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terça-feira, 3 de junho de 2014

LIFE STYLE $1.99: Havaianas the slipper classless.

Hello people! forgive me for my poor English and thanks google translate! Marina

HAVAIANAS: before it was poor's slippers, cheap and durable  now is  fast-fashion.

HAVAIANAS: de pobre, barato e durável a fast-fashion.
www.google.com.br/images. You know who is poor when you are using ... Havaianas!
" tá de Havaianas no pé"!


Marina da Silva
Havaianas, to whom it may concern, is a slipper made ​​in Brazil, made ​​of rubber the slippers used to define the individuals who used it as a certified class ... poor! Walking slippers "is a poor thing" and Havaianas, a slipper created for the poor class attested caste, ops, the status quo of the population who used it. Two very important events marked the political economic and social scenario in Brazil of the 60s:

* The creation of Havaianas slippers for Sao Paulo Alpargartas company in 1962 to a poor class;
· * The death of democracy and the beginning of the dark period of authoritarianism with the coup of 31 March 1964 and the establishment of military dictatorship [1964-1984].
Two of the worst evils that stain our history: political coups and the immense social gap between rich and poor in a country as large, master of immense wealth and immense poverty and misery  huge population groups.

Havaianas, a quem possa interessar, é um chinelo made in Brazil, feito de borracha e que dava aos indivíduos que o usavam, até poucos anos atrás um certificado de classe...pobre!
Andar de chinelos “é coisa de pobre” e as Havaianas, um chinelo criado para a classe pobre atestava a casta, ops, o status quo da população que o usava. Dois eventos importantíssimos marcam o cenário político-econômico e social no  Brasil da década de 60:
·       *  A criação dos chinelos Havaianas pela empresa Alpargartas em 1962 para a classe pobre;
·        * A morte da democracia e o início do tenebroso período  de autoritarismo com o golpe de 31 de março de 1964 e a instauração da ditadura militar [1964-1984].
Dois dos piores males que mancham a nossa História: golpes políticos e o imenso fosso social entre ricos e pobres num país tão grande, dono de imensas riquezas e também imensa e continental  pobreza e miséria de enormes contingentes populacionais.

 Mosaic from www.google.com.br / images If we are aware of the data we see that we are in relation to poverty, the same level as 1960!
 Se ficarmos atentos aos dados perceberemos que estamos, em relação à pobreza, no mesmo patamar de 1960!

If the rich and classic traditional middle class - the one known by the people as "those who eat corn and belches caviar" - the Havaianas slippers were a certificate of poverty and misery but for the poor and destitute manage to buy a slipper Havaianas could mean life or remedied be well off,    the same as having formal work ... or not!
"Do not deform, do not smell and do not release the straps" was the slogan of the advertising campaigns of the company Alpargatas, and even last long!

Se para os ricos e a classe média tradicional clássica - aquela conhecida pelo povo como  "gente que come angu e arrota caviar”-  os chinelos Havaianas eram atestado de pobreza e miséria; para os pobres e miseráveis  conseguir comprar um chinelo Havaianas poderia significar vida remediada ou estar bem de vida, isto é, veja, À época, o mesmo que ter trabalho de carteira assinada...ou não!
 “Não deformam, não tem cheiro e não soltam as tiras” era o slogan das campanhas publicitárias da empresa Alpargatas, e ainda duuuuuuuuuuram!

www.google.com.br/images.  Traditional Havaianas.





Made of durable rubber, Havaianas slippers were the Ford T motorsport in the early twentieth century: single model, standardized in two colors: white for the soles of the feet and light blue straps and soles of the slippers. With the help of repetitive advertising in the media written, spoken, televised, using stars like Chico Anísio, Renato Aragão and Jô Soares, Havaianas dropped in popular taste and counterfeiting, generating millions of dollars for Alpargatas!

Confeccionado  em borracha resistente, os chinelos Havaianas eram o Ford T do automobilismo no início do século XX: modelo único, padronizado em duas cores: branca para a sola dos pés e azul claro para tiras e sola do chinelo. Com a ajuda de propaganda repetitiva na mídia escrita, falada, televisada, usando astros como Chico Anísio, Renato Aragão e Jô Soares,  as Havaianas caíram no gosto popular e da falsificação, rendendo à Alpargatas milhões de cruzeiros!
Mosaic from www.google.com.br/images.



