TRUMPISMO: TRUMP? Parte 7
O "contrato social" onde a sociedade entrega suas forças políticas à figura do Estado para administrar em nome de todos, isto é, democraticamente, foi rasgado, quebrado, cagado e mostrou: mais que conflito e contradição o neoliberalismo expõe o que todos estão carecas de saber: existe uma guerra de classes, a classe dos ricos versus a classe dos que vivem do trabalho, ou seja, os 99% da população. E os 1% estão ganhando!1
Marina da Silva
Se você conhece a história da família Trump, como se formou a fortuna do Trump pai, Fred Trump, sabe que essa se deu com alianças e compadrios com a máfia entranhada tanto na construção civil como na política, judiciário e administração pública. É o que no Brasil chamamos de "jeitinho" ou "uma mão lava a outra", "toma-lá, dá cá", enfim, corrupção e corruptos empoleirados em todas as instâncias do poder. Alguns chamam isso de capitalismo de compadrio. Donald Trump sempre foi um mentecapto e fanfarrão e exatamente por estas qualidades e outras caiu como uma luva na máquina midiática das celebridades (a partir dos anos 1980, era dos paparazzi e tabloides ou da imprensa marrom, um jornalismo rasteiro e chulé alimentado por mentiras, fofocas, sensacionalismo barato) e fez uso dela para manter longe a "verdade": Trump é o pesadelo americano, Midas de mão podre, empreendedor/empresário fracassado, celebridade bilionária fake e endividada2 que teve/tem seu ego alimentado por outro grande mentecapto, Roger Stone3; este sim, teve seu sonho e pretensão de ser um dia presidente da América jogado no limbo quando usou estratégias políticas corruptas que levaram à renúncia de Richard Nixon [1913-1994], 37º presidente dos Estados Unidos (1969-1974) no escândalo Watergate.4
1. Os anos Oitenta pertencem a Ronald Reagan, radialista esportivo, ator, virou político, foi governador da Califórnia (1967-1974), 40º presidente por dois mandatos (1981-1989) recebeu a missão de impor o "estado neoliberal" e as práticas neoliberais aos EUA, as mais importantes: redução drásticas dos gastos sociais ou desvio do fundo público para os mais ricos; redução dos impostos (renda e lucros empresariais) dos mais ricos; desregulamentação do mercado financeiro; guerra contra as drogas, escândalo Irã-Contra5;
2. George Bush-pai, político, diplomata, empresário, foi vice de Reagan e 41º presidente (1989-1993) deu sequência à corrosão política do "Welfare state estadunidense"; fez a "guerra do Golfo pérsico 1990-1991"6;
3. Bill Clinton, advogado, foi governador do Arkansas por dois mandatos, 42º presidente por dois mandatos (1993-2001) responsável pela "indústria de presídios" com a captura de mão-de-obra no "grande encarceramento, especialmente de negros e latinos"7, sustentou mais desregulamentação financeira para jogatinas em Wall Street, o que levará ao aumento das especulações e apostas financeiras, o mesmo que roubo do dinheiro dos clientes;
4. George W. Bush-filho, empresário/político, governador do Texas (1995-2000) 43º presidente por dois mandatos (2001-2008); fez outra guerra ao golfo pérsico contra Iraque (transmissão televisiva); ataque terrorista de 11 de setembro 2001; crise financeira mundial ou crise Subprime que massacrou a economia em várias nações no primeiro mundo e resto do mundo8; socorro aos bancos, seguradoras causadores da crise, um verdadeiro assalto ao povo estadunidense que perdeu renda, economias e investimentos em imóveis sobrevalorizados e que passaram a valer nada em 2008.idem
5. Barack Obama: advogado, político carismático, 44º presidente dos Estados Unidos por dois mandatos (2009-2017), o primeiro presidente negro, um preto na Casa Branca. Obama é o cara! Conseguiu o que nenhum outro presidente da potência Number One, dona do planeta, conseguiu: envolver o mundo com seu charme e carisma. Obama é a personificação da "política Big Stick": fale manso e senta a puia, o sarrafo, o taco de golfo, drones, bombas! Alá meu bom Alá! Obama é o "herdeiro político" do massacre, ops, da crise de 2008 que ferrou literalmente o povo estadunidense e várias nações no mundo, menos o Brasil. Aqui a super crise Subprime foi, nas palavras do presidente Lula, "uma marolinha"! Obama é o "suspeito", ops, candidato improvável sem a grande crise de 2008. É a última esperança, os derradeiros suspiros e vestígios de fé e confiança na política e políticos "tradicionais": YES WE CAN! Obama é o presidente que virou celebridade nas redes sociais e usou, além das doações de grandes corporações, este fenomenal recurso de "teia/rede para capturar eleitores e ganhar as duas eleições disputadas.9
