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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

                          CACHORRO ANÔNIMO
 
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sérgio Antunes de Freitas

Cada famíliar chamava o cachorro por um apelido.
Como a família era muito grande, o cachorro passou a atender por qualquer nome.
Chamavam o gato, vinha o cachorro.
Alguém prendia o dedo na gaveta, dizia um palavrão, olha o cachorro abanando o rabo, feito um ventilador.
Jogo do time do coração, último minuto, se o torcedor gritasse goooooool, chegava o cachorro salivando. E era abraçado, como se fosse o centro-avante salvador!
A mãe chamava um filho, aparecia o filho e o cachorro.
A situação começou a incomodar tanto que resolveram fazer uma reunião familiar, para contratar que o animal deveria ser chamado por uma palavra padrão.
Nessa votação, foram ditas todas as palavras que lhe eram familiares e outras semelhantes. Nunca o cachorro se divertiu tanto, correndo em volta da mesa. Aí, vieram os estímulos opostos, mas estímulos.
- Sai, Feijão!
- Fora, Camarão!
- Chega, Nicodemus!
- Passa, Eleitor! – dizia o cunhado derrotado nas eleições para vereador.
E o cão pulava mais.
Decidiram-se por uma única alcunha, mas não adiantou nada. O papagaio da casa vizinha já havia decorado todos os outros nomes e manteve o condicionamento canino.
Haviam aceitado a derrota, até que o bicho começou a mudar o seu comportamento e deixou de atender a todos, chamasse por qualquer nome que fosse. Parecia que ele havia se cansado daquele paparico sem fim.

Concluíram os familiares que, por alguma razão, o animal se tornara zen.
Vivia absorto, olhando para o quintal do vizinho, em estado de contemplação.
Parecia que, na maior parte do tempo, meditava, atento ao mantra sagrado: fi-lé, fi-lé, fi-lé, bis-teca.
Se não estivesse em sua dársana, estava lá mesmo, dormindo embaixo da ameixeira, seu belvedere, seu Tibet.
Saía de lá somente por voluntariedade, para as suas necessidades ou para buscar um carinho calmo e espiritualmente profundo. Às vezes, acordava sobressaltado, talvez sonhando com seu passado mundano, mas logo se dava conta de sua condição cosmológica e voltava ao estado normal, em harmonia com o universo. Seu olhar era tranqüilo, transbordando a sabedoria de quem vive seu mundo em paz.
Isso contagiou a família toda, que passou a se preocupar com as razões místicas da vida, ao invés de bens materiais ou preocupações excessivas com a corporeidade. Cada um partiu para um lado, buscando a sublimidade, a elevação, nos mais diversos livros, hinos e cultos religiosos, ocidentais e orientais.
Todos já haviam aceitado e aprovado aquela convivência em plano superior, tanto que se juntavam e ficavam observando o cão, em silêncio. Quando ele fechava os olhos, chegando ao seu nirvana, todos fechavam e o acompanhavam com pensamentos puros. Isso os permitia relaxar das tensões da vida, descansar do cotidiano, purificar a alma.
                        

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Um dia, sentados na varanda, meditando junto com o mestre simbólico, os irmãos viram um garoto apontar para o guru de rabo e dizer:
- Mãe! Olha lá aquele cachorrinho surdo que eu falei.


Sérgio

domingo, 28 de agosto de 2011

ESTA TAL RELIGI...OSIDADE!

18/08/2011 - 07h00 - REPUBLICANDO DA FOLHA.COM...

A religião vai acabar?

