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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

BRAZIL. MINAS GERAIS: MEDIOCRIDADE E MEDIOCRACIA!


22/09/2011 - 07h02

A escola serve para alguma coisa?

Hélio Schwartsman

Todo ano é a mesma coisa. O Ministério da Educação divulga os resultados do Enem por escola, os jornais montam os rankings de melhores e piores e diretores de colégios se lançam num recorrente bate-boca em que um acusa os truquezinhos utilizados pelo outro para inflar as notas médias e todos se queixam dos critérios utilizados para estabelecer a pontuação.
São questões legítimas, mas que às vezes me dão a impressão de passar ao largo do ponto central do debate. Pelo menos desde os anos 60, sociólogos, economistas e estatísticos tentam determinar o que chamam de "efeitos da escola". Numa tradução rude, tentam responder se a escola serve para alguma coisa --e a resposta tem sido mais negativa do que positiva.
Quem começou tudo foi o sociólogo James Samuel Coleman (1926-1995), que, a pedido do governo dos EUA, analisou dados de centenas de milhares de estudantes e professores e publicou em 1966 um relatório de mais de 700 páginas que mudaria para sempre o paradigma dos estudos educacionais. No que provavelmente é o maior achado do ªColeman Reportº, o autor mostrou que a extração familiar e a condição socioeconômica do estudante eram fatores muito mais importantes para explicar seu sucesso (ou fracasso) do que variáveis mais específicas como a qualidade dos professores, o gasto médio por aluno etc.
O trabalho de Coleman também revelou que jovens negros pobres se beneficiavam de estudar em instituições com garotos brancos de classe média, no que foi a justificativa pedagógica para a política de dessegregação racial das escolas americanas no final dos anos 60, mas essa é outra história.
De lá para cá, inúmeras pesquisas confirmaram o enorme peso das variáveis família e status socioeconômico, a ponto de alguns estudiosos chegarem muito perto de afirmar que matricular seu filho nas melhores escolas é irrelevante.
Um exemplar fresquinho dessa linha é o artigo "The Elite Illusion: Achievement Effects at Boston and New York Exam Schools" (a ilusão da elite: efeitos do êxito em escolas técnicas de Boston e Nova York), publicado em julho, no qual Atila Abdulkadiroglu (Duke University), Joshua Angrist e Parag Pathak (MIT) avaliaram o ambiente em torno de seis escolas públicas de elite em Nova York e Boston, as "exam schools". Elas são, se quisermos, o equivalente das nossas escolas técnicas. Trata-se de instituições públicas (gratuitas), mas que podem aplicar testes de seleção e ficar apenas com os melhores candidatos. Pais preocupados são capazes de matar para conseguir vagas para seus filhos numa delas. Alunos dessas escolas se saem bem melhor que a média dos estudantes em todas as avaliações a que são submetidos.
O trio de pesquisadores, porém, mostrou que é muito provável que o nível de excelência dessas instituições não passe de uma ilusão cognitiva, daquelas que nossos cérebros são afoitos por cair. Para prová-lo, eles se valeram de um quase-experimento natural. Saíram em busca dos alunos que por muito pouco não conseguiram entrar numa dessas ªexam schoolsº e tiveram de contentar-se em colégios normais. Depois, viram como esses estudantes foram no SAT (o Enem norte-americano) e constataram que não houve diferença na performance desse grupo e no dos que obtiveram um lugar nessas instituições de elite.
A conclusão fica um pouco menos contra-intuitiva se a colocarmos nos seguintes termos: alunos brilhantes se saem bem nas provas não importando muito qual escola tenham frequentado. Em alguma medida esses achados valem também para o nosso Enem. Colégios que reúnem um público de elite acabam ficando com a fama de competentes. Só que, como sabemos desde Coleman, esse efeito se deve em grande parte ao fato de eles conseguirem juntar alunos bem nutridos e com pais donos de gordas contas bancárias. Um modo eficaz de melhorar o desempenho no Enem é elevar o valor da mensalidade.
Se a essa altura você, endividado leitor, já está pensando no que vai fazer com o dinheiro que economizará depois que transferir seu filho da cara escola privada para a pública, valem alguns alertas hermenêuticos. Essas conclusões só valem para alunos excepcionais. Se o seu rebento estiver na faixa mediana ou abaixo dela, ele provavelmente se beneficiará de estudar com alunos mais preparados. Foi o que o próprio Coleman concluiu em relação aos negros nos anos 60. Além disso, é sempre bom lembrar que a escola não é apenas ensino. Quando você escolhe qual colégio ele fará, já está de alguma forma selecionando quais serão os seus amigos (que exercem grande influência e não apenas educacional) e qual a rede de relacionamentos da que ele fará parte (outro ponto importante quando se analisa o sucesso profissional). Antes, porém, de concluir que as escolas estão mais para clubes do que para instituições de ensino, proponho-me a mexer num vespeiro ainda mais perigoso que é o da genética comportamental.
