A Importância do Caleidoscópio
www.google.com.br/images. Caledoscópio de Inhotin. MG. Olafour Eliassom
Sérgio Antunes de Freitas
Quem passou por iniciação em metodologia científica sabe ser fundamental na pesquisa, também conhecida como a “busca da verdade”, neutralizar os próprios preconceitos, para não comprometer os resultados.
São esses vícios pessoais ou culturais os responsáveis pelos erros e vergonhas, causados pelas afirmações advindas da falta de conhecimento ou de discernimento.
Para ilustrar, se não fosse o sucesso da teoria do heliocentrismo no Renascentismo, talvez o homem não tivesse ido ao espaço, pois os cálculos seriam completamente diferentes. E errados!
Uma dessas falhas mais comuns é o egocentrismo, típico das crianças, quando se julgam o centro da vida.
Outro, também bastante atual, é o antropocentrismo. Para seus portadores, tudo no universo existe para servir ao bicho-homem.
E há o etnocentrismo, uma crença na qual a cultura do indivíduo é a mais correta de todas as milhares existentes no Planeta. Clássico é o exemplo de considerar o fato de os índios viverem nus uma devassidão e não em razão de seus costumes milenares.
Hoje, também, é muito comum encontrar o “profissiocentrismo”, palavra que inventei há algum tempo, para designar aqueles que julgam ser sua profissão a mais importante de todas.
Ainda não encontrei uma palavra para denominar o sentimento de ser, a própria religião, a única legítima.
E chegamos ao caleidoscópio!
São esses vícios pessoais ou culturais os responsáveis pelos erros e vergonhas, causados pelas afirmações advindas da falta de conhecimento ou de discernimento.
Para ilustrar, se não fosse o sucesso da teoria do heliocentrismo no Renascentismo, talvez o homem não tivesse ido ao espaço, pois os cálculos seriam completamente diferentes. E errados!
Uma dessas falhas mais comuns é o egocentrismo, típico das crianças, quando se julgam o centro da vida.
Outro, também bastante atual, é o antropocentrismo. Para seus portadores, tudo no universo existe para servir ao bicho-homem.
E há o etnocentrismo, uma crença na qual a cultura do indivíduo é a mais correta de todas as milhares existentes no Planeta. Clássico é o exemplo de considerar o fato de os índios viverem nus uma devassidão e não em razão de seus costumes milenares.
Hoje, também, é muito comum encontrar o “profissiocentrismo”, palavra que inventei há algum tempo, para designar aqueles que julgam ser sua profissão a mais importante de todas.
Ainda não encontrei uma palavra para denominar o sentimento de ser, a própria religião, a única legítima.
E chegamos ao caleidoscópio!
www.google.com.br/images. Caledoscópio de Inhotin. MG. Olafour Eliassom
São iguais nas oportunidades, não existem privilégios!
Quando o objeto é movimentado, elas mudam de posição, se chocam, há conflitos, mas tendem à acomodação, à harmonia.
Com a dinâmica, as imagens vão evoluindo, para deleite de nosso sentido ocular.
Se todas as pedras fossem da mesma cor, não haveria graça alguma!
Somos assemelhados às pedrinhas nos grupos sociais. Diferentes em muitas características, mas iguais na essência humana. Ninguém é mais certo ou mais importante que ninguém.
Entretanto, juntos, com respeito, compreensão e tolerância, podemos formar conjuntos maravilhosos, agradáveis no convício e na observação. E ter acesso às verdades mais incontestes.
Lamentavelmente, há deficientes visuais impossibilitados de conhecer os caleidoscópios materiais, aqueles de brinquedo.
Mas há os cegos de espírito. Esses não enxergam que, se não existissem as diferenças, não existiriam os caleidoscópios humanos.
Sérgio Antunes de Freitas
04 de janeiro de 2020
04 de janeiro de 2020
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