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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

BRAZIL: AMAR SÉCULO XXI

EU TE AMO?
Marina da Silva

Matar um possível  amor. 
Um Eu te amo dito ao arrepio do primeiro encontro. O que a matou, sim, foi isto.
Uma abordagem manjada, o eterno "Eu lhe conheço de algum lugar?
Você trabalha ali, acho que já vi você... "
Aceitou a cantada simplória, bobinha, sem graça.
Ela tinha um para-casa...
Psiquiatricamente falando, uma tarefa que implicava acreditar. Dar chances de novo amor de novo.
Resistiu o mais que pode. Em jogo a liberdade. Libertas quae sera tamem.
Meu corpo minha casa minha vida minhas regras.
"Eu sou de ninguém eu sou de todo mundo" e mais além.  "Eu sou free demais."
Solta livre empoderada século XXI. É ela, a mulher da transição, dois séculos e um pé em cada um.
Re-cal-ca-da. Eis o diagnóstico..."você é fresca, pensa demais."  Sim, ela inventa desculpas, culpas, colchetes, parênteses, chaves. Traves com as linhas do tempo e de cicatrizes.
"Bobagem." Se quisesse ela ia lá só para mostrar força. "Eu posso, eu faço, eu escolho".
Então quando aceitou o número do celular dele
Aceitou o para-casa: acreditar de novo, não necessariamente no amor.
"Ok. Vamos lá." Disse a si mesma desafiadora: "aceito, topo."
"Você vai me ligar?" Segurando suas mãos. Três beijinhos, um no lóbulo da orelha. "Ele tem um cheiro bom". Admitiu em pensamento.
"Claro que sim". Ligou. 
Afinal tinha certeza absoluta que era só sexo. "O que ele me pede é um encontro."
Um encontro qualquer para ele e o para-casa para si.
Um primeiro encontro dela consigo mesma, com sua sexualidade muito debilitada, castrada.
Reencontro  dela mulher, a primeira vez depois de tantas vezes.
Sorriu ao lembrar o porquê da decisão de arriscar depois dos Cinquenta.
Uma cena Fifty shades of Grey: "Eu enfiei isto em você!"
Ela segurava triunfante o aparelho fálico do ultrassom vaginal.
"Acabou as desculpas da menopausa, hormonoterapia, vaginismo. Vá a luta!"
"Vou, mas sem romantismos Chico Buarque, Djavan, Caetano, Zeca Baleiro. Vou Cássia Eller, Letrux."
E foi, na pele, La Belle de jour, a fantasia.
Mas antes...
"Vou escrever em seu corpo com minha língua e depois ler cada arrepio seu."
Um poeta cantando literalmente sua amiga no What'sApp depois de uma foto curtida no Facebook.
Por que ouvira aquilo no dia do para-casa?
O verso fez vibrar cada fibra de seu corpo como se ela fosse um bandolim. Veio-lhe a mente Astor Piazzolla e um tango vermelho em Buenos Aires.
Quando ligou para ele queria o poeta, queria poesia, era uma mulher de Chico Buarque que conhecera homens que sabiam "pisar o coração de uma mulher" como outro Chico, César. 
Ele chegou cheiroso, banho tomado, fez barba e cabelo, usava jeans rasgado e uma camisa Lacoste. Nos pés um Nike novinho.
"Posso te dar um beijo?" Lábios quentes em seu pescoço, orelhas, lábios.
"Que cheiro bom, que beijo bom..."  Seu corpo a traiu covardemente
No olhar, na voz, no desejo latente, na carne e  corpo trêmulo sob aquela língua.
"Me deixas loucas". Cantou em silêncio Maísa, Elis, Adriana, Gonzaguinha.
"Seu cheiro é bom." Por que disse aquilo? Perguntou-se.
O abraço forte, o beijo delicioso, a língua e aquele cheiro inebriante de sexo. Ela se jogou de cabeça. Apenas sexo. Sexo há pena?
Suas pernas e as dela entrelaçadas "num balé esquisito", trêmulas, bambas na batida do coração descontrolado bateria Padre Miguel...As dela.
As dele hirtas, vigorosas na ginástica do prazer.
Mulher século XX, menina para casar, linda recatada do lar
Ali, naquele motel do centro, preços módicos, onde entrou tímida e reparando tudo como a mulher da transição para o século XXI transmutou-se.
"Só sexo sem compromisso, um "dating Facebook" sem precisar casar nem se persignar." Sorriu despudorada.
Só a poesia do sexo, só orgasmo, no plural... abençoado São Viagra.
Sem sapatos se pisando sem paletó e vestido abraçados, sem roupas, sem cabides.Só ela, ele e mais nada.
Delicioso para-casa sem romantizar nada, só somatizar prazer, gozo em toda a sua pureza nua e crua.
Sem "Querida cheguei"; "Como foi seu dia?" "A fatura do cartão chegou e a prestação da Caixa Econômica Federal?"
Minha casa minha vida... Aquela rotina nossa de cada dia "todo dia" fazendo tudo igual, sexo sem ovo frito nem sal, apenas feijão com arroz.
Sexo sem palavras do lar com palavras de bar no canto da orelha nas mordidas e a língua prenunciando novos descobrimentos na geografia do seu corpo.
E foi assim, atrevido, descarado, sem vergonhas, primitivo, primeiro, muito tesão, sacanagens ditas, ouvidas, bem ditas entre sussurros, gemidos, gozo. 
E nada seria como dantes se do meio do nada ele não tivesse dito aquele "Eu te amo."
Tudo acabou no primeiro encontro...nenhuma possibilidade.
"Como assim?" Ela interrogou; sobrancelhas arqueadas, a testa enrugada, a boca entre hilária e debochada.
O encanto de um encontro às cegas se perdeu na mendacidade do "Eu te amo", muito sonoro, fora do Tom, desafinado e  tão fake. E com ele se foi o desejo sexual.
O encontro murchou, desgosto, desconforto brotaram de nenhum lugar.
E os ouvidos ofendidos abriram os olhos para a vulgaridade do ato e para a desconfiança do erro(?) de uma entrega não pensada só para cumprir...
O tal para-casa.




sexta-feira, 16 de agosto de 2019

BRÉSIL. LE CAPITALISME ILLUSTRÉ: L'ÂGE DU BURRISME DÉCLARÉ

Bonjour les amis pardonnent mes abus avec la belle langue française, mais je dois dire ce qui se passe dans mon pays bien-aimé. Merci google Translate. Marina da Silva


 LE CAPITALISME ILLUSTRÉ* BURRISME DÉCLARÉ

Marina da Silva
1ère partie
www.google.com.br/images. BRASIL. "Cunha est corrompu, mais il est de notre côté"( 2015-2016).Eduardo Cunha, arrêté, est corrompu; nous sommes des millions de Cunha, LOGO NOUS SOMMES TOUS ... ânes. Des Coxinhas, des bolsominiums, des burronaristes par millions, plus de 57 millions pour s'approcher du pouvoir de la stupidité.

Premières clarifications:

1. Le capitalisme illustré est le nom choisi par un groupe de multimillionnaires, milliardaires conservateurs ultra-libéraux et / ou anarchistes libertaires qui a mis en mouvement de "The Moviment": programme de destruction de l'État-nation tel que nous le connaissons, en particulier le Welfare state ou Etat bien-être social  [en gros, l'Etat intervient dans l'activité économique en réglant tout et en distribuant la richesse à travers de politiques publiques sociales] mise en mouvement un plan d'action élaboré au cours de la Seconde Guerre Mondiale (1939-1945). Une croisade contre l'Etat interventionniste et les pratiques socialistes visant le bien-être social (idées de collectivisme, fraternité, égalité, solidarité, engagement social) impliquant l'éducation de la société à accepter et à défendre comme leurs propres  les idées anti-étatisme, anti-égalitaire, anti-collectivisme, anti-fraternité, anti-solidarité, anti-paternalisme d'Etat, anti-socialisme, anti-communisme.
Les valeurs chères et fondamentales du capitalisme fondées sur la propriété privée, le libre marché économique, la liberté extrême, l'individualisme, l'avarice et l'égoïsme sont vendues aux populations comme souhaitables, les seules valables; ainsi que sa forme d'accumulation de richesse: 1% de la population concentrant richesse, production, circulation et distribution de tout et dominant l'Etat et 99% d'individus libres pauvres, entrepreneurs sociaux, consommateurs qui doit être enseigné, domestiqué, formé à l'intérieur de l'utérus adorer et loué capitalistes et l'Etat minimum. L'Etat est l'ennemi des individus! Une organisation sociale atomiste, de consommateurs, chacun dans son espace et prenant soin de sa propre vie, sans égalitarisme, collectivisme, État big daddy réglementant l'économie et les relations de travail.
Bien sûr, Ludwig Mises1 n'est pas du tout d'accord avec moi et il est tout à fait certain que Dieu n'a créé que des CONSOMMATEURS. Pour avoir raison avec von Mises, c'est Dieu qui a créé la "démocratie de consommation". (p.238)

 "Dans une économie de marché, les capitalistes, ainsi que les entrepreneurs et les travailleurs, servent les consommateurs", dit L.Von Mises de manière catégorique. "Il ne semble pas nécessaire d'ajouter que les consommateurs ne sont pas seulement des consommateurs et que tous les consommateurs sont égaux pour tous. des travailleurs, des entrepreneurs et des capitalistes ". (idem, p.268-270) traduction libre

2. Burrisme ou âne déclaré  est l'expression que j'ai créée ou appropriée dans le cyberespace pour tenter de démontrer que tant  le moment, réduit ici au mot mondialisation (révolution scientifique et technologique des moyens de transport et en particulier de la communication, restructuration des entreprises, utilisation des nanotechnologies, intelligence artificielle, robotisation, délocalisation industrielle,  montée de la Chine, etc.) comme fondements du Mouvement (nationalisme extrême, militarisation de l'État) autant que le "CHOIX" des dirigeants, des agents du gouvernement, du  "Mythe régnant"  dépourvu d’intelligence, extrémistes, corrompu, faible ou nul ilustration  ils sont d'un crétinisme, d'idiotie, de stupidité indescriptible. Mais Je vais essayer de raconter parce que c’est le choix du burrisme qui va raviver et / ou ressusciter  l'option à gauche!