Hélio Schwartsman

Qual o futuro da religião? A melhor forma de tentar responder à pergunta é olhar para o que vem acontecendo nos últimos anos e projetar a tendência para a(s) próxima(s) década(s). Não é garantia de acerto, mas é o melhor que podemos fazer. Embora não sejam muito comuns, surpresas ocorrem até em demografia.
Meu amigo Antônio Gois, que trabalha na sucursal da Folha no Rio de Janeiro e sabe como ninguém fuçar nos dados do IBGE, achou alguns números interessantes na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) de 2009 e juntos escrevemos uma reportagem que foi publicada na edição de segunda-feira.
O que chama a atenção é que está crescendo rapidamente a proporção de evangélicos sem vínculo institucional. Eles constituíam apenas 4% dos protestantes na POF de 2003 e passaram a 14%. É um salto de mais de 4 milhões de almas.
A categoria é capciosa. Ela inclui desde fiéis compulsivos, que frequentam cultos de tantas igrejas que nem sabem dizer a qual pertencem, até pessoas que, por diversas razões, não se sentem mais ligadas a nenhuma denominação, mas não deixaram de considerar-se evangélicas, num processo aparentemente análogo ao que gera os chamados católicos não praticantes. Também é importante observar que, embora a POF seja uma pesquisa bastante confiável, que envolve quase 60 mil entrevistas, a real intensidade das tendências ainda carece de confirmação pelo Censo 2010, cujos dados sobre religião devem ser conhecidos nos próximos meses.
Cuidados à parte, uma interpretação possível para o fenômeno foi proposta pelo professor Ricardo Mariano, da PUC-RS. Para ele, parte dos evangélicos brasileiros vai adotando o "Believing without belonging" (crer sem pertencer), expressão cunhada pela socióloga Grace Davie para referir-se ao esvaziamento das igrejas com manutenção das crenças religiosas, verificado na Europa Ocidental.
A pergunta que fica é: até onde vai essa movimentação? Evidentemente, a distância do crer sem pertencer ao deixar de crer é menor do que o fosso que separa religiosos observantes de ateus convictos. E, na Europa, o secularismo em todos os seus matizes vem fazendo escola. De acordo com uma pesquisa de 2005 do Eurobarômetro, 52% dos cidadãos da União Europeia responderam que "acreditam em Deus", enquanto 27% preferiram apostar numa espécie de "espírito ou força vital" e 18% disseram não crer em nenhum "espírito, Deus ou força vital". Os resultados, é claro, variaram enormemente de um país para outro. Na católica Malta, por exemplo, a proporção dos crentes é de 95%, contra apenas 16% na Estônia.
Nos últimos 30 anos, a tendência geral na Europa tem sido de forte queda da religiosidade. Essa pelo menos é a conclusão do sociólogo francês Mattei Dogan, baseado em pesquisas que questionaram não apenas as crenças dos entrevistados mas também o peso que cada um deles atribuía à religião em sua vida.
Taxas de secularismo comparáveis às europeias só ocorrem em Israel, Japão, China e Coreia do Sul. No resto do mundo, os que se dizem religiosos vencem de lavada. No Brasil, por exemplo, os sem religião (categoria bem mais elástica que a de ateus e agnósticos) ficam, pela POF, um pouquinho abaixo dos 7%.
Vale ressaltar que, no velho continente, existem duas rotas distintas para a incredulidade. Há o caminho do esvaziamento, característico da porção ocidental, do qual o "Believing without belonging" parece ser uma fase, e há o caso dos países ex-comunistas, onde o ateísmo foi, em graus variados, imposto e/ou incentivado pelo Estado. A questão é que, quando os regimes autoritários ruíram, e as ideias religiosas voltaram a circular livremente, porções expressivas da população preferiram continuar sem seguir nenhuma fé.
Esse fenômeno é especialmente interessante na Alemanha, onde, ano a ano, vão-se reduzindo as diferenças culturais e econômicas que cindiam as populações da antiga Alemanha Ocidental (capitalista) e Oriental (comunista). Não obstante a homogeneização, a taxa de secularismo permanece bem marcada. Quase 67% dos alemães de origem oriental não têm filiação religiosa, contra apenas 18% entre os ocidentais.
Esse dado é consistente com os achados de Hart Nelsen (1990), que, pesquisando famílias interconfessionais nos EUA, concluiu que, se o pai não tem religião, mas a mãe tem, 1/6 dos filhos se torna irreligioso; quando o pai frequenta cultos, mas a mãe, não, a proporção de rebentos incréus vai a 50%; e, quando nenhum dos genitores vai à igreja, 84% da prole permanece secular. É um efeito parental de bom tamanho, que muito provavelmente mistura componentes genéticos com elementos de educação.
Receio, porém, que eu já esteja me perdendo. A proposta desse artigo não era discutir as condições de reprodução do ateísmo, mas apenas especular quanto ao futuro da religião. E, antes de arriscar um prognóstico, vale lembrar que esse é um terreno propício a equívocos de proporções históricas.
