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quinta-feira, 5 de março de 2015

BRAZIL.BRÉSIL: CHINA E O LIFE STYLE GENÉRICO!

ADMIRÁVEL MUNDO $1.99
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www.google.com.br/images. Sala de fertilização- Processo Bokanovsky: fertilização, replicação de embriões livre da reprodução humana, em seguida sala de Predestinação social ou castas que decidem o lugar social ocupado pelo ser criado, sala de Decantação, salas de Hypnopaedia ou condicionamento e aceitação do lugar social (pré)destinado. 

Marina da Silva

De todas as utopias sobre a “criação” de uma sociedade ou sociabilidade onde reinaria a paz entre possuidores e despossuídos, exploradores e explorados, capitalista e proletário [conceito caduco] a mais intrigante, assustadora, sinistra e porque não dizer terrificante sobre a depreciação da condição humana é retratada por Aldous Huxley (1932) em Admirável mundo novo!
Nem o egoísmo extremado do capitalismo nem o engodo coletivista comunista nem socialismo possível e muito menos o capitalismo co-responsável. Na nova sociedade idealizada por Huxley o conflito de classes é abolido e abortado através de “Lavagens cerebrais” associados a fármacos ou super drogas que inibem ou extinguem não só a reprodução humana natural como a liberdade de pensar e o livre arbítrio.
O amor a servidão é incutido pela manipulação genética (bioengenharia) deixando os membros da nova sociedade cada um em seu quadrado, produtivos e felizes embalados pelo bombardeamento e uso ditatorial da propaganda voltada para o consumismo, indução e controle das mentes (desejos e necessidades) com o poder das super drogas “anestesiantes” como o SOMA.
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www.google.com.br/images. SOMA, amortece mentes e mantem o condicionamento. Droga da felicidade. 

O admirável gado novo, desumanizado, não seria tangido pela alienação individualista capitalista e expropriação dos meios de produção e do saber fazer nem pela enganação das ideologias socialistas, comunistas, religiosas e seu autoritarismo cruel e violento (físico/espiritual) justificador de expropriação, exploração e extermínio de sociedades inteiras.
A luta entre a foice e o robô pressentida por Huxley estava em pleno curso nas principais economias do mundo avassaladas por  duas Grandes Guerras e crises financeiras, o crash da Bolsa em 1929; a exacerbação dos conflitos trabalhistas e ascensão do sindicalismo de massa da era fordista; o baixo exército de reserva de mão-de-obra deslocada principalmente para a Primeira Guerra Mundial, etc.
Contra a rebeldia da “massa trabalhadora que vive do trabalho” e o poder dos sindicatos...AUTOMAÇÃO, ROBOTIZAÇÃO!
Mecanização nos campos agrícolas, automação com base na microeletrônica e robotização nas indústrias, informatização, revolução nos meios de comunicação e transporte, manipulação genética criam o paraíso dos “engenheiros” e um exército de desempregados e o aumento da pobreza e miséria em escala geométrica!

Mas o boom tecnológico do século XX, para muitos fruto dos “esforços” das duas Grandes Guerras não apenas atenuou o conflito capital/trabalho como prometia uma vida celestial na terra possibilitada pela bioengenharia, engenharia genética, engenharia de automação...etc. Nem todos podem ser felizes no “Admirável mundo novo” movido a pilha-humana e sustentado pelo marketing ficcional, uma “Matrix” que esconde o aumento inexorável da exploração e expropriação do trabalho e de vidas humanas num mundo novo globalizado e controlado por moedeiros falsos.
A revolução dos bichos, Tempos Modernos, Metropolis[1927], Laranja mecânica são obras que desmascaram a falácia da felicidade universal criadas pelos defensores da substituição cada vez maior de homens e mulheres de todas as idades por máquinas! “Por que todas as vezes que peço braços me enviam homens” é a terrível questão enfrentada por Henri Ford.