Generic models of low quality and cheaper than the Havaianas also came out,  but, but, but ... smelled bad, the rubber resected, and the straps hurt your feet! Against counterfeiting? Heavy media campaign: Legitimate? Only Havaianas! Give them advertise! And grain by grain chicken Alpargatas was filling the coffers, oops, the stomach with a quality product and durable. The Havaianas slippers lasted so much that it was possible to reuse pulling studs, clips, wires, hairpins strips between the toes or sides which allowed the use for longer even with the wear on the calcaneal back!

Surgem os modelos falsetas, genéricos, de baixa qualidade e mais baratos que as Havaianas, mas, porém, todavia...fediam, ressecavam, e as tiras machucavam os pés! Contra a falsificação? Campanha midiática pesada: Legítimas? Só as Havaianas! Dá-lhes propaganda! E de grão em grão a galinha Alpargatas ia enchendo os cofres, oops, o papo com um produto de qualidade e durável. Os chinelos Havaianas duravam tanto que era possível o reaproveitamento tracionando com pregos, clipes, arames, grampos de cabelos as tiras entre os dedos ou nas laterais o que permitia o uso por mais tempo mesmo com o desgaste na traseira calcânea!
Mosaic from www.google.com.br/images."All that is solid melts into air." K. Marx. Less Havaianas that last long!


 "Tudo o que é sólido se desmancha no ar". K. Marx. Menos as Havaianas que duuuuuuuuuuuuuuuuuuram!
www.google.com.br/images


Thirty (30) years of empire and Havaianas slippers, created from the "precatas" from the poor made ​​from old tire and other materials, using strips of old canvas or tube [today is good form to associate the inspiration of "slipper poor" Zori slippers to Japan], Havaianas joined the fads Globalization and Life Style $ 1.99 *!
Speed, fluidity, flexibility, innovation, creativity, detachment from the old, turnover, global market, planned obsolescence! These are the characteristics of the new world order of capitalist production that saw descend into limbo wonderful overall rates of profit there by the mid-'60s, phase known as "Age of Gold", the golden age of capitalism after World War II!
Capitalist accumulation today is flexible, mixes new, old and even revived human slavery! If Henry Ford was caught by the sole product and the rigidity of Fordist production series, the company Alpargatas stuck his foot in a single model INNOVATING in colors, printing the sole and strip size, customizing the "poor's slippers " and selling as if it were gold, a simpleton product glorified by heavy marketing strategy and making billions with a "poor poor product" turning it into a luxury product!

Trinta (30) anos de império e os chinelos Havaianas, criados a partir das “precatas” dos pobres e miseráveis com sola de pneu e outros materiais, usando tiras de câmara de ar ou lona velha [hoje é de bom tom associar a inspiração do chinelo de pobre aos chinelos Zori do Japão], as Havaianas  aderiram aos modismos da Globalização e do Life Style 1.99! 
Rapidez, fluidez, flexibilidade, INOVAÇÃO, criatividade, desapego ao velho, rotatividade, mercado global, obsolescência programada! São as características da nova ordem mundial da produção capitalista que viu descerem ao limbo as maravilhosas taxas globais de lucro ali pelos meados dos anos 60, fase conhecida como “Gold age”, a era de ouro do capitalismo pós Segunda guerra mundial! 
 A acumulação capitalista hoje é flexível, mistura o novo, o velho e até reavivou a escravidão humana! Se Henri Ford foi travado pelo produto único e pela rigidez da produção em série fordista, a empresa Alpargatas S.A fincou o pé  num único modelo INOVANDO nas cores, estampas, tamanho do solado e tiras, customizando o chinelo de pobre e vendendo a peso de Euro, um produto fajuto glorificado por pesada estratégia de marketing e fazendo bilhões com um pobre produto pobre digitransformado* em produto de luxo!

Mosaic from www.google.com.br / images. Sao Paulo Alpargatas belongs to the group Camargo Correa, the contractor responsible for much of the public works of mobility CAP CUP 2014! Alpargatas opens new plant in Montes Claros, in the northern city of MG and bet on 40% increase in production and the diversification of Hawaiian products.
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. São Paulo Alpargatas é uma empresa do grupo Camargo Correia, a empreiteira que comanda parte das obras de mobilidade do PAC COPA! A Alpargatas abre nova fábrica em Montes Claros, norte de  MG e aposta no aumento de 40% da produção e na diversificação dos produtos Havaianas.


