COMPORTAMENTO PREVENTIVO É...CUIDAR DA SAÚDE!
UM TOQUE PODE SALVAR VIDAS! Por Carol Sampaio
Carol Sampaio
Pensei muito antes de publicar este texto, quem me conhece de verdade sabe que não sou de expor peculiaridades da minha vida nas redes sociais, mas quero compartilhar com vocês, o que aconteceu comigo.
Em 2014, uma amiga fotógrafa me convidou a fazer um ensaio com tema Outubro Rosa. Ao final da sessão, minha curiosidade aguçou em relação a este assunto. Fiquei algumas semanas realizando várias pesquisas, visitei hospitais, conversei com várias mulheres e descobri enfim a importância de falar sobre câncer de mama. Eu sempre tive uma saúde impecável e exames sempre em dia. Não tem histórico de pessoas com câncer na minha família, então eu jamais ocupei em falar sobre isso. Como eu nunca havia feito mamografia e acreditava que este tipo de doença se desenvolvia apenas em mulheres acima de 40/50 anos, eu não me interessava em fazê-lo. Em primeiro momento eu fui pela “modinha” (que na verdade não é modinha), queria mostrar para o mundo que era um exame muito simples, porém no meio do procedimento o médico perguntou se recentemente eu havia ido ao ginecologista e se meus exames estavam em dia. Foi bem assim, duas perguntas ao mesmo tempo. Fique até surpresa, mas respondi rapidamente: “Sim! estão”. Aí ele me disse que precisaria fazer uma ultrassonografia nas mamas, pois tinha observado algumas lesões e que na mamografia não dava para analisar. Fui para outro consultório pensando que o médico só queria me cobrar por mais um exame. Enquanto ele passava o transdutor do ultrassom em cima do gel, eu via um monte de pontinhos pretos pelo monitor, aí ele me disse que eu precisaria passar por outro procedimento, que se chama punção, este exame é para descobrir a legitimidade do nódulo. Gente, eu juro! Neste momento sim eu fiquei sem chão, comecei realmente acreditar que algo pudesse estar acontecendo. O procedimento terminou e eu fui para casa desesperada. Eu nem sabia o resultado e já sofria, (nasci de 7 meses! rs). Uma espera que durou 20 dias, parecia ser uma eternidade. Enfim chegou o dia de receber o resultado do exame. Fui sozinha, pois não queria mudar a rotina de ninguém. Este foi o real motivo de eu não ter contado nada para minha família inicialmente. Eu estava preparada para o pior, já havia pesquisado vários cortes de cabelo e milhares de modelos de lenço. Logo Dr. Antônio veio trazer a notícia de que eu havia sido diagnosticada com fibroadenoma. O fibroadenoma é o tumor mais comum de mama, e é a massa mais frequente em mulheres com menos de 30 anos. É um tumor benigno e móvel, ele não adere ao tecido muscular e costuma ter em média de 2 a 3 centímetros, como foi no meu caso.
Escrevi tudo isso, para falar que todo cuidado que temos com nossa vida ainda é pouco, que ninguém é novo demais para nada. Hoje é meu dia de sair mais cedo do trabalho e realizar consultas frequentes ao mastologista. Espero que seja seu dia de passar a mão no telefone e marcar uma conversa com aquele médico que você vem adiando.
Faça isso por mim, por você e pelas pessoas que você ama.
“A vida é tão rara!”
Ps: Obrigada Carol por partilhar sua experiência e usá-la para alertar as mulheres jovens e de todas as idades sobre a atenção que se deve dar às mamas! Muito orgulhosa de você! Beijo carinhoso, tia Marina.
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