***
Antes de chegar em Donald Trump, é necessário fazer uma paradinha na História de um século "curto", século XX... E vamos focar aqui apenas no desenvolvimento econômico social da classe branca, o que Hollywood vendeu ao mundo: Empire State, castelos, mansões, casas de campo a beira de lagos, férias em Aspem ou nos Alpes europeus, aviões, jatos, big escritórios, casas imensas, mega apartamentos, maiores edifícios do mundo, gente rica, gente milionária, gente bilionária, carros, jardins perfeitos, famílias perfeitas, empregos, universidades de ponta, ciência e tecnologia, foguetes, ônibus espacial, eletrodomésticos de ponta, filmes e séries de TV, viagens, shoppings, consumismo, parques, Disney...landia, guerra fria, bomba atômica, medo de terroristas, russos comunistas, etc.; cigarros, música e Coca-Cola, enfim, o American dream. Quem quer ser milionário? Venha para América e realize o sonho de ficar rico, vitorioso! Sim, os Estados Unidos propiciou esta possibilidade de sociedade, os saudosos anos pós-Segunda Guerra Mundial. Ciência, tecnologia de ponta, inovação, superioridade do povo, criatividade, risco, aventura, aposta, prosperidade! Um mundo de empresários e consumidores e mesa farta! A partir dos anos Setenta...A História é outra: desemprego estrutural, precarização do mundo do trabalho, rebaixamento da renda da classe média, endividamento das famílias, endividamentos dos estudantes, aumento do consumo de drogas, aumento da violência, exacerbação do racismo, xenofobia, misoginia, GLBTQIAfobia, etc, etc. O país se desindustrializa.10
"A transformação da estrutura do mercado de trabalho teve como paralelo mudança de igual importância na organização industrial.(...) a subcontratação organizada abre oportunidades para a formação de pequenos negócios e, em alguns casos, permite que sistemas mais antigos de trabalho doméstico, artesanal, familiar (patriarcal e paternalistas (...) revivam e floresçam, mas agora como peças centrais , e não apêndices do sistema produtivo. O rápido crescimento de economias "negras", "informais" ou subterrâneas também tem sido documentado em todo o mundo capitalista avançado, levando alguns a detectar uma crescente convergência entre sistemas de trabalho "terceiromundistas e capitalistas avançados" (HARVEY, 1998:p.145)
INOVAÇÕES FINANCEIRAS E O SURGIMENTO DO MERCADO DE DERIVATIVOS NOS EUA
1973-2009
1970. Início dos certificados de valores mobiliários baseados em hipotecas.
1972. Abertura da Agência de Mercado de Moedas e Futuros de Chicago.
1973. Agências de Opções de Câmbio de Chicago; início do comércio sobre capitais futuros.
1975. Comercio em papéis do Tesouro dos EUA e ações de futuros baseadas em hipotecas.
1977. Comércio em ações de futuros do Tesouro.
1979. Comércio sem regulamentação e sem prestação de contas legais, especialmente futuros de moedas, torna-se prática comum. Surge o "sistema bancário às escuras".
1980. Novos mecanismos para investimentos em derivativos vinculados a moedas estrangeiras, currency swap.
1981. Criação do seguro sobre portfólios; mecanismos para investimentos em derivativos vinculados a taxas de juros estrangeiras, interest rate swap; mercados de futuro em eurodólares, certificados de depósito e instrumentos do Tesouro.
1983. Mercado de opções em moedas, valores de ações e instrumentos do Tesouro; criação das obrigações de pagamento tendo propriedades como garantia.
1985. Aprofundamento e ampliação dos mercados de opções e futuros; início do comércio virtual e criação de modelos de mercados: criam-se estratégias de arbitragem estatística para derivativos.
1986. Unificação dos mercados de ações, opções e comércio de moedas globais, o Big Bang.
1987-1988. Criação das Obrigações de Dívida Colateralizadas (CDO's), assim como da Obrigações de Ação Colateralizadas (CBO's)e Obrigações de Hipotecas Colateralizadas (CMO's).