"Alpargatas assessed the possibility to build a factory in China, but decided the construction in Brazil because Havaianas have the country in their DNA.   It is extremely important to our customers have made ​​in Brazil stamped on the soles of our sandals, "says Márcio Utsch, CEO of Alpargatas." [kkk]
While in an interview Band News (mai/2014) the representative of Alpargatas has refused to respond in numbers ... The cost of producing  Havaianas Slipper varied the minimum in these 50 years! But the media attack has inflated the price of a slipper until then every poor wore! What was the poor thing turned fashion, chic feet of global and international actors! The world discovered Havaianas, he says, and the slipper was never the same ... the PRICE!




"A Alpargatas avaliou a possibilidade de construir uma fábrica na China, porém decidiu pela construção no Brasil pelo fato de Havaianas ter o País em seu DNA. É extremamente importante para nossos consumidores ter o made in Brasil estampado no solado de nossas sandálias", afirma Márcio Utsch, diretor-presidente da Alpargatas."

Embora em entrevista a Band News (mai/2014) o representante da Alpargatas tenha se recusado a responder em números... O custo da produção de um chinelo Havaianas variou o mínimo nesses 50 anos! Mas  o ataque midiático inflacionou o preço de um chinelo que até então todo pobre usava! O que era coisa de pobre virou fashion, chique nos pés de atores globais e internacionais! O mundo descobriu as Havaianas, diz  ele, e o chinelo nunca mais foi o mesmo...no PREÇO!


www.google.com.br / images. From R$ 17.90 on the official website Havaianas, simple style.
www.google.com.br/images. A partir de 17,90 no site oficial Havaianas, modelo simples.

www.google.com.br / images.Havaianas goes with everything: beach fashion, sport, fine suit, short, an outrage strictly spring, summer, autumn, winter!


www.google.com.br/images.Havaianas combina com tudo: moda praia, esportiva, traje fino, enfim, um ultraje a rigor primavera, verão, outono, inverno!
www.google.com.br/images. Look da estação homem!

In the 90's Brazil has opened its doors  and legs to the world, especially on products made in China from R$ 1.99! Everyone was producing in China, buying from China, reselling products made in China: "God made the world, the rest is made in China", a maxim that runs on social networks! Havaianas now "very fine", he also gained other air, seas, continents: the world opened to the Havaianas. 
The Havaianas slippers in addition to disappear with the pejorative "Slipperpoor" replaced the slogan "what is cheap is durable" to the motto that is chic is FAST-FASHION-or fad; every time the same product presents as a new product! And what is the magic behind the miracle "product $1.99" sold to $99.00? 
The answer: Heavy investment in marketing subjective: what sells Havaianas slippers is what is sold to the consumer's head!

Nos anos 90 o Brazil as portas e pernas ao mundo, principalmente aos produtos made in China a partir de 1.99! Todo mundo foi produzir na China, comprar da China, revender produtos made in China: “Deus fez o mundo, o resto é feito na China”, uma máxima que corre nas redes sociais! As Havaianas, agora "chique nus úrtimus", ganhou outros ares, mares, continentes: o mundo se abriu para as Havaianas. Os chinelos Havaianas além de sumir com a conotação pejorativa "Chinelo de pobre" substituiu o lema “o que é barato é durável” para o lema o que é chique é FAST-FASHION ou modinha; a cada instante o mesmo produto se apresenta como um produto novo! 
E qual a mágica por trás do milagre de produto 1.99 vendido a 99,00?
Curto e grosso? Investimento pesado em marketing subjetivo: o que vende os chinelos Havaianas é o que se vende à cabeça do consumidor! 

www.google.com.br/images. Chic, fast-fashion!


Advertising is the lifeblood of business and is well developed and inculcated in the minds repeatedly by movie stars is easy, clear and certain money! 
Globalization has strengthened the lifestyle $ 1.99: high luxury produced in first world countries to a small caste of millionaires and billionaires and rubbish, false, generic made ​​in China for the other mortal on the planet! A poor way of living, basic needs, with acceptance of ponce, cretinism and idiocy of the world's population and living with minimal human development, and general prostitution imposed by neoliberalism which relies on slavery, the "outsourcing" of the world work and life of workers, the use of fake, like a generic universal value!

A propaganda é a alma do negócio e se bem elaborada e inculcada nas mentes, repetidas vezes, por astros e estrelas é dinheiro fácil, líquido e certo! 
A globalização fortaleceu o estilo de vida 1.99: alto luxo produzido em países de Primeiro Mundo para uma pequena casta de milionários e bilionários e o lixo falseta, genérico made in China para os demais mortais do planeta! Um jeito de viver pobre, de necessidades básicas,  com aceitação do chulo, do cretinismo e idiotia da população mundial e a convivência com o mínimo de desenvolvimento humano, e prostituição geral imposta pelo neoliberalismo que se sustenta na escravidão, na “terceirização” do mundo do trabalho e da vida dos trabalhadores, do uso do falseta, genérico como valor universal!
www.google.com.br/images. It is not Havaianas, but it is almost...