3. Illustré, illustration est synonyme, selon "le père des ânes", dictionnaire  brésilien Aurélius, la même chose que:

"1. illustrer; 2. éclairer, élucider; 3. instruire; 4. orner de gravures ou de dessins; 5. célébré, remarquable; 6. célèbre; 7. clair;
8. notable; 9. noble; 10. distincte; 11. courtoisie pour exprimer sa considération. "

Pour les "ânes déclarés" illustrés et illustration est de donner un éclat, de laisser brillant. Ex: cirer et polir la voiture laisse la voiture illustrée, avec beaucoup d’illustrations.


*Le capitalisme illustré est une expression pompeuse donnée au «mouvement actuel» anarcho-libertaire sur l'État-nation par des politiciens, stratèges, spécialistes du marketing, économistes, journalistes, hommes d’affaires, financiers, spéculateurs (milliardaires investis de pouvoirs au sein des gouvernements) tels que Steve Bannon (évangéliste fondateur, porte-parole); Mischael Mondricamen (directeur exécutif, fondateur du Parti populaire en Belgique); Mateo Salvini (fondateur) et frères-Italie; Victor Orban (Hongrie); Marine Le Pen (France); Nigel Farage et Boris Johnson (Parti du Brexit, Angleterre); Olavo et Olavetes (Brésil).https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/capitalismo-esclarecido-e-populismo-de-bolsonaro-aproximarao-o-brasil-dos-eua-diz-steve-bannon.shtml



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Maintenant, nous pouvons procéder avec "le capitalisme illustré burrisme déclaré "remontant à l'histoire ...

Despotisme éclairé2 ou rois absolutistes éclairés (Lumières): se réfère à une période historique (du milieu du XVIIIe siècle) où la forme de gouvernement dans certains pays européens était caractérisée par l'exaltation du souverain et de l'État selon l'idéal de ordre, progrès, philanthropie, réforme économique et sociale; réformes structurelles et modernisation / construction de villes basées sur la rationalité, l'utilisation de la raison, l'intelligence. Amélioration des voies de transport / communication; drainage des marais, fondation d'écoles et d'universités promouvant l'éducation; construction d'hôpitaux; tolérance religieuse (séparation de l'église et de l'état); encourager la production culturelle, la réforme du système pénal avec l'abolition du servage et la torture; incitation au commerce, agriculture, fabrication; rationalisation de l'administration publique, entre autres. Exemples de souverains illustrés (despotes éclairés): Pierre Ier (1724-1780) et Catherine II (1729-1796) Russie; Maria Tereza (ministre Kanitz) Autriche; Frédéric II (1740-1786) Prusse; Dom José Ier (Ministre Marquis de Pombal, 1699-1782), Portugal et  souverains de la Suède et de l'Espagne.
Éclairé  ou Illustré pour ces gouvernements, c’était de s’entourer et de maîtriser les connaissances utiles à la prise de décision des souverains dans les domaines économique, politique, social et administratif. Le roi est l'état: les individus intelligents, compétents, capables, instruits et à l'écoute des idées des Lumières, capables de traiter avec le gouvernement et la population de manière intelligente et rationnelle.


Arrêtez tout et remontez au 21ème siècle:

www.google.com.br/images.Bannon et Donald Trump, l'âne, président de l'Amérique!
2016

Le Mouvement lance Donald Trump, un milliardaire, spéculateur financier peu intelligent en tant que candidat à la présidence. Connu pour son ego gonflé, épais, inélégant, raciste, misogyne, homophobe et xénophobe (attaques contre des immigrants latinos, soulignant les Mexicains), Trump est élu président de la superpuissance capitaliste et de l'armement, les États-Unis attaquent des minorités et utilisent de fausses nouvelles contre la candidate Hilary Clinton avec l'aide suspecte du FBI, de la CIA et même de Vladimir Poutine (Russie).
Un exploit accompli avec des dons massifs de libéraux et / ou de libertaires radicaux pour faire campagne (Je cite ici le milliardaire Peter Thiel) et une armée grotesque et abjecte de partisans conservateurs et d'extrémistes dans le cyberespace.
Steven Bannon3, fondateur de "The Moviment" en janvier 2017, stratège de la campagne Trump, a soutenu et fondé des discours et des stratégies d'attaque de groupe spécifiques foments dans la campagne électorale la haine, la méfiance et la colère incitant la population qui s'est volontairement livrée aux "politiquement incorrects" (attaques sur les noirs, les femmes, les immigrants, les gays, les mexicains, les musulmans, etc.), qui est en fait "juridiquement" incorrect et contraire aux lois en vigueur dans les États américains et aux "Droits universels de l'homme et du citoyen (femmes inclus)".
Incompétent, mal nourri sur le plan intellectuel, représentatif de tout ce qui est le plus abject et le plus ignoble de l’époque contemporaine, Donald Trump est le leader, le mythe choisi par les libéraux extrémistes conservateurs liés au parti républicain. Le Mouvement affirme maintenant au monde l'ère du capitalisme illustré, une forme totalement opposée, paradoxalement contraire à l'absolutisme illustré des monarques éclairés du milieu du XVIIIe siècle, fondée sur la Raison, la connaissance, l'intelligence et la compétence..

***
MAIS ...

Pourquoi dénommer illustré "le Moviment" du capitalisme si intelligence, rationalité, compétence, connaissances générales (équilibre des pouvoirs du 21ème siècle, géopolitique, géoéconomique et géostratégique en particulier) ne font pas partie du choix des leaders mondiaux  en ce moment  capital au capitalisme mondial?
Essayons de comprendre ce qui est et ce qui traverse l'esprit des fondateurs "Le mouvement", les fondements scientifiques et philosophiques qui sous-tendent la montée néolibérale des années soixante-dix, vingtième siècle (néolibéralisme et état minimal), la radicalisation du mouvement vers la quasi-suppression de l'État (miniarchie ploutocratique militarisée) et du groupe qu'ils représentent.
Pour une telle entreprise, c’est une condition sine qua non, c’est-à-dire une condition nécessaire pour nous former à «l’école sans parti», une invention des «radicaux pour le capitalisme4, le marché libre, la propriété privée, l’individualisme», enfin, connaître "l'école libérale autrichienne d'économie".
Selon le "philosophe de la liberté", militant Leonard Read, fondateur de la FEE - Fondation pour l'éducation économique, 1946: "Il ne suffit pas de réfuter les faux principes de régulation, d'état, d'interventionnisme, il est nécessaire d'inculquer [aux masses] les vrais. "(idem, p.2975-2976) Traduction libre
La vérité est que l'école sans parti avoir parti: défend le marché libre, la propriété privée, la non-intervention / régulation de l'économie par l'État, l'individualisme, l'égoïsme, la cupidité et le blah. Par Blah, on entend: ils sont contraires les idées socialistes favorables à une intervention de l'Etat pour réguler l'économie et le monde du travail et défendre les principes d'égalité, de fraternité, de solidarité, de collectivisme, de social-démocratie, de communisme, de tout type de gauchisme.
Juste comme outil didactique: en gros, la gauche (synonyme de communisme, communiste depuis la révolution socialiste russe de 1917 à nos jours) consiste à défendre les moins favorisés dans le partage de la richesse en utilisant l'intervention de l'Etat; la droite consiste à défendre les intérêts des plus favorisés en utilisant l’intervention de l’État. Il est conclu (de manière restrictive) que la différence entre la droite et la gauche est dans l'utilisation de  Etat pour peu ou pour tout le monde ou autant de citoyens que possible. Selon Robert Reich, ancien secrétaire du Travail à l'administration Bill Clinton, aujourd'hui aux États-Unis, le différend opposant républicains démocrates et républicains conservateurs porte sur le "capitalisme possible pour la société américaine": capitalisme pour quelques-uns ou capitalisme pour tous!5