De fins do século 18, com o Iluminismo, até o final do século passado, era quase um consenso entre a elite bem pensante do planeta que o mundo caminhava para tornar-se menos religioso. O palpite se fundamentava em Darwin, Marx, Freud e Einstein, que haviam mostrado que o homem, um bicho como qualquer outro, não comandava a história nem mesmo a psique humana. Pior, o próprio Universo funcionava sem Deus, que pôde enfim ser reduzido a uma simples metáfora.
E tudo parecia seguir o "script". Grupos religiosos mais proeminentes se retraíam. Nos EUA, evangélicos caíram numa espécie de ostracismo após o fiasco da Lei Seca (1920-33) e do julgamento de Johns Scopes (1925), no qual as ideias criacionistas foram humilhadas. Na Europa, as coisas pareciam seguir o mesmo rumo. Ideologias fascistas e comunistas rapidamente tomaram o lugar das religiões tradicionais.
Mesmo no Terceiro Mundo, igrejas pareciam ceder terreno a líderes secularistas como Kemal Ataturk (Turquia, anos 20), Jawaharlal Nehru (Índia, anos 50). Também o islamismo dava indícios de que sucumbiria diante do pan-arabismo de Gemal Abdel Nasser nos anos 60. Ao que consta, até o Estado judeu não era tão judeu assim. David Ben Gurion, o fundador de Israel, um secularista convicto, só concordou que a lei rabínica fosse adotada para regular casamentos e divórcios no país porque estava certo de que os ortodoxos estavam com seus dias contados.
Em 1966, a bem-comportada revista "Time" chegou a estampar em sua capa a pergunta "Deus está morto?". Em 1999, a "Economist" publicou em sua edição do milênio o obituário de Deus.
Só que nós, os bem pensantes, quebramos a cara. Apesar dos sinais, a religião jamais se tornou minoritária senão em meia dúzia de países europeus. E, mesmo lá, com o aumento da imigração (uma consequência da queda da fecundidade) e a chegada de grandes contingentes de trabalhadores islâmicos e de outras religiões, não apenas o ritmo do processo de secularização sofreu alteração como ainda surgiram tensões culturais, que têm o perverso efeito de tornar as minorias religiosas mais histriônicas e, por vezes, violentas. E aí veio o 11 de Setembro que lançou todos os holofotes sobre o choque de civilizações e a questão da fé. De repente, parecia que todos os problemas do mundo eram consequência da religião, ou, dependendo da perspectiva, da falta dela.
Hoje, é claro, são muito poucos os especialistas que apostam no fim da religião, mas isso não significa que ela esteja crescendo. Mesmo nos EUA, que às vezes dão a impressão de ser uma espécie de convento pós-industrial, os sem religião estão entre as categorias que mais crescem nas estatísticas. Já batem nos 16%. O sociólogo alemão Detlef Pollack, em recente declaração à revista "Der Spiegel" (por caridade, dou o link para a versão em inglês da reportagem), estima que, no futuro, pelo menos 70% dos alemães se tornarão seculares, mas que as religiões jamais chegarão a desaparecer.
Números excluídos, o prognóstico é consistente com as conclusões de neurocientistas. Uma linha profícua de pesquisa tem sido a que coloca a religiosidade como uma das muitas possibilidades de variação da mente humana, algo comparável às diferenças de personalidade. A psicóloga Catherine Caldwell-Harris, por exemplo, sugere que o ateísmo e a secularidade são consequência de um estilo cognitivo que coloca mais ênfase na lógica do que na intuição. É o preponderante entre pacientes da síndrome de Asperger, uma forma de autismo que produz um bom número de engenheiros e físicos.
Já Andrew Newberg, em "Why God Won't Go Away: Brain Science and the Biology of Belief" (por que Deus não irá embora: neurociência e a biologia da crença), diz ter capturado, num aparelho de ressonância magnética funcional, a intuição de Deus. Ele analisou e descreveu as mudanças que experiências místicas causam no cérebro e propõe uma explicação física para elas (poupo o leitor dos detalhes neuroanatômicos). Em seguida, neste livro que é surpreendentemente carola, afirma que o que as religiões fazem é oferecer uma narrativa que concilia esses estados místicos com elementos da realidade, além de oferecer uma série de rituais que ajudam a promover essas experiências religiosas. Para Newberg, enquanto o cérebro humano for constituído dessa maneira, a religião existirá.
De minha parte, como um bom ateu liberal, aplaudo avanços no secularismo, na medida em que eles tendem a contrabalançar os aspectos mais exclusivistas das religiões, que não raro se consubstanciam em em violência e entraves à educação. Nesse contexto, o advento dos "evangélicos genéricos" no Brasil é uma boa notícia. Mas ao contrário de uma corrente de ateus mais veementes, não chego a ser contra a religião. A exemplo do que se dá com a filatelia, a poesia, o sexo e o rock, se bem usada, a religião pode ser fonte legítima de prazer para os apreciadores.
Hélio Schwartsman Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em Filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com às quintas-feiras.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BRAZIL: DE HOMENS E ...KKKKKKK!