Num é essa Coca Cola toda, mas é tipo net!

O life style *1.99 é a eterna voga, principalmente na moda! A mão de Midas agrega valores a produtos fajutos, genéricos, customizados (cores, tiras finas, strass, bandeiras nacionais, salto plataforma, etc) impondo através da “lavagem midiática” subliminar:
 “Todos os famosos usam Havaianas”; Havaianas é bom pra cachorro”; um comportamento de consumo que não compra o produto, mas a ideia por detrás dele! O pobre ficou chique? Claro que não! O pobre se ferrou como sempre, usando chinelo de borracha vagabundo, mas pago a peso de ouro! Cinqüenta anos após sua criação os chinelos Havaianas são o ícone mundial do Life Style 1.99, da vida chula, genérica, de massa, gado indiferenciado onde à riqueza material se contrapõe um franco processo de desumanização de homens e mulheres! 
Se a propaganda é a alma do negócio, se pobre gosta de luxo, logo até pobre usa Havaianas! Um marketing sensacional, paradoxal, um negócio da China, economicamente falando!
http://urbancamou.blogspot.com.br/2010/09/fashion-pinel-pinel-x-havaianas.html

"THE HAVAIANAS FROM € 450 TO € 35 THOUSAND CASES OF, Pinel WARRANT YOUR SPACE"

"DAS HAVAIANAS DE € 450 ÀS MALAS DE € 35 MIL, A PINEL GARANTE SEU ESPAÇO" 


www.google.com.br/images.HAVAIANAS FOR $ 1000.00? Just for stupid!
HAVAIANAS: EVERYONE USES?

HAVAIANAS, TODO MUNDO USA????

* Lifestyle $ 1.99 is an expression created by Marina Silva in search of apprehension, comprehension, analysis of complex phenomena arising with the so-called third technological revolution and its influence on the construction of human sociability from the rise of neoliberalism and globalization.

domingo, 1 de junho de 2014

BRAZIL: RUMOREJANDO COM JOSÉ ZOKNER

PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES. 

