SR. GREY JÁ ESTÁ NO CINEMA....quem esperou ou espera SEXO EXPLÍCITO ou como a GLOBO QUER AS EREÇÕES DO CHRISTIAN GREY...VÁ LER O LIVRO!
OU ENTÃO...QUE TAL MAIS UM CONTO CINQUENTA TONS DE CINZA?
OU ENTÃO...QUE TAL MAIS UM CONTO CINQUENTA TONS DE CINZA?
SEXO RADIATIVO
Marina
da Silva
Ele veio da
metrópole; um jovem médico recém formado. Seu primeiro plantão causou alvoroço,
um frisson feminino que despertou inveja
e ciúmes de veteranos, homens mais velhos, calibrados na profissão, lapidados pelos muitos anos de
exercício da medicina.
Não era nem alto
nem baixo, mediano, simples e bonito. Sua inexperiência exacerbava sua timidez
toda vez que se via alvo de olhares e comentários femininos. Tudo lhe era
entregue nas mãos, a tempo, mesmo antes de formular qualquer pedido, embalado
em gracejos e elogios calientes.
_Solteiro? Sim.
Tem namorada? Não. Veio para ficar?
Em menos de um
mês teve a vida inventariada num dossiê que rodava todas as clínicas: do CTI à
pediatria, do pré-parto à Oncologia. Todo o plantel feminino tomava conta de
sua vida. Em pouco tempo acostumou-se com o assédio e burburinho - que embora
lhe massageasse o ego - apenas reforçava sua intenção de se manter íntegro,
ético e profissional para evitar constrangimentos no serviço. Era quase uma
pedra de gelo ao relacionar-se com as funcionárias.
O tititi inicial foi se arrefecendo, os
olhares tornaram-se discretos, os comentários mais comedidos. Essa postura lhe
angariou o respeito, admiração e amizade dos demais médicos e médicas, a
maioria casados e pais de família. Três anos se passaram; os suspiros sumiram e
ele se transformou apenas no Dr. Lindo para colegas e pacientes!
Os comentários
picantes, ao contrário do que ele imaginava, continuaram discretos e sussurrados ao pé do ouvido. E foi um destes,
muito atrevido, que a secretária sussurrou para a amiga, técnica de raio-X
quando ele assomou no corredor em direção à radiologia.
_ Advinha quem
vem vindo direto para cá? A moça perguntou à outra num ventriloquismo safado,
abaixando a cabeça e soltando um risinho.
_ Ah se eu o
pego sozinha aqui na radiologia...vai voar faíscas radioativas para todos os
lados! (risos contidos)
_ Pois não
doutor? Lindo, completou em pensamento a secretária. Posso ajudá-lo?
Ele queria saber
se os laudos do radiologista estavam concluídos. A moça avisou que ia verificar
e se dirigiu a outra sala onde ficavam os pareceres das radiografias.
_ Se o senhor
quiser entrar e aguardar aqui dentro da secretaria...investiu a outra, rosto
enfiado dentro do armário de arquivo.
Ele entrou,
sentou tamborilando os dedos pelo teclado do computador.
_ Não precisa me
chamar de senhor...Esbanjou simpatia.
_ É respeito
doutor, hierarquia...
Ele se virou e a
olhou atentamente, parando os olhos na blusa de onde mamilos pontiagudos e eretos perfuravam o
fino tecido como se estivem prontos para fuga. Seu corpo respondeu de imediato,
seu membro enrijeceu de súbito e as faces ficaram rubras. Sua virilha começou a
formigar a pelve contrair. Fechou as pernas desconfortável e surpreso.
A mulher ficou
calada percebendo o intumescimento do pênis pelo jaleco aberto e a vermelhidão
no rosto do médico e comemorou a rapidez com que descartou fora o sutiã
tomara-que-caia e o jogou atrás do arquivo ao saber quem se dirigia para o
setor.
Ele girou a
cadeira para a posição inicial, fechou o jaleco, sentindo o ar impregnado de
lascívia, ambos transpirando essências primitivas, erotizantes, altamente
sensuais. Não conseguiu pensar em mais nada além da intensa vontade de juntar
seu corpo ao dela, amassando-lhe os peitos com seu tórax naquele cubículo!
Nervoso com aquele silêncio afrodisíaco e pensamentos angustiantes voltou a
tamborilar os dedos no teclado.
_ É a primeira
vez que entro na radiologia...Que frase estúpida meu Deus! Criticou-se
arrependido.
_ Então vou
apresentá-la ao senhor...me acompanha num city-tour?
Colidiram os
corpos no início do passeio. Ofegantes, olharam-se nos olhos e estranho, não
estavam constrangidos. Apenas febris, a pele exalando odores de sexo e perfume,
os pelos eriçados, uma eletricidade cortando-lhes a carne. Roçou o braço de
forma brusca e intencional para sentir a rigidez dos mamilos. Uma onda apertou
mais sua virilha, nádegas, coxas, reverberando pernas abaixo num espasmo que
quase o fez cambalear.
Entraram no
corredor: À direita o posto para lanches, seguindo reto a imensa sala de exames
com bancada, mochos para análise de exames; na parede negatoscópios e um varal.
À esquerda uma porta lateral para acesso de cadeiras de rodas e macas. Na
janela à direita o biombo protetor de radiações e atrás dele o banheiro. No
meio da sala o moderníssimo aparelho de raios-X.
