e expandir território, riquezas, poder.  De acordo com esta visão geopolítica de "espaço vital" o candidato a império pode fazer o que for necessário para tal por que já é sabido que "os fins justificam os meios" e vice e versa: " (...) o geógrafo alemão Karl Haushofer colocou, em seu instituto geopolítica que preparou os planos nazistas, tem o direito legítimo de buscar o domínio territorial para garantir seu futuro." Esta questão está lançada por David Harvey em O Enigma do Capital.13 Mas será que a China quer dominar o mundo?  Quer morder a mão do país que a ajudou, Os EUA? Os Estados Unidos estão parados assistindo? Qual poderia ser a lógica de fortalecer a China senão para ter um aliado que barrasse as pretensões do arqui-inimigo russo e de quebra descarregar excedentes de capitais, terceirizar a produção de mercadorias transferindo etapas do processo e mesmo todo processo produtivo, garantir altíssimos lucros com isenções fiscais e outras benesses e superfaturar com a extração de mais-valia absoluta sobre uma mão-dobra baratíssima, análoga à escrava pelo autoritarismo e terrorismo ideológico comunista? idem

***

Um  gigantesco dragão de estimação14 para manter outras potências e suas pretensões imperialistas barradas na II Guerra Mundial (1938-1945), quietinhas em seus planos de dominação do planeta, este era o papel destinado à China!?. Mas algo saiu errado!  Um erro geopolítico grotesco achar que a China não teria desejos imperialistas e que seria apenas o fiel da balança de poder entre potências capitalistas de DNA imperialista. A China fechou o século XX como "a fábrica mundial" e abriu o século XXI como "o banco mundial" uma fenomenal estratégia geopolítica que permite colocar nas mãos do ESTADO chinês o controle/comando/compartilhamento de empresas estratégicas para sua lógica de espaço vital. É a tática de políticos mineiros, conhecida como "come-quieto", "comer pelas beiradas", "trabalhar em silêncio",  método muito detalhado por Kissinger em ORDEM MUNDIAL. É notório que a China se tornou uma ameaça em um espaço de tempo muito curto.

"A decisão histórica de Richard Nixon, na década de 1970, de normalizar as relações dos Estados com a China comunista pode ser o embrião da crise atual, a mais séria até agora entre Washington e Pequim.Isso é sugerido pelo chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, que depois de acusar o gigante asiático de não ter cumprido suas promessas, relatou na quinta-feira o fracasso dessa abertura durante um discurso dedicado ao ex-presidente republicano que a colocou em prática."https://www.istoedinheiro.com.br/relacoes-china-eua-uma-decisao-historica-esperancas-frustradas-e-crise-sem- precedentes/27-07-2020

O mesmo tempo em que os  neoliberais e capitalistas tomavam o Estado de assalto no "primeiro mundo", "segundo mundo", "terceiro mundo", etc, gerando crises financeiras para obter lucros estratosféricos e se apropriar dos cofres públicos nos salvamentos, depauperando a população estadunidense tanto pela desindustrialização como pela relocalização industrial interna e para outros países com super vantagens comparativas tanto pelo uso intensivo do trabalho de negros, mulheres, imigrantes legais e ilegais, asiáticos, refugiados de várias nações como pelas isenções fiscais e outras benesses, flexibilização e destruição das leis trabalhistas, do estado receptor.15 E ainda, desregulando o mercado financeiro, apossando-se   de todas as instâncias do poder e apostando alto nas jogatinas em Wall Street. A sequência de crises econômicas a partir da década de 1980 foram empobrecendo a população castigada pelo altíssimo desemprego estrutural, pela disputa de trabalhos precários com imigrantes legais com melhor formação e ilegais sem qualquer proteção social, pelo uso intensivo da mão-de-obra feminina, pelo alto endividamento das famílias, pela inundação de créditos a juros altíssimos nas hipotecas imobiliárias. O sonho acabou definitivamente com a crise subprime em 2008. 16

*** 

O governo de Barack Obama poderia ter barrado, em parte, os excessos do neoliberalismo e promiscuidade do mundo financeiro doméstico e até as pretensões chinesas,  se: o Congresso não se curvasse a lobistas,  a geopolítica para a América Latina não fosse a de destruição da potência regional aliada e obediente, o Brasil.   Oi? Sim, o governo de Obama cometeu alguns erros, segundo minha singela opinião terceiro-mundista, entre eles e talvez os mais graves:

* pacote de socorro aos bancos, seguradoras que criaram a crise subprime: 700 bilhões de dólares;

* deixar o povo americano ao Deus dará arcando com destruição de suas economias, renda, moradias, vidas;

* não dar  o devido valor à revolução das redes sociais para além do uso  que fez para se eleger e reeleger;  postar fotos de família;

* descuidar do potencial  bélico aberto a todo mundo e a qualquer indivíduo - ciber wars, espionagens; chantagens, mercado anárquico na deep weeb) super conectado no ciberespaço; 

* espionar os estadunidenses e outros países, por exemplo, espionar o Brasil;

* Uso e venda dos dados privados de usuários para manipular psicologicamente,  através de propagandas, os eleitores e eleições (escândalo Facebook/Steve Bannon/SCL-Cambridge Analítica) por uma empresa que faz o trabalho sujo do ministério da defesa; 

* destruir o "estado-nação" Brasil, a joia da Coroa imperial estadunidense, dona do pré-sal usando um juizeco de segunda instância, sérgio moro; empoderando um juiz tosco, burro e parcial na condução da Operação Lava jato com propósitos geopolíticos de destruição do forte setor da engenharia nacional (Odebrecht) e politização da investigação para destruir a esquerda com a destituição da presidente Dilma Rousseff e inviabilizar a candidatura de Lula em 2018. E tudo com apoio das Organizações Globo e cia.17

A empresa que trabalhou para a campanha de Obama prestou serviços inestimáveis para destruir a força geopolítica dos Estados Unidos no mundo e dentro do próprio território estadunidense. Falo da Cambridge Analityca ligada a Steve Bannon, um dos fundadores e porta-voz mundial do "The Moviment" ou contra-ataque neoliberal totalitário no século XXI.18 Este "descuido" vai fortalecer "The Moviment" libertariano-neoliberal-anárquico ou o mesmo que tentativa neoliberal tresloucada de se colocar novamente como opção única e melhor forma de governo capitalista o neoliberalismo, sustentado por governos autoritários, totalitários (modelo nazista/stalinista), flambado em patriotismo e nacionalismo num mundo dividido em blocos regionais; reacendendo racismos, misoginia, GLBTQIA+fóbia, xenofobia, militarizado na fé e culto da prosperidade, família, tradição, moral, bons costumes, amém. 

***

O bolsonarismo faz parte deste tresloucado momento do movimento de reascender o neoliberalismo e recebeu o nome do ser bizarro levado ao poder: Orbanismo (Hungria), Salvinismo (Itália), Borisjonhsismo (Reino Unido), trumpismo (EUA), bolsonarismo (Brasil). bolsonaro é bolsonarista, mas não é o "bolsonarismo", isto é,  " The moviment"19  da classe rica para derrubar a esquerda do poder, garantir o livre mercado econômico, livre comércio,  propriedade privada,  Estado mínimo e militarizado, governo dos ricos, jogatinas financeiras. A escolha do ódio, mentira, discurso politicamente incorreto, conservadorismo moral, corrupção da fé, divisão da sociedade em grupos antagônicos (levando em algumas nações ao genocídio) como  armas políticas são os meios adotados para tal fim.

O momento perfeito, a tempestade perfeita e um asno eleito para presidente dos EUA. Resultado: as veias abertas dos Estados Unidos, o desmascaramento dos ideais fake de liberdade, democracia, igualdade, sonho americano e blá. Trump presidente dos EUA recebendo e beijando bolsonaro na Casa Branca, o asno eleito para o país dos vira-latas? É um exemplo de decadência da potência number one! A China veio nadando de braçadas nas trapalhadas de Trump. Desmascarados, os EUA precisam e rápido refundar ou criar novos mitos de povo vitorioso, livre, levando a democracia aos povos bárbaros. Dois erros geopolíticos bizarros e toscos: Trump e bolsonaro querendo retroceder o mundo um século, plantando sementes de uma terceira guerra mundial. O que poderia ser pior que isto para o neoliberalismo, para a direita opulenta e gananciosa?  UM VÍRUS.