Como não conseguimos vislumbrar uma relação causal direta entre dinheiro e bom desempenho em provas (não se imagina que os alunos subornem os examinadores), precisamos buscar explicações verossímeis em outro lugar. Uma corrente de pesquisadores afirma que a resposta está pelo menos parcialmente nos genes. A inteligência, ou a esperteza ou o talento para os negócios e para acertar questões em testes estão correlacionados e são em alguma medida hereditários.
Afirmações desse gênero são receita infalível para uma boa polêmica. Mas quem tiver paciência para olhar as evidências invariavelmente leva um susto. Por evidências aqui refiro-me aos estudos com gêmeos idênticos (que partilham 100% do material genético e muito do ambiente) e com crianças adotadas (que partilham com irmãos de criação algo do ambiente e nada do material genético). Aplicando um pouco de estatística a essas bases de dados, que, no caso de países nórdicos, começaram a ser coletadas no final do século 19, é possível eleger uma característica qualquer e calcular o efeito que têm sobre ela a natureza (genes), o ambiente compartilhado (criação) e o ambiente não compartilhado (uma nuvem de mistério que inclui as forças do acaso, mas que ninguém sabe direito como interpretar).
Diferentemente do que sugeriria o senso comum, que atribui grande valor a noções como criação e ensino, a natureza vence com folga o ambiente compartilhado na maioria das características que os pais desejam para seus filhos. (É importante observar que esses trabalhos foram todos feitos em países ricos; suas conclusões provavelmente valem para a classe média alta do Brasil, mas decerto não para o conjunto da população). O peso dessas evidências é tanto que mesmo um autor tido como campeão do antideterminismo, sir Michael Rutter (na polêmica da educação ele sustentou que a escola tem, sim, efeitos) reconhece sua importância. Em "Genes and Behavior: Nature-Nurture Interplay Explained" (genes e comportamento: a relação entre natureza e criação explicada), sir Michael escreve a propósito dos estudos com gêmeos e adotados: "Qualquer crítico desapaixonado terá de concluir que a evidência em favor de uma importante influência genética sobre diferenças individuais é inegável".
É claro que também há provocadores como Brian Caplan, autor de "Selfish Reasons to have More Kids" (razões egoístas para ter mais filhos), que sustenta que pais exercem muito pouca influência sobre o futuro dos filhos e que, por isso, em vez de ficar martirizando-se com cuidados e preocupações desnecessários, é melhor relaxar e ªaproveitar a jornadaº. (Escrevi há alguns meses uma resenha de "Selfish" para a edição impressa da Folha). Desde que seu rebento não seja submetido a maus-tratos na primeira infância nem passe por privações de padrão africano, ele provavelmente atingirá todo seu potencial genético.
Caplan vasculha os estudos com gêmeos e adotados para concluir que criação não influencia a inteligência, a felicidade nem o sucesso profissional dos filhos, assim como não determina longevidade, altura, peso e nem a saúde bucal. Para não dizer que nós, pais, não precisamos fazer nada, os números mostram que podemos ter um pequeno efeito sobre o consumo de tabaco, álcool e drogas.
É claro que o autor está aqui considerando apenas o longo prazo. É mais provável que seu filho tire "A" em matemática se você obrigá-lo a estudar do que se deixá-lo brincar no computador. Mas, se olharmos para os efeitos duradouros, para além do ano letivo e do vestibular, o peso da criação fica bem menor.
Como diz Caplan, virou lugar-comum comparar crianças a barro, que os pais precisam moldar com a educação. Uma imagem mais adequada seria plástico. Ele se dobra quando o pressionamos, mas logo volta à posição original.
A julgar por Rutter e outros autores mais parcimoniosos, há um quê de exagero no retrato pintado por Caplan --em especial quando sugere que é inútil mandar as crianças escovar os dentes--, mas ele não está muito longe da verdade quando afirma que nós nos preocupamos demais e tentamos manipular em nosso favor variáveis que muito provavelmente não passam de ilusões, como os rankings do Enem e o valor de um currículo extenso.
Hélio Schwartsman
Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em Filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com às quintas-feiras.

