TERCEIRIZAÇÃO...NÃO!
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Marina
da Silva.
Coco Chanel, um ícone da alta
costura, famosa pelo estilo, elegância e posturas inovadoras, voltou de sua
visita aos Estados Unidos, impressionada com o mundo novo, onde lindas mocinhas
davam notícias trágicas sem jamais desmanchar os largos e belos sorrisos. E me
senti assim, tal qual Coco Chanel, só que enojada, ao assistir a apologia propagandística global - desde os anos de governo FHC- Fernando Henrique Cardoso [1994-2002] um neoliberal com carteira pseudosocialistademocrada-PSDB que causou um retrocesso e assalto às leis de proteção social do trabalho, tornando cada vez mais precária, abusiva e expropriadora a relação patrões/empregados. Era mais uma repetição do louvor a terceirização, lavagem cerebral sobre as maravilhas que a terceirização de serviços vem
proporcionando às grandes empresas no Brasil, entre elas, a desoneração dos
encargos sociais sobre os trabalhadores, o tal Custo Brasil SEM jamais falar dos danos, e são muitos, que esta relação de trabalho causa a classe que vive do trabalho!*
www.google.com.br/images.É um jogo ganha-ganha para empresas públicas ou privadas com muitos perdedores, ou seja, OS COLABORADORES!
É um ganho de mão-dupla, tanto para
as grandes como para as subcontratadas, que não têm lá assim um grande
compromisso com os tais encargos sociais, haja vista, o aumento no número de
processos e reclamações trabalhistas, que, alguns espertalhões obtusos, tentam
impor-nos como a falência do judiciário; quando na verdade, querem colocar um
véu na selvagem exploração do trabalho que vem ocorrendo no capitalismo
flexível, nome dado à atual fase de acumulação de capitais.
O casal JN merecia cem, tanto
pelo bacharelado em culto e louvor, quanto pelo doutoramento em adoração e
missão _ cumpridas com belos e largos sorrisos toda a década de noventa!
www.google.com.br/images. Bolivianos escravizados nas confecções em São Paulo costurando para "terceiros"!
Se jogarmos fora o véu, ou melhor, a
burca, termo mais apropriado, o que fica exposto em carne viva, é o alto grau
de exploração do trabalho nas relações com empresas terceirizadas, sinônimo de
baixos salários, condições insalubres, precárias, pouca ou nenhuma proteção
social, jornadas longas, aumento do número de acidentes no trabalho, etc.
www.google.com.br/images. Procurador do Ministério Público do Trabalho do
Rio de Janeiro,Roberto de LacerdaCarelli em Terceirização corroí o mercado de trabalho. Revista
Anamatra, jan/09 afirmava que: A terceirização, indiscutivelmente, tornou-se a
vilã dos trabalhadores, por eles tão temida e tão amaldiçoada por um motivo bem
simples, a retirada do único status concedente de cidadania que o trabalhador
detinha, que é o de empregado.
Embora o brilhantismo dos atores do
jornalismo nobre buscasse repassar à população outra ideia, o que vem ocorrendo
no mundo é: empresas de primeira usando empresas de segunda exploram de forma
cada vez mais desumana homens, mulheres e até crianças, transformando-os em
seres de terceira com uma qualidade de vida de quinta categoria.
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Se levarmos em conta, dados recentes
do IBGE, apresentados com muito charme e elegância pelas mesmas bocas, como: os
negros (inclusos pardos e mestiços) recebem menos que os brancos e as mulheres
menos que os homens, então a precarização do trabalho é muitíssimo pior do que
se possa imaginar ou do que os sorrisos consigam esconder. Qual é a verdade sobre salários, condições de trabalho, relações de trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados?Não pergunte ao IBGE!
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