                                
Constatação I
O masoquista
Ficou 
Entorpecido
De tão enternecido,
E compungido
Quando ela mostrou
O chicote
Que estalou
Abaixo do seu congote.
Depois, lamentou
Ressentido,
Com ar sofrido,
Magoado,
Desacorçoado
Quando ela parou,
Estancou
De bater.
Aí a chamou
De sadista,
De banana,
De sacana,
De má samaritana.
Vá lá um entender,
Compreender
A intrincada
Alma humana.
Coitada!
Coitado!
Constatação II
O cartola que não paga o salário dos jogadores e quer rendimento do time pode ser comparado mutatis mutandis (mudando o que tem que ser mudado) ao banqueiro que não contrata mais funcionários para ter um lucro maior em cada trimestre?
Constatação III
Rumorejando não costuma se expressar com rudeza. Quando aparenta fazê-lo está se referindo aos políticos que por mais que queiramos ser benevolentes e tecer elogios não conseguimos por razões óbvias. E observando o comportamento da Humanidade, constata-se que há pessoas que não conseguem se sentir bem se não disserem pelo menos meia-dúzia de grosserias por dia. Vige!
Constatação IV
Foi o pão dormido que acordou meio megalômano se achando brioche, mas, evidentemente, não o do mau-caráter Maria Antonieta?
Constatação V
Consulta aos nossos prezados leitores: Se os ET´s invadissem a Terra, você acha que ficará pior, ou melhor, para nós terráqueos? Data vênia, como diriam nossos juristas, masRumorejando acha que pior do que já está não haveria condições de ficar...
Constatação VI
Para quem tem o hábito de tomar um mate amargo, como este assim chamado escriba, não existe nem tempo, nem remédio ruim, principalmente este último...
Constatação VII (Para ser recitado, caso não tenha crianças no recinto. Tampouco pessoas com pudor exacerbado).
Ela me desdenha,
Pois nunca me fornece
A sua senha
Nem quando amanhece
Ou anoitece
Tampouco, nua, me diz: “Venha!”.
Constatação VIII
Não se pode confundir cortina de fumaça com cortina de voile, até porque o primeiro vocábulo o Aurelião, dentre outros, define como “qualquer expediente adotado com fim despistador”; já o segundo, o mesmo dicionário dá como “Substantivo masculino. 1.Tecido leve e fino, em geral transparente: cortina de voile de algodão; vestido de voile de seda”, o que não é exatamente o que acontece com os nossos governos, como, por exemplo, que, constantemente, fazem uso da cortina de fumaça principalmente para instalar uma CPI ou durante  a instalação da mesma. A recíproca é para esses casos, digamos, de resguardo pode até ser verdadeira. Depende do país, dos governantes, da existência ou não de mensalões da vida, de um contra sol, persiana e assim por diante. Enfim, de fatores endógenos e exógenos... Elementar, caros leitores!
Constatação IX (Ah, esse nosso vernáculo).
Sinto sinceramente e é sintomático que é um acinte não usar cinto.
Constatação X
Na época da ditadura militar, este assim chamado escriba trabalhava no Banco de Desenvolvimento do Paraná – Badep. Além dos telefones estarem grampeados, um polícia do Dops, que também chegou a ser delegado, e seu ajudante, veio “trabalhar” no Banco. Todos os funcionários tinham conta no Banestado, onde era depositado o salário do pessoal. Os policiais tinham acesso às contas correntes dos funcionários e chegaram a questionar alguns colegas para que justificassem eventual saldo que fosse maior do que o salário. Era a época da caça indiscriminada às bruxas em que os caçadores estavam acima do bem e do mal. Um dia repercutiu na mídia a truculência dos mandantes. Nada a ver com os funcionários do Badep que sempre tiveram comportamento ilibado. E quando ocorria algum caso, a estrutura tratava de expulsar o infrator. Bem, os mandantes de plantão, um dia, tiveram acesso à conta de um cidadão, que trabalhava como caseiro, chamado Nildo e do seu pai biológico. Claro que os mandantes, cuidando do caso, também se revelaram estar em um esquema acima do bem e do mal... Nildo provou que havia recebido a importância, considerada não condizente com o seu salário, do seu pai. A justificativa de toda a celeuma ocasionada foi, qual o regime nazista, que os julgadores, envolvidos, atenderam ao pedido, ou ordem, de instância superior. Atitude execrável, lamentável e imperdoável de todos os envolvidos. Sem data vênia...
Constatação XI (De uma quadrinha para ser recitada logo depois do término da Copa, concomitantemente com o início efetivo da propaganda política, mesmo já se sabendo, de antemão que é utópica e/ou de efeito totalmente inócuo).
O resumo do resumo
É que todo governante
Não deveria sair do prumo
Nem por um instante...
Constatação XII
E já que falamos no assunto, certa vez o ator Marcelo Mansfield, pseudônimo de Jackson Pacheco, (São Paulo, 7 de setembro de 1956), ator e humorista brasileiro se apresentou em uma peça, na qual ele era o único ator, intitulada Como Entrar Mudo e Sair Calado. Pena que o horário político não costuma seguir o título da peça. Vige!
Constatação XIII (De uma inconteste verdade rimada, sem pretensões de qualquer espécie de se arvorar em poeta, com relação às pesquisas de opinião pública).