GUERRA E ESCOMBROS
Sérgio Antunes de Freitas


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A guerra é uma questão vital para o Estado.
Por ser o campo onde se decidem a vida ou a morte, o caminho para a sobrevivência ou para a ruína...
(Sun Tzu - A Arte da Guerra.)

A guerra é o mais convincente argumento de que a estupidez humana é real.
As razões de uma guerra sempre se ancoram em raízes históricas. O ódio entre os povos que guerreiam é hereditário, o que pressupõe uma educação estúpida às crianças.
É lamentável, mas muitos já nascem possuindo inimigos.
Não é de berço, mas meu inimigo é o pernilongo.
Eu o considero nesse mais reles nível de estima também por raízes históricas, desde que eu e um amigo disputávamos o coração da mesma adolescente. Ainda assim, mantínhamos uma grande amizade baseada no espírito esportivo.
Na casa de meus pais, em tarde calorenta, ele foi beber água na cozinha, enquanto eu descobri um detestável desses mosquitos no portal. Enrolei o tapete do chão e zapt, golpeei, tangenciando a madeira, para matar o bicho e não sujar a superfície. Não vi se o matei, mas acertei o cangote do meu companheiro, que voltava com o copo na mão.
Ele, sim, se estatelou na lateral da cristaleira. Se usasse dentadura, jamais a encontraria!
Na hora, ainda me desculpou, mas, depois, não quis mais conversa, alegando que eu havia feito uma retaliação, devido à nossa disputa amorosa. E a justificativa do pernilongo mais parecia uma desculpa esfarrapada!
Para não cultivar o suspense, informo que a menina preferiu um terceiro, longilíneo, com língua presa, que usava goma no cabelo e possuía uma bicicleta preta, francesa, que ele chamava de "Maigrichonne".
Agora, anos depois, ainda sentindo a mesma aversão racial, entrei no banheiro e vi um desses invasores do meu território voando irresponsavelmente, como se não houvesse leis para o espaço aéreo nem conceito de propriedade particular.
Usando a mesma técnica do tapete, até para não quebrar o espelho onde ele acabara de pousar, enrolei a toalha e zapt: vidro de xampu caro no chão, metade derramado!
De raiva, fechei a porta e ficamos só nós dois. Me, Tarzan; you, pernilongo!
Percebi o feio voando na direita, dei-lhe com a toalha, ele escapou. Bandido na esquerda, zapt, fugiu.
Deduzi: algum pai-de-santo fechou o corpo desse pernilongo!
Não importava o jeito que eu batia, o condenado conseguia escapar.
Zapt Putz! Meu último frasco de perfume foi-se!
Dane-se a Convenção de Genebra molhei a toalha.
Ao final da molhadela, percebi que o danado estava sob a bancada da pia. Girei a toalha no alto e desci com toda a força e rapidez. O pano estourou na pedra de granito.
O inseto escapou, mas o vizinho, no banheiro ao lado, grunhiu.
(Depois, fiquei sabendo que o barulho, já alto, por alguma razão acústica, amplificou, reverberou e ecoou no banheiro contíguo, causando-lhe o susto. Mas não houve problema, pois, na hora certa, ele estava no lugar certo.)
Voltando à luta, parecia que o condenado sabia Kung-Fu. Ele se escondia nas sombras, pairava sobre o vidro do box, pois sabia que ali eu não atacaria, e executava acrobacias com precisão. Fez até um looping invertido, para me humilhar, pois não o acertei com o pé e ainda quase escorreguei. Ô, como é ruim uma adrenalina mal distribuída!
A essa altura dos acontecimentos, provavelmente, o vizinho já apoiava um armistício.
De repente, vacilei. Lembrei-me de uma informação dada por um insetologista que afirmava ser pernilongo-fêmea a que vem picar a gente. Senti-me um covarde.
Ah! Às favas também com isso, guerra é guerra!
Mais um pouco e senti o prazer meigo e macabro de ver o de cujus no chão. Pisei-o com o calcanhar e girei o pé várias vezes. Eu não queria que sobrasse qualquer lembrança que permitisse remota chance de clonagem.
Já no merecido banho de exausto guerreiro, confirmei que, mais uma vez, Mestre Sun Tzu estava certo!
Agora, é só chamar o moço para trocar o espelho rachado.






sábado, 20 de agosto de 2011

BRAZIL: THE LAW AND ORDER...KILL WOMEN!