1989.Novos mecanismos para investimentos em futuro de taxas de juros.
1990. Criação de mecanismos para investimentos em insolvência no crédito e índices de ações.
1991. Aprovação de veículos de investimentos "fora da contabilidade", também conhecidos como entidades de interesse especial ou veículos de investimentos especial.
1992-2009. Rápida evolução do volume do comércio por todos esses instrumentos. O volume desse comércio, insignificante em 1990, chegou a mais de 600 trilhões de dólares por ano em 2008. Fonte: HARVEY, D.
Começa, na década de Oitenta, a era da indústria financeira (queda drástica de capital investido nas indústrias e aumento do capital na especulação financeira nas bolsas de valores) levando à super concentração de riquezas, crises financeiras e rebaixamento da renda e mais precarização do mundo do trabalho. Um capitalismo...para poucos, diz Robert Reich, ex-secretário de Bill Clinton.11 O sonho acabou!
***
"Eu não previ o poder, mas devia tê-lo feito, o poder da reação aos efeitos civilizadores dos anos Sessenta. Eu não antecipei o poder da reação a isso. A reação contrária.(...) uma enorme, concentrada e coordenada ofensiva empresarial que começou nos anos Setenta para tentar reduzir os esforços de igualdade."12
Nos anos Setenta e Oitenta, século XX, a "acumulação flexível" vem no mesmo processo e movimento das revoluções tecno/científicas dos meios de produção de mercadorias, dos meios de comunicação e transporte, etc e instauração do estado neoliberal autoritário e desregulação do mercado financeiro e do trabalhoidem, um processo complexo, ainda em movimento reduzido a duas palavras: globalização e neoliberalismo (livre comércio, desregulação financeira, privatizações, flexibilização e/ou extinção de direitos trabalhistas, direitos sociais, enfraquecimento do sindicalismo, precarização das condições de trabalho e salário). Em meio a tantas mudanças no processo produtivo, que tipo de sociabilidade humana é possível se construir? Para a produção "flexível" exige-se indivíduos flexíveis, isto é, com alto grau de adaptabilidade, sem apego ao tempo/espaço e aberto às mudanças constantes, às apostas, aos ricos, ao empreendedorismo. Viver no limite é arriscar constantemente, ser aberto às inovações e desafios tanto para o capital como para o trabalho. Conviver com a inconstância e instabilidade e arcar com os resultado, principalmente com o fracasso e perdas impostas pela acumulação flexível como culpa única e exclusiva do trabalhador.
PRINCIPAIS
CRISES E AJUDAS ESTATAIS A EMPRESAS,
1973-2009
1973-1975. Colapso dos mercados imobiliários nos EUA e
na Inglaterra; crises fiscais dos governos federal, estadual e local nos EUA (a
cidade de Nova York à beira da falência), aumento do preço do petróleo; e
recessão.
1979-1982. Alta da inflação
e o choque de Volcker na taxa de juros levam à Recessão Reagan, com um índice
de desemprego acima de 10% nos EUA e consequências em outros países.
1982-1990. Crise da dívida
dos países em desenvolvimento (México, Brasil, Chile, Argentina, Polônia,
etc.), causada pelo choque Volcker na elevação da taxa de juros. Banqueiros de
investimentos nos EUA SÃO SOCORRIDOS POR
AJUDAS A PAÍSES EM DÍVIDA ORGANIZADAS PELO Tesouro estadunidense e um FMI
revitalizado (livre dos keynesianos e armado com programas de “ajuste
estrutural”).
1984. O banco Continental
Illinois é socorrido pelo FED, pelo Tesouro e pela agência de controle de
investimentos bancários dos EUA.
1984-1992. Falências de
instituições de poupança e empréstimos estadunidenses que investiam no mercado
imobiliário. Fechamento e socorro do governo a 3.260 instituições financeiras.
Recessão no mercado de propriedades na Inglaterra após 1987.
1994-1995. Socorro ao peso
mexicano para proteger os investidores estadunidenses com participações na
dívida de alto risco do México. Perdas maciças em derivativos que culminaram na
falência do condado de Orange e perdas severas em outros governos municipais
com investimentos de alto rico semelhantes.