domingo, 18 de setembro de 2011

MINAS GERAIS: Nem Cristo aguentaria ser professor!

Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje...

O SERMÃO DA MONTANHA
versão especial para educadores*



Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os  homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
_ Em verdade. Em verdade eu vos digo:

Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Felizes os que tem fome e sede  de justiça porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque eles...
Pedro interrompeu:
_ Mestre vamos ter que saber isto de cor?

 André perguntou:

- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:

- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:

- Vai cair na prova?

João levantou a mão:

- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:

- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:

- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:

- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:

- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:

- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:

- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me esquecestes..."

                                                             www.google.com.br/images.

* autor desconhecido. Recebido via e-mail e publicado por Marina da Silva.


MAIS DE CEM DIAS DE GREVE NA EDUCAÇÃO EM MINAS GERAIS!
SR. GOVERNADOR ANASTASIA: ACORDO JÁ! PISO NACIONAL É LEI! CHEGA DE AUTORITARISMO, INCOMPETÊNCIA E... TAMBÉM!

sábado, 17 de setembro de 2011

UM BANHO DE MOÇA


                                         www.google.com.br/imagesO banho de Edgar Degas.


Não existia morena mais bela,
Nem requebro mais erotista,
Mais formosa do que ela,
Nem as capas de revista.

Olhos, cílios, nariz,
Primoroso era o seu rosto,
Até leve cicatriz
Parecia feita a gosto.

Então, me veio a tormenta,
Jumenta, não sei de onde:
- Se é bonito o que apresenta,
Imagina o que se esconde!

Jurei, em momento de ócio,
Embora não faça sentido:
- Eu faço qualquer negócio,
Quero ver o proibido.

Planejei os movimentos,
Analisei circunstâncias.
Medi todos comprimentos,
Alturas, tempos, distâncias.

Perdi um dia de roça,
Fiquei lá o tempo inteiro,
No forro da casa da moça,
Bem no alto do chuveiro.

No maldito esconderijo,
Fui cruelmente picado,
Pulga, fincão, percevejo
E um prego enferrujado.

Carapanã, maruim,
Mosquito-palha e pium.
Perverso mesmo, pra mim,
Igual muriçoca, nenhum.

Naquele dia sangrento,
Não sei qual foi a razão,
Eu feito de alimento
E só quem banhou foi o irmão!

                           www.google.com.br/images. Mulher depois do banho. Edgar Degas.


Sérgio Antunes de Freitas

sábado, 10 de setembro de 2011

BRAZIL: INSIGNIFICÂNCIA É CRIME!