Trumpism20, bolsonarismo, Orbanismo, Salvinismo, etc, nada mais são que o contra-ataque neoliberal seguindo a Cartilha neoliberal criada nos fundamentos da escola austríaca de economia e Sociedade Mont Pélerin (Ludwig Mises, Hayeck, Milton Friedman)21 sob a ação tática preconizada por Murray Rotbart, o "destruidor do estado" com a bandeira  do conservadorismo ultra liberal da direita,  neoliberalismo anarco-libertariano. Quando bolsonaro eleito prometeu retornar e\ou retroceder o Brasil  cinquenta anos, ele, intelecto limitado, queria na verdade dizer que recebeu em mãos um programa estrangeiro e a partir de 2019, seu governo retomaria do ponto onde FHC, o tucano neoliberal do PSDB parou (privatizações Correios, Eletrobrás, companhias estaduais de água e luz e gás natural, e ex: Copasa, Cemig, Gasmig de Minas Gerais); atacar os poucos direitos trabalhistas que ainda restam, direitos sociais previdenciários; liberar a exploração e depredação da Amazônia e povos indígenas a favor do agro-negócio e grilagem e venda ilegal de madeira e espécies vegetais e animais da região interrompido pelo governo petista ou Lulismo.22 Claro que Lula seguia a cartilha neoliberal, mas liberava uma pequena parte da tremenda riqueza produzida no Brasil para os mais pobres, miseráveis, trabalhadores baixa-renda com políticas públicas  e programas de combate à fome, incentivo as pesquisas científicas, saúde, educação, saneamento básico, moradia, bolsa-família, etc. Uma miséria que não alterou em nada a acumulação dos 1% ricos do país, mas que fez um bem enorme as populações menos favorecidas. Lula não queria um Brasil imperialista e sim um Brasil soberano, potência regional em acordos multilaterais e não meramente um país de  entreguismo, subserviente, batendo continência para tio Sam. O bolsonarismo prometeu acabar com esta farra ou o que restou dela a partir do golpe contra a presidenta eleita constitucionalmente e deposta por "pedaladas fiscais." O bolsonarismo não é bolsonaro e nem bolsonaro é um expert neoliberal ou entende qualquer coisa de geopolítica mundial, balança de poder,  a disputa século XXI entre China e Estados Unidos. Talvez seja o que suspeita dele e o que se posta nas redes sociais: corrupto, corno, miliciano, tem coceira no furico, palhaço, inútil, incompetente, burro, asno, feio. E foi a ESCOLHA dos Estados Unidos e que a China agradece!


Fonte

THE GREAT HACK https://www.netflix.com/watch/80117542?trackId=13752289&tctx=0%2C0%2C91960a885fb9299a6bf28bc3cfcea539c6d78599%3A8bb0500b2bf480f0e120065b3d22f4e91095d1d6%2C91960a885fb9299a6bf28bc3cfcea539c6d78599%3A8bb0500b2bf480f0e120065b3d22f4e91095d1d6%2Cunknown%2C

1. KISSINGER, H. ORDEM MUNDIAL. Rio de Janeiro, RJ: Editora Objetiva 2014; KISSINGER, H. et all . O SÉCULO XXI PERTENCE À CHINA? UM DEBATE SOBRE A GRANDE POTÊNCIA ASIÁTICA. 2012 

2. SMIL, Vacklav. MADE IN THE USA. THE RISE E RETREAT OF AMERICAN MANUFACTURING. London, England. MIT Press Cambridge, Massachusetts, 2013.

3. HARVEY, David. O ENIGMA DO CAPITAL. E as crises do capitalismo. São Paulo, SP: Boitempo, 2011. Apêndice 1, Principais crises e ajudas estatais a empresas- 1973-2009 Apêndic 2 Inovações financeiras e o surgimento do mercado de derivativos nos EUA. 1973-2009.

4. KENNEDY, Paul. PREPARANDO PARA O SÉCULO XXI.

5.  MILARÉ, Luís Felipe Lopes; DIEGUES, Antônio Carlos. A INDUSTRIALIZAÇÃO CHINESA SOB A TRÍADE AUTONOMIA-PLANEJAMENTO-CONTROLE. Disponível em  https://geein.fclar.unesp.br/admin/dbo/upload/files/1459361040-0579.pdf; a nova ordem mundial chinesa https://youtu.be/Dh9QA7hd9pQ; 

6. MAKING A NEW CHINA. Documentário do PC- Partido Comunista, de 23 episódios. A China "criando "A NOVA DECLARAÇÃO ou mitos e refundando a República Socialista (um híbrido de capitalismo com o terrorismo ideológico comunista) e sua missão universal de ser o IMPÉRIO para conduzir o planeta.

7. HARVEY, David. A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA; HARVEY, David. O ENIGMA DO CAPITAL. E as crises do capitalismo. São Paulo, SP: Boitempo, 2011. 

