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quarta-feira, 1 de março de 2017

BRAZIL: VIOLÊNCIA, ESTUPROS, ASSASSINATOS DE MULHERES...BASTA!

MATANÇA DE MULHERES É ESPORTE NACIONAL

Marina da Silva
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25-02-2017. http://www.uai.com.br/app/noticia/mexerico/2017/02/24/noticias-mexerico,202365/fas-de-victor-condenam-atitude-do-cantor-sertanejo-nas-redes-sociais.shtml. "Mulher do cantor Victor faz exame de corpo delito; sogra registrou BO contra ela Grávida, Poliana Bagatini registrou boletim de ocorrência contra o sertanejo, dizendo que foi agredida a chutes"



O Brasil é o país do futebol, do carnaval  e da violência e MATANÇA de mulheres! No futebol não estamos lá "essas coisas" e além de engolir o campeonato de corrupção e desvio das verbas públicas na construção e reforma de 12 estádios de futebol da World Cup FIFA 2014 (um grande evento que se deu com altíssimo grau de corrupção e roubo do dinheiro público, vide operação Lava jato) teremos que engolir eternamente aquele 7X1 da Alemanha no Mineirão, agora um "santuário para o povo germânico"!
O carnaval já um bom tempo virou "um negócio da China" e "coisa para inglês" ver e...comprar! O renascimento e fortalecimento do carnaval de bloquinhos por todo país deixa escancarada a farsa daqueles carnavais!
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O que está, infelizmente, em alta e a cada dia aumenta mais é a violência e assassinatos de mulheres: bebês, crianças, adolescentes, adultas e idosas. O desrespeito contra mulher em mais alto grau se deu com o golpe de Estado travestido em "impeachment" que derrubou a presidenta constitucionalmente eleita por mais de 54 milhões de votos, Dilma Rousseff   e usurpou o poder em 31-08-2016 por um congresso nacional dominado por políticos corruptos, bandidos, criminosos investigados, denunciados e culpados nos crimes da operação Lava jato.
A matança de mulheres é um fenômeno sócio-político-econômico-cultural gravíssimo e que vem ganhando força e vulto  no Brasil desde os anos Setenta do Século XX e principalmente no breve período democrático (1984-2016). Nestes poucos anos do século XXI, onde a força de trabalho feminina em vários países se igualou ou ultrapassou a força de trabalho masculina os ataques às mulheres no Brasil crescem assustadoramente e tudo sob e com a anuência e desproteção do Estado brasileiro na sua maioria autoritário, conservador, machista, sexista e misógino!

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www.google.com.br/images. Goleiro Bruno e Eliza Samúdio. Ele sonha com a Seleção brasileira e Copa do Mundo em 2018. Ela...assassinada, corpo jamais encontrado.




2010- "O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, assassinada em junho de 2010. A sentença do júri popular foi lida pela juíza Marixa Rodrigues pouco depois das 2h10 desta sexta-feira (8). Bruno foi considerado culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado." grifo meu.
Assassinato e "desaparecimento" do corpo da menina-mãe Eliza Samúdio que virou mais um número nas estatísticas de feminicídios. Nem um terço da pena foi cumprida e Bruno está livre, foi capa de todos os veículos de comunicação desde que foi presenteado com habeas corpus pelo supremo ministro federal Marco Aurélio de Melo e já tem "emprego garantido" em times do Brasil e exterior.
Vários "observatórios" estudam a violência contra as mulheres: assédio moral, assédio sexual, espancamentos, estupros, cárcere privado, assassinatos. Uma verdadeira guerra contra o gênero feminino que desde a Revolução Francesa (1789-1799) vem lutando por direitos iguais (LEGAIS, JURÍDICOS) entre homens e mulheres, direito à Liberdade e principalmente o direito  humano fundamental: direito à VIDA! Mas a pauta de reivindicações da luta feminista vai muito mais além.

 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER E CIDADÃ
1791. http://www.direitoshumanos.usp.br/declaracao-dos-direitos-da-mulher-e-da-cidada-1791.html
OLYMPE DE GOUGES. "Este documento foi proposto à Assembléia Nacional da França, durante a Revolução Francesa (1789-1799). Marie Gouze (1748-1793), a autora, era filha de um açougueiro do Sul da França, e adotou o nome de Olympe de Gouges para assinar seus planfletos e petições em uma grande variedade de frentes de luta, incluindo a escravidão, em que lutou para sua extirpação. Batalhadora, em 1791 ela propõe uma Declaração de Direitos da Mulher e da Cidadã para igualar-se à outra do homem, aprovada pela Assembléia Nacional. Girondina, ela se opõe abertamente a Robespierre e acaba por ser guilhotinada em 1793, condenada como contra revolucionária e denunciada como uma mulher "desnaturada".



No Brasil, a luta pela vida das mulheres ganhou apoio legal com a Lei Maria da Penha em 2006: "A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é a principal legislação brasileira para a enfrentar a violência contra a mulher." E a implantação do DISQUE DENÚNCIA 180.


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"Conheça algumas formas de agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil:
1: Humilhar, xingar e diminuir a autoestima Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em relação a mulher constam como tipos de violência emocional.
2: Tirar a liberdade de crença Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.
3: Fazer a mulher achar que está ficando louca Há inclusive um nome para isso: o gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.
4: Controlar e oprimir a mulher Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou e-mail.
5: Expor a vida íntima Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de violência moral, como por exemplo vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.
6: Atirar objetos, sacudir e apertar os braços Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como abuso físico a tentativa de arremessar objetos, com a intenção de machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.
7: Forçar atos sexuais desconfortáveis Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.
8: Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar O ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática da violência sexual. Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra forma de abuso.
9: Controlar o dinheiro ou reter documentos Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como guardar documentos pessoais da mulher, isso é considerado uma forma de violência patrimonial.
10: Quebrar objetos da mulher Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste."
Portal Brasil http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/12/violencia-contra-mulher-nao-e-so-fisica-conheca-10-outros-tipos-de-abuso
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A realidade no entanto aponta para falhas grotescas na proteção da vida de mulheres que chegam pedir socorro no mínimo meia dúzia de vezes antes que o assassino cumpra a promessa. 

BRASÍLIA.2006-2013.

"Mulheres recorrem ao Ministério Público para pedir socorro.Estudo inédito do Ministério Público mostra que em 2006, ano que passou a vigorar a Lei Maria da Penha, foram 34 solicitações de medidas protetivas contra 12,9 mil em 2013. Total de denúncias à Justiça cresceu 5.000% (...) O responsável pela pesquisa, o promotor Thiago Pierobom, explica que não é possível afirmar que a violência doméstica, de fato, aumentou. Para ele, é certo que as mulheres denunciam mais e isso aumenta o número de casos. Mas ressalta que o levantamento revela que as mulheres do DF sofrem muito dentro de casa. “Sabemos que o número é ainda maior, já que muitas vítimas não denunciam. Entretanto, para nós, o aumento das estatísticas, de certo modo, é bom, pois percebemos que elas não aceitam mais a violência. E procuram ajuda cada vez mais”, diz o coordenador dos núcleos de direitos humanos do MP." grifo meu


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www.google.com.br/images. BASTA!

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