FURTO DE CHOCOLATE: QUANDO A INSIGNIFICANCIA É CRIME!
Marina da Silva
30-08-2011. “Câmara dos Deputados absolveu Jaqueline Roriz por 265 votos
 A absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) representa a primeira importante vitória do clã Roriz desde a Operação Aquarela, quando o então senador foi flagrado em escutas telefônicas discutindo como partilhar um cheque de R$ 2,3 milhões. Herdeira política do pai, Jaqueline ficaria inelegível até 2022 caso a Câmara dos Deputados aprovasse a cassação do mandato. Operação Caixa de Pandora

                                                www.google.com.br/images “Diz o ladrão sabido só rouba muito dinheiro, rouba hoje no Brasil amanhã no estrangeiro se hospeda em cinco estrelas e ninguém sabe seu roteiro”. Salve Cajú e Castanha!

Insignificância, o crime, por princípio é aquele ato cuja significância tem “em conta a mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprobalilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada”. A título de exemplo: catar frutos no quintal alheio, roubar hóstias e vinho do padre na sacristia, surrupiar umas penosas dando sopa na rua, afanar bugigangas, xampu, sabonete, biscoitos, balas e outras porcarias em lojas e supermercados são condutas consideradas desde o princípio dos séculos e séculos amém, juridicamente insignificantes, crimes de bagatela, porém crimes! E foi o que aconteceu agora pouco aqui nas Minas Gerais, terra das Alterosas e dos FDP’s ops, FTP (família, tradição e propriedades), quando num momento de vacilo, um cidadão surrupiou uns chocolates e... B.O (boletim de ocorrência) nele! Chamaram os homens e deu polícia!
Segundo a denúncia, o policial no horário de serviço entrou em um supermercado, colocando a caixa de bombons dentro do colete à prova de balas. O policial teria pago somente por três maçãs, três bananas e uma vitamina, saindo sem pagar o chocolate. Ele teria sido surpreendido somente com quatro unidades de bombons, porque já teria ingerido as demais. O valor, segundo a defesa, seria o equivalente a R$ 0,40 à época”.
Acredite se quiser...ou não o caso foi parar no Supremo e diga-se de passagem que em Minas Gerais, aliás em todo o Brasil, de norte a sul, leste a oeste do Oiapoque ao Chuí, acionar o Supremo para crimes de alta insignificância é rotina! É cantado em verso e prosa, samba, rock, sertanejo, MPB, Chorinho,Axé, pagode, samba enredo, de breque e samba canção: cadeia foi feita para ladrão pobre, pequeno, preto, prostitituta, pivete, morador de favela, atendendo hoje pela insígnia classe CDE, pobres, não pobres e  miseráveis! Quanto maior a Insignificância... do cidadão e/ou do crime mais pesada e justa é a Justiça que lhe aplica a lei e sem pena desce-lhe a mão!
“Detidos em protesto da Marcha da Maconha e Liberdade”

EM LIBERDADE: “O ex-governador do Distrito Federal e ex-senador Joaquim Roriz foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal como chefe de um esquema de corrupção no Banco Regional de Brasília (BRB). Conforme a denúncia, Roriz teria usado o banco para desviar recursos públicos e lavar dinheiro”.14-06-11
www.google.com.br/images. Arruda, Roriz pai e Roriz filha. "Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão"! Salve Bezerra!

ENCARCERADA: “Caroline Piveta da Mota, 23, entrou no prédio da Bienal de São Paulo, pintou com spray uma parede e está presa há 40 dias. Levada ao 36º Distrito Policial , na rua Tutóia, três dias depois foi aprisionada na Penitenciária Feminina  no Carandiru.”

EM LIBERDDE: “Projeto fantasma para a Copa já custou R$ 6,2 mi ao Brasil. Ministério do Esporte contratou, sem licitação, sindicato liderado pelo ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, para projeto que não saiu do papel. O negócio rápido e milionário teve um empurrão oficial de Alcino Reis, assessor especial de futebol do ministério e homem de confiança do ministro Orlando Silva (PC do B) - de quem é correligionário no PC do B”. 31-08-11
www.google.com.br/images. Frente Nacional dos Torcedores convoca marchas "Fora Ricardo Teixeira" em todo o Brasil agora em outubro".