Acho que não faz sentido
Eu nunca ser escolhido
Pra opinar aos pesquisadores
Sobre o triste desempenho
Dos nossos governadores
Que me fazem franzir o cenho.
Constatação XIV
Não se pode confundir inserido, no sentido de introduzido, com enxerido que o Aurelião dá como “Que se intromete naquilo que não lhe diz respeito; intrometido”, embora haja muitoenxerido que acaba inserido numa família, na maioria das vezes, rica e que, também na maioria das vezes, frequenta a dita alta sociedade, com o intuito de gozar as benesses dessa, para muitos, elevada condição socioeconômico-financeira. A recíproca para esses casos de provável golpe do baú depende da resposta de quem nasceu antes: o ovo ou a galinha. Elementar, minha gente.
Constatação XV
Deu na mídia, mais precisamente foi publicado no facebook: “Há ETs na Terra trabalhando com os EUA, diz ex-ministro canadense. Paul Hellyer afirmou reconhecer ao menos quatro espécies de seres extraterrestres que habitariam o planeta”. E Segundo Karen Hudes, uma ex-executiva do Banco Mundial, alienígenas de cabeça alongada e inteligência excepcional controlam o Vaticano e a economia...” Data vênia, como diriam nossos juristas, não faltarão antissemitas que dirão que os alienígenas são judeus. Vige!            
Constatação XVI
Não se pode confundir paisagem com passagem, muito embora se você tiver condições de pagar uma passagem, seja lá através de qual meio de transporte for utilizado, você poderá visitar um lugar com bela paisagem, inclusive frequentado por gatas em trajes sumários, ou não, inseridas na paisagem com vistas para outra espécie maravilhosa de natureza, como rio, mar, montanha, etc.
Constatação XVII
E já que falamos no assunto, Rumorejando sugere, com todo o respeito aos filólogos, o seguinte: Que se passe a escrever palavras com s que têm o som de z com esta letra. Assim, por exemplo, paisagem passaria a ser escrito com z, ficando paizagem; aí, eliminar os dois esses, usando apenas um, como, em outro exemplo, passagem passaria a ser escrito pasagem. Eventualmente poder-se-ia escrever com ç (ce cedilha), dependendo se com um s ou com ç em função da etimologia da palavra. Elementar, minha gente.
Coisas que precisam ser inventadas ou reinventadas.
-Remédio, digamos pandêmico, que se espalhe pelo Planeta Terra contra a corrupção.
-Remédio que cure o execrável “dá lá toma cá” dos acordos políticos.
-Político que não diga, só por dizer, que “serei sempre oposição, mas não deixarei de apoiar projetos de interesse do Brasil”.
-Remédio que combata o nepotismo nos três Poderes da República.
-Convocação extraordinária do Congresso sem remuneração, destinando o dinheiro principalmente para Educação, Segurança e Saúde.
-Remédio contra a propaganda enganosa tanto do Setor Privado como Público.
-Carro que não funcione quando acionada a partida por alguém que ingeriu bebida alcoólica.
-Provedor que não envie e-mail’s com até 96 horas de atraso.
-Cartões de crédito a prova de clonagem e cuja empresa não lance débitos indevidos.
-Idem, idem, bancos comerciais e as empresas que administram as contas de luz, água,    telefone. 
-Pessoas que não se julguem acima do bem e do mal.
-Proibição e controle efetivo da figura do cambista.
-Programas de televisão que incentivem a cultura e os bons costumes.
-Que não se ultrapasse os decibéis permitidos pela legislação quanto a casas de espetáculos, propaganda comercial, trios elétricos, etc.
-Restaurante quando inaugurado e que passa a vender comida feita na hora e gostosa, para os paladares mais exigentes, e que cobre barato e que, depois, não cobre caro, baixando sumariamente a qualidade.
-Que a corrupção seja abolida da face da terra, juntamente com o corruptor (sonhar, não custa).
-Além da corrupção, que seja abolida da face da terra as guerras.
RICOS & POBRES
Constatação I
Rico determina, ordena; pobre, solicita, pede. 
Constatação II 
Rico tem patota; pobre tem bando.
Constatação III
Rico tem inquietude; pobre, bicho carpinteiro.
Constatação IV
Rico, quando está se expressando, pode ficar inefável*; pobre, fica entupido.
*Inefável = “que não se pode exprimir por palavras; indizível” (Aurélio).
Constatação V
Rico tem cabeça; pobre, cachola.
Constatação VI
Rico tem cachimônia*; pobre, tem coco.
*Cachimônia = n substantivo feminino 
Uso: informal.
1. Cabeça ('centro do intelecto'); inteligência; mente.
2. Agudeza de espírito; sagacidade, perspicácia.
3. Capacidade de lembrar-se; memória.
4. Calma, paciência (Houaiss).
Constatação VII
Rico tem cisma; pobre, é criador de casos.
Constatação VIII
Rico tem cuca; pobre, bestunto*.
*Bestunto = n substantivo masculino 
Uso: informal, pejorativo.
Capacidade mental limitada, inteligência curta (Houaiss).
Constatação IX
Rico tem quengo*; pobre, tem grimpa**
*Quengo = Substantivo masculino
4. Derivação: por metáfora.
Capacidade intelectual; inteligência, talento.
**Grimpa = Uso: informal.
Extremidade superior do corpo; cabeça (Houaiss).
Constatação X
Rico ordena peremptoriamente; pobre pede humildemente.