***

L'idée d'éduquer la population en faveur des riches et des puissants (défense de la propriété privée, marché libre, individualisme, etc.) découle de l'aggravation des disparités / inégalités économiques / sociales entre les classes de consommateurs, selon des termes chers à l'illustre Ludwig Mises: concentration de la richesse sur les consommateurs  entrepreneurs capitalistes (propriétaires du capital et / ou des moyens de production), consommateurs  entrepreneurs  et les consommateurs   travailleurs (propriétaires uniquement de leur progéniture, les prolétaires qui vendent leur travail en échange d'un salaire) et l'émergence des idées collectivistes des socialistes utopiques6:

"Au dix-neuvième siècle, différents penseurs ont tenté de réfléchir aux problèmes posés par les sociétés capitalistes en développement. Toujours profondément ancrés dans les idées de la pensée des Lumières, ces penseurs ont continué à chercher dans le rationalisme le moyen de sortir des contradictions générées par la pensée capitaliste. ils ne firent pas une critique radicale du capitalisme, car ils préconisaient toujours le maintien de leurs pratiques les plus élémentaires.Ils appellent les socialistes utopiques, ces penseurs firent les premiers pas dans le développement des théories socialistes. Leurs principaux représentants sont Robert Owen, Saint-Simon et Charles Fourier. " Traduction libre

"Le socialisme scientifique, également appelé socialisme marxiste ou simplement marxisme, est le nom utilisé par Friedrich Engels pour décrire la théorie socio-politico-économique élaborée par Karl Marx (1818-1883) au XIXe siècle. L'idéologie socialiste, l'utopie et le courant marxiste ont contesté la préférence des militants à l'époque. Pour de nombreux laïcs, Marx et Engels ont donné naissance au mouvement socialiste, qui est incorrect. Le premier à élaborer une telle forme d'organisation collective fut le comte de Saint-Martin Simon (1760 - 1825), Charles Fourier (1772 - 1837), Louis Blanc (1811 - 1882) et Robert Owen (1771 - 1858) dont les idées furent plus tard appelées socialisme utopique, leurs théoriciens étant chargés de décrire les principes de société idéale sans indiquer les moyens de la réaliser. Contrairement aux utopistes, le socialisme scientifique cherche de manière rationnelle et méthodique à analyser les conditions de une société sans classes L'origine de cette théorie est liée à la publication en 1848 du livre "Manifeste Communiste". Marx et Engels louent les utopistes pour leur esprit de pionnier, mais préconisent une action plus concrète et directe contre le capitalisme à travers l'organisation de la classe révolutionnaire prolétarienne. " idem

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www.google.com.br/images. Mao Tse Tung radical pour le communisme dans la poignée de main historique avec Richard Nixon  radical pour le capitalisme, en 1972. La Chine commence à se transformer à l'usine dans le monde entier;ainsi est né lele communisme capitaliste ou le capitalisme communiste, un système hybride qui maintient la domination de masse avec un terrorisme idéologique cruel et meurtrier.


Les radicaux pour le capitalisme, les radicaux pour l'anarchie, les radicaux pour la social-démocratie, les radicaux pour le socialisme et les radicaux pour le communisme ont en commun: tout le monde ne se félicite pas de "l'État". Les anarchistes veulent la destruction totale de l'Etat; les socialistes / communistes prêchent la fin de l'Etat et la dictature du prolétariat; les capitalistes libéraux conservateurs ou néolibéraux veulent un État minimal; les ultra-libéraux et / ou les anarcho-libertaires essaient maintenant d’imposer une miniarchie ploutocratique militarisée, c’est-à-dire un gouvernement millionnaire / milliardaire et un État militarisé pour sécuriser la miniarchie et imposer la "philosophie de la liberté" en supprimant, neutralisant et poursuivant les écoles (en particulier les écoles publiques et les universités), toutes liées au socialisme / au communisme / à la démocratie sociale, résumées à tort dans le mot de gauche et / ou le communisme.
L'action de l'État dans la vision de la miniarchie ploutocratique militarisée devrait être limitée à la protection des consommateurs  propriétaires de capital / consommateurss propriétaires de propriété privée contre les consommateurs non propriétaires en leur appliquant si nécessaire la violence et en retirant leur liberté [qui est la pierre angulaire de la philosophie capitaliste de la liberté] si ces consommateurs portent atteinte à la liberté des propriétaires privés et à la liberté du marché économique.

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Partie 2

L'ETAT EST LE PROBLEME ... 

L'État est l'ennemi de l'individu, l'ennemi du marché libre, l'ennemi de la propriété privée et l'ennemi de la liberté.
L’introduction de ces valeurs dans l’esprit de tous, en particulier des étudiants, est le rôle de l’éducation qui   formera et préparera les individus à vivre dans la société des hommes libres sans le soutien / l'aide du "papa État". C’est l’illustration qui sera imposée (après la Seconde Guerre mondiale) à tous les consommateurs, en particulier les consommateurs non propriétaires, les travailleurs, aujourd’hui désignés par leurs noms: collaborateur et entrepreneur social en langage formel  et dans le langage courant de tous les jours sont les oranges ou les travailleurs Uberized (déguisés en entités juridiques), travailleurs indépendants de deuxième génération, précaires, esclaves et "semblables à des esclaves".
L'éducation des individus dans les théories et les pratiques libérales, néolibérales et libertaires devient l'arme capitaliste de l'après-guerre (1939-1945). Toutes les actions géostratégiques, géopolitiques et géo-économiques des radicaux par le capitalisme, au milieu de L'âge d'or 10, se concentrent maintenant sur le marketing propagandiste et psychologisent les idées et les valeurs de ces radicaux à travers  de fondations, instituts, associations, clubs, journaux, magazines et parti libéral. Toute ressemblance avec les stratégies nazie, fasciste et stalinienne n’est pas une simple coïncidence.

***

EST-CE QUE L'ETAT EST L'ENNEMI? DEPUIS QUAND? COMMENT?POURQUOI?


En utilisant les connaissances de Hannah Arendt11, la fin de l'ère impérialiste et la victoire des régimes totalitaires ont accru le pouvoir de l'État sur l'économie, la politique et la société, avec la bureaucratisation et la militarisation excessives des États: Hitler-Nazisme (Allemagne), fascisme (Mussolini-Italie, Franco-Espagne, Salazar-Portugal), socialisme - Lénine et stalinisme - Staline (URSS), communisme (Chine et pays asiatiques, pays d'Europe orientale), autoritarisme militaire anticommuniste en Amérique latine, sanglantes dictatures militaires.
Pour les radicaux pour le capitalisme c'est avec la fin de "L'âge d'or du laisser-faire" (1850-1929)12 et la montée en puissance du pouvoir réglementaire, interventionniste et de planification de l'économie de marché   et dans les relations du monde du travail que l'État serait devenu l'ennemi des consommateurs capitalistes et / ou  propriétaires d'entreprises et de moyens de production   et ami / papa  des consommateurs travailleurs, un groupe de parasites sociaux.


L'AGE D'OR « laissez-faire » OU MARCHE LIBRE

www.google.com.br/images. Les hommes qui ont construit l'Amérique. La connaissance de l'HISTOIRE (et de la géographie) est vitale pour les actions humaines selon Machiavel. LUTTE CONTRE LE BURRISME.





Selon le livre de Brian Doherty, Radicals for Capitalism, il s’agit d’une période englobant l’intervalle qui sépare la guerre de Sécession jusqu’en 1929, année de l’effondrement de la Bourse de New York. Il est intéressant de savoir, dans le même livre, qu’à l’âge d’or du "laissez-faire, l’État a une présence effective dans l’économie avec "subventions sans précédent en volume et en portée" (DOHERTY, P.). Beaucoup de L'ARGENT et de faveurs pour les consommateurs capitalistes, les propriétaires du capital et / ou les entrepreneurs, qui réfutent le mythe libertaire selon lequel les capitalistes privés opéraient le marché économique en libre concurrence, sans ingérence du "papa l'État" et surtout sans leurs grosses subventions.
La vérité est que l'État devient le problème, l'ennemi, de la décennie de Trente, au XXe siècle, quand FD Roosevelt a lancé le « New Deal » 13 un nouvel accord avec la mise en œuvre d'une série de programmes impliquant la récupération de la économie et  réglementation marché du travail, réforme de l'État, investissement dans les infrastructures pour réduire le chômage et secours aux plus défavorisés: les consommateurs  capitalistes et consommateurs ouvriers  se terminant au libéralisme économique et souscrivant à la rationalité et aux préceptes économiques de Keynes.14

www.google.com.br/images.  Par  x contre 

Ce qui reste aux radicaux au capitalisme, aux partisans du laissez-faire et de la philosophie de la liberté: marché libre, propriété privée, égoïsme, individus libres de disposer de leur argent à tout moment, où et quand ils le souhaitent (même si les spéculations financières brisent l’économie) de pays?
Ils restent des consommateurs: journalistes, écrivains, romanciers, économistes, politiciens, petits capitalistes, gros et intermédiaires capitalistes et méga-entrepreneurs du même culte radical basé sur les économistes / penseurs de "l'école autrichienne d'économie". L. Mises et surtout Hayek créeront la ligue de la liberté contre les socialistes, les communistes, les interventionnistes et utiliseront la propagande de masse et l'éducation pour vivre et pratiquer la philosophie de la liberté dans la société des hommes libres et de la miniarchie ou nano-État.