ENJAULADO: "Pichador preso no Pistão Sul ".

                     www.google.com.br/images.

 

30-08-11. “Princípio da insignificância não se aplica a PM acusado de furto de chocolate”.

O fato do Insignificante ser um policial que cometeu o crime de insignificância significou para os distintos “Deusembargadores” o agravamento da ação, pois mesmo a defesa apelando para o bom senso da justiça, sobrou intolerância suprema e estultice para manchar o judiciário e entristecer a nação, que sabe de cor e salteado, que no Brasil, é cada um no seu quadrado.
http://www.mirolito.com/2011/08/rico-x-pobre.14 -Rico subindo o Morro: Rapel. Pobre subindo o Morro: Voltando para casa. 20 -Rico parado na rua: Pedestre. Pobre parado na rua: Suspeito.

“Notícias STF. Terça-feira, 30 de agosto de 2011 : 1ª Turma afasta princípio da insignificância em dois casos julgados”: o furto de chocolate e e repasse de duas notas falsas.
Antigamente governavam decente, sem sacrilégio. Hoje são indecentes, cheios de privilégio. É só caô, caô, desabafa Bezerra da Silva que sabe o que todo brasileiro sabe sobre os políticos: “Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão!
www.google.com.br/images. "QUEM RI POR ÚLTIMO...É RETARDADO! "Que a policia continua sendo o braço governamental Na favela discimina o mal Com suas fardas e caveirões A serviço daqueles que controlam opniões,que roubam milhões, donos de mansões Constrói a riqueza com a fraqueza de multidões". Salve MVBill


"SÃO PAULO - Mesmo com ficha extensa de processos, todos os bens bloqueados no Brasil e prisão decretada nos Estados Unidos e em outros seis países, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) mostrou, em seu aniversário de 80 anos, no sábado à noite, em São Paulo, que continua sendo um cacique da política. A lista dos que prestigiaram o aniversariante incluiu políticos de peso, como o vice-presidente Michel Temer; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o prefeito Gilberto Kassab; e três candidatos a uma vaga no Tribunal de Contas (TCU), além de deputados e correligionários."
 “Documentos revelam que conselheiros do TCE do Rio de Janeiro vendiam decisões a prefeituras”. 2008

É inacreditável, mas acontece todo dia: “O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais para trancar uma ação penal contra um policial militar acusado de furtar uma caixa de chocolate. “A Quinta Turma entendeu que, embora a lesão jurídica provocada seja inexpressiva, a conduta do agente é altamente reprovável, visto ser um policial militar e estar fardado no momento do furto.”
Como sempre acontece no Brasil, uma nação governada por corruptos e ladrões existe doutrina, jurisprudência, tese doutoral para a insignificância e vistas grossas (leia-se espírito de quadrilha) para justificar ladrões empossados e validados pela farsa eleitoral!







"Segundo o ministro Dipp, a população espera do policial um comportamento adequado, do ponto de vista ético e moral." E dos políticos a população espera o quê?  E do Judiciário ?

Para saber mais sobre o STJ e como funciona a Justiça brasileira assista diariamente no canal da Justiça e OUÇA a Voz do Brasil"


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quinta-feira, 8 de setembro de 2011



ENTERRO SUSTENTÁVEL

Sérgio Antunes de Freitas


FARSA SUSTENTÁVEL: Folder doado por Dr. Cassini, obrigada Rodrigo!

