Chuvas de Natal
www.google.com.br/images. Que Jesus invada os corações com Seu amor e bondade!
Sérgio Antunes de Freitas
As chuvas da época do Natal têm sons de sinos. De dia, parecem cantigas. De noite, serenatas!
O céu se fecha como as cortinas de um teatro e a atenção é focada nos movimentos, nas danças, nos brilhos dos pingos d’água.
Ficamos sozinhos na ribalta, assistindo a uma plateia de lembranças e de sonhos.
As chuvas de Natal são inteligentes. Cada gota nos traz uma recordação de festas antigas, de pessoas queridas, de tempos iluminados.
Voltamos a ver as árvores decorativas, cujos enfeites se quebraram e não mais existem. Eles nos fazem entender o papel de tudo na vida, pois, a qualquer hora, a arte do personagem termina.
Sempre existe a última fala na peça! Sempre existe o último acorde no concerto.
Também nos recordamos dos presépios. Alguns, sofisticados; outros, maravilhosamente simples. Mas todos com o mesmo sentido, com a mesma mensagem de esperança, de renovação da vida.
O Menino sempre emociona, pela sua inocência, no futuro transformada em amor ao próximo.
A Mãe, velando o Filho, apresenta o mesmo olhar da Pietá, como se já sentisse a premonição de uma tragédia, igual a tantas outras no mundo, as quais somente o amor de mãe pode suportar, mesmo a duras penas.
O Pai, simples como seu nome, já cumpre o papel de guardião e assim será, até onde suas forças permitirem.
Os animais lembram muitos séculos depois, quando Francisco de Assis deixou um legado essencial: na natureza, todos os viventes são irmãos.
Tudo nos leva à certeza de que essa música da chuva tem uma letra, na qual as águas cadentes nos dizem e induzem ao comportamento mais importante:
- Se não quiser se molhar, fique em casa, junto dos seus, pois estamos em tempo de congraçamento familiar e de conciliação!
- Se não deseja o frio, fique em casa, pois o calor emanará dos que você ama, com a retribuição dessa emoção em abraços, apertos e beijos!
- Se não deseja a escuridão, fique em casa, pois a luz é certa!
E a chuva também nos informa:
- Eu continuarei feliz, passando pelas janelas e assistindo à alegria dos amigos, dos parentes, das crianças em festa.
- Nessa passagem, verei uma pequenina peça do presépio e me lembrarei do ensinamento do Menino: cair, subir aos céus e retornar à terra, para promover a eclosão intermitente das boas sementes da vida.
O céu se fecha como as cortinas de um teatro e a atenção é focada nos movimentos, nas danças, nos brilhos dos pingos d’água.
Ficamos sozinhos na ribalta, assistindo a uma plateia de lembranças e de sonhos.
As chuvas de Natal são inteligentes. Cada gota nos traz uma recordação de festas antigas, de pessoas queridas, de tempos iluminados.
Voltamos a ver as árvores decorativas, cujos enfeites se quebraram e não mais existem. Eles nos fazem entender o papel de tudo na vida, pois, a qualquer hora, a arte do personagem termina.
Sempre existe a última fala na peça! Sempre existe o último acorde no concerto.
Também nos recordamos dos presépios. Alguns, sofisticados; outros, maravilhosamente simples. Mas todos com o mesmo sentido, com a mesma mensagem de esperança, de renovação da vida.
O Menino sempre emociona, pela sua inocência, no futuro transformada em amor ao próximo.
A Mãe, velando o Filho, apresenta o mesmo olhar da Pietá, como se já sentisse a premonição de uma tragédia, igual a tantas outras no mundo, as quais somente o amor de mãe pode suportar, mesmo a duras penas.
O Pai, simples como seu nome, já cumpre o papel de guardião e assim será, até onde suas forças permitirem.
Os animais lembram muitos séculos depois, quando Francisco de Assis deixou um legado essencial: na natureza, todos os viventes são irmãos.
Tudo nos leva à certeza de que essa música da chuva tem uma letra, na qual as águas cadentes nos dizem e induzem ao comportamento mais importante:
- Se não quiser se molhar, fique em casa, junto dos seus, pois estamos em tempo de congraçamento familiar e de conciliação!
- Se não deseja o frio, fique em casa, pois o calor emanará dos que você ama, com a retribuição dessa emoção em abraços, apertos e beijos!
- Se não deseja a escuridão, fique em casa, pois a luz é certa!
E a chuva também nos informa:
- Eu continuarei feliz, passando pelas janelas e assistindo à alegria dos amigos, dos parentes, das crianças em festa.
- Nessa passagem, verei uma pequenina peça do presépio e me lembrarei do ensinamento do Menino: cair, subir aos céus e retornar à terra, para promover a eclosão intermitente das boas sementes da vida.
Sérgio Antunes de Freitas
1.º de dezembro de 2019
1.º de dezembro de 2019
Obrigado, Marina! O seu prestígio é sempre valioso para mim. Bjs
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