***

La Ligue "Liberté"



Du travail des fourmis évangélisatrices Murray Rothbart et «Leonard Read gang» se joignent à tous les partisans de l'activisme principalement dans les universités et les médias. Pamphleting, production littéraire, publicité dans les principaux journaux, défilés, discours, portage de drapeaux. Les théories de L. Mises ont une influence majeure sur l'éducation aux États-Unis (école de Chicago) et de là vers le monde. Théorie et mouvement: il est essentiel d’éduquer les hommes d’affaires et les masses aux idées libertaires, d’où le recours intensif à la propagande. Toute ressemblance avec le modèle nazi, stalinien, fasciste,  enfin, des gouvernements totalitaires n'est pas une coïncidence, c’est ce que préconise le grand évangéliste radical Murray Rothbart: l’option radicale  pour le capitalisme ne se soucient pas   en utilisant   les ennemis   pour leur propre avantage et utilisent les mêmes outils que les nazis, socialistes, communistes, fascistes, comme instruments du capital, car ils constituent de bonnes armes n'importe quel système.
Contradiction? Paradoxe?
Bien sur ... non.
Pour l'anarcho-libertaire Murray Rothbard qui n'accepte pas le titre "conservateur parce qu'il n'est pas L monsieur conservateur 15 (comme il est devenu connu dans les années soixante, Barry Goldwater), la politique opère dans une sphère totalement indépendante de l'éthique, de la morale, bonnes manières, tradition, famille, etc. un héritage de Nicolas Machiavel. Pour lui et ses disciples quoi que ce soit de passe harceler, brisant, le mensonge, utilisez la bassesse et la saleté dans la politique pour atteindre la fin: marché libre, la propriété privée, la liberté individuelle, l'égoïsme, le profit, dominent l'Etat au profit du capital.
Selon Brian Dhoherty, cette première phase après la Seconde Guerre mondiale est connue sous le nom d '"anarchie individuelle" ou de "radicalisme individuel". Mouvements, institutions, fondations, écrivains, romanciers, journalistes, etc.




www.google.com.br/images.Tu ne connais pas l'anglais? Aller à la traduction Google.



Les moyens justifient la fin, dit Mises dans «Human Action". Et la fin, non de Mises, mais de Rothbart, est la destruction, la suppression de l’État, en particulier de l’État-providence, l’appropriation de l’État aux seules fins d’idées libertaires et de recours aux capitalistes. Et détruire l’État même là où les expériences ont fonctionné (État providence des pays européens, prêche F. Hayek).
Dès le début, théorie et pratique sont pari passu et concaténées: création de la FEE-Economic Education Foundation (État Unis-1946); Société Monte Pelèrin (1947-Suisse), PL - Parti libertaire et financement et performance des hommes politiques / entrepreneurs au sein du système politique et de l'administration publique (ex. senateur Barry Goldwater, president R. Reagan); création du Liberty Fund, de l'Institut Cato des frères Koch, de l'Atlas Network (réseau de 400 «bureaux de consultants» ou groupes de réflexion du monde entier, Brésil inclus).
Bien que F. Hayek nie avoir créé un guide d'action, «Le chemin de l'esclavage»,  l'œuvre la plus publié et médiatisée est comme Le prince de Machiavel, un guide pratique proposant «un programme détaillé pour un ordre social futur souhaitable. (...) Il faut avoir le courage de tout recommencer, même si cela signifie, comme disent les Français, "Reculer pour mieux sauter". (Hayeck, p. 3544-3557) 
Reculer pour le mieux avancez sur l’interventionnisme étatique, sur les idées de planification, de directisme central, de collectivisme, de socialisme, de communisme et neutralisez-les, diminuez-les, détruisez-les dans l’imaginaire général et remplacez-les par les «vérités radicales du capitalisme». Le programme «Destruction de la vérité» et «Utilisation de la haine comme stratégie politique»16 commence à atteindre son apogée lors de l'élection présidentielle américaine de 2016, stimulée par Internet et les réseaux sociaux où de véritables cyber-armées avec l'aide de la CIA, de la FBA et Même Vladimir Poutine attaque le «discours politique correct» en inversant les relations VERTU / VICE. La mode devenue être "politiquement incorrecte", mettre en lumière  ou dans l'obscurité de dark web  le pire de chacun: le racisme, l'homophobie, la xénophobie, la misogynie, etc., adorant la violence, les agressions physiques, les exterminations, répandre le mensonge, les commérages, les attaques contre les médias disqualifiant un journalisme sérieux et impartial et plantant des faux et des discours virulents.17
Tout cela a été possible grâce au long chemin parcouru par les "radicaux pour la liberté" depuis l'après-guerre et potentialisé par la "soi-disant" 3ème révolution technologique résultant de tous les investissements dans la science et la technologie de "l'effort de guerre". Une révolution sans précédent dans les transports, et en particulier dans la communication, a définitivement modifié les notions de temps / espace, résumées de manière didactique par Mondialisation. La victoire du néolibéralisme à la fin des années soixante-dix du vingtième siècle souffert certaines menaces qui conduiront à la radicalisation représentée par le mouvement actuel, mais c'est une affaire pour une autre fois.
Ce qui compte, c'est de savoir que le radicalisme des défenseurs de la «liberté» a conduit au pouvoir D.Trump, âne, big ass (2016) dans la plus grande puissance capitaliste du monde, les États-Unis; interruption de la démocratie au Brésil par une mise en accusation frauduleuse contre la présidente réélue (2015-2018), Dilma Rousseff; a tenté d'annihiler le parti ouvrier en arrêtant politiquement Lula (april 2018), qui reviendrait à la présidence (2019-2022); promu plus de concentration de la richesse dans le gouvernement Michel Temer (politique / homme d'affaires corrompu et libre car il n'y a pas de prison pour leur mesure dans la liste des corrompus). 
Avec l'aide et les conseils de Steve Bannon, les élections dans le pays ont été truquées avec plus de fausses nouvelles et une fausse attaque au candidat bolsonaro quelques jours avant les élections et principalement avec l'aide d'un juge pénal, sergio moro, corrompu, propriétaire de la police fédérale, enquêtes, arrestations, blindés et protection des personnes corrompues au sein de l’opération Lava jet (de mars 2014 à ce jour),  avec l'aide de deltan dallagnol, procureur fédéral et réseau de juges et d'officiers de police corrompus visant à contrôler le pouvoir politique dans le pays pour les Etats-unis sous sergio moro. sérgio moro et dellagnol ont agi contre leurs pairs par une écoute irrégulière, le but était faire du chantage et affaiblir la Cour suprême fédérale, la Cour de justice et le Bureau du Procureur général. Ce qui a été mis en lumière avec Intercept Brasil - Vaza jet.18
Le geste le plus grave des radicaux du capitalisme a été d'élire un âne dégoûtant à la présidence du Brésil impliqué dans des milices criminelles (miliciens du trafic de drogue et marchands d'armes) et à militariser le gouvernement. Au Brésil, les coups d'Etat, l'armée et les dictatures font partie de notre histoire, mais le burrisme plus flagrant vient même du Royaume-Uni avec le Brexit, l'élection de Boris Johnson, [journaliste, âne riche mais un âne semblable au milliardaire président américain], premier ministre de l'Angleterre en 2019.
Et l'avidité et l'exercice de la domination du Mouvement aspirent à démanteler l'Union européenne lors des prochaines élections.



Fonte:
1. MISES, Ludwig. Intervencionismo, uma análise econômica. Escrito em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial. Mises nasceu em 1881 e morreu em 1973; A Ação Humana. E.book.

2. Sobre Déspotas Esclarecidos assista o documentário "Construindo um império: Rússia". 
https://youtu.be/Ibsfav4lIhk

3. Steve Bannon foi um dos articuladores das estratégias de marketing e propaganda que levaram Donald Trump à presidência dos EUA. Em Janeiro de 2017 fundou, juntamente com políticos  e/ou empresários bilionários extrema direita européia o grupo "The Moviment e é o principal porta-voz do capitalismo ilustrado que obteve sucesso nas eleições dos EUA (2016), Brasil (2018), Inglaterra (2019).
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Bannon

4. DOHERTY, Brian. Radicals for Capitalism: uma história do movimento libertariano norte-americano moderno e suas raízes históricas.