 
Na mente do brasileiro moderno, uma preocupação é cada vez maior: o crescimento populacional no Brasil e no mundo.
Desde que tomei conhecimento da teoria de Thomas Malthus, minha tranqüilidade nunca mais foi a mesma.
Quando a densidade populacional excede um alto nível, ainda não determinado rigorosamente, surgem as patologias sociais, que podem ter abrangência local ou internacional. Pode ser a briga por uma vaga para estacionar o veículo ou a disputa por uma rede de poços de petróleo no Iraque.
Agora, essa preocupação tomou uma dimensão ecológica mais clara.
Cinco bilhões de habitantes, algo em torno disso no planeta Terra, morrerão mais cedo ou mais tarde.
No caso dos países que costumam enterrar seus mortos, além do espaço físico, haverá a necessidade de caixões, que são feitos de madeira, ou seja, os óbitos levarão milhões de árvores ao sacrifício.
Mesmo defuntado, o bicho-homem continua a destruir a natureza!
Medidas urgentes precisam ser tomadas, pois, a qualquer momento, o destino dos falecidos poderá ser um problema sério, principalmente para os países com economia fraca.
(Na Índia, onde é costume cremar os defuntos, também poderão ocorrer óbices:
- Amigo, minha sogra morreu e preciso queimar a bichinha.
- Há! Vai ter que esperar a caixa de fósforos da semana que vem!)
Pensei, então, em racionalizar os recursos fúnebres. Os enterros poderão ser coletivos, grupais, comunitários, usando-se, por exemplo, uma urna para vários cadáveres.
Claro, toda novidade causa reações, principalmente nos machões: - O quê? Eu ser enterrado junto do Teodoro, só se for de valete de copas.
No Brasil, continuará existindo o jeitinho:
- Coveiro, pega vinte pilas aqui no bolso do meu paletó e me enterra com a aquela loiraça que acabou de chegar ao necrotério.
- Vai dar não, Doutor! Ela já está encomendada para um empresário que está no IML. O Senhor vai ter que ir com o estuprador baleado mesmo.
Os problemas da sensibilidade também continuarão, mesmo com os precavidos, que compram suas tumbas antes do momento final, especialmente em relação às esposas: - O quê? Você comprou caixão para três? Quem é a zinha, cachorro?
A economia dos recursos naturais poderá ocorrer, desejavelmente, até nos mínimos detalhes. Poderia ser baixada uma lei: apenas uma vela para cada corpo. Cinco, no máximo, para o grupo.
Os enterrados em trinca poderiam, elegantemente, segurar uma vela só.
(Diria o papa-defuntos: - Não consegui fazer aquele ali segurar a única vela.
- Oduvaldo, larga de preconceito, segura logo essa coisa, pombas!
-Tá louco. Nem vivo!
Também haveria economia dos espaços nos jornais cujo papel igualmente vem de árvores. Assim, o necrológio seria grupal.
Convidamos a todos para as pompas fúnebres do time de bocha do Lar dos Velhinhos. Aos presentes, após a cerimônia, haverá o sorteio das bolas.
Algumas famílias, vítimas em acidente de trânsito, poderão ser enterradas em uma espécie de barril, abraçados, de pé, igual porta-lapiseira. Assim, poderão analisar, por bom tempo, a importância da direção defensiva.
Nos países orientais, inventarão uma forma de compactar os enterráveis. Juntarão sete ou oito, em um caixão reforçado que cabe quatro, e os prensarão para ganhar espaço.
Os mortos poderão ter alguns desconfortos.
(- Putz! Eu nunca imaginei que passaria a eternidade com o dedo do Toshio enfiado no meu olho.
- Você que é feliz diria, com voz fanhosa, outro pior localizado.)
Talvez não houvesse tanto descontentamento.
(Uma chinesa exclamaria: - Nossa, se eu soubesse que seria este kama-sutra, teria morrido antes.)
Tudo só poderá ser esclarecido junto aos mistérios da morte.
(- Brincadeira! Eu acabei com o nariz na axila do Yakuda.
- Levanta as mãos para os céus, pois eu estou em condições muito mais desagradáveis.
- Se eu conseguisse levantar as mãos, afastaria este dedo do Toshio do meu olho.)

sábado, 3 de setembro de 2011

BRAZIL: PARA ONDE VÃO OS BILHÕES DO PRÉ-SAL? SAÚDE!