Admirável chip novo! Nem a panacéia da felicidade plena num mundo dominado pelas máquinas nem o pesadelo do fim da “classe que vive do trabalho” e muito menos o fim do mundo humano! É da lógica capitalista romper barreiras e entraves de qualquer natureza com objetivos claros: reproduzir-se como “sistema de produção de mercadorias” e garantir taxas altíssimas de lucros para os seus “empregados”, também conhecidos como “capitalistas”. Nem profecia nem ficção, apenas uma condição necessária de sobrevivência: reproduzir-se sempre de forma ampliada, inovar-se, renovar-se mesmo que ressuscitando e aprofundando formas cruéis de exploração do trabalho humano como a escravidão e relações precárias de trabalho  [terceirização,  subcontratação, pejotização ou autônomos de segunda geração, falsas cooperativas, estágios, voluntarismo ideológico autoritário].
Um século de “engenheiros” criou robôs, computadores, a nanotecnologia, a bioengenharia, automação (microeletrônica) revolucionando os meios de comunicação, transportes permitindo a fragmentação de etapas de produção e mesmo da produção inteira facilitando a dispersão geográfica das indústrias para nichos de mão-de-obra barata, baixo ou sindicalismo inexistente, fartura de matérias primas, ausência de legislação e regulamentação dos direitos dos trabalhadores e tudo banhado em gordas benesses fiscais dos países receptores ou hospedeiro.
Globalização/neoliberalismo: meras palavras que condensam todo um revolucionamento econômico, político, cultural, social, científico/tecnológico nas formas de administrar, governar, produzir, gerenciar a produção e as relações sociais do trabalho e da vida em sociedade. Reconfigurado, o “mundo novo” pode ser sintetizado na China [indústria universal], Índia [escritório universal], Brasil [celeiro do mundo e provedor de matérias-primas básicas].
www.google.com.br/images. Henfil na China. Antes da Coca-Cola relata  “900 milhões de chineses; Tão induzidos quanto nossas crianças o são na repetição de frases de exaltação; Não tem carteira de identidade com retrato, impressões digitais, enfim, não existe nenhum documento burocrático individual na China; (...) nos mostraram como são, um país pobre; As crianças tem uma experiência prática que não é de brinquedo. Vão para fabriquetas onde produzem peças de verdade; No posto em que trabalho 60% do pessoal é mulher; Tudo para exportação; Obviamente não há liberdade artística(...) O papel dela [fábrica] é reproduzir em dezenas, centenas e se possível milhares de vezes..."

Os capitalistas foram produzir na China e o mundo nunca mais foi o mesmo, principalmente as mercadorias. Em 1999 a China entra para a OMC- Organização Mundial do Comércio com produtos estratificados e produção para castas do primeiro mundo, terceiro mundo, países subdesenvolvidos, etc. Está assim fundado oficialmente o LIFE STYLE $1.99, corrompido, corrosivo, genérico, falseta, pirata, onde cada vez mais se produz luxo extremo para um grupo seleto e genérico e falsetas para o resto da escória mundial nos cinco continentes, com destaque para América Latina e Brasil.

“(...) história que ouvi de que os chineses costumam convidar as grandes nações para fazerem exposições industriais...(...)eles desmontam e copiam tudo;” Henfil na China.

Na sua obra “A corrosão do caráter” R. Sennett pressente que a possibilidade de construção humana material e espiritual e laços sociais fortes estavam fragilizados pela “substituição” do modelo fordista/Taylorista de produção [longo prazo] pelo imediatismo[Just time] e “desapego” geral da produção Toyotista e variantes. O mesmo sentimento sentiu “ Henfil na China- Antes da Coca-Cola” em 1977, mas extasiado de estar em plena ditadura militar e ir visitar os “comunistas roxos” não conseguiu apreender ou focar naquilo que o “incomodou” na visita às fábricas, campos agrícolas, creches e escolas em Pequim Xangai e Cantão. Algumas impressões de Henfil sobre a China e os chineses:

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www.google.com.br/images. Culto a Mao,  é o SOMA reeducador, amortece as mentes pelo terror e violência cruel. Droga do pesadelo.

"a propaganda é a alma do poder na China;(...) ênfase às indiscutíveis conquistas da Revolução através de propaganda e das preleções decoradas; A Guarda Vermelha é quem comanda o país; São tão cruéis e refinados no torturar, que todos os exércitos do mundo treinam para resistir à famosa lavagem cerebral chinesa; Digo que a propaganda tira o espírito crítico do povo e o torna presa fácil de mistificações perigosas; Chega-se a conclusão que a polícia da massa é a própria massa; Não sei se admiro ou se tenho medo disso." 