5. REICH, Robert. Saving Capitalism: for few or for all. 
Documentário Netflix.


7. Sobre anarquismo e suas correntes filosóficas ver: 
https://www.infoescola.com/sociologia/anarquismo/ "Apesar de ser uma importante filosofia política de crítica ao autoritarismo, o anarquismo não se constituiu como uma doutrina única, sendo mais correto falar em várias correntes, que divergem entre si principalmente no que diz respeito aos meios para alcançar a sociedade sem Estado. Por exemplo, Pierre Joseph Proudhon e Max Stirner acreditavam que o anarquismo deveria ser alcançado através da mudança pacífica das instituições coercivas, enquanto Mikhail Bakunin defendia uma revolução violenta para destruir a máquina estatal. Outros teóricos anarquistas importantes são: William Godwin, Henry David Thoureau, Leon Tolstoi, Piotr Kropotkin, Errico Malatesta, Emma Goldman e Buenaventura Durruti.

8. Sobre socialismo científico ver: 
https://www.infoescola.com/politica/socialismo-cientifico/

9. Sobre social democracia. PESQUISE GOOGLE.

10. CHOMSKI, Noan. Réquiem para o Sonho Americano. 
Documentário; MOORE, Michael. Where to invade next; Trump an America dream. Documentários Netflix.


11. ARENDT, Hanna. Origens do totalitarismo: Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. Companhia de bolso. E-book
12.  Sobre a Era de Ouro assista “Os grandes Homens que construíram a América”. Documentário History channel


14. Sobre Keynes e Keynesianismo? Pesquise Google, Youtube e similares.

15. GOLDWATER, Barry. Conscience of a conservative. EUA: Victor Publishing Co. 1960. E-book

16. GALLEGO, Esther Solano Org. O ódio como política. A reinvenção das direitas no Brasil. Editora Boitempo. 2018. E-book

17. SHAPIRO, Ben. How to debate leftists and destroy them. 11 Rules for Winning the Argument. e-book; Get me Roger Stone, documentary Netflix.

18. A corrupção para combater corrupção. Sérgio Moro e Dallanol. Sobre o tema ver:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2019/07/a-vaza-jato-ate-agora.shtmlhttps://www.brasil247.com/midia/el-pais-explica-por-que-entrou-com-tudo-na-vaza-jato



quinta-feira, 15 de agosto de 2019

BRAZIL: MULHERES DE BEM

História das Mulheres de Bem
Sérgio Antunes de Freitas
Por definição, mulheres de bem são aquelas casadas com homens de bens.
Até os anos 60, essas mulheres eram recatadas, coordenavam os serviços domésticos e liam as fotonovelas da revista Grande Hotel.
Nas férias, faziam São Paulo e Aparecida do Norte. Ôps, desculpas! Naquele tempo, elas ”viajavam para”. Hoje é que elas fazem. – Meu sonho é fazer Caldas Novas e Asunción!
Iam à missa todos os domingos e se confessavam dos pequenos pecados: uma fofoca injusta, uma rusga com a empregada, pequenas malvadezas. Mas nada de pecado mortal! E tudo muito discreto, com classe.
Jamais diziam palavrões! Em vez de bumbum, muito feio, diziam “derrière”!
Ao ver suas roupas “démodés”, resolviam renovar. Juntavam com outras amigas de um clube de serviço e faziam um bazar de caridade. Depois: – Meu bem, estou sem roupas para acompanhar você nas reuniões!
Politicamente, sempre estavam ao lado do Governo, até que pairou sobre elas a ameaça “cumunista”. Apoiados pelos russos, os danados queriam dividir suas casas com os pobres.
- Magina! Um pobretão comendo na minha mesa sagrada!
Partiram, então, para a Marcha com Deus pela Liberdade, a fim de preservar os mais nobres valores da família, tradição e propriedade!
Veio a Redentora e elas se acalmaram. Mas por pouco tempo, pois surgiram os hippies. Loucura! Um bando de desocupados, fumando maconha e andando pelados com chapéus de margaridas!
Como poderiam aceitar isso se, quando assistiam a uma dança do ventre, tapavam com delicadeza os olhos do marido?
Solapando o grupo, algumas mulheres começaram a se debandar para as academias, mais preocupadas com a leitura, graduação, mestrado, doutorado, pesquisas. Hum! – diziam as que ficaram – Não têm competência para arranjar um bom marido! Fazer o quê?
E seus pesadelos só estavam começando. Um operário, sem dedo, nordestino, barbudo como os “cumunistas”, baderneiro de porta de fábrica, foi eleito Presidente da República. Ouvindo a namoradinha do Brasil, elas tinham medo, muito medo disso.
E o jornal da televisão começou a dar notícias terríveis: “A miséria está diminuindo”; “A fome está tendendo a zero”; “O Brasil é um dos países mais admirados no mundo”; “O Brasil é a sexta economia mundial”, “Vai ter Copa do Mundo”, “Vai ter Olimpíadas”.
Desesperadas, aderiram à campanha “Je suis fatigué!”. Não adiantou, pois, logo depois, uma mulher foi eleita Presidente da República! - Uma mulher? Isso nunca foi lugar de mulher!
Mais grave, foi reeleita! Haja psicanálise, prozac, gardenal!
De repente, suas orações foram ouvidas e a televisão começou a contar que os filhos do ex-Presidente eram ladrões. Tinham fazendas e mais fazendas na Austrália, frigoríficos e mais frigoríficos nos Estados Unidos, Bancos de Investimentos em Cuba, rampas de lançamento de mísseis em Paris, contas milionárias no exterior que nem o COAF, o Banco Central, a Polícia Federal e as internacionais conseguiam rastrear.
Esquecendo-se de suas origens pudicas, saíram gritando: - Dilma, VTNC! E substituíram o piano clássico pela percussão de panelas.
A partir disso, suas línguas soltaram e seus argumentos sempre eram ou terminavam com palavras de baixo calão, como não diziam as suas mães.
Até que conseguiram eleger um presidente com o qual se identificam: autenticamente grosseiro, misógino,machista, como um homem deve ser, inconsequente, pois inocente, até zoofílico nos arroubos da adolescência, escatológico.
Que pena! As mulheres de bem dos tempos antigos também eram desinformadinhas, mas eram elegantes, educadas, de fino trato!
Já não se faz mulheres de bem como antigamente!
Sérgio Antunes de Freitas
Agosto de 2019

domingo, 11 de agosto de 2019

BRAZIL. CAPITALISMO ILUSTRADO. O SÉCULO DE LUDWIG MISES


CAPITALISMO ILUSTRADO* 


Marina da Silva
1ª parte
www.google.com.br/images. BRASIL. 2015-2016. Eduardo Cunha, preso, é corrupto; somos milhões de Cunha, LOGO SOMOS TODOS...burrismo. Coxinhas, bolsomínions, burronaristas aos milhões, mais de 57 milhões para chegar perto do poder da burrice.


Esclarecimentos iniciais:
1. Capitalismo ilustrado é o nome escolhido por um grupo de multimilionários, bilionários ultra-liberais conservadores e/ou libertarianos anarquistas que alavancou "The Moviment": programa de destruição do Estado-nação tal qual o conhecemos, principalmente o WELFARE STATE ou ESTADO PROVIDÊNCIA ou ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL [grosso modo, o Estado intervém na atividade econômica regulando tudo e fazendo distribuição de riquezas via políticas públicas sociais]  colocando em movimento um plano de ação elaborado ainda no decorrer da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Uma cruzada anti-Estado (intervencionista) e práticas socialistas voltadas para o bem-estar social (ideias de coletivismo, fraternidade, igualdade, solidariedade, compromisso social) envolvendo a EDUCAÇÃO da sociedade para não só aceitar como defender como suas, ideias  anti-estatismo, anti-igualitárias, anti-coletivismo, anti-fraternidade,  anti-solidariedade, anti-paternalismo estatal, anti-socialismo, anti-comunismo.
Valores caros e fundamentais ao capitalismo fundado na propriedade privada,  mercado econômico livre, liberdade, individualismo, ganância e egoísmo extremados são vendidos às populações como desejáveis, os únicos válidos; assim como sua forma de acumulação de riquezas: 1% da população concentrando riquezas, produção, circulação e distribuição de tudo, Estado incluso e 99% reles indivíduos livres, empreendedores sociais, consumidores que devem ser  ensinados, domesticados, adestrados desde o berçário, cultuando e louvado capitalistas e o Estado Mínimo.
O Estado é o inimigo dos indivíduos!  Uma organização social atomística de consumidores, cada um no seu quadrado e cuidando da própria vida, nada de igualitarismo, coletivismos, Estado "paizão" regulando a economia e as relações de trabalho.
Claro que Ludwig Von Mises1 não concorda de jeito nenhum comigo, e ele está certíssimo porque Deus criou apenas CONSUMIDORES. Para ser correta com Von Mises foi Deus que criou a "democracia dos consumidores". (p.238)

"Numa economia de mercado os capitalistas, assim como os empresários e os trabalhadores, servem os consumidores- afirma categórico L.Von Mises- não parece ser necessário acrescentar que os consumidores não são apenas consumidores, e que a totalidade de consumidores é igual à totalidade de trabalhadores, empresários e  capitalistas."  (idem, p.268-270)


2. Burrismo, jumentismo ou asnismo  declarado é a expressão que criei ou apropriei no ciberespaço na tentativa de demonstrar que tanto o momento, reduzido aqui à palavra globalização (revolução cientifica-tecnológica nos meios de transporte e especialmente comunicação, reestruturação de empresas, uso de nano-tecnologias, Inteligência Artificial, robotização, relocalização industrial, ascensão da China, etc) como os fundamentos The Moviment (nacionalismo extremado, militarização do Estado) como a "ESCOLHA" de líderes, agentes de governo, "Mito  governante" desprovidos de inteligência, extremistas, corruptos, de baixa ou nenhuma ILUSTRAÇÃO  são de um cretinismo, idiotismo, burrismo inenarráveis. Mas eu vou tentar narrar porque é a escolha pelo jumentismo que irá reascender e/ou ressuscitar a opção à Esquerda!