BRAZIL: LEI MARIA DÁ, APANHA E SE RECLAMAR... OU NÃO, MORRE!

www.google.com.br/images. “Sentimento que mata. Belo Horizonte registra média de um crime passional a cada cinco dias. Pesquisa da PUC”/20-01-2010.

É assim que vem sendo conhecida e aplicada na vida real a Lei criada para defender as mulheres da violência e assassinatos aplicadas por pais e homens da própria família, patrões, colegas de trabalho, cônjuges, amantes, namorados, namoridos, ficantes, bofes, enfim, contra a violência masculina a que estão sujeitas no seu dia-a-dia no mundo, no Brasil e especialmente em Minas Gerais! Não há um único assassino que não reclame o direito de matar...por AMOR!
E A JUSTIÇA BRASILEIRA?
juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, que ganhou notoriedade nacional por ter chamado a Lei Maria da Penha de “regras diabólicas” e ter dito que as “desgraças humanas começaram por causa da mulher”.(...) ainda classificou a Lei Maria da Penha de “monstrengo tinhoso”. Grifo meu
www.google.com.br/images. O juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues(...) declarou agora que “se Deus quiser” vai provar ao CNJ que não é justa a acusação de ser preconceituoso. E QUEM ESTÁ PREOCUPADO COM PRECONCEITO? QUEREMOS A APLICAÇÃO RIGOROSA [E NÃO TEOLÓGICA, FILÓSOFICA E/OU OUTRA MERDA QUALQUER] DA lei 11.340!

Mas o que é a tal lei “monstrengo tinhoso” que muitos justiceiros dentro do Judiciário, recusam aplicar apesar de consagrada, sacramentada, regulamentada?
“O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público”. Grifo meu
www.google.com.br/images.” Deputada Maria da Penha, vítima de violência doméstica e inspiradora da Lei que leva seu nome”.

Cinco anos depois DA LEI 11.340 a situação da violência contra mulheres parece estar como sempre esteve. É de LEI matar mulheres impunemente!
www.google.com.br/images. Muitos homens e mulheres (infelizmente) fazem chiste da Lei chamando-a de “lei da penha...penhenheca” ou Lei “mário da penha, mário dá a pena” .
AFINAL, O QUE QUEREM AS MULHERES?
"No Brasil, a pobreza tem cara: ela é muito feminina, está ligada às mulheres. Quanto mais pobre a família, maior a chance de que ela seja chefiada por uma mulher. Estou convencida de que uma política bem-sucedida de eliminação da miséria deve ser focada na mulher e na criança."

“2.070 vão à polícia denunciar violência. Aumentam os casos de agressão, mas duas mulheres, por dia, desistem de processar o agressor. No ano passado foram registrados 2.070 boletins de ocorrência (BOs) relacionados à violência contra a mulher (física, ameaça, injúria, inclusive entre familiares), na Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), de Sorocaba." Grifos meus
Eis o "poder feminino":  trabalhos precários, baixos salários, múltiplas jornadas, jornadas extensas, autoritarismo nas relações de trabalho, locais insalubres e o mais dramático: exposição constante ao sexismo (guerra entre os sexos), assédio moral e/ou sexual, sub-representatividade nos altos cargos  públicos e privados, nos altos salários e na política.
www.google.com.br/images. Cara a cara com a morte: o borracheiro Fábio Willian, denunciado à Justiça, executou com nove tiros a ex-mulher Maria Islaine, em BH”. Jan/2010. A cabeleireira foi executada no salão de beleza [que já havia sofrido um ataque a bomba], sem dó ou piedade! E parte da mídia mineira conseguiu transformá-la na “menina má” e o assassino em “bom menino” dando voz a família do bandido criminoso!
A mais recente pesquisa do IBGE mostra que as mulheres brasileiras temem mais a violência doméstica (agressões físicas e/ou psicológicas, mortes) do que um câncer ou mesmo a Aids. A prática de violência contra mulheres mancha a história da humanidade, mas ganhou um caráter de ferocidade inigualável na atualidade. Mulheres em todos os continentes são vítimas de violências várias: sexual, física, psicológica, econômica, cultural, religiosa, moral; e convivem com o medo, terror, vergonha e o silêncio.
Onde está a devida e efetiva proteção  legal lei 11.340 e Constitucional do Estado às mulheres?
www.google.com.br/images. Fabinho assassinou com 9 tirinhos  Maria Islaine (ex-mulher que queria partilha legal de bens) e  morreu para sacanear e F*.com.mmm/jusMG. “Matei por amor”.Diz o assassino.
O clima de comemoração dos parentes do borracheiro Fábio William Silva Soares, de 32 anos, no fim da tarde de ontem no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, sugeria até uma absolvição dele pelo assassinato da ex-mulher Maria Islaine Pereira, de 31, em janeiro do ano passado. O réu foi condenado a 15 anos de reclusão, apesar do conselho de sentença concordar, por maioria, que ele praticou e matou por motivo torpe, sem chances de defesa.
“Infelizmente, quero pedir desculpas ao povo que aclamou, que queria uma condenação de 30 anos”, ironizou Luciana Soares, de 40, uma das irmãs do acusado, que acredita que em três anos ele será solto.
DESONRA, VERGONHA, DESGRAÇA! EU NÃO TENHO ORGULHO DO JUDICIÁRIO MINEIRO! TENHO NOJO! ESTA NÃO PODE SER A CARA DA JUSTIÇA MINEIRA!
QUEM SE IMPORTA COM OS MORTOS?