8. Sobre a invenção da Web ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/WorldWideWeb; "A World Wide Web (em inglês: WWWA Web)[1][2][3][4] designa um sistema de documentos em hipermídia (ou hipermédia) que são interligados e executados na InternetOs documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e imagens. Para consultar a informação, pode-se usar um programa de computador chamado navegador (como Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge, Opera, etc.), para descarregar informações (chamadas "documentos" ou "páginas") de servidores web (ou "sítios") e mostrá-los na tela do usuário (ecrã do utilizador). O usuário (utilizador) pode então seguir as hiperligações na página para outros documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor para interagir com ele. O ato de seguir hiperligações é, comumente, chamado "navegar" ou "surfar" na Web."

9. Era Reagan ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/Reaganomics; https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/ronald-reagan.htm; assistir doc. DÉCIMA TERCEIRA EMENDA; 

10.  DOHERTH, Brian. RADICAIS FOR CAPITALISM: a freewilling history of the modern american libertarian moviment: Sobre a primeira e segunda onda da retomada das ideias "mercado livre, propriedade privada, estado mínímo"  e sobre a atual onda do anarco-capitalismo libertariano 

 11. FERGUNSON, Charles H. O SEQUESTRO DA AMÉRICA. Como as corporações financeiras corromperam os Estados Unidos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2013.

12. CHOMSKI, Noan. REQUIEM FOR THE AMERICAN DREAM. 2015. https://youtu.be/JxaDwKj7wek

13https://www.istoedinheiro.com.br/relacoes-china-eua-uma-decisao-historica-esperancas-frustradas-e-crise-sem- precedentes/27-07-2020; a nova ordem mundial chinesa https://youtu.be/Dh9QA7hd9pQ

14. HENFIL. HENFIL NA CHINA ANTES DA COCA-COLA.

15.   Sobre o tema ler: SENNETT, Richard. A  CORROSÃO DO CARÁTER; RIFFIKIN, J. O FIM DOS EMPREGOS; ANTUNES, ADEUS AO TRABALHO?

16. FERGUNSON, Charles H. O SEQUESTRO DA AMÉRICA. Como as corporações financeiras corromperam os Estados Unidos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2013; Sobre o que aconteceu ao povo estadunidense assista os documentários  e filmes: O LOBO DE WALL STREET; SAVING CAPITALISM; A LAVANDERIA; A GRANDE APOSTA, INSIDE JOB. Netflix

17. Sobre a interferência dos Estados Unidos para destruir o Brasil ver: Sérgio moro: a construção de um juiz acima da lei. https://youtu.be/tBc6AnRZfjo;  INTERCEPT https://youtu.be/tBc6AnRZfjo AS MENSAGENS SECRETAS DA LAVA JATO

18. Sobre a atuação da empresa Cambridge Analítica (Steve Bannon foi vice-presidente) nas eleições presidenciais em vários países desde os  finais dos anos 1990 e principalmente na saída do Reino Unido da União Europeia- Brexit; nas eleições dos EUA (2016), Brasil (2018) ver: https://www.netflix.com/watch/80117542?trackId=13752289&tctx=0%2C3%2C6df28dc650edbb4e3a392c47d2c07400901e5175%3Aba3386807bc8120b51e9994f462e4fc97d492872%2C6df28dc650edbb4e3a392c47d2c07400901e5175%3Aba3386807bc8120b51e9994f462e4fc97d492872%2Cunknown%2C; Assistir documentários: THE GREAT HACKER; SOCIAL DILEMMA, Netflix

19. Sobre The Moviment ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Movimento; https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/mundo/63264/steve-bannon-une-extrema-direita-com-movimento-anti-europa-e-odio-a-imigrantes; https://brasil.elpais.com/brasil/2020-08-20/os-lacos-do-cla-bolsonaro-com-steve-bannon.html; Assistir documentários: THE GREAT HACKER; SOCIAL DILEMMA, Netflix

 20. SILVA, Marina. TRUMPISMO 1 A 5. BUSQUE AQUI NO BLOG

21.  HAYECK, F. O CAMINHO DA SERVIDÃO. E.book

22. SADER, E. O ENIGMA CHAMADO LULA. https://www.cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/O-enigma-chamado-Lula/2/34423; O ENIGMA DE LULA:  RUPTURA OU CONTINUIDADE? https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1805200314.htm