Site: www.rimasprimas.com.br

segunda-feira, 26 de maio de 2014

LIFE STYLE 1.99: Havaianas o chinelo sem classe.

HAVAIANAS: de pobre, barato e durável a fast-fashion*.
www.google.com.br/images " tá de Havaianas no pé"!

Marina da Silva

Havaianas, a quem possa interessar, é um chinelo made in Brazil, feito de borracha e que dava aos indivíduos que o usavam, até poucos anos atrás um certificado de classe...pobre!
Andar de chinelos “é coisa de pobre” e as Havaianas, um chinelo criado para a classe pobre atestava a casta, ops, o status quo da população que o usava. Dois eventos importantíssimos marcam o cenário político-econômico e social no  Brasil da década de 60:
·       *  A criação dos chinelos Havaianas pela empresa Alpargartas em 1962 para a classe pobre;
·        * A morte da democracia e o início do tenebroso período  de autoritarismo com o golpe de 31 de março de 1964 e a instauração da ditadura militar [1964-1984].
Dois dos piores males que mancham a nossa História: golpes políticos e o imenso fosso social entre ricos e pobres num país tão grande, dono de imensas riquezas e também imensa e continental  pobreza e miséria de enormes contingentes populacionais.

Mosaico a partir de www.google.com.br/images Se ficarmos atentos aos dados perceberemos que estamos, em relação à pobreza, no mesmo patamar de 1960!

Se para os ricos e a classe média tradicional clássica - aquela conhecida pelo povo como  "gente que come angu e arrota caviar”-  os chinelos Havaianas eram atestado de pobreza e miséria; para os pobres e miseráveis  conseguir comprar um chinelo Havaianas poderia significar vida remediada ou estar bem de vida, isto é, veja, À época, o mesmo que ter trabalho de carteira assinada...ou não!
 “Não deformam, não tem cheiro e não soltam as tiras” era o slogan das campanhas publicitárias da empresa Alpargatas, e ainda duuuuuuuuuuram!

www.google.com.br/images. Havaianas tradicional.

Confeccionado  em borracha resistente, os chinelos Havaianas eram o Ford T do automobilismo no início do século XX: modelo único, padronizado em duas cores: branca para a sola dos pés e azul claro para tiras e sola do chinelo. Com a ajuda de propaganda repetitiva na mídia escrita, falada, televisada, usando astros como Chico Anísio, Renato Aragão e Jô Soares,  as Havaianas caíram no gosto popular e da falsificação, rendendo à Alpargatas milhões de cruzeiros!
Mosaico a partir de www.google.com.br/images.


Surgem os modelos falsetas, genéricos, de baixa qualidade e mais baratos que as Havaianas, mas, porém, todavia...fediam, ressecavam, e as tiras machucavam os pés! Contra a falsificação? Campanha midiática pesada: Legítimas? Só as Havaianas! Dá-lhes propaganda! E de grão em grão a galinha Alpargatas ia enchendo os cofres, oops, o papo com um produto de qualidade e durável. Os chinelos Havaianas duravam tanto que era possível o reaproveitamento tracionando com pregos, clipes, arames, grampos de cabelos as tiras entre os dedos ou nas laterais o que permitia o uso por mais tempo mesmo com o desgaste na traseira calcânea!
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. "Tudo o que é sólido se desmancha no ar". K. Marx. Menos as Havaianas que duuuuuuuuuuuuuuuuuuram!
www.google.com.br/images

Trinta (30) anos de império e os chinelos Havaianas, criados a partir das “precatas” dos pobres e miseráveis com sola de pneu e outros materiais, usando tiras de câmara de ar ou lona velha [hoje é de bom tom associar a inspiração do chinelo de pobre aos chinelos Zori do Japão], as Havaianas  aderiram aos modismos da Globalização e do Life Style 1.99! 
Rapidez, fluidez, flexibilidade, INOVAÇÃO, criatividade, desapego ao velho, rotatividade, mercado global, obsolescência programada! São as características da nova ordem mundial da produção capitalista que viu descerem ao limbo as maravilhosas taxas globais de lucro ali pelos meados dos anos 60, fase conhecida como “Gold age”, a era de ouro do capitalismo pós Segunda guerra mundial! 
 A acumulação capitalista hoje é flexível, mistura o novo, o velho e até reavivou a escravidão humana! Se Henri Ford foi travado pelo produto único e pela rigidez da produção em série fordista, a empresa Alpargatas S.A fincou o pé  num único modelo INOVANDO nas cores, estampas, tamanho do solado e tiras, customizando o chinelo de pobre e vendendo a peso de Euro, um produto fajuto glorificado por pesada estratégia de marketing e fazendo bilhões com um pobre produto pobre digitransformado* em produto de luxo!
Mosaico a partir de www.google.com.br/images. São Paulo Alpargatas é uma empresa do grupo Camargo Correia, a empreiteira que comanda parte das obras de mobilidade do PAC COPA! A Alpargatas abre nova fábrica em Montes Claros, norte de  MG e aposta no aumento de 40% da produção e na diversificação dos produtos Havaianas.