www.google.com.br/images. Leila Diniz, Daniela Perez, Eloá Cristina, Liana Bei Friendnbach, Miriam Brandão, Sandra Gomide e Maria Islaine. Algumas mulheres barbaramente assassinadas.
Bandidos desfilam dias, meses e até mesmo anos nos jornais, revistas, TV’s, internet e viram enredos de filmes, livros, novelas e se ninguém falar nada,  samba-enredo: Olha os assassinos aí gente! Chora cavaco: o assassino do crime da mala (1928), o que matou Leila Diniz, o que matou a filha de Glória Perez e dá testemunhos baratos em igrejas evangélicas Batista, o anjo do mal Champinha que violentou, torturou e matou o casal de namorados em São Paulo; Pimenta Neves que executou sua ex-namorada, a jornalista Sandra Gomide; os irmãos Wellington e Willian que estupraram e queimaram ainda viva, a menina Miriam Brandão e depois encontraram Jesus numa cadeia de BH; a menina Nardoni arremessada pela janela do quarto; o assassinato BBB, ao vivo e a cores  da adolescente Eloá que ficou refém do ex-namorado por 5 dias em transmissão cativa e contínua.
E AGORA QUEM PODERÁ NOS DEFENDER?
A SUPER DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTA DA REPÚBLICA TAMBÉM CONHECIDA COMO A DAMA-DE-FERRO?
www.google.com.br/images. A comediante Fabiana Karla como dilmaquinista em Zorra Total. Rede Globo.
Dilmaquinista dirige o metrô zorra Brasil, programa global que retrata para os brasileiros a forma como a presidenta deve ser vista COMO MANDA NOSSA GLOBO. Antes da eleição, durante a campanha, Dilma Rousseff era guerrilheira, terrorista, comunista, mulher, sapatão, feia, gorda, a favor do aborto. Eleita virou a maquinista de um país que é uma zorra [a TV GLOBO quer esconder a riqueza de 7ª potência capitalista do mundo, o Brasil,  que não será partilhada com os brasileiros] conduzindo um bando de baixa-renda, favelados, pobres, miseráveis,  classe Cde e de quinta categoria!
www.google.com.br/images. Primeira presidenta do Brasil, uma das sete economias capitalistas mais importantes da atualidade, foi detratada com mais duas ministras pelo ignóbil e despeitado nelson jobin, carta fora do governo Dilma Rousseff. Meu apoio  a nossa presidenta eleita democraticamente por mais de 54.5 milhões de eleitores para dois mandatos consecutivos[2010-2018] e que foi deposta num golpe parlamentar em 31-08-2016 pelo PMDB e aliados PSDB, PP, DEM, PSB, PR, PTB, PRB, PSC, etc  centenas de corruptos, rede Globo, Bandeirantes, SBT, Record, inclusas.

Dama-de-ferro para o mundo, Dilma é tratada a la "Martinho da Vila" por muitos brasileiros e brasileiras(infelizmente), principalmente os da política:
“Olha a moça inteligente, Que tem no batente o trabalho mental
QI elevado e pós-graduada Se canalizar, intelectual Vive à procura de
um mito, Pois não se adapta a um tipo qualquer Já fiz seu retrato, apesar do estudo,
Você não passa de uma mulher (viu, mulher?)”. Martinho da Vila.

MISERICREDO!!!!!



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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

BRAZIL. MINAS GERAIS: DESONRA E INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA!