DEPOIS DA CEPEMEFE...OS PETRORREAIS? SAÚDE!!!
                                                   www.google.com.br/images
Marina da Silva

Nascida IPMF- Imposto Provisório sobre Movimentações Financeiras através de uma emenda constitucional em julho de 1993 e com prazo de extinção para o mesmo ano em que entrou em vigor, 1994, subtraía 0,25% em todas movimentações financeiras e ficou nacionalmente conhecida como o “imposto do cheque”.
Em 1996, ressurgiu travestida de “Contribuição” provisória – lei 9311/96 cheia de boas intenções e tinha belos objetivos: sacar 0,2% de todas as movimentações financeiras e aplicá-los totalmente na saúde. Até doutor Jatene, um dos idealizadores do imposto, acreditou!
                                             www.google.com.br/images. kkkkkkkkk

Em junho de 1999, atendendo pelo nome CPMF, uma contribuição teoricamente provisória, além de não diminuir ou expirar, ganhou fôlego e passou a garfar 0,38% sendo prorrogada até 2002.
                                                   www.google.com.br/images.

 Agora além da farsa da destinação para a saúde, a contribuição prolongava-se permanentemente para combater a pobreza no país, que não é pouca, e de quebra salvar a Previdência Social, que, diga-se de passagem, tem sobras, isto mesmo, de muitos bilhões de reais anuais, dados de Denise Gentil, economista e professora do Instituto de Economia-UERJ. Em março de 2007, a economista demonstrou que a Previdência é um sistema superavitário desde 1990 e que discurso de déficit da Previdência Social não cola como antes.
“A Economista (PhD) Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista.
O superávit da Seguridade Social – que abrange a Saúde, a Assistência Social e a Previdência – foi significativamente maior: R$ 72,2 bilhões. No entanto, boa parte desse excedente vem sendo desviada para cobrir outras despesas, especialmente de ordem financeira – condena a professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, pelo qual concluiu sua tese de doutorado “A falsa crise da Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 – 2005”.”
Em 2001 a CPMF teve uma queda de 0,8% na alíquota que não durou nem três meses, isto porque a queda, na verdade, foi um erro matemático de arredondamento: 0,38% está mais próximo de 0,4%. É uma benção, um pote de ouro no final do arco-íris!



Destinada a não passar totalmente, nem perto do Fundo Nacional de Saúde, não encher a bolsa do pobre nem da família, a danada fortificada com os bilhões residuais da Previdência serviu principalmente como moeda para jogos, negociatas e disputas político-partidárias e tudo ao vivo e a cores em TV’s, jornais, revistas.
 Extinção em dezembro de 2007 ou prorrogação até 2011? Virou uma novela... Os municípios queriam 10%, os estados 20% e a União penava para não abrir mão de cerca de R$40 bilhões anuais nos próximos quatro anos, sonhando em gastá-los livremente na manutenção do gado e curral eleitoral de quem ganhasse as próximas eleições.
 O faturamento estava tão alto que se a saúde recebesse sua injeção de 52,6% a qual faz jus (pelo menos no papel), o SUS não mais se chamaria Sistema Único de Sofrimento NE SUSto; a Previdência sem déficit teria seus bilhões de sobras acrescidos de mais 26,3% e os pobres poderiam abrir mão da vergonhosa bolsa-esmola se até eles chegassem os 21,1% em forma de emprego, saúde, previdência social, educação, segurança e outras bagatelas. E finalmente, todos os brasileiros sobretaxados e surrupiados num 0.38%  que cai ininterruptamente sobre qualquer realzinho todos os  dias ficariam imensamente felizes por ajudar a  construir um país para todos...ou quase! Numa jogada para estender a roubalheira sobre os brasileiros, a CPMF agora atendendo pelo nome de CSS veio tentando desde   o naufrágio das negociatas 2007 voltar com duas importantes missões: a primeira foi atingida com sucesso, ou seja, dar uma cala-boca na CPI do dossiê FHC.