3. Ilustrado, ilustração é sinônimo, segundo o pai dos burros, o dicionário Aurélio,  o mesmo que:
 "1. tornar ilustre; 2. esclarecer, elucidar; 3. instruir; 4. adornar com gravuras ou desenhos; 5. célebre, notável; 6. famoso; 7. preclaro; 8. insigne; 9. nobre; 10. distinto; 11. termo de cortesia para exprimir consideração."
Para os "burros declarados" ilustrado e ilustração é dar um brilho, deixar brilhante. EX.: passar cera de lustrar no carro e dar um lustro deixa o carro ilustrado, com muita ilustração.


*Capitalismo ilustrado é uma expressão pomposa dada ao “movimento atual” anarco-libertarianismo sobre o Estado-nação por políticos/estrategistas/marketeiros, economistas, jornalistas, empresários, financistas, especuladores (bilionários com poderes dentro dos governos) como Steve Bannon (fundador evangelizador, porta-voz); Mischael Mondricamen (diretor-executivo, fundador do Partido do Povo na Bélgica); Mateo Salvini (fundador) e irmãos-Itália; Victor Orban (Hungria); Marine Le Pen (França); Nigel Farage e Boris Johnson (Partido Brexit, Inglaterra); Olavo e olavetes (Brasil). https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/capitalismo-esclarecido-e-populismo-de-bolsonaro-aproximarao-o-brasil-dos-eua-diz-steve-bannon.shtml



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Agora podemos prosseguir com o "Capitalismo ilustrado burrismo declarado" voltando à História...

Despotismo esclarecido
2 ou reis absolutistas esclarecidos, iluminados (Iluminismo): refere-se a um período histórico (a partir de meados do século XVIII) onde a forma de governo em alguns países da Europa se caracterizou pela exaltação do soberano e do Estado seguindo  ideais de ordem, progresso, filantropia, reformas  econômicas e sociais; reformas estruturais e modernização/construção de cidades com base na racionalidade, uso da razão, inteligência. Melhoramentos nas vias de transporte/comunicação; drenagem de pântanos, fundação de escolas e universidades promovendo a educação; construção de hospitais; tolerância religiosa (separação entre igreja e Estado); incentivo à produção cultural, reforma do sistema penal com abolição da servidão e tortura; incentivo ao comércio, agricultura, manufatura; racionalização da administração do Estado entre outras. São exemplos de soberanos ilustrados (déspotas esclarecidos)2: Pedro I (1724-1780) e Catarina II (1729-1796) Rússia; Maria Tereza (ministro Kanitz) Áustria; Frederico II 
(1740-1786) Prússia; Dom José I (ministro Marquês de Pombal, 1699-1782), Portugal e ainda soberanos da Suécia, Espanha.
Esclarecido ou Ilustrado para estes governos era cercar-se e dominar conhecimentos e saberes úteis para a tomada de decisão dos soberanos nos campos econômico, político, social e administrativo. O rei é o Estado: indivíduos inteligentes, competentes capazes, letrados e sintonizados com as ideias do Iluminismo, aptos a lidar com o governo e população de forma inteligente e racional.

Pare tudo e volte ao século XXI:

www.google.com.br/images. Bannon e Trump, o asno presidente da AMÉRICA!


2016.
The Moviment lança  Donald Trump, bilionário, especulador financeiro, dotado de pouca inteligência e muita esperteza candidato à presidência dos Estados Unidos. Conhecido pelo ego inflado, grosso, deselegante, racista, misógino, homofóbico, xenófobo (ataques aos imigrantes latinos, destaque para mexicanos) Trump é eleito presidente  da potência capitalista e armamentista number One atacando minorias, usando fake news contra a candidata Hilary Clinton com ajuda suspeita do FBI, CIA e até de Vladmir Putin (Rússia).
Uma façanha conseguida com polpudas doações de liberais e/ou libertarianos radicais para campanha (cito aqui o bilionário Peter Thiel) e um exército grotesco e abjeto de seguidores conservadores e extremistas no ciberespaço. 
Steven Bannon3, fundador do "The Moviment" em Janeiro de 2017, estrategista da campanha Trump, amparado e fundamentado em discursos e estratégias de ataque a grupos específicos açula na campanha eleitoral o  ódio, desconfiança e raiva incitando a população que se rendeu de boa vontade ao "politicamente incorreto" (ataques a negros, mulheres, imigrantes, gays, mexicanos, muçulmanos, etc),  que na verdade é "legalmente" incorreto e contrários às leis vigentes nos estados norte-americanos e aos "Direitos Universais do Homem e Cidadão (mulheres inclusas)".
Incompetente, desnutrido intelectualmente, representante do que há de mais abjeto e ignóbil na contemporaneidade,  Donald Trump é o líder, o mito escolhido pelos liberais conservadores extremistas ligados ao partido republicano ou direita republicana dos USA. The Moviment, neste momento, afirma para o mundo a era do Capitalismo Ilustrado, uma forma totalmente adversa, paradoxalmente contrária ao Absolutismo Ilustrado dos monarcas esclarecidos de meados século XVIII, baseado na Razão, conhecimento, inteligência, competência.

***
MAS...
Por que denominar "The moviment" de Capitalismo Ilustrado se inteligência, racionalidade, competência,  conhecimentos gerais (balança de poder século XXI, geopolítico, geoeconômico e geoestratégico mundial em particular) NÃO FAZEM PARTE da escolha dos líderes mundiais neste momento capital ao capitalismo mundial? 
Vamos  tentar entender o que é e o que passa pela cabeça dos fundadores "The Moviment", os fundamentos científicos-filosóficos que embasam a ascensão neoliberal a partir dos anos Setenta, seculo XX (neoliberalismo e Estado-Mínimo), a radicalização do movimento rumo a quase supressão do Estado (miniarchia plutocrática militarizada) e o grupo a quem eles representam.
Para tal empreitada é conditio sine qua non, isto é, condição necessária nos educarmos na "escola sem partido", uma invenção dos "radicais pelo capitalismo4, mercado livre, propriedade privada, individualismo", enfim, conhecer a "escola austríaca liberal de economia".
Segundo o "filósofo da liberdade",  o ativista Leonard Read, criador da FEE - Fundação de Educação Econômica, 1946: "Não basta refutar os falsos princípios da regulação, estatismo, intervencionismo, é preciso inculcar [nas massas] os verdadeiros." (idem, p.2975-2976) Tradução livre
A verdade é que a escola sem partido tem partido: defende o mercado livre, a propriedade privada, a não-intervenção/regulação da economia pelo Estado, o individualismo, egoísmo, ganância e Blá. Por Blá  entenda-se: são contrários as ideias socialistas favoráveis a  intervenção do Estado regulando a economia e o mundo do trabalho e que defendem  princípios de igualdade, fraternidade, solidariedade, coletivismo, social democracia, comunismo, qualquer tipo de esquerdismo
Apenas como ferramenta didática: grosso modo, Esquerda (tem como sinônimo comunismo, comunista desde a revolução SOCIALISTA russa de 1917 até hoje) é  defender  os menos favorecidos na partilha de riquezas usando a intervenção do Estado; Direita é defender  os interesses dos mais favorecidos usando a intervenção do Estado, conclui-se então (de forma restringida) que a diferença Direita/Esquerda está no uso do Estado para poucos ou para todos ou maior número possível dos cidadãos. Segundo Robert Reich, ex-secretário do trabalho do governo Bill Clinton, hoje nos Estados Unidos a disputa entre republicanos democratas e republicanos conservadores versa sobre o "capitalismo possível para sociedade EUA": Capitalismo para poucos ou Capitalismo para todos!5

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A ideia de educar a população a favor dos ricos e poderosos (defender propriedade privada, mercado livre, individualismo, etc) tem suas raízes no aprofundamento da disparidade/desigualdade econômico-social entre as classes de consumidores, usando termos caros ao ilustre Ludwig Mises: concentração de riquezas  nos consumidores capitalistas e/ou empresários (donos do capital e/ou meios de produção) e consumidores trabalhadores (donos apenas da sua prole ou filhos, os proletários que  vendem sua mão-de-obra em troca de salários) e no surgimento das ideias coletivistas dos socialistas utópicos6

"No século XIX, diferentes pensadores tentaram refletir sobre os problemas causados pelas sociedades capitalistas em desenvolvimento. Ainda fortemente calcados nas ideias do pensamento iluminista, esses pensadores continuaram a buscar no racionalismo a saída para as contradições geradas no interior do pensamento capitalista. No entanto, esses não faziam uma crítica radical ao capitalismo, pois ainda defendiam a manutenção de suas práticas mais elementares. Chamados de socialistas utópicos, esses pensadores deram os primeiros passos no desenvolvimento das teorias socialistas. Os seus principais representantes são Robert Owen, Saint-Simon e Charles Fourier."