OS BLOGS MARINA DA SILVA APOIAM INCONDICIONALMENTE A GREVE DOS PROFESSORES DE MINAS GERAIS E REPUDIAM OS ADMINISTRADORES QUE USAM TÁTICA TOSCA E ABJETA JOGANDO A POPULAÇÃO CONTRA OS PROFESSORES!

www.google.com.br/images.  TRATAR PROFESSORES COMO MERCADORIA BARATA E DESPREZAR A EDUCAÇÃO SÃO TÁTICAS DOS CORONÉIS DO BRAZIL PARA SABOTAR A NAÇÃO! 7ª POTÊNCIA ECONÔMICA ADMINISTRADA POR TOUPEIRAS INCOMPETENTES QUE SEQUER FARÃO PARTE DA HISTÓRIA DE GRANDEZA DO BRASIL!


www.google.com.br/imges.  A PROFISSÃO MAIS IMPORTANTE DO MUNDO- PROPALAM DURANTE CAMPANHAS ELEITOREIRAS QUE TRATAM O CIDADÃO COMO GADO E QUEREM APENAS QUE BALIZEMOS ADMINISTRAÇÕES CHULAS, DESONROSAS! PROFESSOR: RESISTIR SEMPRE!




                                                           www.google.com.br/images.  BASTA!

OS BLOGS MARINA DA SILVA REPUDIAM, EXECRAM E ESTÃO DE LUTO PELA ADMINISTRAÇÃO CHULA, 1.99 DOS POLÍTICOS MINEIROS: GOVENO, DEPUTADOS ESTADUAIS, SECRETÁRIOS, PREFEITO, VEREADORES, ENFIM, POR TODOS OS INCOMPETENTES QUE PERMITEM O DESTRATO E DESRESPEITO AOS CIDADÃOS E NOS PEDEM VOTO FAZENDO LOUVORES A SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA E OUTRAS BALELAS ELEITOREIRAS!
CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Rimas Primas de Juca (José Zokner)

Juca
PEQUENAS CONSTATAÇÕES, NA FALTA DE MAIORES. Constatação I




 http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2011/07/23/a-melhor-campanha-publicitaria-do-ano-jaragua-do-sul-sc/ Rumorejando assina em baixo e, se for preciso, reconhece a firma em todos os cartórios do Brasil, a fim de que o país tome conhecimento. Tenho dito!!!
Constatação II
Criados por Paulo Roxo Barja, músico e professor universitário, doutor em ciências pela UNICAMP, com pós-doutorado pela USP. Ele nos conta no seu blog (
http://cordeisjoseenses.blogspot.com/ ): “Apaixonado por cultura popular, coleciono cordéis desde a década de 80. Desde 2000, trabalho com direção musical e criação de trilhas musicais para teatro; em 2002, iniciei o trabalho com fotopoemas e, em 2008, comecei a criar os “Cordéis Joseenses”, folhetos de cordel de minha autoria. O professor Paulo escreveu na revista Carta Capital um comentário em uma crônica escrita pelo jornalista e sociólogo Aurélio Munhoz, intitulada “Pra entender a liberdade” ver o link http://www.cartacapital.com.br/author/Aurelio%20Munhoz
O comentário, escrito em septilha, segue e é dedicado a este assim chamado escriba. Obrigado, professor.
Pra entender a liberdade Paulo Roxo Barja

Pra entender a liberdade
é preciso exercitá-la
em tudo que a gente faz
em tudo que a gente fala
sabendo ouvir quem não pensa
igual a nós, ou tem crença
diferente e não se cala.

Liberdade é mesmo assim
dia a dia cultivada
exercício de convívio
ao longo da nossa estrada
quem condena a liberdade
pode falar à vontade
garanto: não tá com nada!

Respeitar a voz do outro:
garantir e defender
que possa manifestar-se
é bandeira e é dever
de quem pensa a liberdade
como uma necessidade
para melhor se viver.

(para José Zokner, com afeto, pelo exercício cotidiano)


Constatação III
Deu na mídia: Ministro da Fazenda Guido Mantega: “Quando o dólar chega perto de R$1,50, eu fico angustiado”. Data vênia, como diriam nossos juristas, mas
Rumorejando
acha que S. Excia. não precisa ficar angustiado. Ele que deixe que quem ganha pouco, como por exemplo, os professores, estes sim devem ficar angustiados. Os deputados e senadores também não precisam ficar angustiados. Com este dólar e com que ganham eles podem até importar carros de luxo por preço de banana. E vale lembrar, ou melhor, não esquecer: Viva “nóis!’

Constatação IV
E como versejava o obcecado:
“Uma nádega era maior que outra
Seu monte de vênus era um matagal só
Nunca mais vou pensar noutra
Me apaixonei pelo seu trololó”.