“A massa participa ativamente da massificação.(...) E é inclusive faca de dois gumes, como participa ativamente, a massa pode resolver massificar à sua maneira ou, mais louco ainda, a massa pode assumir o comando da massificação. Espero que entendam porque não consigo repetir isto de novo nunca.” Escreve no seu "diário de bordo" Henfil. Visitando Pequim sente  que “Há algo errado aqui”  e fica confuso com toda a fantasia inculcada na sua cabeça sobre a fantástica vida no “comunismo” e suspeita de si mesmo: “Estou enlouquecendo; Foi o primeiro sinal.” A explicação articulada  por seu cérebro que insiste em louvar o “comunismo” é fenomenal “Estariam meus anticorpos burgueses, colocados em cheque a reagir? Ou meus anticorpos humanistas inflamando a reação; Querem nos mostrar que produzem tudo que os capitalistas produzem, só que num sistema diferente. Mas, será mesmo que a igualdade de produto não altera os sistemas? Tudo isso não foi movido a capital, foi movido a ideologia.”
www.google.com.br/images. Deng Xiao Ping e o presidente americano J.Carter. Deng Xiao levou em frente a "Nova revolução" na China, abrindo a economia aos estrangeiros e preparando a China para o Século XXI com as "Quatro Modernizações": agricultura, indústria, ciência e tecnologia e setor militar entre 1976-1997.

"Será que estão me escondendo a riqueza e só me mostrando pobreza?; dá preguiça olhar a paisagem; A China é um mutirão; Sem tratores, sem furadoras, só com as mãos, pás e picaretas?;  (...) a imagem de uma tribo de 900 milhões de índios puros, inocentes, santos e ingênuos; Não são ainda a juventude hitlerista, mas qualquer um pode usá-los;  (...) a gente estava louco  pra voltar pra civilização ocidental e cristã, corrupta mas gostosa..." Henfil. (grifo meu)

SÉCULO XXI.
Mosaico a partir de fotos Marina da Silva em Belo Horizonte e imagens google.com.br


2007: A invasão chinesa no Brasil completava todas as suas etapas [ importação por nativos; imigração em massa legal e ilegal; importadoras chinesas no território; ocupação de centros comerciais importantes antes ocupados pelos camelôs [São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro em destaque]; invasão de todo o comércio dos camelódromos ou shoppings de camelôs com produtos piratas, falsificações grosseiras, pirataria de tudo; ocupação dos camelódromos e competição com nativos; ocupação dos centros comerciais após 2005 (nacionalização de estrangeiros no país); emprego para brasileiros só os previstos na Lei; boom de especulação imobiliária e compra de lojas nas áreas dos hipercentros;  trazem esposas chinesas, nasce uma genração sinobrasileira; máfia chinesa tem o chefe preso.

2007: Europa e Estados Unidos: fortalecimento das mercadorias Made China;  ao contrário do Brasil, os europeus se ressentem da  invasão chinesa tanto nas galerias comerciais e lojas de departamentos como a C&A e todos os locais turísticos famosos de Paris (pirataria de grifes famosas vendidas por imigrantes africanos) e Itália (entrada do Vaticano ambulantes chineses e africanos); "feirão" de importados em cidades famosas dos EUA, grifes famosas made RPC-República Popular da China. O diferencial entre o primeiro mundo e o resto do mundo é que a falsificação dos  produtos de grife tem melhor qualidade de matérias primas do que os vendidos no resto do mundo; há uma preocupação maior com a fiscalização, multas, extradição, pecados que não que não existem do "lado de baixo do Equador".