O século XIX é marcado pelos movimentos sociais e políticos, pelo ativismo e pela fundamentação cientifica-filosófica  do anarquismo
7, socialismo científico8, social democracia9.

"O socialismo científico, também conhecido por socialismo marxista ou simplesmente marxismo é o nome usado por Friedrich Engels para descrever a teoria sócio-político-econômica elaborada por Karl Marx (1818-1883) no século XIX. Em meio aos movimentos de esquerda da nascente ideologia socialista, a corrente utópica e a marxista disputavam a preferência dos militantes à época. Para muitos leigos, Marx e Engels deram origem ao movimento socialista, o que é incorreto. Os primeiros a elaborarem tal forma de organização coletiva foram o Conde de Saint-Simon (1760 - 1825), Charles Fourier (1772 - 1837), Louis Blanc (1811 - 1882) e Robert Owen (1771 - 1858) cujas ideias mais tarde foram batizadas de socialismo utópico, pois seus teóricos se preocupavam em descrever os princípios de uma sociedade ideal sem indicar os meios para alcançá-la. Em oposição aos utópicos, o socialismo científico procura, de um modo racional e metódico analisar as condições de instalação de uma sociedade sem classes. A origem desta teoria é traçada a partir da publicação, no ano de 1848, do livro "Manifesto Comunista". Marx e Engels enaltecem os utópicos pelo seu pioneirismo, mas defendem uma ação mais prática e direta contra o capitalismo através da organização da revolucionária classe proletária."

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www.google.com.br/images. Mao Tse Tung radical pelo comunismo no aperto de mão histórico com o radical pelo capitalismo Richard Nixon em 1972. A China começa a se transformar na fábrica mundial comunismo capitalista ou capitalismo comunista, um sistema híbrido que mantém a dominação sobre as massas com o terrorismo ideológico cruel e assassino.


Radicais pelo capitalismo, radicais pela anarquia, radicais pela social-democracia, radicais  pelo socialismo e radicais pelo comunismo em comum: todos não vêem com bons olhos o "Estado". Os anarquistas querem a destruição total do Estado; os socialistas/comunistas pregam o fim do Estado e a ditadura do proletariado;  os capitalistas liberais conservadores ou neoliberais querem um Estado Mínimo; os ultra-liberais e/ou anarco-libertarianos tentam impor na atualidade a miniarchia plutocrática militarizada ,isto é, um governo de milionários/bilionários e um estado militarizado para garantir a miniarchia e impor a "filosofia da liberdade" suprimindo, neutralizando e perseguindo nas escolas (principalmente escolas e universidades públicas) todos e tudo ligados ao socialismo/comunismo/social democracia resumido erroneamente na palavra Esquerda e/ou comunismo. 
A ação do Estado, na visão miniarchia plutocrática militarizada deve ser restrita  a proteção dos consumidores donos do capital/ consumidores empresários donos de propriedades privadas contra os consumidores não-proprietários aplicando-lhes a violência se necessário e retirando-lhes a liberdade [que é o fundamento basilar da filosofia capitalista da liberdade] se estes consumidores interferirem na liberdade dos proprietários de propriedade privada e no livre mercado econômico.

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O ESTADO É O PROBLEMA... 2ª parte

O Estado é inimigo do indivíduo, inimigo do livre mercado, inimigo da propriedade privada e inimigo da liberdade. Inculcar estes valores nas cabeças de todos, principalmente estudantes, é o papel da Educação que formará  e preparará indivíduos para  viver na sociedade de homens livres sem amparo/ajuda do "papai Estado". Esta é a Ilustração que será imposta (a partir do pós-Segunda Guerra)  a todos os consumidores, principalmente aos consumidores não-proprietários, os trabalhadores, hoje atendendo pelos nomes: colaborador e empreendedor social na linguagem culta e na coloquial do dia-a-dia são os laranjas ou Uberizados (trabalhadores travestidos de pessoas jurídicas ou empresa), autônomos de segunda geração, precariado, escravos e "análogos a escravos".
A educação dos indivíduos nas teorias e práticas liberais, neoliberais, libertarianas se torna a arma capitalista do pós-Segunda Grande Guerra (1939-1945). Todas as ações geoestratégicas, geopolíticas, geoeconômicas dos radicais pelo capitalismo, em plena Gold Age (era de ouro para os norte-americanos)10, passam a focar no marketing propagandístico e psicologização das ideias e valores destes radicais através de fundações, institutos, agremiações, associações, clubes, jornais, revistas e partido liberal. Qualquer semelhança com as estratégias nazistas, fascistas e stalinista não é mera coincidência.

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O ESTADO É O INIMIGO? DESDE QUANDO? COMO? POR QUÊ?

Usando o conhecimento de Hannah Arendt11 o fim da era imperialista e a vitória dos regimes totalitários aumentaram o poder do Estado sobre a economia, política, sociedade, enfim, sobre tudo com a super burocratização e militarização dos Estados: Hitler-nazismo (Alemanha), fascismo (Mussolini-Itália, Franco-Espanha, Salazar-Portugal),  socialismo - Lênin e Stalinismo - Stálin (URSS), comunismo (China e países asiáticos, países do leste europeu), autoritarismo militar anti-comunista na América Latina (ditaduras militares sanguinárias).
Para os radicais pelo capitalismo é com o fim da "Era de ouro do "Laissez-faire" (1850- 1929)12 e aumento do poder regulador, intervencionista e planificador da economia de  livre mercado e nas relações do  mundo do trabalho que declaradamente o Estado se tornou o inimigo dos consumidores capitalistas e/ou empresários donos do capital e meios de produção e amigo/paizão dos consumidores trabalhadores, um bando de parasitas sociais.

ERA DE OURO DO "LAISSEZ-FAIRE" OU LIVRE MERCADO
www.google.com.br/images.  O conhecimento da HISTÓRIA (e geografia) é vital para as ações humanas de acordo com Maquiavel. COMBATE O BURRISMO.

De acordo com o livro Radicals for capitalism de Brian Doherty é um período que compreende o intervalo entre a Guerra Civil americana até 1929, ano do Crash ou quebra da Bolsa de New York. 
Interessante saber no mesmo livro que na era de ouro do "Laissez-faire o Estado tem presença efetiva na economia com "subsídios sem precedentes em volume e escopo"(DOHERTY, P.). Muitas benesses e favores para os consumidores capitalistas donos do capital e/ou empresários o que desmente o mito libertariano  de que os capitalistas privados operavam o mercado econômico em livre competição, sem interferência do "papai estado" e principalmente sem os seus polpudos subsídios.
A verdade é que  o Estado se torna o problema, o inimigo, a partir da década de Trinta, século XX quando F. D. Roosevelt lança o "New deal"13, um novo acordo com a implementação de uma série de programas  envolvendo recuperação e regulação da economia e mercado de trabalho, reforma do Estado, investimento em infra-estrutura para diminuir o desemprego e socorro aos mais prejudicados: consumidores capitalistas empresários e consumidores trabalhadores, pondo fim ao liberalismo econômico e adotando a racionalidade  e preceitos econômicos de Keynes.14
www.google.com.br/images. 

O que resta aos radicais pelo capitalismo, defensores do laissez-faire e da filosofia da liberdade: livre mercado, propriedade privada, egoísmo, indivíduos livres para dispor do seu dinheiro como, quando e onde quiser (mesmo que em especulações financeiras que quebram a economia dos países)?
Restam-lhes os consumidores: jornalistas, escritores, novelistas economistas, políticos, capitalistas pequenos, médios grandes e mega empresários de mesmo culto radical fundamentado pelos economistas/pensadores da "escola austríaca de economia". L. Mises e principalmente Hayek irão criar a liga da liberdade contra socialistas, comunistas, intervencionistas e usando a propaganda e a EDUCAÇÃO  das massas para viver e praticar a filosofia da liberdade na sociedade dos homens livres e do Estado mínimo ou nano (miniarchia).