"A Alpargatas avaliou a possibilidade de construir uma fábrica na China, porém decidiu pela construção no Brasil pelo fato de Havaianas ter o País em seu DNA. É extremamente importante para nossos consumidores ter o made in Brasil estampado no solado de nossas sandálias", afirma Márcio Utsch, diretor-presidente da Alpargatas."


Embora em entrevista a Band News (mai/2014) o representante da Alpargatas tenha se recusado a responder em números... o custo da produção de um chinelo Havaianas variou o mínimo nesses 50 anos! Mas  o ataque midiático inflacionou o preço de um chinelo que até então todo pobre usava! O que era coisa de pobre virou fashion, chique nos pés de atores globais e internacionais! O mundo descobriu as Havaianas, diz  ele, e o chinelo nunca mais foi o mesmo...no PREÇO!

www.google.com.br/images. A partir de 17,90 no site oficial Havaianas, modelo simples.
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Havaianas combina com tudo: moda praia, esportiva, traje fino, enfim, um ultraje a rigor primavera, verão, outono, inverno!
www.google.com.br/images. Look da estação homem!

Nos anos 90 o Brazil as portas e pernas ao mundo, principalmente aos produtos made in China a partir de 1.99! Todo mundo foi produzir na China, comprar da China, revender produtos made in China: “Deus fez o mundo, o resto é feito na China”, uma máxima que corre nas redes sociais! As Havaianas, agora "chique nus úrtimus", ganhou outros ares, mares, continentes: o mundo se abriu para as Havaianas. Os chinelos Havaianas além de sumir com a conotação pejorativa "Chinelo de pobre" substituiu o lema “o que é barato é durável” para o lema o que é chique é FAST-FASHION ou modinha; a cada instante o mesmo produto se apresenta como um produto novo! 
E qual a mágica por trás do milagre de produto 1.99 vendido a 99,00?
Curto e grosso? Investimento pesado em marketing subjetivo: o que vende os chinelos Havaianas é o que se vende à cabeça do consumidor! 

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A propaganda é a alma do negócio e se bem elaborada e inculcada nas mentes, repetidas vezes, por astros e estrelas é dinheiro fácil, líquido e certo! 
A globalização fortaleceu o estilo de vida 1.99: alto luxo produzido em países de Primeiro Mundo para uma pequena casta de milionários e bilionários e o lixo falseta, genérico made in China para os demais mortais do planeta! Um jeito de viver pobre, de necessidades básicas,  com aceitação do chulo, do cretinismo e idiotia da população mundial e a convivência com o mínimo de desenvolvimento humano, e prostituição geral imposta pelo neoliberalismo que se sustenta na escravidão, na “terceirização” do mundo do trabalho e da vida dos trabalhadores, do uso do falseta, genérico como valor universal!
www.google.com.br/images. Num é essa Coca Cola toda, mas é tipo net!

O life style 1.99 é a eterna voga, principalmente na moda! A mão de Midas agrega valores a produtos fajutos, genéricos, customizados (cores, tiras finas, strass, bandeiras nacionais, salto plataforma, etc) impondo através da “lavagem midiática” subliminar:
 “Todos os famosos usam Havaianas”; Havaianas é bom pra cachorro”; um comportamento de consumo que não compra o produto, mas a ideia por detrás dele! O pobre ficou chique? Claro que não! O pobre se ferrou como sempre, usando chinelo de borracha vagabundo, mas pago a peso de ouro! Cinqüenta anos após sua criação os chinelos Havaianas são o ícone mundial do Life Style 1.99, da vida chula, genérica, de massa, gado indiferenciado onde à riqueza material se contrapõe um franco processo de desumanização de homens e mulheres! 
http://urbancamou.blogspot.com.br/2010/09/fashion-pinel-pinel-x-havaianas.html

"DAS HAVAIANAS DE € 450 ÀS MALAS DE € 35 MIL, A PINEL GARANTE SEU ESPAÇO" 


Se a propaganda é a alma do negócio, se pobre gosta de luxo, logo até pobre usa Havaianas! Um marketing sensacional, paradoxal, um negócio da China, economicamente falando!
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HAVAIANAS, TODO MUNDO USA????