As guerras, disputas políticas, fome, Mao e a Grande Marcha, Bando dos Quatro, revisionistas X maoístas, pobreza extrema do povo e principalmente a dispersão geográfica da produção para China [indústrias ocidentais foram produzir lá] facilitaram e reforçaram a implantação de um sistema híbrido comunista/capitalista, ou seja, produção capitalista sob o “voluntarismo” ideológico autoritário, impositivo(reeducação) e cruel totalmente voltado para exportação e “ocupação” do mercado mundial preparando a China para assumir o posto de 2ª potência econômica no século XXI! A reestruturação produtiva, a relocalização geográfica da produção com a corrosão, corrupção e matrimônio fiel dos sistemas capitalismo/comunismo além de lucros exorbitantes, concentração de riquezas, aumentaram o desemprego estrutural, pobreza, miséria vai fundar uma sociabilidade pobre materialmente e principalmente espiritualmente! Corrupção dos políticos, desempoderamento dos cidadãos, apatia e baixo grau de confiança na política/políticos, colonização dos Estados  Nacionais por empresas e especuladores financeiros, xenofobia, etc vão gerar um processo de “desumanização” criando, parafraseando Karl Marx, indivíduos comedores de batatas, e pior ainda, comedores de batatas podres; também conhecido na atualidade como fadiga do luxo e democratização da vida genérica, falseta, pobre!


Life Style $1,99- expressão criada por mim, Marina da Silva, para denominar e tentar apreender e compreender um pouco do fenômeno da aceleração da depleção humana, do empobrecimento material e espiritual e da apatia e subsunção  dos povos primeiro-mundistas frente o life style $1,99, antes características de países subdesenvolvidos.





domingo, 1 de março de 2015

BRAZIL:rumorejando com José [Juca] Zokner

http://rimasprimas.blogspot.com.br/

RUMOREJANDO

PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES.
Constatação I (De uma dúvida crucial, via pseudo-haicai).
Foi o velho Dom cavalo baio
Que olhou pra sua esposa,
A Da. Égua, de soslaio?

Constatação II
Deu na mídia, mais precisamente no site do MSN Brasil: “Petrobrás revisa manual
 e exige que fornecedoras ou prestadoras de serviços respeitem código de ética”.
 Data vênia, como diria nossos juristas, mas para Rumorejando isso soa como
 “depois que a porta foi arrombada aí querem pôr tranca”. Vige!

Constatação III (Pequenas definições, na falta de melhores).
-“Ah! Aquela pessoa era mau-caráter. E pior: era má e, claro, não tinha caráter”.

Constatação IV
E como elucubrava aquele ancião, a quem o médico havia mandado fazer
alguns tipos de exercícios como caminhadas, natação, ginástica aquática, etc.:
 “Eu estou envolvido num círculo vicioso. O do cansaço. Eu não sei se canso
 porque não faço exercício, ou eu não faço exercício porque canso”.

Constatação V (De um pseudo-haicai).
Nasce a aurora.
Mais um dia de trabalho.
Ora, ora...
Constatação VI (De uma dúvida eufemística não necessariamente crucial).
Se a endoscopia é uma pesquisa pela porta da frente, a colonoscopia é uma pesquisa
 endoscópica pela porta dos fundos?

Constatação VII
O Brasil é considerado o país mundial do desperdício. Segundo os entendidos,
 a comida que se desperdiça diariamente daria para alimentar a fome existente 
no mundo. Deve ser por causa do nosso complexo de pobreza. É aquela velha
 história de que não é preciso fazer economia. E é uma das formas de ostentação.
 Mas há outras formas de desperdício: A corrupção é uma delas. O salário dos 
governantes e políticos é outra. Atualmente, no âmbito dos juristas, surgiu mais 
um componente de aumentar os seus – deles – salários: O auxilio moradia. Sem
 contar o custo pelo tempo que leva para ser dado um parecer, fazendo a solução 
de uma demanda demorar anos e anos. E já que falamos em tempo: Viva “nóis”.

Constatação VIII (Dúvida crucial, via pseudo-haicai, dedicada ao meu grande
 amigo Sergio Gugisch Moreira).
De grão em grão e mais um grão,
A galinha enche o seu papo.
Idem os componentes do Petrolão?

Constatação IX (Um pingo de escatologia. Perdão previamente caros leitores).
Se os gases estomacais e intestinais não fossem invisíveis e fossem de todas as cores,
 o mundo seria mais colorido. Reitero pedido de desculpas.

Constatação X
Deu na mídia: “Kim Kardashian revela sua posição sexual favorita”. Taí mais uma
 notícia de transcendental importância para o futuro da Humanidade. Vige!