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A LIGA DA “LIBERDADE”

Do trabalho de formigas evangelizadoras como Rothbart e “gangue Leonard Read” juntam-se seguidores ativistas de todas as espécies principalmente dentro das universidades e mídia. Panfletagem, produção literária, propaganda em grandes jornais, passeatas, discursos, carregar bandeiras.
As teorias de L. Mises exercem grande influência na Educação nos Estados Unidos (Escola de Chicago) e dali para o mundo. Teoria e movimento: educar empresários e as massas no ideário libertariano são imprescindíveis, daí o uso intensivo da propaganda. Qualquer semelhança com o modelo nazista, stalinista, fascista, enfim, de governos totalitaristas não é mera coincidência, é o que preconiza o grande evangelizador radical Murray Rothbart: a opção radical “fundamentalista” não se importa em usar os inimigos em proveito próprio e usar as mesmas ferramentas dos nazistas, socialistas, comunistas, fascistas como instrumentos do capital porque são boas armas para qualquer sistema.
Contradição? Paradoxo?
Não. Para o anarco-libertariano Murray Rothbard que não aceita o título nem é o Senhor conservador15 (forma como ficou conhecido nos anos Sessenta Barry Goldwater) a política atua numa esfera totalmente descolada da Ética, Moral, bons costumes, tradição, família etc.; uma herança de Nicolau Maquiavel. Para ele e seguidores vale tudo: hostilizar, quebrar, mentir, usar a baixeza e sujeira na política para atingir o fim: livre mercado, propriedade privada, liberdade individual, egoísmo, lucro, dominar o Estado em proveito do capital.
Esta primeira fase pós-Segunda Guerra Mundial é conhecida, segundo Brian Dhoherty como “anarquia individual”, “radicalismo individual”. Movimentos, instituições, fundações, escritores, novelistas, jornalistas, etc.

www.google.com.br/images. Não sabe inglês? Vá para o Google tradução.

Os meios justificam o fim, diz Mises em “A Ação Humana. E o fim, não de Mises, mas de Rothbart é a destruição, a supressão do Estado, principalmente do Estado de Bem-estar Social apropriando-se do Estado para fins únicos das ideias libertarianas e uso dos capitalistas. E destruir o Estado mesmo onde as experiências deram certo (Estado de bem-estar social de países da Europa, prega F. Hyek). Desde o início tanto a teoria como a prática correm pari passu e concatenadas: criação da FEE- Fundação Educação Econômica (1946); Sociedade Monte Pelèrin (1947-Suiça), PL- Partido Libertariano e, financiamento e atuação de políticos/empresários dentro do sistema político e administração governamental; criação do Fundo da Liberdade, Cato Institute dos irmãos Koch, Atlas Network (uma rede de 400  “consultorias” ou Think tanks pelo mundo, Brasil incluso).
Embora F. Hayek negue que criou um guia de ação, “O caminho da Servidão”, obra mais divulgada, é como O Príncipe de Maquiavel um guia prático com “um programa detalhado para uma futura ordem social desejável. (...)devemos ter coragem de começar de novo mesmo que isso signifique, como dizem os franceses “Reculer pour mieux sauter”. (HAYECK, p. 3544-3557)
Recuar para melhor avançar sobre o intervencionismo do Estado, ideias de planificação, dirigismo central, coletivismo, socialismo, comunismo e neutralizá-las, diminuí-las, destruí-las no imaginário geral e substituí-las pelas “verdades radicais do capitalismo”. Tem início o programa de “destruição da verdade” e “uso do ódio como estratégia política”16 que atinge seu clímax nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016 potencializadas pela internet e redes sociais onde verdadeiros ciber-exércitos com ajuda da CIA, FBA e até de Vladimir Putin atacam o “discurso político correto” invertendo a relação VIRTUDE/VÍCIO. A moda virou ser politicamente incorreto, trazer para a luz do dia ou para a escuridão da web o pior de cada um: racismos, homofobia, xenofobia, misoginia, etc., cultuando a violência, ataques físicos, extermínios, espalhamento de mentiras, fofocas, ataques à mídia desqualificando o jornalismo sério, imparcial e plantando fakenews e discursos virulentos.17
Tudo isto só foi e é possível por toda esta jornada do pós Segunda Grande Guerra e potencializada pela “chamada “3ª revolução tecnológica fruto de todos os investimentos em ciência e tecnologias frutos do “esforço das guerras”. Um revolucionamento sem precedentes no transporte e especialmente na comunicação que alterou definitivamente as noções de tempo/espaço, resumida didaticamente como Globalização.
A vitória do neoliberalismo a partir do final dos anos Setenta do século XX sofreu algumas ameaças o que levará à radicalização representada pelo The Moviment atual, mas isto é assunto para outro momento. O que importa é saber que o radicalismo dos defensores da “liberdade” levou ao poder Trump (2016) na maior potência capitalista do mundo, os Estados Unidos; interrompeu a democracia no Brasil com um impeachment fraudulento contra a presidenta reeleita (2015-2018), Dilma Rousseff; tentou aniquilar o partido dos trabalhadores prendendo politicamente LULA, que retornaria a presidência (2019-2022); promoveu mais farra e concentração de riquezas com Michel Temer (político/empresário corrupto que está solto porque não há cela à sua envergadura na lista de locupletadores); fraudou as eleições de 2018 com uma esfakeada no candidato b17 e ajuda do juiz criminoso, corrupto sérgio moro dono da polícia federal, das investigações, prisões e locupletação e blindagem de corruptos via operação Lava jato (março de 2014 aos dias atuais), deltan dallagnol, procurador do Ministério Público federal e uma rede de juízes e policiais corruptos que almejam controlar o poder político no país, fazendo escutas de pares para chantageá-los até no Supremo Tribunal Federal, Supremo Tribunal de Justiça e Procuradoria Geral. O que veio à tona com o Intercept Brasil - Vaza jato. O mais grave, elegeu um asno asqueroso como presidente envolvido com família aos milicianos e militarizou o governo. No Brasil golpes e militares e ditaduras fazem parte da nossa História, mas o burrismo mais gritante vem mesmo do Reino Unido com o Brexit, eleição de Boris Johnson, [jornalista, asno, rico, mas asno como o asno bilionário presidente da América], primeiro-ministro da Inglaterra em 2019.
E a ganância e exercício de dominação aspira desmontar a União Européia nas próximas eleições.





Fonte:
1. MISES, Ludwig. Intervencionismo, uma análise econômica. Escrito em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial. Mises nasceu em 1881 e morreu em 1973; A Ação Humana. E.book.

2. Sobre Déspotas Esclarecidos assista o documentário "Construindo um império: Rússia". 
https://youtu.be/Ibsfav4lIhk

3. Steve Bannon foi um dos articuladores das estratégias de marketing e propaganda que levaram Donald Trump à presidência dos EUA. Em Janeiro de 2017 fundou, juntamente com políticos  e/ou empresários bilionários extrema direita européia o grupo "The Moviment e é o principal porta-voz do capitalismo ilustrado que obteve sucesso nas eleições dos EUA (2016), Brasil (2018), Inglaterra (2019).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Bannon

4. DOHERTY, Brian. Radicals for Capitalism: uma história do movimento libertariano norte-americano moderno e suas raízes históricas.

5. REICH, Robert. Saving Capitalism: for few or for all.
Documentário Netflix.


7. Sobre anarquismo e suas correntes filosóficas ver: 
https://www.infoescola.com/sociologia/anarquismo/ "Apesar de ser uma importante filosofia política de crítica ao autoritarismo, o anarquismo não se constituiu como uma doutrina única, sendo mais correto falar em várias correntes, que divergem entre si principalmente no que diz respeito aos meios para alcançar a sociedade sem Estado. Por exemplo, Pierre Joseph Proudhon e Max Stirner acreditavam que o anarquismo deveria ser alcançado através da mudança pacífica das instituições coercivas, enquanto Mikhail Bakunin defendia uma revolução violenta para destruir a máquina estatal. Outros teóricos anarquistas importantes são: William Godwin, Henry David Thoureau, Leon Tolstoi, Piotr Kropotkin, Errico Malatesta, Emma Goldman e Buenaventura Durruti.

8. Sobre socialismo científico ver: 
https://www.infoescola.com/politica/socialismo-cientifico/

9. Sobre social democracia. PESQUISE GOOGLE.

10. CHOMSKI, Noan. Réquiem para o Sonho Americano.
Documentário; MOORE, Michael. Where to invade next; Trump an America dream. Documentários Netflix.


11. ARENDT, Hanna. Origens do totalitarismo: Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. Companhia de bolso. E-book
12.  Sobre a Era de Ouro assista “Os grandes Homens que construíram a América”. Documentário History channel


14. Sobre Keynes e Keynesianismo? Pesquise Google, Youtube e similares.

15. GOLDWATER, Barry. Conscience of a conservative. EUA: Victor Publishing Co. 1960. E-book

16. GALLEGO, Esther Solano Org. O ódio como política. A reinvenção das direitas no Brasil. Editora Boitempo. 2018. E-book

17. SHAPIRO, Ben. How to debate leftists and destroy them. 11 Rules for Winning the Argument. e-book; Get me Roger Stone, documentary Netflix.