Ele acompanhava
desatento - colado à sua nuca, inundando seu pescoço e orelhas, exalando um
odor sensual, quente, vulcânico, sem emitir nenhum som, o olhar colabado nos
cabelos presos com uma gominha. Soltou-lhe atrevidamente os cabelos que
desmoronaram sobre os ombros. A moça balançou-os ajeitando o penteado com as
mãos.
Na outra ponta
do corredor, a secretária estacou ao assistir a cena e pé-ante- pé voltou ao
seu posto e fechou a porta sem um clique sequer. _ Loucos! Sorriu se colocando
a postos para o caso de…
No fundo do
cérebro transtornado de tesão e luxúria, sentiram que a secretária se pusera de
guarda.
_ E aqui
revelamos as chapas...ela informou num gemido quase inaudível _ é a nossa
câmara escura. Entraram. Era uma sala padronizada, de bom tamanho, bancadas com
armários de estoque e os tanques contendo revelador, água, fixador e água
corrente. Logo ao lado varais de secagem. Ela se dirigiu lânguida para a saída
altamente estonteante naquele salto alto, dando por encerrada a visita e
desligando o interruptor. Súbito uma mão se colocou sobre a sua acendendo as
luzes e a puxando de volta para o interior da câmara escura.
Duas mãos lhe
esmagaram os seios sobre a blusa de seda. Ofegavam uma urgência impossível de
ser contida, incontrolável. Ela fechou a porta, passou o trinco. Ele se desfez
do jaleco, agarrando-a forte, assanhando-lhe num frenesi louco os cabelos,
beijando sofregamente sua boca, rosto, orelhas, chupando e mordendo seu
pescoço. Num só golpe lhe arrancou a blusa
pela cabeça e parou espremendo seus mamilos hirtos entre os dedos, sugando-os, massageando-os com a palma da mão aberta, uma carícia em círculos.
Ela gemia e sussurrava seu prazer no ouvido dele enquanto lhe desabotoava a camisa, o cinto,
o zíper do jeans. Ele se desfez
rapidamente das roupas e do tênis All-Star branco e ajoelhou aos pés dela, deslizando as mãos
pelas pernas, joelhos, coxas, sacando fora sua calcinha, cheirou e sorveu seu odor. Ela fez menção em
tirar a saia e o scarpin; ele a refreou:
_ Fique assim e
com os sapatos. Tocou-os admirando a beleza. Ela assentiu enterrando os dedos
em sua cabeça e puxando fortes seus
cabelos cheirosos e macios. Ele abocanhou seu sexo por sobre o tecido afundando
o rosto naquele estreito de geografia triangular. Ela sentiu a vagina inundada,
contraindo loucamente. Segurou-lhe a cabeça naquela posição enquanto uma mão
entranhava com força as carnes de suas nádegas e a outra espalhava seus
líquidos pelos grandes lábios, clitóris, monte de Vênus, pelos pubianos. Os
gemidos eram impossíveis de ser contidos. Urravam de prazer. Sentindo-a pronta
ele parou aquela agonia e a comprimiu contra a parede enfiando o pênis
granítico entre suas coxas e grandes
lábios muito molhados, um vai e vem
enlouquecedor! Ela era o Nilo e transbordava sua rica fertilidade e
fluidos em abundante generosidade. Ele se sentiu pronto, o pênis extremamente
duro chegava a doer pedindo a penetração.
Cambaleando e se
esfregando avidamente pela parede, o casal chegou à bancada. Antes de sentá-la
suspendeu sua saia branca arranhando as laterais de suas coxas expondo nádegas e seu sexo. Com gestos
rápidos sentou a moça; uma perna apoiada no chão, a outra flexionada permitindo
que ele a penetrasse profundamente. A cada estocada um gemido, um urro,
acompanhado de abraços apertados, cabelos puxados. Entrar e sair pela vagina
quente e úmida que se contraía loucamente comendo seu membro viril. Beijos,
chupadas e mordiscadas nos mamilos, mãos que se apertavam, apertavam nádegas,
pescoço, cabelos. Era uma dança tribal, um combate sexual intenso antecipando e
reprimindo o gozo. Ela não resistiu, gozou uma, duas, n. vezes enquanto ele
exigia:
_ Goza pra mim!
Goza pra mim! Gostosa, goza pra mim!
Por fim ele não
mais se conteve e explodiu encharcando-a com seu sêmen espesso, banhando-a de
suores e saliva. Corpos trêmulos, músculos espasmódicos, extenuados, tombaram
um sobre o outro enquanto respiração e batimentos cardíacos se
normalizavam aos poucos assim como os membros
inferiores. Ficou dentro dela extasiado, grudado no seu corpo, muito suado,
sorvendo-lhe o delicado e afrodisíaco perfume.
Quando as luzes
da câmara escura se apagaram ele já havia partido. No espelho do banheiro,
trêmula, trôpega, ela arrumava as roupas, penteava os cabelos, retocava a maquiagem
totalmente zonza, inebriada, ainda muito úmida, com toda a musculatura do canal
vaginal e pelve numa permanente contratura só ao imaginar quando aconteceria
novamente, o sexo mais caliente e
perfeito que tiveram na câmara escura!
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