Constatação XI (Quadrinha para ser recitada onde os leitores acharem
 melhor e determinarem quem possa responder).
Finalmente outro moto contínuo* foi descoberto
Após o Lava Jato veio My Way, outra operação.
Qual será que virá? A próxima ainda está em aberto.
E assim sucessivamente até o fim desta nossa nação?
*Veja adiante a Fábula Confabulada Indigna do guru Millôr.

Constatação XII (Quadrinha pré-carnavalesca com conselhos
 úteis. De nada!).
A gente não deve se esbaldar,
Neste ou noutro carnaval,
Pois pode te fazer mal
E arrisca até você finar.

Constatação XIII (De um pseudo-soneto).

As aparências, às vezes, enganam.

Ele tinha uma cabeça diferente
O formato era de um cabuchão*.
O cérebro ocupava todo o ente
Mas a cara parecia dum bobalhão.

O sujeito tinha um QI elevado.
A inteligência saía até pelos poros.
O tema Petrobrás o deixava impacientado.
Reagia invariavelmente contra os foros**.

As mulheres o taxavam de tolo
E ele não achava que havia dolo.
Nas atitudes delas. Tão queridas!

Ele esperava com muita paciência
Que elas atinassem a sua proficiência
E o recebessem sempre despidas...

*Cabuchão = Substantivo masculino.
1. Bras. Aquilo que tem forma cônica (Aurélio).
** Foros = Substantivo masculino plural.
1. Imunidades; direitos, privilégios. (Aurélio).

Constatação XIV (De uma dúvida não necessariamente crucial de cunho
 psico-sociológico-esportivo).
O goleiro Jeferson que ficou na reserva nesta última Copa do Mundo quando o Brasil 
perdeu para a Alemanha por 7 X1 deve se considerar um cara feliz por não ter jogado
 e infeliz de ver o nosso time levar tal placar? Quem souber a resposta, sendo botafoguense
 como este locutor que vos fala, digo, digita, ou não, por favor, comentários no blog, não necessitando se ativer para esquemas rígidos didáticos, mas colaborando para se tirar uma
 conclusão – sem dúvida de transcendental importância para o futuro da Humanidade.
 Desde já, obrigadão pela atenção e colaboração!

Constatação XV
Deu na mídia, mais especificamente no site do MSN Brasil: “Mulher Melão vai 
fazer curso para aperfeiçoar sua performance na cama”. Rumorejando pretendia dizer,
como costuma nestes casos, que a notícia é também de transcendental importância para 
o futuro da Humanidade, mas, para não ser repetitivo, pois já existe outro fato
 transcendental, como em Constatação anterior, se limita a dizer que há que se 
ter um ideal na vida. Que sirva – o ideal – como exemplo desde que seja positivo
 como é o presente caso...

Constatação XVI
Também deu na mídia e também no site do MSN Brasil: “Maluf quer ser candidato
 à Prefeitura de São Paulo em 2016”. Vige!!!

Constatação XVII (De uma quadrinha aparentemente dicotômica e meio confusa).
Andava por caminho tortuoso:
Jogava pôquer desbragadamente,
Mas com as gatas era afetuoso
Cumprimentava-as cavalheirescamente.

Constatação XVIII
Quando o obcecado leu na mídia, mais precisamente no site da Globo: 
“Tenista Caroline Wozniacki agradece à revista por fotos em ensaio
 sensual de biquíni”, comentou: “Ela não tem nada que agradecer. Nós* 
é que agradecemos”.
*Não ficou claro se esse “nós” foi majestático ou houve mais pessoas
 que fizeram coro ao obcecado. Tão logo Rumorejando tenha tal informação
 imediatamente passará aos nossos prezados leitores.