A segunda função, talvez a mais funesta, perpetuar a estatização da pobreza, com migalhas para a saúde, bolsa-esmola para trabalhadores pobres obrigados à violências várias, entre elas, a humilhação de não obter nem metade do salário mínimo que é uma desgraça e rebolar literalmente entre a pobreza e a linha da miséria (70 reais)! Apesar dos imensos esforços e apelos, inclusive do governo Lula, a CPMF foi extinta em 2007 num joguete político visto por muitos como a vitória dos cidadãos contra o Estado: “A prorrogação da CPMF foi descartada na madrugada de 13/12/2007 pelos Senadores de República – fruto da pressão da sociedade contra os males que os governos federais têm trazido à Nação. Dentre os males, o maior é o aumento contínuo da tributação. Todos nós sabemos que mais dinheiro na mão do governo federal implica em maiores corrupções, desperdícios, apadrinhamentos e outros conchavos, que não interessam à população brasileira, somente aos quadrilheiros que se assenhorearam da máquina governamental.” Então o prazo expirou, a CPMF acabou e todos viveram felizes para sempre! O problema é que em se tratando de grana fácil e políticos o para sempre dura muitas vezes um quase nada!
"Lula e Dilma vão atuar por CPMF em 2011"
 
Novembro de 2010: nem Todos os Santos e muitos menos o dia de Finados conseguiram embotar a eleição da primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff quanto a provável ressurreição da CPMF! Todos os olhos, garras, bolsas, cuecas e meias  da “politicalha” estão voltados  para a recriação do imposto do cheque e  com a maior alíquota possível, afinal se a arrecadação com 0.38% em tempos de vacas magras era estratosférica imagina agora que o Brasil está dando certo! A maioria dos governadores eleitos, boa parte PT/PMDB/aliados quer a volta do imposto para extorquir cada vez mais os brasileiros. “Apenas seis governadores de oposição - dois do DEM e quatro do PSDB - disseram ser contra a medida. Mesmo assim, um tucano, o mineiro Antonio Anastasia, está entre os 14 que se manifestaram a favor da volta do imposto do cheque.” Super Lula e Dilma já estão com desculpa (abjeta) pronta: afirmam não querer o imposto, mas se os governadores querem...Poupem-nos!
                  
Se o Brasil bate recordes de arrecadação em tudo, inclusive petrorreais dos mega campos petrolíferos e de gás natural do Pré-sal sob monopólio da Petrobras fica uma “dúvida crucial”: por que os cidadãos terão que amargar com mais um imposto que nunca chegará a Saúde (lembre-se que o SUS não faz parte da Família S-sesc,senai,sesi...) se está jorrando bilhões no Brasil e saindo literalmente pelo ladrão?
"Dilma critica CPMF, mas defende recursos
 para a saúde"
                                                          
De onde podem vir os recursos para a saúde num país que é a sétima potência econômica capitalista do planeta, que possui polpudo fundo soberano- bilhões  em dólares, tem PIB de trilhões de doláres, que cresce a taxas exuberantes (7.5% / 2010), que arrecada só com impostos bilhões E TEM PETRORREAIS JORRANDO POR TODOS OS LADOS, MENOS PARA O POVO? O PETRÓLEO É NOSSO? TIRA A BUNDA DOS BARRIS DE PETRÓLEO E ADMINISTRE ESTA ZORRA PARA A SOCIEDADE CARA...CA!
CHEGA DE FALÁCIA QUE NINGUÉM, NA ERA DAS REDES SOCIAIS, ACREDITA MAIS! FACEBOOK NELES!

"BNDES libera verba de R$ 400 milhões para o Mineirão.Esta etapa da reforma está orçada em R$ 654 milhões". 

 

"Itaqueirão ou “Fielzão” está orçado em R$ 820 milhões. A prefeitura de São Paulo vai liberar R$ 420 e o BNDS outros 400".