Constatação V (De pequenas comparações por falta de maiores).
Ainda que Sivuca rime com Juca
Eu não sei tocar algum instrumento,
Nem por um instante, nem por um momento
O que para mim é um tormento
Afinal, quem não sabe distinguir um dó de um ré
É como adotar uma religião sem ter a mínima fé
Ou fazer uma careta e ter um arrepio ao tomar uma bitruca.


Constatação VI
Não se pode confundir
objeto com abjeta, muito embora que faz do seu cônjuge, ou marido, esposa, ‘namorido’, ‘namorida’, amante, ou seja lá o que for, um objeto, trata-se de uma pessoa abjeta
.
Constatação VII
Rico autoriza, dá permissão, concede; pobre, pede.

Constatação VIII
E como dizia aquele obcecado já bastante idoso: “Nem sempre querer é poder”...

Constatação IX
Nós temos uma cachorra que tem um grande apego por minha mulher. Quando ela – minha mulher, não a cachorra – viaja ela – a cachorra, não a minha mulher – não sente falta porque ela – a cachorra – fica com um substituto à altura, cuja modéstia me impede de dizer quem é...

Constatação X
E como se auto-proclamava o obcecado, nada a ver com os outros obcecados anteriormente citados: “Sou um rastreador, um vaqueano* de corações femininos, mas não apenas de corações”. *Vaqueano =
n
substantivo masculino
Regionalismo: Norte do Brasil, Nordeste do Brasil.
Conhecedor de caminhos ou de uma região; tapejara (Houaiss).

Constatação XI
Rico é eivado de prosápia*; pobre é exibido.
*Prosápia = orgulho, jactância, vaidade, fanfarrice (Houaiss).
Constatação XII

O colunismo social está para a vaidade humana, assim como o político costuma nos dar uma banana.

Constatação XIII
O bucolismo de um galo cantando ao alvorecer suscita reclamações. O equipamento de som com “n” decíbeis, pela madrugada adentro, é, pela maioria, tolerado. Sinal dos tempos. Pena...

Constatação XIV
Deu na mídia: “Cortês casou-se na última semana. Movido pela felicidade do matrimônio, o lateral foi o melhor em campo na contundente vitória do Botafogo sobre o time cruz-maltino por 4 a 0, no Engenhão”. Cortês, ao deixar o campo, foi aplaudido de pé pela torcida do Botafogo. Quando o obcecado leu a notícia, comentou incontinente, como sempre, de maneira didática: “O que uma noite de amor não faz. Aliás, aprendam de uma vez por todas: Não é a fé que move montanhas. São as infinitas noitadas de amor”.

Constatação XV
Aquele conúbio*
Com o argentino “rúbio”,
Com passaporte núbio,
De trejeito dúbio,
Já deu pra ver, a partir do altar,
Que iria fracassar
Até antes de se formar
O que se convencionou chamar
De um feliz lar.
Falta de visão ? Ou azar ?
*Conúbio =
n
substantivo masculino
1. casamento, matrimônio
2. Derivação: sentido figurado.
relação íntima; ligação, união (Houaiss).

Constatação XVI
Rico diz inverdade; pobre, mente.

Constatação XVII
E que dizer da Bélgica que iluminou todas as suas estradas de rodagem, hein, hein ?


Constatação XVIII (Passível de mal-entendido).
Ele comeu um bucho no piquenique.

Constatação XIX (De diálogos esclarecedores).
-“Um pedido da minha mulher pra mim é uma ordem”.
-“Puxa! Como você é gentil para com ela”.
-“Não é nada disso. É que ela só fala comigo dando ordem”.
-“Ah, bom, quer dizer, ah, ruim, quer dizer...”

Constatação XX
Quem poderia imaginar que, algum dia, pela quantidade de pó que as empresas colocam no pacote de erva-mate, nós, os simples mortais, apreciadores dessa fraternal bebida, teríamos que usar “camisinha” na bomba para não entupi-la. Até dá a impressão que as empresas ervateiras estão na mão de políticos, já que conseguem deturpar até o ilex paraguariensis, nome científico dessa salutar bebida. Cáspite!, (eufemismo de pequepê!).

Constatação XXI (De uma filha da pu...ce, já que falamos no assunto).
Cada vez mais,
Constato,
Lendo, ou não,
Os jornais
O seguinte fato:
A globalização
É equivalente
À imbecilização
Face a distorção
Econômico-social
Que deixa
Milhões de gente
Extremamente mal.
E, claro, com queixa,
Sem condição
De viver.
Até, de sobreviver.



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