RICOS & POBRES
Constatação I
Rico é espargido com água benta; pobre é molambento.
Constatação II
Rico é ingênuo; pobre, é babaca.
Constatação III
Rico tem convicções; pobre, é turrão.
Constatação IV
Rica fica mais assanhada nos dias férteis; pobre, em qualquer dia.
Constatação V
Rico é consultor; pobre é aspone*
*Aspone = Assessor de porra nenhuma.
Constatação VI
Rico embeleza o ambiente; pobre trabalha para embelezar o rico.
Constatação VII
Rico é catedrático em uma infinidade de assuntos; pobre é analfabeto atávico.
Constatação VIII
Rico é conciso; pobre, é prolixo.
Constatação IX
Rico faz concessão; pobre, faz greve.
Constatação X
Rico concretiza suas ideias; pobre não pensa em nada.

FÁBULA CONFABULADA (INDIGNA DO GURU MILLÔR).
Numa província chinesa, não ficou claro se banhada pelo rio Amarelo ou por algum outro rio de outra cor, há muitos anos atrás, nos tempos das dinastias, vivia um déspota, nada esclarecido, como é praxe com os déspotas, que dirigia, como sói acontecer com déspotas, seu império com mão de ferro. Seu nome era Tze Bah Leh. O ditador adotava a política que a maioria dos governantes adota, mesmo sendo eleito pelo voto popular, o tal dito democrático, que, por sua vez, não leva em conta os gastos vultosos dos ricos que gastam os tubos para se elegerem. E/ou sendo auxiliado direta e/ou indiretamente pela administração maior e/ou menor do Estado. Mas isso já é outra história e que nesse momento, não vem para o caso, até porque o povo já está acostumado e impotente para protestar, pois sempre não dá em nada. Voltando ao assunto, estávamos nos referindo à política que adotam que é “Eu faço o que eu quero porque sim e tá acabado”. O ditador Tze Bah Leh tinha como um dos seus muitos auxiliares, um secretário, parente de longe, chamado Kno Bah Leh, a quem ele tratava, como era de sua praxe, com muita rispidez, rudeza e grosseria, apenas para citar alguns poucos adjetivos demeritórios. Se não fosse há tanto tempo atrás, mais recentemente, até poderia ser comparado aos personagens deO Senhor Presidente, de autoria do escritor guatemalteco, Prêmio Nobel de Literatura, Miguel Angel Astúrias. Mas isso é outra história e que não vem, agora, ao caso.
Certa vez, Kno Bah Leh estava se explicando, para sua douta chefia, Tze Bah Leh, atitudes que havia tomado contra grupos que estavam se rebelando, em determinado local, contra o descaso do assim chamado governo com relação a inúmeras reivindicações de cunho social, elevada carga tributária, que até parecia de um certo país do Ocidente, cujo atendimento havia ficado somente na promessa como é de mau alvitre acontecer com governos democráticos ou não. O que convenhamos, isso já é outra história e terrível para quem ingenuamente acredita na devida providencia das autoridades constituídas. Lá pelas tantas, quando lhe faltou algumas palavras para definir determinada situação, referindo-se à maneira como a pseudo-rebelião havia sido sufocada, com mortes, prisões e torturas, Kno Bah Leh disse: “Como é que eu poderia dizer melhor como foi feito, Excelência?” “Não precisa dizer. O único aqui que pode dizer e desdizer sou eu. Chega de inócua explicação”, disse o ditador de plantão Tze Bah Leh. Kno Bah Leh ficou vermelho como um pimentão, depois empalideceu e ficou mais amarelo como outro pimentão e verde de raiva como um terceiro pimentão. Ficou com as cores dos pimentões que se costuma usar numa caponata. Porém, isso já é outra história. Para gáudio de Kno Bah Leh, Tze Bah Leh acabou sendo derrubado por outro ditador que também estava de plantão. É o que se poderia chamar a vingança do pipoqueiro porque outra não era possível Kno Bah Leh realizar. E o novo ditador foi, mais tarde, substituído por outro e, assim se descobriu o moto contínuo que, na maioria dos casos políticos, se transforma em contínuo e não perpétuo, pois, como é sobejamente sabido, eles também morrem algum dia. Felizmente! Mas isso também já é outra história que, nas atuais circunstâncias, não vem para o caso. Pelo menos para todos eles e também àqueles que desfrutaram e se locupletaram com o poder...
Moral I: Para o mau ditador, meia ou nenhuma explicação basta.
Moral II: Em alguns países, atrás de um grande ditador, sempre há um maior ainda, inclusive eleito, ou não.