1997-1998. Crise da moeda na Ásia (em parte causada pelo mercado imobiliário). A falta de liquidez leva a falências em massa e aumento do desemprego, criando oportunidades para instituições predatórias fazerem lucros rápidos após intervenções punitivas do FMI (Coréia do sul, Tailândia etc.)
1998. Socorro financeiro
do Fed ao Long Term Capital Management, nos EUA.
1998-2001. Crise da fuga
de capital na Rússia (que vai à falência em 1998), Brasil (1999), culminando na
crise da dívida argentina (2000-2002), a desvalorização do peso, seguida de
desemprego em massa e revoltas sociais.
20001-2002. Colapsos da
bolha ponto.com e dos mercados financeiros; falência da Enrom e da Word.com. O Fed
corta a taxa de juros para equilibrar o mercado de valores e futuros (a bolha
do mercado imobiliário começa).
2007-2010. Crises ligadas
ao mercado imobiliário dos EUA, Inglaterra, Irlanda e Espanha, seguidas por
fusões forçadas, falências e nacionalizações de Instituições financeiras. Socorro
estatais em todo mundo à instituições que investiram em derivativos, fundos de
cobertura, etc, seguidos de recessão, desemprego e colapsos no comercio
internacional, além de variados pacotes de estímulos no estilo keynesiano e
injeções de liquidez pelos bancos centrais. Fonte: HARVEY, D.
A América foi massacrada, leia-se, povo americano e um abismo imenso entre pobres 99% e ricos/bilionários 1% sob os auspícios do ESTADO abriu feridas, ódio, raiva, rancor e desconfiança no sistema político democrático representativo dos Estados Unidos. Esta mudança no perfil da produção e acumulação capitalista, fruto das inovações tecno-científicas do chamado esforço da Segunda Guerra Mundial, da revolução da informática (meios de comunicação, transporte), mecanização com base na microeletrônica; robotização, engenharia genética, computadores domésticos, internet divide o mundo entre vitoriosos e perdedores. Uma nova era ainda em curso, é denominada pela acumulação flexível por David Harvey + capitalismo de vigilância por vários outros pensadores. Os mitos dos "pais fundadores" propalado pelos Radicais pelo capitalismo": livre mercado, individualismo (ganância, egoísmo), liberdade, estado mínimo e blá caem por terra. O século XXI, que seria a culminância do neoliberalismo, o século de Mises, Hayek, Friedman desmoronou como farsa na crise Subprime 2008 e com a internet e a hiper conectividade a partir da "teia" ou World Wide Web14 e do surgimento das redes sociais (Yahoo (1994); Google (1998); Orkut (2004, muitos usuários no Brasil); Facebook (2004, em 2012 ultrapassa 1 bilhão de usuários); Reddit (2005); Twitter (2006); What'sApp (2009); Instagram (2010); Snaptchat (2011); Telegram (2013); Tik Tok (2016, China), citando principais empresas.
As mudanças contínuas, principal característica do capitalismo flexível cria a impossibilidade de forjar a cooperação, laços fortes e profundos no mundo do trabalho, pois, este mesmo caráter "flexível" corrompido e corrosivo transborda para a sociedade. O embrutecimento e embotamento do espírito em atividades cada vez mais simplórias, repetitivas e de baixo conteúdo subjetivo (não exige formação ou qualificação especial) contaminam a vida particular, as relações humanas. A cultura do risco despreza o conhecimento, nega o saber, a ciência, a rotina, a rigidez (tempo/espaço na construção da história de cada um e da sociedade) e entraves ao capital. A cultura do risco acirra a competição, eleva a ansiedade e divide o mundo em vencedores e fracassados. Donald Trump é a grande aposta tanto da nova classe que se enriqueceu no Cassino Wall Street como dos donos e controladores das gigantescas corporações das indústrias hightech de informação e manipulação de dados privados para todos os tipos de negociatas e corrupção financeira e o mais impensável: manipulação do jogo político, balança mundial do poder e geopolítica mundial que ocorreu sob as barbas de tio SAM no seu próprio território por um grupo de bilionários fundadores do "The Moviment", cujo principal fundador, porta-bandeira e porta-voz é Steve Bannon, ligado a Cambridge Analytica17, um braço empresarial que se destacou do grupo SCL e que entre outras cagadas fenomenais, manipulou o Brexit (2018), as eleições nos EUA (2016) e no Brasil (2018).
Fonte
1. SILVA, Marina da. https://marinasdasilva.blogspot.com/2021/10/brazil-trumpism-part-6.html
2. Sobre o tema ver: TRUMP, AN AMERICAN DREAM https://www.netflix.com/watch/80206600?trackId=13752289 documentário;
3. GET ME ROGER STONE https://www.netflix.com/watch/80114666?trackId=13752289&tctx=0%2C2%2C84b2363dad12eddf179d872747a92ed5a8c7817c%3A07e926b39a177123f9f469fc28678a1e9c952ede%2C84b2363dad12eddf179d872747a92ed5a8c7817c%3A07e926b39a177123f9f469fc28678a1e9c952ede%2Cunknown%2C%2C%2CtitlesResults. documentário
4. Sobre o tema ver: A HISTÓRIA DE WATERGATE https://www.washingtonpost.com/wp-srv/politics/special/watergate/timeline.html
5. Sobre o caso IRÃ-CONTRA ver: https://periodicos.ufes.br/dimensoes/article/view/21705
6. Guerra do golfo pérsico. ver: pesquise Google
7. Sobre a "Era do grande encarceramento de negros, latinos, etc) ver: doc. 13ª Emenda https://www.netflix.com/watch/80091741?trackId=13752289&tctx=0%2C0%2Cb33ffdeec0c0a1d46e27e9a73ab454cf907c8d35%3A05d4c992340a31c72afe0498bc77aedecbe6083e%2Cb33ffdeec0c0a1d46e27e9a73ab454cf907c8d35%3A05d4c992340a31c72afe0498bc77aedecbe6083e%2Cunknown%2C%2C%2CtitlesResults; série Orange is the new Black https://www.netflix.com/watch/70259443?trackId=13752289
8. FERGUNSON, Charles H. O SEQUESTRO DA AMÉRICA. Como as corporações financeiras corromperam os Estados Unidos. Rio de Janeiro: editora Zahar, 2013.
9. Sobre o tema ver: The Great Hack, documentário Netflix.
10. REICH, Robert. Saving capitalism, documentário Netflix
11. SMIL, Vaclav. MADE IN USA: The rise and reatreat of american manufacturing. London, MITpress, 2013. ISBN 978-0-262-31675-0 e-book
12. CHOMSKI, Noam. Requiem to American Dream. YOUTUBE https://youtu.be/JxaDwKj7wek;
13. HARVEY, David. A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA; RIFIKIN, Jeremy. O FIM DOS EMPREGOS; KENNEDY, Paul. PREPARANDO PARA O SÉCULO XXI; ANTUNES, Ricardo. ADEUS AO TRABALHO?; HARVEY, D. O ENIGMA DO CAPITAL e as crises do capitalismo; PIKETTY, Thomas. O CAPITAL no século XXI; ANDERSON, P. Pós-Neoliberalismo.
14. Sobre a WORD WIDE WEB ver https://tecnoblog.net/responde/quem-inventou-o-computador/; https://www.i-tecnico.pt/world-wide-web-o-que-e/; https://tecnoblog.net/responde/quem-inventou-a-internet/
15. Sobre The Moviment ver: https://www.bbc.com/news/av/uk-politics-47388774; https://www.france24.com/en/20180814-europe-nationalists-populists-bannon-unite-far-right-wing-movement-brussels-eu; https://time.com/5882072/rise-and-fall-of-steve-bannon/; https://www.britannica.com/biography/Steve-Bannon
16. SILVA, Marina. Trumpismo, parte 6
17. Sobre Cambridge Analytica ver: The Great Hack, documentário.
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FILMES, SÉRIES E DOCUMENTÁRIOS SOBRE INDÚSTRIA FINANCEIRA? Pegue a pipoca....
1. A FRAUDE ( Rogue Trader), 1999 filme sobre mercado futuro e opções
2. WALL STREET, poder e cobiça. filme 1987. Negociatas na Bolsa de valores
3. TRABALHO INTERNO (INSIDE JOB), 2010, desregulamentação e ganância. Crise subprime 2008; documentário de Charles Fergunson citado no texto.
4. O LOBO DE WALL STREET. filme 2013 negociatas e apostas de um corretor de valores( baseado em caso real)
5. A GRANDE APOSTA, filme 2015 Apostas no estouro da bolha imobiliária, crise subprime 2008
6. A LAVANDERIA. Filme, 2019. Lavagem de dinheiro. As negociatas PANAMÁ PAPERS
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